domingo, 4 de maio de 2014

Brasileiro cria prótese com material reciclado

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/brasileiros-inovadores-ganham-premio-da-mit-technology-review-12339413


A prótese criada por Lucas, custa cerca de 150 reais, e a importada cerca de trinta e três vezes mais

Brasileiros inovadores ganham prêmio da ‘MIT Technology Review’

  • Projetos buscam incrementar áreas que vão de medicina a comércio eletrônico
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RIO - A primeira edição brasileira do prêmio da revista “MIT Technology Review” para inovadores com menos de 35 anos anunciou ontem a lista dos dez agraciados. Várias iniciativas tecnológicas aplicáveis a diferentes setores foram premiadas. A distinção é dada desde 1999 pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), visando a destacar jovens cuja criatividade seja direcionada a setores da sociedade que necessitem de maior atenção.
Prótese de baixo custo
As propostas dos brasileiros vão da medicina ao comércio eletrônico. Guilherme Lichand, 28 anos, estimulou com sua consultoria MGov Brasil o recolhimento de dados por meio de voz e SMS via celulares simples para melhorar a gestão de problemas sociais — por exemplo, o compartilhamento de previsões precisas do tempo para obter melhores resultados na agricultura no Nordeste. Já David Schlesinger, 34 anos, da start-up Mendelics, bolou um programa de computador capaz de analisar dados a fim de diagnosticar doenças genéticas raras. Outra aplicação médica é o projeto da Revo Foot, de Lucas Strasburg, 22 anos — trata-se de um modelo de prótese ortopédica mais barata, feita com plástico reciclado.
— O talento e a qualidade do trabalho desses dez vencedores mostra o potencial de inovação no Brasil — comentou Pedro Moneo, diretor da edição em português da “MIT Technology Review”, no anúncio dos selecionados.
A segurança também esteve entre os temas abordados pelas iniciativas. Vanessa Testoni, de 34 anos, do Samsung Research Institute Brasil, trabalha numa ferramenta para tornar mais seguras as compras feitas pela internet, combinando técnicas de programação e inteligência artificial. Por sua vez, Martin Restrepo, de 32 anos, investiu num método de ensino via dispositivos móveis, explorando temáticas com jogos e usando até GPS em atividades fora da sala de aula. E Lorrana Scarpioni bolou uma rede social corporativa para “troca de tempo” entre os participantes. Estes realizam atividades on-line (aulas, treinamentos, ajuda a ONGS) em troca da moeda virtual TimeMoney, que, por sua vez, “paga” por outras oportunidades oferecidas pelos membros da rede.
Seleção entre 240 projetos
Os dez jovens inovadores brasileiros foram selecionados entre mais de 240 candidaturas de alto nível e avaliados por uma banca de juízes internacionais. Os vencedores apresentarão seus projetos no dia 13 de maio, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).


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