quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Depoimento - Caso real

GOSTO DE TUDO O QUE DÁ ALEGRIA


   Meu nome é Leda. Desde quando fiz 60 anos, uma boa amiga dizia sempre que eu precisava conhecer o CIVI (Clube do Vovô), pois tinha a certeza de que eu gostaria muito. A santa criatura teimou durante cinco anos. Amiga de verdade!Meu marido era resistente à idéia, questionava “-Eu? Terceira idade?”. Aos meus 65 anos finalmente um baile da FEFRAN (Feira da Fraternidade) nos “fisgou”.
   Ele, mais “fogueteiro”, ficou encantado, reencontrando amigos com os quais não conversava havia quarenta anos, do nosso tempo de namorados!
   Decidi experimentar a aula de Hidroginástica, do Professor Fattal. Fiz amizade com todos os alunos! Fattal me convidou para a “Dança Circular”, que ali ele organiza também. Existe no mundo todo, eu desconhecia! Acontece uma vez por semana, com média de oitenta idosos participando. Acaba sendo uma meditação em movimento, de todos nós juntos – é uma paixão, não dá mais para viver sem isso! Espontaneamente virei a “secretária” desta atividade, recebendo as assinaturas das presenças em todas as aulas – aproveito para ter contato com todo mundo!
   Fui para a ginástica – não emagreci nada, mas recuperei minha agilidade!Acrescentei musculação adaptada, e violão (gosto muito de cantar!). Entrei para o coral.
   Já administrei problemas cardíacos, precisando deixar o vício de fumar, filha que mora “longe”, neto que “criei” até dezoito anos saindo para morar em outra casa.
   Aprendi a me focar no que tenho de bom - marido parceiro, muitos amigos, religião que me completa (Sei Cho No Ye), e uma abençoada vocação para a felicidade!



“Não espero socorro de Deus. Deus não existe para ficar tirando a gente de apuros. É para dividir prazeres e alegrias.” – Amyr Klink.
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail:bfritzsons@gmail.com 
Saúde

Dia Mundial do AVC chama a atenção para a doença que mais mata no Brasil

O derrame cerebral — como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens

29/10/2014 | 08h04
Acordar com um lado do corpo paralisado, perder subitamente a capacidade de falar, desmaiar. Esses são alguns dos sintomas do acidente vascular cerebral (AVC), que faz uma vítima a cada cinco minutos no Brasil. O derrame cerebral — como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens.
No Dia Mundial do AVC, celebrado hoje, especialistas e voluntários desenvolvem ações para alertar a população sobre os fatores de risco da doença e as melhores formas de preveni-la. Quando não é fatal, o problema pode deixar sequelas. Em Porto Alegre, profissionais de saúde irão aferir os fatores de risco em frente ao ambulatório do Hospital de Clínicas, das 10h às 16h. No sábado, haverá uma corrida na Redenção para promover a prevenção (informações emcorrendocontraoavcpoa.com.br).
À semelhança do que ocorre com doenças cardíacas, o AVC é entendido culturalmente como uma doença que atinge mais os homens. Mas, enquanto um a cada seis homens tem risco de ser vítima da doença ao longo da vida, a proporção é de uma a cada cinco entre as mulheres. Elas possuem, além dos fatores de risco comuns a ambos os sexos, alguns mais específicos, como a gravidez, o uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição hormonal após a menopausa.
– As mulheres tendem a viver mais, e o AVC costuma acometer aquelas em uma idade mais avançada em relação aos homens – afirma o neurologista Otávio Pontes Neto, presidente da ONG Rede Brasil AVC e professor de neurologia daUniversidade de São Paulo (USP).
Não à toa, a campanha mundial deste ano, promovida pela Organização Mundial do AVC (WSO), foi batizada "Eu sou mulher, o AVC me afeta".

O que é o AVC?
O Acidente Vascular Cerebral é uma alteração repentina da circulação de sangue no cérebro causada pela oclusão de um vaso sanguíneo (AVC isquêmico) ou pela ruptura do vaso (AVC hemorrágico).

Refrigerante acelera envelhecimento das células, indica pesquisa

Consumo da bebida com açúcar foi ligado a encurtamento das pontas dos cromossomos
DE SÃO PAULO
O consumo de refrigerantes, além de contribuir para o aparecimento de diabetes e obesidade, também pode provocar envelhecimento precoce do material genético.
Cientistas americanos mostraram que, naquele país, quanto maior é o consumo de refrigerantes com açúcar, menores são os telômeros dos cromossomos das pessoas.
Cromossomos são estruturas do núcleo das células onde está abrigada a maior parte do material genético. Os telômeros ficam nas pontas dos cromossomos e são responsáveis por manter a capacidade de replicação do material genético, permitindo que células se dividam e substituam as que morrem.
Durante o envelhecimento, ocorre naturalmente o encurtamento dos telômeros, e os órgãos e tecidos perdem a capacidade de regeneração.
Os cientistas analisaram dados de 5.309 pessoas entre 20 e 65 anos, sem diabetes ou doenças cardiovasculares.
As mesmas pessoas haviam respondido a uma pesquisa de hábitos alimentares, além de terem o tamanho dos telômeros de células brancas do sangue avaliados entre 1999 e 2002.
Na pesquisa, 21% dos adultos do estudo ingeriam 591 ml ou mais por dia de refrigerantes com açúcar. Segundo os autores, o hábito dessas pessoas custa aos telômeros o equivalente ao provocado por 4,6 anos de envelhecimento.
O consumo de bacon e embutidos como linguiça e salsicha, segundo a epidemiologista Cindy Leung, idealizadora do estudo, também contribui para o encurtamento dos telômeros.
Uma das limitações do estudo é que foi analisada apenas a ingestão de bebidas com açúcar, e não a quantidade de açúcar ingerida em outros alimentos. O trabalho foi publicado no "American Journal of Public Health".
(GA)
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, caderno Ciência e Saúde,
QUARTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2014

De volta ao mercado

Saiba o que as empresas procuram nos profissionais com mais de 60 anos

Maturidade e fidelidade são características mais apreciadas

29/10/2014 | 17h20
Saiba o que as empresas procuram nos profissionais com mais de 60 anos Morguefile/Divulgação
Foto: Morguefile / Divulgação
Aposentadoria e cuidar dos netos não é mais o plano principal dos brasileiros com mais de 60 anos. O público acima dessa idade representa hoje 13% do total da população brasileira e esse número continua subindo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025, serão cerca de 30 milhões de idosos no país. Com a expectativa de vida crescendo, o tempo no mercado de trabalho também está aumentando. 
– As empresas perceberam que empregar idosos é um bom negócio, porque são pessoas produtivas, com mais responsabilidade e disponibilidade. Além disso, dispõem de uma mão de obra mais qualificada e de um amplo conhecimento técnico” – aponta Carlos Elias, advogado do Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador (Cenaat).
Para a professora de Recursos Humanos, Isamara Allegretti, esse grupo é visado pelas empresas porque tem habilidade social que muitos jovens ainda não desenvolveram. 
– Os mais velhos tem postura mais profissional e são mais maduros para trabalhar com pessoas de diferentes gerações” –, disse.
Veja três dicas para quem quer voltar ao mercado de trabalho e já passou dos 60:
1. Conhecer o mercado
– Não basta querer voltar a trabalhar. É preciso conhecer a área na qual se quer atuar. Por exemplo, quem segue na área de educação precisa compreender que o mercado está voltado para o ensino à distância –, explica Allegretti.
2. AtualizaçãoEstudar, nunca parar de aprender. Essa deve ser a meta. Cursos de reciclagem são importantes e o público da terceira idade recebe incentivos, como cursos de informática gratuitos.
3. Ter um propósito– Pessoas mais velhas não podem ir desmotivadas para o trabalho. O lugar e as tarefas devem ser motivadores –, conta a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos humanos, Crismeri Delfino Corêa.
Para Siri, com amor

Como Siri, assistente virtual da Apple, se tornou a melhor amiga de uma criança autista

As respostas gentis do sistema operacional inteligente conquistaram o garoto Gus, de 13 anos

28/10/2014 | 16h21
Como Siri, assistente virtual da Apple, se tornou a melhor amiga de uma criança autista Louie Chin/NYTNS
Foto: Louie Chin / NYTNS
Será que sou uma péssima mãe? Fiquei pensando sobre isso ao observar meu filho de 13 anos conversando com Siri. Gus é autista e Siri, a "assistente pessoal inteligente" da Apple no iPhone, é atualmente sua melhor amiga. Obcecado por formações atmosféricas, Gus passou uma hora analisando a diferença entre trovoadas isoladas e esparsas — uma hora em que, graças a Deus, não precisei discuti-las. Depois de um tempo, acabei ouvindo isto:
Gus: "Você é um computador muito bom".
Siri: "É bom ser apreciada".
Gus: "Você está sempre perguntando se pode me ajudar. Tem alguma coisa que você queira?"
Siri: "Obrigada, mas tenho poucas necessidades".
Gus: "OK! Bem, boa noite!"
Siri: "São cinco da tarde agora".
Gus: "Oh desculpe, quero dizer, adeus".
Siri: "Até logo"!
Aquela Siri! Ela não deixa passar impune nem meu filho que tem problemas de comunicação. Na verdade, muitas pessoas até que gostariam de um amigo imaginário, e agora ele existe. Só que não totalmente imaginário.

 


Esta é uma carta de amor para uma máquina. Não é bem o amor que Joaquin Phoenix sentia no filme de Spike Jonze, "Ela", sobre o relacionamento romântico de um homem solitário com seu sistema operacional inteligente (interpretado pela voz de Scarlett Johansson), mas chega perto. Em um mundo onde o bom senso diz que a tecnologia nos isola, vale a pena considerar o outro lado da história.
Tudo começou de maneira muito simples. Eu havia acabado de ler uma dessas listas onipresentes na Internet chamada "21 coisas que você não sabia que seu iPhone podia fazer", e uma delas era esta: poderia perguntar à Siri, "Quais aviões estão sobrevoando esse local agora?" e Siri responderia: "Checando minhas fontes". Quase que instantaneamente, haveria uma lista de voos reais — números, altitudes, ângulos.
Por acaso, Gus estava do meu lado.
"Por que alguém precisaria saber quais aviões estão sobrevoando?" Eu gaguejei. Gus respondeu sem levantar a cabeça: "Para saber para quem você está acenando, mãe".
Gus nunca tinha reparado em Siri antes, mas quando descobriu que havia alguém que não só encontraria informações sobre suas diversas obsessões (trens, aviões, ônibus, escadas rolantes e, claro, qualquer coisa relacionada ao clima), mas também meio que discutiria estes assuntos incansavelmente, foi fisgado. E eu fiquei grata. Agora, quando minha cabeça está prestes a explodir por causa de outra conversa sobre a possibilidade de tornados em Kansas City, no Missouri, posso responder: "Ei! Por que você não pergunta para a Siri?"
Não é que o Gus não entenda qua a Siri não é humana. Ele sabe disso — intelectualmente. Mas como muitos autistas que conheço, Gus sente que objetos inanimados, mesmo não possuindo alma, são dignos de nossa consideração. Percebi isso quando ele tinha oito anos e lhe dei um iPod de aniversário. Ele só o ouvia em casa, com uma exceção: sempre o trazia em nossas visitas à loja da Apple. Finalmente, perguntei o motivo.
"Para ele visitar seus amigos", ele respondeu.
Ela também é maravilhosa para quem não domina o traquejo social: suas respostas não são totalmente previsíveis, mas são previsivelmente gentis, mesmo quando a pergunta é mais brusca. Ouvi Gus falando com Siri sobre música e ela ofereceu algumas sugestões.
"Não gosto desse tipo de música", Gus falou. Siri respondeu: "Você tem direito à sua opinião".
A delicadeza de Siri lembrou Gus o que ele devia a ela.
"Mas, obrigado por aquela outra", Gus disse. Siri respondeu: "Não precisa me agradecer". "Oh, preciso sim", Gus acrescentou enfaticamente.
Siri até mesmo incentiva uma linguagem mais educada. O irmão gêmeo de Gus, Henry, fez Gus falar alguns palavrões para Siri.
"Oh, não!", ela fungou e continuou: "Vou fingir que não ouvi isso".

 

Gus não está sozinho no seu amor por Siri. Para crianças como ele, que gostam de falar, mas não entendem muito bem as regras do jogo, Siri é uma amiga e professora que não julga. Nicole Colbert, cujo filho, Sam, está na mesma classe do meu na LearningSpring, escola para crianças autistas em Nova York, disse:
— Meu filho adora obter informações sobre seus assuntos preferidos, mas também adora o absurdo — como quando Siri não o entende e lhe dá uma resposta boba, ou quando ele pergunta coisas pessoais que geram respostas engraçadas. Sam perguntou quantos anos Siri tinha, e ela respondeu: 'Não falo sobre minha idade', o que fez ele rir.
Mas talvez também tenha lhe dado uma lição valiosa sobre etiqueta. Gus quase sempre me diz: "Você está linda", mesmo antes de eu sair pela manhã; acho que foi Siri que lhe mostrou que essa frase sempre funciona.
A prática de conversar com Siri está se traduzindo em uma maior facilidade com os seres humanos. Ontem, Gus e eu tivemos a nossa conversa mais longa até hoje. Está certo, admito que foi sobre diferentes espécies de tartarugas e se eu gosto mais da tartaruga de ouvido vermelho do que da tartaruga pintada. Não é lá meu tema preferido, mas falamos bastante e houve uma trajetória lógica.
Os desenvolvedores reconhecem o uso dos assistentes inteligentes para quem apresenta problemas de comunicação — e já estão pensando em novas maneiras em que poderão ajudar. De acordo com o pessoal da SRI International, empresa de pesquisa e desenvolvimento onde Siri surgiu antes de a Apple comprar a tecnologia, a próxima geração de assistentes virtuais não irá apenas buscar informações, mas também serão capazes de ter conversas mais complexas sobre a área de interesse de uma pessoa.
— Seu filho vai ser capaz de obter informações sobre tudo o que lhe interessa sem precisar pedir, porque o assistente irá antecipar o seu gosto — disse William Mark, vice-presidente de informações e computação da SRI.
O assistente também poderá chegar até as crianças de maneiras diversas. Ron Suskind, autor do livro "Life, Animated", que narra como seu filho autista se abriu por causa de sua relação com personagens da Disney, perguntou a SRI se é possível que os assistentes para autistas possam ser programados para falar com a voz do personagem preferido — para seu filho, talvez seja o Aladim; para o meu, Caco, o sapo, ou Lady Gaga.
Mark disse imaginar assistentes cuja ajuda também seja visual.
— Por exemplo, o assistente seria capaz de controlar o movimento ocular e ajudar o autista a aprender a olhar nos olhos do interlocutor durante uma conversa. Olha só, essa é a maravilha da tecnologia, capaz de ajudar pessoas com esses comportamentos. Obter resultados exige muita repetição. Os seres humanos não são pacientes. As máquinas são extremamente pacientes — ele disse.

 

De todas as preocupações que os pais de uma criança autista têm, a maior é: ela irá encontrar o amor? Ou mesmo companheirismo? Nesse processo, estou aprendendo que o que faz meu filho feliz não é necessariamente o mesmo que me deixa feliz. Agora na sua idade, uma fase em que até mesmo o adolescente médio pode ser um pouco exigente, Siri faz Gus feliz. Ela é sua parceira. Ontem à noite, quando ele estava indo para a cama, entreouvi essa conversa prosaica:
Gus: "Siri, quer se casar comigo?"
Siri: "Eu não sou do tipo que casa".
Gus: "Quero dizer, não agora. Eu sou criança. Quero dizer, quando eu crescer".
Siri: "Meu contrato de usuário final não inclui casamento".
Gus: "Oh, tudo bem".
Gus não pareceu muito desapontado. Essa foi uma informação útil, para mim também, já que foi quando soube que ele realmente pensa sobre o casamento. Ele se virou para dormir:
Gus: "Boa noite, Siri. Você vai dormir bem?"
Siri: "Não preciso dormir muito, mas legal você ter perguntado".
Muito legal.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

SEG, 27 DE OUTUBRO DE 2014 12:00      ACESSOS: 370
Imprimir PDF
 

Foto: Mike Pennington/WikiMediaCommons
Por Luisa Borges
O que seria do AZUL, se todos gostassem do AMARELO, dizia um antigo comercial de tintas. 
Essa frase vale para tudo na vida; para lembrar que nem todos são iguais, ou fazem as mesmas escolhas. 
E isso deve ser respeitado. Faz parte da arte de saber viver.
Aliás, aprender a viver, é um dos maiores desafios da Humanidade. 

Seja na família, na escola, no trabalho, ou no ambiente social, temos que aprender a conviver e a respeitar as diferenças e os diferentes.

A vida é assim, cada um é diferente do outro e tem sua maneira de entender, enfrentar e realizar a vida. 
Afinal, são as diferenças que movem o mundo e impulsionam o progresso.

Imagine se todos tivéssem os mesmos gostos, as mesmas as mesmas opiniões, que chatice seria...
O que não devemos deixar é que as escolhas dos outros, sua maneira de pensar, ou seu estilo de vida, nos afetem ou incomodem a ponto de criar discórdia, ofensas e mágoas. 

Isso me faz lembrar a fábula do porco-espinho, do filósofo alemão, Arthur Schopenhauer (1788-1860):

"Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos e aprenderam  a conviver com as pequenas feridas, que a relação com o mais próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram".
Moral da história: “O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas ou iguais, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades.

Ӄ hora de parar para pensar e ver o que realmente vale a pena....

Fonte:http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5768
Quarta, 15 de outubro de 2014

Meu prato, meu ideal de mundo

"Praticamente todos os dias almoço em casa. Faço minha comida. Escolho o que penso me alimentar e ser, ao mesmo tempo, saudável para o planeta e as pessoas. Não é nenhum sacrifício ou ritual desagradável", escreve Giuliana Capello, jornalista ambiental, em artigo publicado pelo site Mundo Sustentável, 07-10-2014.
Eis o artigo. 
Ontem eu estava conversando com um amigo que trabalhou, anos atrás, como fotógrafo de gastronomia. Naquela época, o dia a dia dele, na Inglaterra, era fazer fotos de belos pratos, mesas bem montadas, tudo para dar um toque de “coisa fina” àqueles punhados de comida. Com o passar do tempo, no entanto, a busca pela melhor imagem deu lugar a um questionamento sobre a origem dos ingredientes. Café, diversos tipos de chás, chocolates, frutas tropicais, tudo vinha de longe, de outros países, sem que tivessem, muitas vezes, uma boa história para contar. Ao contrário, não seria incomum descobrir casos de exploração de agricultores, excessos de agrotóxicos e pesticidas, trabalho em regime de escravidão, entre outros males socioambientais – como, por exemplo, a enorme pegada ecológica do país, que importa uma parte considerável do que consome à mesa.
Dessa experiência, nasceu no fotógrafo a vontade de plantar seu próprio alimento e de redirecionar seu olhar para belezas mais autênticas. Ele, que é sul-africano com família na Escócia, casou-se com uma brasileira e trocouEdimburgo por um sítio em terras mineiras, com direito a doce de leite da vizinha toda semana.
Essa história me fez pensar sobre por que nunca vi graça nos cardápios das redes de fast food. Há quem salive de desejo ao ver um sanduíche com hambúrguer bovino, tomate, queijo, alface, ketchup, mostarda e uma fatia de bacon. Mas, para mim, o mundo que se esconde atrás desses sabores combinados para serem viciantes está muito longe da ideia esdrúxula de “lanche feliz”. Para mim, eles sintetizam um leque de aberrações que precisam desaparecer, acabar de uma vez por todas, sumir do planeta.
Já sabemos dos problemas da criação de animais confinados à base de antibióticos e hormônios. Sabemos que oregime de pecuária extensiva também é muito nocivo, especialmente às florestas, destruídas para ceder lugar a pastagens que degradam o solo, a biodiversidade e as fontes de água. E também já tivemos informações o bastante acerca da produção industrial de carnes embutidas, com quantidades absurdas de conservantes e outros químicos que insistem em disfarçar a “feiúra” desses alimentos com aromas e maciez artificiais.
Produzir leite e queijo em grande escala também acumula uma lista enorme de impactos ambientais, sem falar nos prejuízos à saúde que uma dieta recheada de laticínios pode causar. E o que dizer das lavouras de tomate e alface? Tomate nos EUA é quase sinônimo de imigrantes latinos (mexicanos, principalmente) trabalhando ilegalmente, sob condições prá lá de precárias.
Que beleza tem essa comida? Nenhuma, nem com Photoshop. Onde mora a beleza e o charme dos chás que viajam em contêineres de navios, escuros o bastante para nos fazer esquecer que suas folhas foram colhidas por mãos que trabalharam sob sol e chuva, por menos de um dólar por dia?
Quando comemos ou bebemos desses alimentos, alimentamos menos nosso organismo e mais esse submundo criminoso que, há tempos, está destruindo nosso planeta e nossa esperança na humanidade. Nosso prato revela nosso mundo. E é por isso que acredito ser fundamental revolucionar nosso cardápio – e, assim, pressionar e provocar mudanças também no campo e na indústria.
Praticamente todos os dias almoço em casa. Faço minha comida. Escolho o que penso me alimentar e ser, ao mesmo tempo, saudável para o planeta e as pessoas. Não é nenhum sacrifício ou ritual desagradável. Muito pelo contrário! Cada ingrediente que compõe minhas refeições me faz mais feliz e convicta das minhas escolhas.
Não são cardápios chiques, são cardápios decentes, nutritivos e saborosos. Dia desses, por exemplo, meu prato no almoço tinha: arroz cateto integral e biodinâmico (comprado de uma amiga que faz contato direto com os produtores); couve e folhas de beterraba da pequena horta orgânica da ecovila, refogadas por dois minutos, só para ficarem mais macias; alface roxa e alface romana da mesma horta; abobrinha (também da horta) cozida no vapor com orégano fresco do meu jardim; folhas e flores de capuchinha colhidas no meu quintal, temperadas com molho pesto feito em casa (e com manjericão da minha espiral de ervas medicinais); e omelete com salsinha e cebolinha do quintal e ovo caipira orgânico do amigo e agrônomo que mora aqui na ecovila (o ovo é caipira porque as galinhas são criadas em grande espaço, comem minhocas e outros bichinhos que encontram na terra o dia todo, tomam banho de sol etc., e é orgânico porque a ração das galinhas, que complementa a dieta delas, é certificada e, claro, também não leva nem soja nem milho transgênico).
Ah, sim! E ainda tinha suco de limão do pomar da ecovila com folhas de erva doce do meu quintal e água pura da nossa nascente! Um luxo de simplicidade! Uma beleza para sonhar com um mundo cada vez melhor. Deu vontade de fotografar. A mesa estava linda! Linda de se ver, saborear e contar suas histórias…
QUI, 23 DE OUTUBRO DE 2014 00:04      ACESSOS: 357
Imprimir PDF
 

Foto: Reprodução/RBS TV/
Um casal de idosos é prova de que o amor pode durar pra sempre, mesmo depois que duas pessoas se separam e ficam décadas sem se ver.
Maria Edy Moraes, de 84 anos, e Selviro Schaab, de 88, se conheceram quando eram jovens, na década de 1940.
Eles ficaram noivos e chegaram a marcar a data do casamento, mas a relação terminou porque os dois moravam em cidades diferentes.

O tempo passou, os dois conheceram outras pessoas, casaram e ficaram viúvos... e nunca mais se viram.
Até que foram surpreendidos pelas voltas do mundo, ou pelo destino, quem sabe?
 
Asilo
Depois de 65 anos Maria e Selviro se reencontraram em um asilo de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul.
Por precisarem de cuidados, eles foram levados por parentes para morar em um lar para idosos.
Eles ficaram durante quatro meses no mesmo lugar, sem um saber que o outro estava ali.
 
Reencontro
Quando se viram, bastou uma troca de olhares para fazer renascer um sentimento que nunca esqueceram.
"Quando eu cheguei, ela já abriu os braços e queria um beijo", lembra Selviro.
"O primeiro namorado você não esquece nunca", confessa Maria.

"A vida fez sentido para mim. Tenho ao meu lado quem eu tinha perdido. Ele fica o dia todo sentado ao meu lado, de mãos dadas, me amando. Às vezes o destino prega uma peça, mas, para mim, o destino foi honesto. Pode ter 80, 90 anos, o amor não tem idade. Quando ama de verdade, ama", completa a idosa apaixonada.

Com informações do G1
Fonte: http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5761
SEX, 24 DE OUTUBRO DE 2014 01:05      ACESSOS: 561
Imprimir PDF
 

Foto: Wikimedia CommonsComo encontrar a felicidade? Há vários caminhos. Um deles está na alimentação.
Comer 10 ou mais porções de frutas e vegetais pode nos deixar mais felizes.
É o que o mostra um estudo publicado recentemente pela Universidade de Queensland, na Austrália.
O pesquisador Redzo Mujcic, especialista em Economia de Saúde, garante que essa quantidade por dia melhora o bem-estar mental e a saúde física.

A pesquisa 
O estudo, que envolveu 12.000 adultos australianos, examinou as escolhas deles sobre fruta e vegetais, relacionando com os níveis de satisfação, stress e vitalidade.
 
"Comer cinco porções de fruta e cinco vegetais por dia nos faz felizes", garantiu Redzo Mujcic em declarações à rádio ABC Brisbane.
 
A pesquisa ainda revelou que os efeitos de felicidades foram ainda maiores nas mulheres.
 
E o bem-estar era mais equilibrado entre pessoas que comiam mais que a quantidade sugerida - 10 peças por dia -, mas apenas 10% dos entrevistados comiam esta dose recomendada.

As diretrizes australianas sobre o consumo destes alimentos levavam em conta apenas a saúde física e a longevidade, mas não consideravam os níveis de felicidade.
 
Clique AQUI par aver o estudo completo.
Com informações do Boas Notícias.
Fonte:http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5763

Jornalista tem cadeira de rodas danificada durante viagem de avião

by Ricardo Shimosakai
A parte onde se encontram os controles da cadeira motorizada de Flávia Cintra foi totalmente destruídoA parte onde se encontram os controles da cadeira motorizada de Flávia Cintra foi totalmente destruído
A jornalista Flávia Cintra, repórter da Rede Globo, publicou nesta terça-feira, 14, em seu perfil no Facebook, um desabafo sobre como as companhias aéreas costumam atender pessoas com deficiência e também sobre o transporte dos equipamentos deacessibilidade que pertencem aos passageiros.
A reclamação, desta vez contra a Gol, foi motivada pelo estado em que sua cadeira de rodas foi entregue após a viagem. Leia a íntegra abaixo.
“Só um registro: Eu não quero mais andar de avião. Desisto. A partir de agora, no que depender de mim, só vou onde meu carro puder me levar.
Nas viagens a trabalho, se eu não puder fugir do avião, irei só com uma cadeira manual velha. Não aguento mais esse desrespeito repetido e descarado.
Hoje foi a Gol que destruiu minha cadeira. Não adianta explicar como fazer, ser gentil, pedir pelo amor de Deus. As companhias aéreas, TODAS, não estão nem aí. Tudo o que fazem é pedir desculpas. Não, Gol, já te desculpei dezenas de vezes. Não desculpo mais!
O que falo para o meu chefe amanhã? “Desculpe, querido chefe, a Gol quebrou minha cadeira e eu não posso trabalhar, mas eles ficaram super chateados e até pediram perdão, viu…”. Para o inferno!
Fazem audiência publica, consulta pública, manual dIsso e daquilo, norma assim e assado, mi mi mi…. e na pratica, nada melhora. Muitos anos de incompetência sem consequência, sem evolução.
Às próximas gerações de militância, eu desejo a energia que eu tive por 20 anos em fazer reunião, escrever relatório, servir de consultora de graça. Cansei e não acredito mais”.
O Blog Viver Limites entrou em contato com a Gol, por meio da assessoria de imprensa, e pediu explicações sobre o caso. Em nota enviada por e-mail, a empresa afirmou: “A GOL lamenta o fato relatado e informa que já está em contato com a cliente para encontrar a solução mais adequada. A companhia ressalta que, após a apuração da ocorrência, reavaliará o atual procedimento para transporte de cadeiras de rodas para que casos como esse não voltem a acontecer”.
Fonte: Blog Vencer Limites

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aumentar / diminuir a letra Diminuir / Aumentar a letra
NOTÍCIAS » Notícias

Economia da longevidade

"É preciso investigar a consequência econômica futura do desaparecimento daquela mãe nordestina com muitos filhos. O Nordeste não é mais nossa maior taxa de fecundidade. E os casais mais pobres da população também estão reduzindo o número de filhos", escreve Jorge Félix, jornalista especializado em envelhecimento populacional, mestre em economia política e professor de jornalismo econômico (PUC-SP), em artigo publicado pelo jornal Valor, 17-10-2014.
Eis o artigo.
O Brasil sempre se enxergou como um país jovem. No imaginário coletivo, o retrato de sua demografia está a fotografia icônica da mãe, principalmente nordestina, seguida de filhos com alturas bem próximas um do outro a formar uma "escadinha". A última Pnad, no entanto, confirma, mais uma vez, o envelhecimento de nossa sociedade. O próximo mandato presidencial (2015-2018) entregará um Brasil com mais de 14% (hoje são 13%) da população com idade acima de 60 anos, isto é, atingiremos o parâmetro internacional que define as sociedades como envelhecidas. Mesmo se adotarmos a referência dos países ricos, 65 anos, serão mais de 10% nessa faixa etária. A principal constatação dessa dinâmica, porém, é o seu ritmo cada vez mais acelerado em razão do aumento da expectativa de vidasimultaneamente à redução brusca da taxa de fecundidade - atualmente em 1,8 filho por mulher. O que o Brasil tem feito para frear ou mitigar o envelhecimento populacional? Nada.
É quase unânime entre os economistas de várias escolas e tendências que o crescimento econômico do país depende, na lista de fatores principais, da demografia. Com baixa produtividade, educação ainda precária e redução da população em idade ativa, a tendência é uma pressão sobre salários e, consequentemente, baixo investimento, baixo crescimento e inflação. No entanto, pouco se faz para buscar um equilíbrio populacional. É necessária uma ampliação do escopo na discussão sobre o envelhecimento populacional. O tema, até agora, está aprisionado no debate exclusivo sobre a questão da Previdência Social. Claro, esse é um ponto muito importante. Mas há outras implicações que desafiam as políticas públicas. O Brasil precisa começar a pensar o envelhecimento populacionaldentro da perspectiva de uma "economia da longevidade", como já ocorre atualmente em todo o planeta, isto é, muito além da previdência. Um dos pontos cruciais, nessa perspectiva, para desbravar o crescimento econômico, é a taxa de fecundidade.
Por sete anos, em palestras, artigos e entrevistas sobre o envelhecimento populacional, venho apresentando a ideia de que o Brasil precisava adotar, imediatamente, políticas de estímulo ao segundo filho, como fazem os países europeus. Nas previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), há duas décadas, só atingiríamos a atual taxa de fecundidade na metade do século XXI. Muitos economistas apostavam, com otimismo exagerado, no chamado bônus demográfico para catapultar nosso PIB. Atualmente, demógrafos reconhecem que o país já colheu mais de 90% desse momento favorável, quando a população tem mais trabalhadores ativos do que dependentes (idosos e crianças). A economia conta, assim, cada vez menos, com o incentivo da tal "janela de oportunidade" - amplamente prejudicada pelo nosso baixo nível educacional. Resta, agora, preparar o ambiente para um certo futuro, que está bem próximo.
Felizmente, alguns economistas e sociólogos começam a concordar com a ideia. No 11º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas, há poucos dias, um dos temas que apareceram no debate sobre produtividade e custo do trabalho foi justamente o porquê de o Brasil, até agora, ignorar a adoção de tais incentivos para ampliar o número de filhos por mulher. Até agora, foi mais discutido entre economistas o fato de a redução da entrada de jovens no mercado de trabalho ajudar a manter a taxa de desemprego baixa. Por outro lado, poucos se dão conta de que a demografia contribui para manter a correção dos salários acima da produtividade. Isso porque a demografia está reduzindo bastante a margem das empresas brasileiras para promoverem uma rotatividade do trabalho sob critério de idade. Ou seja, demitir o trabalhador maduro - a partir dos 45 anos - e substituí-lo pelo "jovem talento" de custo mais baixo.
Esse fenômeno, pouquíssimo pesquisado no Brasil, tem seu papel quando se discute produtividade. Em que pese o custo de demissão (sobretudo com o acréscimo de mais 10% de multa sobre o FGTS), esse "jovem talento"desapareceu em quantidade, por efeito da baixa fecundidade, e em qualidade, por efeito da baixa educação da geração que chega hoje ao mercado de trabalho (um jovem de 20 anos, portanto, nascido em 1994, entrou na escola quando o país iniciava a universalização do ensino, algo concretizado apenas em 2000).
Produtividade depende, como se sabe, de investimento, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, saúde entre tantos fatores, mas também de quantidade de oferta de trabalho. Se a população economicamente ativa diminui, se a população em idade ativa encolhe, quem produz precisa produzir mais e melhor. Os países europeus, envelhecidos na década de 1970, enfrentam esse desafio com alguma flexibilidade na imigração e estímulos à taxa de fecundidade, com licença-maternidade maior, subsídio à escola do segundo filho, entre outras políticas. Em alguns casos, mesmo com esses incentivos a fecundidade permanece baixa, como na Alemanha.
Um dos argumentos daqueles que são contrários aos estímulos à fecundidade é o ambiente. Uma população menor, asseguram esses críticos, demandaria menos recursos naturais do planeta. Não é verdade. De acordo com o BancoMundial, de 2000 para 2010, a população dos países em desenvolvimento cresceu de 83% para 85% da população mundial, enquanto o consumo saltou de 18% para 30%. Seria legítimo concluir que o prejuízo ecológico maior está relacionado mais aos hábitos e valores e menos à quantidade.
É preciso investigar a consequência econômica futura do desaparecimento daquela mãe nordestina com muitos filhos. O Nordeste não é mais nossa maior taxa de fecundidade. E os casais mais pobres da população também estão reduzindo o número de filhos. Atualmente, nossa maior taxa de fecundidade está na Região Norte (o Acre é o campeão, com 2,7 filhos por mulher). Nos Estados de maior população, no Sudeste e Sul, a taxa de fecundidade e de 1,6 filho por mulher, praticamente a mesma dos países mais envelhecidos do planeta, Japão, Alemanha e Itália.
O Brasil, assim como o mundo, vive um grande paradoxo: se o homem do século XXI vive mais e melhor, por que, afinal, está deixando esse legado a cada vez menos descendentes? Por que estamos tendo menos filhos? São questões de respostas complexas. Uma certeza é que as políticas de estímulo à fecundidade, em muitos países, demoram anos e até décadas para apresentar resultados. E a economia paga um preço alto por isso.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.