segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Cão guia protege filho de deficiente visual - EUA

Fonte: http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/noticias/3847

Cão-guia morre após salvar filho de deficiente visual de atropelamento nos EUA

30/09/2013
O animal treinado pulou na criança de 4 anos para impedir que o veículo a atingisse quando avançou no sinal vermelho

Por Globo Rural On-Line

O cão-guia Simon (Foto: Reprodução/NY Daily News)

Dave Furukawa levava seu filho de 4 anos para a escola quando passou o maior susto de sua vida. O deficiente visual, que vive em Atlanta, nos Estados Unidos, caminhava com a ajuda de um cão-guia enquanto a criança andava próxima ao pai e ao animal.

Mas um carro avançou no sinal vermelho e acabou seguindo na direção da família. Para impedir que o veículo atropelasse o menino, o cão saltou na criança.

Atingido pela carro em alta velocidade, o animal acabou morrendo. Machucados e muito assustados, pai e filho foram levados ao hospital mais próximo e passam bem.

Em entrevista ao jornal NY Daily News, Furukawa disse que Simon, o cão-guia, é "o melhor exemplo de amizade e lealdade que ele já conheceu".
Uma escola de cães-guia de Ohio já informou que cederá outro animal treinado ao americano.

A polícia de Atlanta identificou como Calvin Armour o motorista do carro que acabou matando o cachorro.

Fonte: Globo Rural On-Line

Sites amigos - Pessoa Idosa - indicação Portal do Envelhecimento

Fonte : http://portaldoenvelhecimento.org.br/secoes/sites-amigos.html

Sites Amigos

Revista Kairós - Gerontologia
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos

Gerações - Pesquisas e Ações em Gerontologia
www.geracoes.org.br/

Oficina Memória Viva
http://www.oficinamemoriaviva.com.br/

Cuidar de Idosos - O Portal de informações sobre idosos do Brasil
http://www.cuidardeidosos.com.br/

Red Latinoamericana de Gerontología
http://www.gerontologia.org/portal/index.php

Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI)
http://www.direitoshumanos.gov.br/conselho/idoso

Pastoral da Pessoa Idosa – CNBB
http://www.pastoraldapessoaidosa.org.br/

AMPID - Associação Nacional dos Membros do Ministério Público
de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência
http://www.ampid.org.br/index.php

Inmayores – Área de las Personas Adultas Mayores
http://inmayores.mides.gub.uy/mides/index.jsp

Revista Tiempo – El portal de la Psicogerontología
http://www.psicomundo.com/tiempo/

IMSERSO - Portal Mayores, especializado en gerontología y geriatríahttp://www.imsersomayores.csic.es/

Revista Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
http://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer
onte:http://portaldoenvelhecimento.org.br/secoes/sites-amigos.html

30/Setembro - Campinas -19 horas - OAB/Seminário direitos da Pessoa com Deficiência

Fonte: http://oabcampinas.org.br/site/seminario-debate-os-diretos-das-pessoas-com-deficiencia/

Seminário debate os direitos das pessoas com deficiência

27 set , 2013
A OAB Campinas realizará no dia 30 de setembro o seminário “Inclusão e os Direitos das Pessoas com Deficiência”, que abordará vários aspectos da legislação e da inclusão social. O evento será realizado na Livraria Cultura, com início às 19h.
O seminário é uma realização da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência e está sendo organizado pelas advogadas Vivian Regina de Carvalho Camargo e Esmeralda Pontes Bruni.  O objetivo do evento é a conscientização sobre a necessidade de uma  atitude positiva  da sociedade frente  às pessoas com deficiência, bem como de sua efetiva inclusão  na família, educação, trabalho, saúde, lazer, entre outros, demonstrando, inclusive, os aspectos legais de seus direitos como cidadãos brasileiros”, explica a presidente da Comissão, Vivian Regina de Carvalho Camargo.
A programação do seminário é gratuita e aberta ao público em geral, pessoas com deficiência e suas famílias,  advogados, professores, operadores do Direito, estudantes e a todos que tenham interesse sobre o tema.
Programação
Educação Inclusiva – Palestrante: Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan (docente da Faculdade de Educação da Unicamp)
Aspectos Principais sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Convenção da ONU – Palestrante : Dr. Frederico Antonio Gracia – ( presidente da OAB/Guarujá)
Família e Inclusão das Pessoas com Deficiência – Palestrante: Dra. Maria Cristina Von Zuben de Arruda Camargo ( Coordenadora Técnica da Pró Visão – Campinas)
Seminário: Inclusão e os Direitos das Pessoas com Deficiência
Data: 30 de setembro
Horário: das 19h às 21h
Local: auditório da Livraria Cultura (Shopping Iguatemi)
 Inscreva-se

Caso Real - "Ninguém manda em mim!"

“NINGUÉM MANDA EM MIM!”



   Sou Creusa, de 59 anos, conto a história de Geralda, de 84 anos, que conheci como colega mais experiente de enfermagem. Desde o início de nossa relação dizia que eu tinha que conhecer seu sobrinho, achando que gostaria dele. O empenho era tanto que trouxe o moço do Paraná, para morar em sua casa. Deu certo, deu casamento dos bons. Sempre procurei estar próxima de Geralda, mas ela sempre evitava laços muito estreitos, com qualquer pessoa, fugindo de abraços ou mesmo de olhar para os olhos do outro. Acho que fugia de emoções.  Sabia ser doce nas palavras quando convinha, mas ficava muito à vontade para mandar se possível. Sempre gostou de meu marido, talvez porque ele fala pouquíssimo, evita atritos. Eu nunca soube se seu jeito arredio, evitando amizade com qualquer vizinho ou contato com parentes era escolha pessoal ou resultado de sua história de vida - perdeu a mãe com um ano de idade, seu pai se casou novamente, tinha o hábito de espancar a filha, e sua madrasta negava alimento. Assim que conseguiu sair de casa foi ser empregada doméstica, e depois de passar por várias casas, aprendeu a ser enfermeira com um patrão que era médico. Chegou a casar, quando moça, engravidou, ele a abandonou com sete meses de casamento, a criança nasceu sem vida aos oito meses. Preferiu sempre morar sozinha, em sua casa, e mesmo quando surgiram problemas severos de saúde, há três anos, evitava horários do dia em que pudesse encontrar vizinhos solícitos. Quando sua situação ficou incontornável, buscamos clínica particular  e sua casa foi alugada . Agora diz que foi sempre boazinha, gostaria de morar com seus parentes. Mas não existem laços afetivos, as visitas são raras.  “Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco com o muito que temos.” – William Shakespeare.          Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail : bfritzsons@gmail.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A fôrça do amor de uma criança...

Fonte : http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3846:menino-de-3-anos-mastiga-a-comida-para-manter-a-mae-viva-amor&catid=63:bem-&Itemid=31

Menino de 3 anos mastiga a comida para manter a mãe viva: amor

  • PDF
 
menino_mae_boca
Fotos: QCH/The Grosby Group
Essa é uma história de amor profundo, entre uma criança iluminada e uma mãe em coma. História emocionante e com final feliz.
Zhang Rongxiang estava grávida de Gao Qinbao quando um grave acidente de carro a deixou em coma em Shuyang, na China, há três anos.
Momentos depois que os médicos disseram ao marido, Gao Dejin, que ela nunca iria se recuperar, eles perceberam que ela estava grávida e que o bebê tinha milagrosamente sobrevivido ao trauma.
Nos cinco meses seguintes ao acidente,  Gao Dejin cuidou da mulher em casa, até que os médicos decidiram realizar uma cesariana para retirar Gao Qianbo de seu ventre.
O menino nasceu saudável e assim que começou a entender o que estava acontecendo resolveu, por ele mesmo,  ajudar a recuperação da mãe.
Gao percebeu que a mãe só podia ser alimentada com comida pastosa e para evitar que ela comesse só purê de batatas e legumes, ele começou a mastigar outros alimentos e depois carinhosamente, passava de sua boca para a dela.
Primeiro, os médicos foram contra, mas depois ao verem que a mulher começava a melhorar  resolveram deixar que o menino a alimentasse dessa maneira, até que em maio deste ano Zhang acordou repentinamente do estado vegetativo enquanto Gao cantava para ela.
Pela primeira vez a chinesa conheceu o filho que nascera enquanto ela estava em coma.
Hoje ela já está bem melhor e conta com a companhia do filho que cuida dela com um amor e uma dedicação emocionantes.
menino_mae_boca1
A família tem sobrevivido principalmente com ajuda do governo e auxílio de familiares e amigos.
O que dizer de uma criança assim?
Você é um lindo anjo Gao!
Com informações do Olhar News, Yangtze Evening Post e DailyMail.

civilidade

Fonte: http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3823:rapaz-impede-roubo-a-cego

Rapaz impede roubo a cego em lanchonete dos EUA

  • PDF
 
Dairy_Queen_Restaurant
Veja como existe gente honesta e de boa vontade no mundo.
Um jovem de 19 anos, chamado Joey, evitou que uma cliente tirasse proveito de um homem com deficiência visual.
Ele é atendente  na rede de lanchonete Dairy Queen, no Canadá.
O cliente cego deixou cair uma nota de  20 dólares ( cerca de 46 reais), enquanto aguardava na fila.
Nesse momento, uma mulher idosa pegou - e colocou o dinheiro em sua bolsa.
Joey, que trabalha na loja a confrontou, mas a mulher se negou a devolver dinheiro.
Ele insistiu e disse que não iria atendê-la até que ela devolvesse os 20 dólares.
Como ela se recusou a entregar o dinheiro, ele pediu para a senhora sair da loja.
A história, que aconteceu este mês, não termina aí.
O jovem se aproximou do senhor cego, deu ao homem 20 dólares de seu próprio dinheiro e disse: "Em nome de Dairy Queen, eu gostaria de dar-lhe os 20 dólares que você acabou de deixar cair no chão, ao se afastar do balcão."
O cliente cego agradeceu profundamente.
Reconhecimento
Um outro cliente, que também estava na loja, assistiu toda a cena e escreveu um e-mail ao gerente da loja  para elogiar a atitude do jovem.
"Estou em choque com a generosidade desse empregado. Aceite os cumprimentos de um cliente da sua loja e de toda rede Dairy Queen.  Joey conseguiu selar meu destino como um eterno frequentador da rede. Obrigado para excelente serviço e por uma experiência ainda melhor ".
Leia a carta na íntegra:
bilhete_cego
Com informações:  Goodnews e CaNews
Matéria sugerida por Karen Gekker

Missa da Acessibilidade - com audiodescrição - Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Fonte: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/

QUARTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2013

Íntegra da Missa Acessível no Youtube, versão audiodescrita


A TV Aparecida e a TV Cultura transmitiram no último domingo (22) a Missa da Acessibilidade, realizada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida. O evento entrou para a história da audiodescrição brasileira porque foi a primeira transmissão televisiva com audiodescrição realizada ao vivo. A audiodescrição ficou a cargo da Ver com Palavras, com narração de Lívia Motta e Fátima Ângelo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pessoas idosas - Erotismo politicamente correto

Fonte:http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/09/12/erotismo-politicamente-correto/

Erotismo politicamente correto

Antropóloga se debruça sobre o discurso que constrói uma sexualidade gratificante na velhice
MÁRCIO FERRARI | Edição 211 - Setembro de 2013

© LÉO RAMOS
Com o aumento da longevidade, a velhice está se tornando a fase mais longa da vida. Contada geralmente a partir dos 60 anos de idade – mas não raro a partir dos 50 –, às vezes corresponde a quase metade da existência de uma pessoa. Atualmente já se pode falar não de uma única velhice, mas de várias, dependendo da faixa etária e das condições sociais e individuais do idoso. Por ser o prolongamento da expectativa de vida um fenômeno recente e veloz, as políticas públicas, as concepções médicas e as de senso comum sobre a velhice se sucedem, se entrelaçam e muitas vezes se confundem.
As variações e contradições dos discursos gerontológicos das últimas décadas são o tema do estudo Velhice, violência e sexualidade, da professora Guita Grin Debert, do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O trabalho se insere num conjunto de estudos que a pesquisadora vem desenvolvendo ao longo de sua carreira acadêmica, cujas conclusões mais recentes se encontram no campo da sexualidade – ou, mais precisamente, no processo de “erotização da velhice” verificado nas últimas décadas.
O estudo foi feito com base na análise de documentos e pronunciamentos oficiais, de textos publicados na imprensa e da literatura de autoajuda, além de dados etnográficos obtidos em espaços de socialização de pessoas idosas. O que se percebe, segundo Guita, é uma mudança marcante da década de 1970 para cá. Evoluiu-se de uma concepção em que a velhice é caracterizada como uma fase de “decadência física e perda de papéis sociais”, na qual a vivência sexual praticamente se extingue, para outra em que uma sexualidade ativa e gratificante é pré-requisito para uma vida saudável e feliz.
É quando surge o conceito de “terceira idade” e passa a predominar a ideia de que o sexo “é quase uma obrigação” para os idosos. Trata-se do que a pesquisadora chama, tomando de empréstimo uma expressão criada pela socióloga Maria Filomena Gregori, de “erotismo politicamente correto”. Não por acaso, na discussão sobre a terceira idade, os médicos vão perdendo terreno para os psicólogos.
“A velhice se tornou a idade do lazer e da realização pessoal”, diz Guita. Essa concepção, que não se restringe ao Brasil, acaba influindo diretamente nas definições do que é ser velho e nos parâmetros da “gestão do envelhecimento”. “Não deixa de ser também um novo mercado, porque, entre todos os grupos sociais, o dos velhos é o que tem mais disponibilidade de consumo”, diz a antropóloga.
A derrubada do mito da velhice assexuada se deu em campos múltiplos. Estudos de várias áreas comprovaram que a sexualidade não se esgota com o passar dos anos. É indiscutível o declínio da frequência das relações sexuais, mas emerge, por outro lado, a percepção de que a qualidade dessas relações pode aumentar. Os encontros podem tornar-se mais livres e afetuosos. Percebe-se que os papéis tradicionais de gênero, nesse sentido, tendem a se inverter: as mulheres passam a ser menos recatadas e os homens, mais afetuosos. Nas sensações também haveria mudanças: o prazer estaria espalhado pelo corpo, ocorrendo um processo de “desgenitalização”.
© LÉO RAMOS
A sexóloga e psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto de Sexualidade (Pro-Sex) do Hospital das Clínicas da Universidade São Paulo, coordenou em 2008 o Mosaico Brasil, um amplo estudo sobre a sexualidade dos brasileiros. Os resultados mostraram que a atividade sexual é mantida na velhice, mas não sem percalços. “A chegada da menopausa na mulher, com o fim da produção de hormônios, causa um grande impacto físico e psicológico, em especial num país que cultua tanto a beleza e a jovialidade”, diz Carmita. Entre os homens, a fertilidade se mantém, mas, a partir da quinta década de vida, aumenta a incidência de problemas de saúde que comprometem a potência sexual.
O desejo, no entanto, permanece. “O repertório sexual muda com a idade. Torna-se menos arrojado, até pelas limitações da mobilidade física”, diz a sexóloga. “O ato é mais rápido do que antes, mas as carícias se prolongam. O prazer é tanto maior quanto for a cumplicidade do casal.” Relações não maritais também vêm aumentando, tanto entre homens quanto entre mulheres, muitas vezes com parceiros mais jovens.
Portanto, um “sexo sem pressa” seria o marco dessa fase da vida. O surgimento dos medicamentos contra a disfunção erétil, contudo, prenuncia um reajuste de discurso que ainda está em andamento. “O triunfo da ênfase nos ganhos da velhice, ainda que possam ter eclipsado a necessidade de atenção às perdas físicas, contribuiu positivamente para quebrar preconceitos e trouxe uma aceitação da diversidade relacionada à idade”, diz Guita. E a ideia de que uma vida sexual ativa faz bem à saúde tem fundamento, segundo Carmita, ainda que de modo indireto, pela satisfação que traz.
Num aparente paradoxo, a nova configuração das concepções de velhice permitiu até mesmo uma libertação, entre as mulheres, das “obrigações” da vida sexual regular e característica das relações maritais. Muitas idosas viúvas, solteiras e separadas, ou cujos maridos sofrem de doenças incapacitantes, frequentam bailes da terceira idade, objeto de estudos separados das antropólogas Mirian Goldenberg, do Departamento de Antropologia Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Andrea Moraes Alves, da Escola de Serviço Social da mesma instituição. Ambas detectaram uma continuidade dos investimentos na sexualidade do corpo – a vaidade e os cuidados estéticos se mantêm, embora sem o vínculo com o exercício da sedução –, mas agora acompanhada de liberdade: a liberdade de não transar.
É o que Mirian define como uma substituição do “eu preciso” (ser mãe, esposa, amante) pelo “eu quero” (diversão, prazer, amizade com outras mulheres). O parceiro da dança, geralmente mais jovem, não é necessariamente um parceiro sexual. Essa abstinência, para muitos analistas – incluindo Guita Debert, Carmita Abdo e a própria Andrea Moraes Alves –, ainda revela a carga de uma moralidade conservadora e “atrelada ao estereótipo da mulher que deve obedecer”, nas palavras da antropóloga da Escola de Serviço Social da UFRJ. Seja como for, Mirian ressalta que as entusiastas desses bailes resistem “às imagens de um corpo envelhecido”. Um dado revelador, nesse sentido, é apontado por ela entre os dados de sua pesquisa: o único grupo social que discorda da conhecida ideia de que os homens envelhecem melhor é o das mulheres acima de 60 anos.
© LÉO RAMOS
As pesquisas conduzidas por Mirian, que deram origem ao livro recém-lançado A bela velhice (editora Record), mostram que, ao chegar à terceira idade, as mulheres se sentem propensas a se distanciar de uma vida familiar que mais cobra do que proporciona, enquanto os homens, depois de anos dedicados a obrigações profissionais, procuram na família um acolhimento que se reveste de novidade e gratidão. Profissionalmente, também há um contraste entre os gêneros. “Enquanto os homens idosos se realizam com novos estudos e novos trabalhos que trazem prazer, mais do que remuneração, as mulheres buscam fazer exclusivamente coisas de que gostam, geralmente no campo da socialização e da reciprocidade”, diz Mirian. Guita percebe fenômeno semelhante: as mulheres procuram a amizade de outras mulheres, os homens se engajam em atividades conjuntas com outros homens, como associações de aposentados.
A aposentadoria, como reivindicação-símbolo do estrato social dos idosos, é, segundo Guita, o marco do discurso gerontológico dos anos 1970, “em seu empenho em sensibilizar o poder público e a sociedade para a importância de estudos e de ações voltadas para um envelhecimento populacional bem-sucedido”. A antropóloga observa, no entanto, que a ênfase numa visão negativa da velhice já não encontrava, nas pesquisas, concordância da parte dos próprios idosos. Hoje mais ainda: como atestam depoimentos colhidos por Mirian Goldenberg, muitas pessoas dizem viver na velhice a melhor fase de suas vidas. Os depoimentos de idosos que participam de universidades e demais grupos de convivência para a terceira idade revelam um otimismo que não se coaduna com a ideia de uma fase da vida marcada pela falta.
Tais associações, inclusive aquelas criadas por órgãos públicos como a Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal, seguidamente se rebelam contra discursos oficiais que atribuem aos sistemas de bem-estar dos idosos a responsabilidade por gastos públicos excessivos. “Combater os preconceitos em relação à velhice era mostrar que seus participantes mantinham a lucidez e sabiam criticar os governos, os políticos e as interpretações errôneas que a mídia fazia de todos os diferentes aspectos da vida social brasileira”, escreveu Guita no artigo “Fronteiras de gênero e a sexualidade na velhice”. “Muitos deles eram críticos dos programas para a ‘terceira idade’, que alguns chamavam de ‘playground de velhos’, por desviarem aposentados e pensionistas de seus reais interesses.”
O descompasso entre as percepções da velhice presentes nos discursos hegemônicos, de um lado, e na experiência dos próprios idosos, de outro, vigora igualmente no campo da sexualidade. A visão “oficial” aborda o erotismo na terceira idade de um ponto de vista da manutenção da juventude. “Não consta nenhuma intenção de promover, do ponto de vista estético, os corpos envelhecidos”, diz Guita. O novo mito da velhice feliz e erotizada também cobra seus dividendos. A antropóloga Andrea detecta, nas mulheres idosas, diferentes “estratégias” no modo como elas lidam com o próprio corpo. Uma delas é “negociar” constantemente os limites do rejuvenescimento. De um lado, investem em cirurgias plásticas, maquiagem e roupas para prolongar a aparência jovem. De outro, se mantêm alertas (e tensas) para não correr o risco de parecerem “velhas ridículas e vulgares”. E raras são as mulheres que, ainda nos primeiros anos da velhice, enfrentam o tabu dos cabelos brancos, sem tintura, “tão marcante no Brasil”.
ProjetoSexualidade, gênero e violência nas políticas da velhice (2011/10537-6); Modalidade:Linha Regular de Auxílio a Projeto de Pesquisa; Coord.: Guita Grin Debert/Unicamp;Investimento: R$ 36.208,15 (FAPESP).

Acessibilidade chegando ao Parlamento Federal


Pessoal,

Agora é oficial: após luta que é realizada desde os primeiros dias dessa 54ª Legislatura, ou melhor, luta que começou mesmo antes dos três deputados cadeirantes iniciarem o seu mandato, finalmente será realizado o acesso total à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que fica no Plenário.

Como a Casa é um patrimônio histórico da humanidade os arquitetos estudaram a melhor forma de realizar a reforma.  E isso é antigo, pois o próprio Niemeyer chegou a ver as soluções em acessibilidade a aprová-las.

Após isso, o segundo obstáculo era o fato de que pelas características da reforma, apenas os dias de recesso não seriam suficientes, ou seja, os deputados teriam que aceitar trabalhar nas sessões da Câmara em um outro espaço, tal como o auditório da Câmara, por um tempo, até que a reforma estivesse pronta. 

E finalmente sensibilizamos e convencemos todos para a importância da simbologia desta reforma.

Ontem a Deputada Rosinha da Adefal se reuniu com a equipe do Programa de Acessibilidade da Câmara e com o Presidente Henrique Eduardo Alves.  Além de ajustarem detalhes da reforma, e do presidente assinar o documento oficial determinando a organização para seu início, apresentou à deputada Rosinha o projeto em planta baixa de como vai ficar o acesso à mesa Diretora.

Atualmente, os deputados com deficiência chegam até a tribuna do Plenário, para falar. Mas o elevador não vai até a Mesa. Isso sem contar que já ocorreu de o elevador quebrar.  Pela nossa vivência elevadores e plataformas são alternativas, mas nem sempre soluções em absoluto, porque até o pouco uso contribui para possíveis defeitos.

Estamos em festa!  Pois este passo significa a realização do artigo 29 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que estabelece a vida pública e política como direitos fundamentais da pessoa humana.

Em entrevista concedida aos veículos da Agência Câmara, disse a deputada Rosinha:

"A acessibilidade da mesa diretora da Câmara dos Deputados vai acontecer! Alguém pode até se perguntar por que essa reforma é tão importante. 

É importante porque NUNCA se pensou que uma pessoa com deficiência pudesse chegar onde temos chegado. 

É importante porque agora toda e qualquer pessoa com dificuldade de locomoção vai ter acesso aos espaços de honra da Câmara, inclusive a Mesa Diretora. 

É importante em especial para mim porque lutei e articulei para que isso acontecesse antes mesmo de tomar posse do cargo. 

É importante porque tenho me esforçado para ser motivo de orgulho para minha Alagoas, minha terra, minha família e para o povo brasileiro. 

Valeu a pena todas as conversas, todas as explicações, toda correria...valeu a pena me expor tantas vezes em eventos tendo que ser carregada ou chamar atenção fazendo minhas reivindicações de participação igual aos demais parlamentares. 

Da mesma forma que deixei minha contribuição na Câmara de Maceió, quando só tivemos sessão no prédio após a contemplação da acessibilidade, agora deixo minha contribuição, meu legado na Câmara Federal".


Fonte: assessoria parlamentar do gabinete da deputada Rosinha da Adefal.

-- 
Rita Mendonça
Advocacia, Pesquisa e Consultoria em Acessibilidade, Inclusão Social e Direitos Humanos

Coordenação Executivo do Instituto Guerreiros da Inclusão (IGI)
Secretaria Executiva da Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos (Onedef)
Assessoria Jurídica da Deputada Federal Rosinha da Adefal
www.umdireitoquerespeite.blogspot.com
Central de contatos: www.meadiciona.com/ritamendonca
skype: ritarita2000
(82) 9973-3380 - Maceió/AL
(61) 8233-6675 - Brasília/DF

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Não existe "tarde demais para..."

Fonte : http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3836:idosa-de-99-ganha-diploma

Idosa de 99 ganha diploma do ensino médio 80 anos depois

  • PDF
 
idosa_diploma
Foto: AP
Uma idosa de 99 anos recebeu esta semana o diploma da escola secundária, mais de oitenta anos depois de abandonar os estudos..
Na época ela precisava apenas uma matéria para se graduar no curso, equivalente ao ensino médio brasileiro.
Audrey Crabtree parou de estudar em 1932, por conta de um acidente de natação que a obrigou a perder vários dias de aula.
Quando se recuperou, ela conta que precisou cuidar da vó doente e jamais conseguiu voltar para concluir a única matéria que faltava. 
Esta semana a americana, da cidade de Cedar Falls, no Estado do Iowa, foi homenageada em uma cerimônia no colégio Waterloo East.
Ao tomar conhecimento do caso, a escola decidiu homenagear a ex-aluna e deu um  diploma pra ela, mesmo sem Audrey voltar para o colégio.
Foi uma vitória pessoal: "Me sinto agora muito mais inteligente", brincou, sorridente e agradecida, Audrey Crabtree.
É um presente para comemorar o centenário da bisavó.
Nas últimas 8 décadas ela se casou duas vezes e hoje tem dois filhos, cinco netos e quatro bisnetos.
Com informações do Terra e AP.

Campinas - 25/09 a 9/10 - "Oportunidades Especiais"

FONTE : http://www.rac.com.br/_conteudo/2013/09/especiais/educacao/99527-projeto-oportunidades-especiais-chega-ao-parque

PORTUNIDADE ESPECIAL

"Projeto Oportunidades Especiais" chega ao Parque D. Pedro Shopping e oferece vagas para deficientes

Espaço para o cadastramento de currículos de pessoas com deficiência será montado na Entrada das Pedras entre 25 de setembro a 9 de outubro
11/09/2013 | - Atualizado em 13/09/2013 - 16h04
Foto: Divulgação
Espaço para o cadastramento de currículos de pessoas com deficiência será montado na Entrada das Pedras entre 25 de setembro a 9 de outubro
Espaço para o cadastramento de currículos de pessoas com deficiência será montado na Entrada das Pedras entre 25 de setembro a 9 de outubro
Entre os dias 25 de setembro e 9 de outubro, o Parque D. Pedro Shopping recebe o Projeto Oportunidades Especiais. Um espaço exclusivo para o cadastramento de currículos de pessoas com deficiência. Neste período será montado um estande na Entrada das Pedras, totalmente equipado para atender pessoas com deficiência (motora, intelectual, visual e auditiva) que estejam em busca de recolocação profissional. O atendimento é gratuito e ocorre durante o horário de funcionamento do shopping e conta com apoio de monitores especializados. O objetivo é proporcionar um ambiente de acesso com um grande número de ofertas de emprego que possibilite uma futura inclusão no mercado de trabalho.

“Escolhemos o Parque D. Pedro Shopping para abrigar nossa primeira incursão em Campinas, principalmente, por conta de sua estrutura. O shopping é acessível e oferece ótimas condições para receber pessoas com mobilidade reduzida. Não tem escadas, possui corredores largos, além de equipamentos e profissionais para ajudá-las, se for preciso”, conclui o coordenador do projeto, Levi Cintra.

Há vagas em diferentes áreas de atuação e para todos os níveis de escolaridade (ensino médio, técnico e superior), na faixa etária de 16 a 50 anos. A faixa salarial varia de acordo com cada empresa, formação e cargo a ser ocupado.

O Projeto Oportunidades Especiais existe há cinco anos e atua, simultaneamente, em sete cidades de diferentes estados do País. Em cada edição, oito empresas da região disponibilizam vagas a serem preenchidas. Em média, 850 pessoas fazem o cadastro em cada evento. De acordo com o coordenador, Levi Cintra, a iniciativa tem aproximado as pessoas com deficiência, que se sentem mais estimuladas na busca de novas oportunidades.

Ao final da etapa de cadastramento, os currículos são encaminhados para as empresas parceiras que farão os seus processos seletivos de acordo com o perfil de cada profissional. O Projeto Oportunidades Especiais também conta com uma página na internet para o cadastramento e acompanhamento de processos de seleção: www.oportunidadesespeciais.com.br.


Serviço:



Projeto Oportunidades Especiais
Data: 25 de setembro a 9 de outubroLocal: Parque D. Pedro Shopping – Entrada das PedrasHorário: segunda a sábado, das 10 às 22 horas; domingos das 12 às 20 horas.Mais informações: 4003-7740 /www.parquedpedro.com.br

 

Gregorio Duvivier - "È menina"

http://www.dihitt.com/barra/e-menina - (FONTE)

É menina


menina brava

É menina, que coisa mais fofa, parece com o pai, parece com a mãe, parece um joelho, upa, upa, não chora, isso é choro de fome, isso é choro de sono, isso é choro de chata, choro de menina, igualzinha à mãe, achou, sumiu, achou, não faz pirraça, coitada, tem que deixar chorar, vocês fazem tudo o que ela quer, isso vai crescer mimada, eu queria essa vida pra mim, dormir e mamar, aproveita enquanto ela ainda não engatinha, isso daí quando começa a andar é um inferno, daqui a pouco começa a falar, daí não para mais, ela precisa é de um irmão, foi só falar, olha só quem vai ganhar um irmãozinho, tomara que seja menino pra formar um casal, ela tá até mais quieta depois que ele nasceu, parece que ela cuida dele, esses dois vão ser inseparáveis, ela deve morrer de ciúmes, ele já nasceu falante, menino é outra coisa, desde que ele nasceu parece que ela cresceu, já tá uma menina, quando é que vai pra creche, ela não larga dessa boneca por nada, já podia ser mãe, já sabe escrever o nomezinho, quantos dedos têm aqui, qual é a sua princesa da Disney preferida, quem você prefere, o papai ou a mamãe, quem é o seu namoradinho, quem é o seu príncipe da Disney preferido, já se maquia dessa idade, é apaixonada pelo pai, cadê o Ken, daqui a pouco vira mocinha, eu te peguei no colo, só falta ficar mais alta que eu, finalmente largou a boneca, já tava na hora, agora deve tá pensando besteira, soube que virou mocinha, ganhou corpo, tenho uma dieta boa pra você, a dieta do ovo, a dieta do tipo sanguíneo, a dieta da água gelada, essa barriga só resolve com cinta, que corpão, essa menina é um perigo, vai ter que voltar antes de meia-noite, o seu irmão é diferente, menino é outra coisa, vai pela sombra, não sorri pro porteiro, não sorri pro pedreiro, quem é esse menino, se o seu pai descobrir, ele te mata, esse menino é filho de quem, cuidado que homem não presta, não pode dar confiança, não vai pra casa dele, homem gosta é de mulher difícil, tem que se dar valor, homem é tudo igual, segura esse homem, não fuxica, não mexe nas coisas dele, tem coisa que é melhor a gente não saber, não pergunta demais que ele te abandona, o que os olhos não veem o coração não sente, quando é que vão casar, ele tá te enrolando, morar junto é casar, quando é que vão ter filho, ele tá te enrolando, barriga pontuda deve ser menina, é menina.

Por Gregorio Duvivier (ator e escritor. e um dos criadores do portal de humor Porta dos Fundos) para a Folha http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2013/09/1342502-e-menina.shtml

terça-feira, 24 de setembro de 2013

26 de 09 - Dia Nacional do Surdo - Frases para reflexão

http://www.ecs.org.br/site/Interna/Cur_reflexao.aspx  (FONTE)

Frases para reflexão

"Sem linguagem não somos seres humanos completos e, por isso, é preciso aceitar a natureza e não ir contra ela. Obrigados a falar, algo que não lhes é natural, os surdos não são expostos suficientemente à linguagem e estão condenados ao isolamento e à incapacidade de formar sua identidade cultural."
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks

"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.
Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.
Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."
Terje Basilier

"Os surdos podem comunicar-se mais facilmente e com maior precisão pela Língua de Sinais, porque o cérebro deles se adapta para esse meio e, se forçados a falar, nunca conseguirão uma linguagem eficiente e serão duplamente deficientes."
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks

"Os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos, matemáticos: tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda nenhuma de conteúdo."
"Para aprender a falar, um surdo precisa de horas diárias de trabalho árduo, enquanto o conhecimento dos sinais ocorre de forma espontânea, quase imediata.
Os surdos pré-linguais, ou seja, que nunca ouviram ou perderam a audição muito cedo, não invejam os ouvintes e não se consideram deficientes."
"Recuso-me a ser considerada excepcional, deficiente. Não sou. Sou surda. Para mim, a língua de sinais corresponde à minha voz, meus olhos são meus ouvidos. Sinceramente nada me falta. É a sociedade que me torna excepcional..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit

"Como se sabe, a língua além de ser o principal veículo de comunicação, é também o mais importante meio de identificação do indivíduo com sua cultura e o suporte do conhecimento da realidade que nos circunda. O problema das minorias lingüisticas é, pois, muitas vezes, não apenas a privação da língua materna, mas sobretudo a privação de sua identidade cultural."
Lucinda Brito

"A gaivota cresceu e voa com suas próprias asas. Olho do mesmo modo como que poderia escutar. Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngües. Ofereço-lhes minha diferença. Meu coração não é surdo a nada neste duplo mundo..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit

"A língua é a chave para o coração de um povo. Se perdemos a chave, perdemos o povo. Se guardamos a chave em lugar seguro, como um tesouro, abriremos as portas para riquezas incalculáveis, riquezas que jamais poderiam ser imaginadas do outro lado da porta."
Eva Engholm, 1965

" Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo."
Ludwig Wittgenstein

" Uma língua é um lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites de nosso pensar e sentir."
Vergílio Ferreira

" A Escola deve ser um elemento transformador. A isso, acrescentaríamos: deve sê-lo de modo especial para o surdo, mais do que para qualquer outra criança ouvinte, pois temos que admitir o seu universo, mas transformar a sua deficiência em eficiência. Talvez, mais do que educadores em geral, tenhamos o compromisso com a escola transformadora."*
Alfredo Goldback
* adaptação

" No mundo há muitas línguas diferentes, mas cada uma tem seu sentido. Porém, se eu não entendo a língua que alguém está falando, então quem fala é estrangeiro para mim e eu sou estrangeiro para ele."*
Primeira carta de Paulo aos Coríntios
* adaptação

" É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais."*
J. Schuyler Long
* adaptação

" O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza."
Boaventura de Souza Santos

" A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório."
J. Schuyler Long
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.