terça-feira, 3 de setembro de 2013

Acessibilidade - "Luz engarrafada" -CRIAÇÃO DE UM BRASILEIRO

FONTE : http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3615:qluz-engarrafadaq-criada-p

"Luz engarrafada", criada por brasileiro, chega a 1 milhão de casas pobres em 15 países

  • PDF
 550 16 6 574
luz_engarrafada1
Fotos: BBC
Um brasileiro, de Uberaba/MG, poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje.
A invenção Alfredo Moser também está iluminando o mundo.
Em 2002, o mecânico encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.
Ele utilizou garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro e as instalou no telhado, com bico pra fora e o fundo para dentro da casa.
A luz do sol bate na garrafa e reflete dentro do ambiente. Simples assim!
Nos últimos dois anos a ideia de Alfredo Moser alcançou diversas partes do mundo e deve chegar a 1 milhão de casas.
Como fazer
  1. Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor.
  2. Proteja o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira.
  3. De cima para baixo encaixe a garrafa cheia d'água.
  4. Prenda as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos.
  5. Encape a tampa com fita preta, pra funcionar melhor.
Potência
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
A ideia
luz_engarrafada3
A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002.
O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.
A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.
Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
luz_engarrafada2
Sucesso
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ele ganha apenas alguns reais instalando as lâmpadas e não ficou rico, mas se orgulha:
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
Nas Filipinas, - onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza, com menos de US$ 1 por dia e a eletricidade é muito cara - as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza.
"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
Humilde, ele não parece sonhar com o sucesso, nem com o tamanho da ajuda humanitária que ele proporcionou.
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.
"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".
Com informações da BBC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.