terça-feira, 30 de junho de 2015

QUA, 24 DE JUNHO DE 2015 02:02 

Foto: arquivo pessoal
Um século depois da assinatura da Lei Áurea, a escravidão ainda existe no Brasil, mas uma mulher luta contra esse abuso e já conseguiu libertar 2.354 pessoas desde 1995.
Essa brasileira é Marinalva Dantas, auditora do trabalho e uma das maiores referências do país no combate à escravidão moderna e ao trabalho infantil. 
As histórias dessa mulher e dessas causas se misturam e estão contadas no livro A Dama da Liberdade, escrito pelo jornalista Klester Cavalcanti, lançado no mês passado.

Segundo levantamento apresentado no livro, os casos mais comuns de trabalho escravo estão em fazendas de pecuária (29% dos casos registrados pelo governo federal), cana-de-açúcar (25%). 

Dezenove por cento estão em fazendas com outras lavouras, como algodão. 
Os estados com mais casos são da Amazônia Legal: Pará (12.761 de escravos libertos desde 1995) e Mato Grosso (5.953). 

O perfil desses escravos explica sua vulnerabilidade: 62% são analfabetos e 27% estudaram no máximo até a 4ª série.

História
Nascida em uma família muito pobre, em Campina Grande (PB), Marinalva passou os três primeiros anos de vida em uma casa sem luz, água encanada ou esgoto. 

Devido a uma crise grave de lombriga, foi levada à casa dos tios que tinham uma condição financeira melhor e acabou sendo criada por eles, em Natal (RN). 

Aos dez anos, foi visitar a família e reencontrar a mãe que já não reconhecia. 
Essa visita mexeu muito com ela, como contou em entrevista ao Blog ÉPOCA AMAZÔNIA. 

“Me dei conta de que era privilegiada e gostaria que todas as crianças – principalmente meus irmãos – tivessem um pouco do que eu tinha: a possibilidade de brincar e de estudar”. 

A experiência foi uma das bases para que ela crescesse como uma defensora dos mais fracos – como se define.
Marinalva entrou na faculdade de direito e passou em um concurso público para auditora fiscal do trabalho, em 1984. 

Pouco mais de dez anos depois, ingressaria nos primeiros grupos que saíram à caça de fazendas que mantinham trabalhadores em condições degradantes e sem direitos trabalhistas. 

Com informações da Época - See more at: http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7102#sthash.qP2a07bn.dpuf
 

‘Música não tem a ver com visão’, diz tecladista com deficiência visual

by Ricardo Shimosakai
À esquerda na foto, o tecladista Luiz Otávio, da Eletronaipe, começou a tocar aos quatro anos de idadeÀ esquerda na foto, o tecladista Luiz Otávio, da Eletronaipe, começou a tocar aos quatro anos de idade
"Ouvir, sentir e conhecer". Assim o tecladista da Eletronaipe descreve a sua relação, um pouco diferente da maioria dos músicos, com seu instrumento. Sem enxergar desde o nascimento, Luiz Otávio foi seduzido pelos sons do teclado logo aos quatro anos e agora disputa com a sua banda mais uma fase do SuperStar.
Para ele, ser músico envolve muito mais sentimento do que técnica. "Acredito que a música não tem a ver com visão. Você toca primeiro porque sente e conhece o instrumento. A partitura você vai ler, mas aquilo que se ouve é o que determina se está tocando certo ou não. Acho que tocar tem a ver com ouvir, sentir e conhecer o instrumento", explica o tecladista. No vídeo, a galera da banda fala um pouco mais sobre a deficiência visual.
A relação com os companheiros de banda não é afetada pela deficiência do tecladista. Dudu, companheiro de Eletronaipe, garante que o tratamento dado a Luiz é mérito do próprio. "Ele é um cara do bem e superquerido, por isso ele tem um tratamento especial. Não é pela deficiência", garante Dudu. Luiz diz que pessoas como ele precisam apenas de auxílio: "Eu procuro não me diferenciar de ninguém", explica.
Com mais de 20 anos de carreira e uma passagem aos 11 anos pelo Domingão do Faustão ao lado de Alexandre Pires, Luiz Otávio tem pouca idade, mas muita bagagem, graças ao incentivo de sua mãe. "A música brotou na minha vida quando eu era criança. Minha mãe achou que eu tinha talento, me deu um teclado e a coisa começou a se desenvolver sozinha", conta.
Depois de três anos aprendendo a tocar de ouvido, Luiz Otávio ingressou em uma instituição especializada no ensino para pessoas com deficiência visual no Rio de Janeiro e os convites começaram a acontecer. Entre apresentações na igreja e na escola, o tecladista fez sua estreia nos palcos do bairro onde morava, Campo Grande no Rio de Janeiro, para uma plateia de 800 pessoas aos nove anos. "Foi uma emoção enorme!", pontua.
Fonte: gshow

MARTA GIL, Consultoria em Inclusão, compartilha:

Acabo de encontrar este site, que me pareceu bem interessante.

Conexão Aprendiz
Com o objetivo de facilitar o acesso às informações relativas à Lei de Aprendizagem (10.097/2000), incentivar seu cumprimento e propiciar a inserção de adolescentes e jovens no mercado de trabalho como aprendizes, foi desenvolvido o Conexão Aprendiz.
Criado pela Associação Cidade Escola Aprendiz em 2003, a primeira versão do site foi inteiramente realizada por uma equipe de 10 jovens. Além de produzir todo o conteúdo, o grupo promovia palestras e encontros com o objetivo de conscientizar empresas e organizações de terceiro setor sobre a Lei da Aprendizagem.
Em 2005, foi lançada a “Cartilha para ONGs: como elaborar um programa de aprendizagem a partir da Lei 10.097”. Nesse mesmo ano, também foi realizado um seminário com especialistas na Lei.
O ano de 2010 marca uma nova fase para o Conexão Aprendiz. Por meio da parceria com a organização Atletas pela Cidadania – que atua por meio de ações de advocacy pela Lei do Aprendiz – o novo Conexão Aprendiz se une ao Placar do Aprendiz.
A proposta é continuar a divulgação de informações que esclareçam e incentivem o cumprimento da Lei do Aprendiz, mantendo o papel de referência, mas também ampliar o foco, estimulando a mobilização para que a Lei se efetive como um instrumento de formação e inserção digna de adolescentes e jovens no mercado de trabalho.


Peñalosa: “O espaço viário pertence igualmente a todos os membros da sociedade, com carro ou não”

(Foto: Enrique Peñalosa/Flickr)
Em entrevista exclusiva, o ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa conta como a cidade se tornou organizada e inclusiva, e todas as lutas que precisou enfrentar para transformar a capital colombiana numa cidade equitativa.
Peñalosa estará no Brasil em setembro deste ano para participar da Cúpula de Prefeitos, no Rio de Janeiro. O evento, bem como o Congresso Internacional Cidades & Transportes, irá discutir alguns dos assuntos que Peñalosa vivenciou como prefeito: a criação de uma cidade para pessoas, o desenvolvimento orientado pelo transporte e a construção de uma visão estratégica para cidades.
Para mais informações sobre o programa do Congresso e inscrições, acesse o site cidadesetransportes.org.
Leia a entrevista na íntegra:

Como prefeito, você foi responsável por inúmeras, e às vezes radicais, melhorias na cidade. Qual destas melhorias trouxe mais felicidade para as pessoas?

Enrique Peñalosa – Nós construímos uma cidade mais para as pessoas e menos para os carros. Tiramos dezenas de milhares de carros das ruas e fizemos novas calçadas. Produzimos comerciais de TV explicando que as calçadas são para conversar, para brincar, para fazer negócios e para nos beijarmos. Fizemos a revolução das calçadas.
O Transmilênio, um sistema BRT, também foi um símbolo muito poderoso de equidade, porque tirou espaço dos carros e deu ao transporte público. Pela primeira vez, as pessoas que usam transporte público vão mais rápido do que aquelas que usam o carro. Isto demostra que a democracia existe, mostra que os cidadãos são iguais.
Talvez a conquista que mais me orgulha é a Alameda El Porvenir, que possui uma ciclovia rápida de 15 metros de largura e 24 km de extensão e que é usada por milhares de pessoas diariamente para ir ao trabalho. Além desta, a Rota Verde Juan Amarillo Green Way, que liga partes mais ricas da cidade às partes mais pobres, através de uma via verde, também me orgulha.  Nós começamos a construir escolas de alta qualidade em bairros pobres com bibliotecas para mostrar que o conhecimento é mais importante do que a fortuna.

Quais melhorias deram mais dor de cabeça para você?

EP – O mais importante é perceber que nós fizemos o que ninguém mais teria feito. Era um conceito completamente novo, novas ideias. Então, nós tivemos muitos conflitos. Talvez o mais difícil tenha sido tirar dezenas de milhares de carros das calçadas. Houve um processo de coleta de assinaturas para meu “impeachment”.  Para implementar um sistema de ônibus, nós travamos uma enorme guerra contra os operadores tradicionais, eles entraram em greve e a cidade ficou quente.
Foi uma batalha também para criar parques porque muitos deles foram fechados pela iniciativa privada. Travamos batalhas ao recuperar a área central que tinha sido tomada pelos traficantes de drogas – uma área localizada a apenas dois quarteirões do Palácio Presidencial e da praça central – um pouco similar, mas 100 vezes pior que a Cracolândia em São Paulo. Entramos em conflito também para construir espaços públicos, praças que foram completamente tomadas pelos vendedores de drogas. O clube de campo mais elitizado, que tinha as famílias mais poderosas como membros, teve uma parte de sua área expropriada para a criação de um parque público.

Você disse que “sonha com uma cidade tropical, atravessada por grandes avenidas de pedestres, sombreadas por enormes árvores tropicais, como eixos de vida das cidades”. Você foi capaz de conquistar esta cidade?

EP – Eu fui prefeito por apenas três anos e na Colômbia não há reeleição prevista na Constituição. Este período agora é mais longo, de quatro anos.  As cidades que temos hoje – todas as cidades do mundo – estão muito erradas.  Estamos tão acostumados com elas que achamos normal – viver com medo, de ser morto. Mas isso não pode ser normal. Para viver em cidades nós temos que criar lugares com centenas de quilômetros de vias verdes.  Com pessoas e bicicletas nas ruas. Em que você possa cruzar a cidade em todas as direções sem carros. Vai levar algumas centenas de anos para corrigir isso, mas isto irá mudará no momento em que percebermos que o temos hoje é completamente maluco. Que não é o ideal para os humanos no futuro.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, está sendo criticado pela construção de centenas de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Qual conselho você daria a ele ou a qualquer outro prefeito que faz mudanças ousadas e enfrenta fortes oposições?

EP – O que o prefeito Fernando Haddad está fazendo é muito corajoso. Um dos problemas mais ideológicos e políticos de nossa era é como distribuir o espaço viário. Espaço viário é o bem mais precioso que uma cidade tem.  Poderíamos encontrar petróleo ou diamantes no solo de São Paulo, mas isso não seria tão valioso quanto o espaço viário.
Como podemos distribuir o espaço viário entre pedestres, ciclistas, transporte público e carros?
O espaço das vias pertence igualmente a todos os membros da sociedade, independente se eles têm carro ou não. Ele pertence tanto a quem está numa rodovia quanto a uma criança sobre a bicicleta. É uma questão, portanto, de democracia. Quem decidiu que deveríamos dar mais espaço aos carros que às pessoas? Quem decidiu que deveríamos ceder espaço para estacionar carros? Devemos lembrar que o estacionamento não é um direito constitucional. O governo não tem obrigação de prover espaço para estacionamento, então acho que é uma discussão muito interessante sobre democracia.
Quando construímos nossas ciclovias, havia poucos ciclistas, quase ninguém utilizava bicicletas. Agora temos cerca de três mil pessoas utilizando bicicletas todos os dias. Devemos lembrar que mesmo numa cidade gigante como São Paulo mais da metade das pessoas percorrem deslocamentos menores que 5 km, então é bem possível que, em algumas décadas, 20% da população utilize bicicletas – não será possível em um ano ou dois, mas talvez em 20 anos. Precisamos lembrar às pessoas que os carros não lhes dão mais direitos sobre o espaço da via que às pessoas sem carro.

O que você aprendeu sendo prefeito?

EP – Quando virei prefeito foi preciso mudar completamente o modelo de cidade. Ninguém acreditava no que estávamos fazendo. Muitas das coisas que criamos agora parecem óbvias. Todos concordam que temos as calçadas amplas, ciclovias e prioridade ao ônibus. Então eu aprendi que precisamos encontrar mais formas de comunicação com os cidadãos, para explicar melhor sobre o que está acontecendo e estimular sua maior participação.
Para ser um bom prefeito você precisa ter sonhos, ter amor pelo que está fazendo. Para ser um bom prefeito você precisa ter muita preocupação com a igualdade. Em nossa sociedade atual, adotamos a propriedade privada e o mercado como a melhor forma de desfigurar a maioria dos recursos da sociedade. É inevitável a desigualdade de renda. Fazer uma cidade para pessoas é fazer uma cidade onde todos são iguais, ninguém se sente inseguro ou explorado. Para ser um bom prefeito às vezes é preciso tomar decisões impopulares, e convencer as pessoas de que no final, será o melhor para a cidade.

Qual frase ou ideia você quer espalhar para o mundo?

EP – Você não define um sistema de transportes, embora você saiba que tipo de cidade você quer. As cidades são o que de mais importante estamos fazendo em nossa época. Quando estamos escolhemos uma cidade, escolhemos um estilo de vida. Na vida moderna, diferente de anos atrás, pessoas passam menos tempo em casa e mais em atividades fora. Então é ainda mais importante para a felicidade humana o modo como cidades são. A cidade deveria ser um lugar divertido. Um lugar de onde as pessoas não desejassem ir embora. Temos que construir cidades onde as pessoas sejam felizes no espaço público. Uma cidade deve promover felicidade.

Enrique Peñalosa virá ao Brasil com o apoio da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
- See more at: http://thecityfixbrasil.com/2015/06/22/penalosa-o-espaco-viario-pertence-igualmente-a-todos-os-membros-da-sociedade-com-carro-ou-nao/#sthash.o745aQH5.dpuf

Barulho do tráfego está associado ao aumento da barriga | ABC da Saúde 

Barulho do tráfego está associado ao aumento da barriga
obesidade é uma condição que predispõe o desenvolvimento de diversas doenças. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de três milhões de pessoas morram por ano em consequência do sobrepeso e obesidade. Devido ao seu crescimento epidêmico nos últimos anos e seus efeitos prejudiciais ao organismo (como diminuição da qualidade e encurtamento do tempo de vida) muito tem se estudado sobre as possíveis causas da obesidade. Sedentarismo e maus hábitos alimentares associados à urbanização são as principais. No entanto, muitas outras podem ter uma contribuição importante.
Pouco tem sido estudado sobre os efeitos no organismo de uma das principais consequências da urbanização - o aumento do setor de transportes e seus ruídos. Algumas pesquisas revelam que o barulho do tráfego é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, tais como hipertensãoinfarto e acidente vascular cerebral (AVC ou derrame). No entanto, pouco se sabe sobre seu efeito sobre o metabolismo.
Preenchendo esta lacuna, foram publicados recentemente dois trabalhos científicos que tiveram por objetivo estudar uma possível associação entre intensidade do ruído do tráfego e marcadores de obesidade. Um dos estudos foi realizado na Noruega, onde foram acompanhados mais de oito mil participantes por um período de 10 anos. O outro estudo foi na Suécia, onde mais de cinco mil participantes foram acompanhados por um período de 8 a 10 anos. Os marcadores de obesidade avaliados foram o índice de massa corporal, a circunferência abdominal e a relação entre cintura e quadril. A exposição ao ruído do tráfego foi medida seguindo a Diretiva Europeia de Ruído Ambiental e três tipos principais de ruídos foram identificados: os provocados pelo tráfego de automóveis, de aviões e de trens.
Os resultados das pesquisas revelaram que há uma associação proporcional e positiva entre a intensidade de ruído a que o individuo está exposto e sua circunferência abdominal. Quanto mais ruído maior a circunferência. Além disso, o risco para um aumento da cintura cresce com a associação de ruídos de diferentes origens. Assim, aqueles que estão expostos a ruídos de somente uma origem (tráfego de automóveis, por exemplo) têm uma chance 25% maior de ter aumento abdominal que aqueles que não estão expostos. Este risco dobra para aqueles expostos aos ruídos das três origens (avião, carro e trem). E este aumento é proporcional à intensidade de ruído.
As explicações para estes achados estão ligadas a fatores indiretos desencadeados pelos ruídos. Seriam eles o estresse crônico (produzindo aumento do hormônio cortisol) e as alterações de sono. Estes mesmos fatores que são responsáveis pelas doenças cardiovasculares estariam na gênese do desenvolvimento da obesidade abdominal.
Além do seu tom de curiosidade, estes resultados podem servir de importante subsídio para a abordagem multifatorial da prevenção e tratamento da obesidade. 
Autor: Equipe ABC da Saúde
Referência Bibliográfica
  • -Occupational & Environmental Medicine 2015;0:1-8. doi:10.1136/oemed-2014-102516
  • -EnvironmentalResearch 138(2015)144-153 doi.org/10.1016/j.envres.2015.01.011


Leia Mais: Barulho do tráfego está associado ao aumento da barriga | ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/noticias/barulho-do-trafego-esta-associado-ao-aumento-da-barriga#ixzz3eZp1GHrk 
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domingo, 28 de junho de 2015

 AOS  90 ANOS GANHEI FESTA TÃO BONITA!

   Hoje já tenho 93, meu nome é Elza.
   Nesta festa não faltou ninguém, vieram até meus primos de Jaú! Dá uma sensação tão boa de ser querida!
   Criança estudei até meus 7 anos. Meu pai investiu em plantação de café, o preço caiu. Ele dizia que deitou rico e acordou pobre. Precisou vender nossa casa, mudamos para o sítio, eu e meus irmãos não pudemos continuar nosso estudo. Até hoje não me conformo...
   Mocinha, adorava passear. Gostei de moço bem mais velho que eu.Casamos, mas ele não foi muito hábil para administrar nossa vida de família que nunca teve sossego financeiro. Tivemos quatro filhos, uma mulher. Tenho 8 netos.
   Com 46 anos consegui emprego de servente no SESI, adorava meu serviço! Podia fazer novas amizades.
   Meu marido faleceu, e continuei trabalhando até os 60 anos. Morava com meu caçula, e depois que ele casou passei a morar sozinha durante uns 20 anos – eu e minhas plantinhas.... Não tinha medo.
   Eu e minhas amigas passeávamos todos os dias, buscávamos os grupos de ginastica de terceira idade, chegamos a participar de dois corais ao mesmo tempo!
   Chegou então a hora em que minha filha achou mais certo que eu viesse morar em sua casa, aqui em Americana. Ela tem hoje 70 anos, e seu marido 71. Ele é muito carinhoso comigo.
   Minha audição e minha visão já inspiram cuidados, e preciso de algum apoio para me locomover desde que fiz cirurgia para a coluna, aos 85 anos. Tinha muita dor, resolveu.
   Uso um batonzinho todos os dias!
   Faço casacos e sapatinhos de crochê para bebes que precisam ganhar um agasalho.                                                            
“O tempo é um ponto de vista. Velho é quem é um dia mais velho que a gente...” Mario Quintana
Caso real. Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com


Uma mulher idosa e avó no comando da Casa Branca?

Escrito por  José Eustáquio Diniz Alves(*)
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uma-mulher-idosa-e-avo-no-comando-da-casa-branca-fotodestaqueAs mulheres são maioria da população dos EUA. A população idosa (de 60 anos e +) é de 67 milhões, sendo 54,8% de mulheres. A partir dos 35 anos elas são maioria em todos os grupos etários. Consequentemente, elas são maioria do eleitorado americano.
Porém, nunca houve uma mulher eleita como presidenta ou vice-presidenta dos EUA. Hillary Diane Rodham Clinto, experiente, idosa e avó, pode chegar ao comando do posto político mais importante do mundo se vencer as eleições presidenciais dos EUA em novembro de 2016. 
Uma mulher experiente, idosa e avó, pode chegar ao comando do posto político mais importante do mundo se vencer as eleições presidenciais dos Estados Unidos da América (EUA), em novembro de 2016. Hillary Diane Rodham Clinton (nascida em Chicago, 26 de outubro de 1947) pode se tornar a primeira mulher a comandar a Casa Branca. Na data das eleições presidencias de novembro de 2016, ela terá 69 anos, terminando o primeiro mandato com 73 anos.
As mulheres são maioria da população dos Estados Unidos. Segundo a Divisão de População da ONU, a população dos EUA está estimada em 325 milhões de habitantes, em 2015, sendo 50,7% de mulheres. A população idosa (de 60 anos e +) é de 67 milhões, sendo 54,8% de mulheres. A partir dos 35 anos as mulheres são maioria em todos os grupos etários. Consequentemente, elas são maioria do eleitorado americano. Porém, nunca houve uma mulher eleita como presidenta ou vice-presidenta dos EUA.
A primeira barreira para o empoderamento feminino na política encontra-se nos partidos. Nunca na história da República dos Estados Unidos houve uma mulher indicada nas primárias dos dois maiores partidos do país: o Democrata e o Repúblicano. Vencer uma convenção partidária sempre foi o primeiro e intransponível obstáculo. Porém, tudo indica que Hillary Clinton será vencedora das primárias do partido Democrata. As pesquisas dão mais de 60% dos votos para a ex-Secretária de Estado e ex-Primeira Dama dos EUA entre os democratas. O outro possível candidato democrata, Joe Biden, não chega a 15% das preferências de seus correligonários. Portanto, pela primeira vez, uma mulher pode vencer uma Convenção de uma dos dois partidos que se alternam no poder nos EUA.
Vencer as eleições presidenciais seria virar uma página importante da história no ano que vem. Hillary Clinton é considerada uma das pessoas com maior experiência política dos EUA. Ela nasceu em Illinois, fez graduação em Direito na universidade de Yale (1973), trabalhou como advogada atuando na defesa dos direitos das crianças, casou-se com Bill Clinton em 1975, foi primeira-dama do estado do Arkansas de 1979 a 1983, primeira-dama americana de 1992 a 2000 e, dentre outras atividades, liderou a delegação dos Estados Unidos na VI Conferência Mundial das Mulheres, em Beijing, em 1995. No início do século XXI, foi eleita senadora pelo estado de Nova Iorque, endo a primeira mulher eleita pelo estado e a primeira ex-primeira-dama a ser eleita para o Senado. Em 2008, Hillary perdeu a indicação das primárias democratas para o então senador Barack Obama, mas se tornou Secretária de Estado do governo Obama, entre 2009 e 2012. Em abril de 2015, anunciou formalmente que disputará a indicação do Partido Democrata ao cargo de presidente dos Estados Unidos.
uma-mulher-idosa-e-avo-no-comando-da-casa-branca-foto1O site Real Clear Politics organiza e divulga todas as pesquisas realizadas sobre as intenções de voto. Na média das pesquisas entre março e maio de 2016, a ex-senadora Hillary Clinton está à frente de todos os possíveis candidatos republicanos. A menor diferença é de 2,8% com Rand Paul. Em relação a Jeb Bush a diferença é de 5,2% a favor de Clinton. Em alguns casos a diferença chega a dois dígitos. Ou seja, o retrato do momento atual é bastante favorável à vitória feminina nas eleições de 2016. Aliás, nunca houve um quadro tão favorável para uma alternância de gênero no Poder nos EUA.
Uma vitória de Hillary também também teria impactos geracionais. Seria a primeira vez que uma idosa e avó chegaria ao comando da Casa Branca. Em geral, as mulheres, especialmente as idosas, comandam as casas no que diz respeito às tarefas reprodutivas. Mas uma idosa/avó conseguir chegar ao núcleo do Poder americano seria uma novidade espetacular, mostrando que o destino das mulheres de idade avançada não é, necessariamente, ficar em casa usufruindo os recursos da aposentadoria ou na dependência do Estado.
O primeiro comício da campanha foi realizado para milhares de pessoas, no dia 13 de junho de 2015, em Roosevelt Island, no East River, em Nova Iorque. O local é simbólico, pois lembra o grande presidente democrata que lutou contra a grande depressão dos anos 1930 e lembra, também, a primeira-dama mais revolucionária da história americana que foi Eleanor Roosevelt. Neste ambiente, Hillary disse: "Talvez não seja a mais jovem entre os candidatos a esta eleição. Mas serei a mulher presidente mais jovem da história dos Estados Unidos... E a primeira avó!". 
Hillary Clinton pode se tornar um exemplo de mulher idosa e avó que não se intimida em ocupar a Chefia da Casa Branca, ser “Comandanta” em Chefe das Forças Armadas, além de dirigir o Estado, a economia  e as políticas públicas de bem-estar social. Mas para chegar ao comando da Casa Branca, ela terá a tarefa premente de conquistar os votos e convencer o eleitorado que uma mudança desta magnitude é possível e desejável.
(*)José Eustáquio Diniz Alves - Doutor em demografia e professor titular do mestrado e  doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE/IBGE; 
Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. É membro colaborador do Portal do Envelhecimento. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br
http://www.portaldoenvelhecimento.com/longevidade/item/3678-uma-mulher-idosa-e-avo-no-comando-da-casa-branca

SEX, 26 DE JUNHO DE 2015 02:07   

Foto: reprodução/montagem/Youtube/HuffingtonPost
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa - 
Tem muita gente boa mundo trabalhando para melhorar a vida do ser humano.
A gente percebe mais claramente esse poder de transformar, em um vídeo editado pelo Huffington Post. (veja abaixo)
São imagens reais de pessoas com deficiência auditiva - homens, mulheres e crianças - e a reação delas ao ouvir pela primeira vez. 
Foram casos bem sucedidos de surdos que fizeram a cirurgia de implante coclear.
É emocionante o vídeo. 

Assista: 



Vídeo sugerido por Karen Gekker  http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7088
SÁB, 27 DE JUNHO DE 2015 02:02 

Fotos: Nordoff Robbins 
O cantor Bruce Dickinson, a grande voz do Iron Maiden está usando a música para ajudar crianças com autismo e adultos com problemas neurológicos.
O roqueiro visitou esta semana o centro Nordoff Robbins, para comemorar a semana da terapia musical.
Lá 
encontrou algumas pessoas, conversou com a equipe e ainda tocou um pouco de violão para algumas crianças.

A instituição que mantém o espaço vai entregar o prêmio Silver Clef Awards ao Iron Maiden no dia 3 de julho, que é designado à artistas que já contribuíram com a indústria musical britânica e sua história.
Vale lembrar que o Iron Maiden está com o lançamento  de seu décimo sexto álbum de estúdio intitulado “The Book Of Souls” agendado para dia 04 de setembro deste ano.

tracklist e outras informações sobre o disco já foram divulgadas.



Veja outras fotos na página oficial no Facebook do centro Nordoff Robbins.
Com informações da RádioRock - See more at: http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7108#sthash.jrvxb77I.dpuf
http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7108
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sexta-feira, 26 de junho de 2015

GPS brasileiro para cegos vence concurso mundial


Fotos: divulgação
Os óculos inteligentes para deficientes visuais, criados por um brasileiro, ganharam o WSYA 2014 (World Summit Youth Awards), na semana passada.
O dispositivo feito para identificar obstáculos no caminho e avisar as pessoas com deficiência visual ao se locomoverem, competia com mais 18 projetos em 6 categorias.
Os óculos se chamam PAW (Project Annuit Walk), são capazes de localizar objetos num ângulo de 120º e foram desenvolvidos por Marcos Antônio da Penha, de 27 anos, que é de Pernambuco. 
O dispositivo utiliza sensores ultrassônicos que identificam os obstáculos à frente do usuário cego, que por sua vez, é avisado instantaneamente com vibrações emitidas pela pulseira. 

Em vez de avisar por voz, sobre os obstáculos - como faz a maior parte dos dispositivos para deficientes visuais - a tecnologia utiliza um par de óculo ligado a uma pulseira vibratória, que emite vibrações de intensidades diferentes de acordo com a distância dos obstáculos: quanto mais longe, mais suaves, e quanto mais perto, mais intensas. 

“Sabemos que os cegos também usam a audição para se movimentar, então pensamos em algo que não os atrapalhassem. Também não queríamos restringir nosso público. Pessoas com deficiências múltiplas vão podem usar o AnnuitWalk", explica a estudante de Psicologia, Emily Schuler, também integrante da equipe do grupo de pesquisas WearIt, do qual Marcos Antônio participa.

O acessório ainda pode interagir com um aplicativo de celular, que mapeia objetos presentes nos trajetos e funciona como uma espécie de GPS para os deficientes visuais, indicando as direções com os menores riscos de acidentes. 




A ideia é dar mais mobilidade e qualidade de vida aos 6,5 milhões de deficientes visuais que vivem no Brasil. 
Segundo o Censo 2010 do IBGE, 92% das cidades brasileiras são inacessíveis para cegos e nenhum município brasileiro tem todas as vias públicas adequadas para eles. 

Já no mundo, existem mais de 314 milhões de cegos ou pessoas com algum grau de deficiência visual, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde.
"Criamos um dispositivo que protege o corpo inteiro do usuário”, conta o pernambucano.
História
Desde março de 2014, o grupo formado por Marcos e mais cinco universitários, pesquisam como os chamados wearable devices (ou “dispositivos vestíveis”) -- como os óculos inteligentes Google Glass ou o relógio Apple Watch -- podem melhorar a vida de pessoas com algum tipo de deficiência ou com deficiências múltiplas. 
“A cada protótipo testado por voluntários, entendíamos melhor suas necessidades”, explica a estudante de Psicologia, Emily Schuler.

“Por exemplo: eles não queriam algo que substituísse a bengala, mas que desse um suporte a ela. E este suporte não devia ser algo discreto, pois eles já chamam muita atenção com a bengala. Os óculos também se tornaram a opção mais viável, já que a maioria está acostumada com o acessório.”
Preço
O dispositivo criado pelos recifenses é bem barato. O mais simples, com função básica de avisar obstáculos, custa cerca de R$ 45.
Já o protótipo mais completo, que interage com o aplicativo AnnuikWalk no celular, que faz recomendações com a rota mais segura e pontos críticos de trajeto, tem um custo de produção inicial de R$ 160. 
O aplicativo gratuito, que estará disponível para Android e iOS em breve, poderá ser usado por qualquer um. 

“Criamos o app para que todos pudessem colaborar, não só quem tem a deficiência. Por meio dele, qualquer um pode reportar obstáculos nas ruas e ajudar a criar trajetos mais seguros”, diz Emily.
Serviço
O grupo procura agora investidores interessados em bancar o projeto.
O contado de Marcos Antonio no Twitter é @MarcosOaph
Com informações da Folha e BrasilPost
- See more at: http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7067#sthash.cOIoUm5Y.dpuf
http://sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7067

Compartilhado por Marta Gil (Consultoria em Inclusão)

O mais recente Relatório do UNICEF sobre a situação das crianças infelizmente não destacou a situação das crianças que têm alguma deficiência... a invisibilidade continua.
Há dados importantes sobre a saúde materna e questões de gênero, entre outras questões.
O Relatório está em inglês; português não é um idioma oficial da ONU. Tomara que publiquem em espanhol.



Segundo o mais recente relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apesar de progressos significativos, oportunidades desiguais deixaram milhões de crianças em situação de pobreza, sem escolaridade e com desnutrição crônica.
comunidade global falhará em ajudar milhões de crianças se não focar nos mais desfavorecidos na nova agenda de desenvolvimento proposta para ser adotada este ano, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em seu relatório final sobre a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) tendo como foco as crianças.
Para a agência, as metas não foram ambiciosas o suficiente para contemplar as necessidades de meninos e meninas em situação vulnerável em todo o mundo. Segundo o relatório, apesar de progressos significativos, oportunidades desiguais deixaram milhões de crianças que vivem em situação de pobreza, provocaram suas mortes antes de completar cinco anos, não permitiram a escolaridade e as levaram a viver com desnutrição crônica.
“Os ODM ajudaram ao mundo realizar um tremendo progresso para as crianças, mas também nos mostrou que quantas crianças nós deixamos para trás”, disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake. “Em um momento em que a comunidade global se reúne em volta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), devemos centrar nossa atenção primeiro em alcançar aquelas deixadas para trás quando buscávamos cumprir os ODMs”, adicionou, lembrando que maior equidade de oportunidade para as crianças de hoje significam menos desigualdade e mais progresso global no futuro.
No documento ‘Progresso para as Crianças: Para além das Médias’, lançado na última segunda-feira (22), o UNICEF alerta que os progressos ainda são incertos para as quase 6 milhões de crianças que morrem todos os anos antes do seu quinto aniversário, as 289 mil mulheres que morrem a cada ano durante o parto e as 58 milhões de crianças que não frequentam a escola primária. E cita que até 2030 mais 68 milhões de crianças vão morrer de doenças que poderiam ser evitadas antes de completarem cinco anos.(ONU Brasil/ #Envolverde)
* Publicado originalmente no site ONU Brasil.
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