sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A criatividade e a sutileza do caos paulistano



Quando o rapper Criolo canta “Não existe amor em SP”, ele imediatamente subverte a lógica da frase que dá título à música. Essa percepção do artista é o retrato criativo do caos que ele canta como, por exemplo, os “bares cheios de almas tão vazias”. Ele dá sentido à desordem. Ou, em suas próprias palavras, em entrevista para Marcus Preto na Revista Cult:
“Olha, eu acredito que em cada lugar tem alguém com coração. Para cada mil sem coração, existe um com coração. E esse um tem o poder de dar a redenção para os outros mil. Não estou falando desse coração romântico. Falo de alguém que se permite viver, sofrer, enxergar o sofrimento do viver e a beleza que é respirar. Então, acredito que chegou o momento em que essas pessoas se encontraram. Sou apenas mais uma dessas pessoas, mesmo que ainda capenga, mesmo que ainda cheio de situações a serem vistas e revistas. Assim como é cada poeta. É da essência das pessoas querer contribuir, querer fazer parte de algo sem exigir qualquer luz de protagonismo”.
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Pela primeira vez, Argentina terá um ministro e vice-presidente cadeirantes

by Ricardo Shimosakai
Jorge Triaca (ministro do trabalho) e Gabriela Michetti (vice-presidente) são esperança por uma acessibilidade melhor na ArgentinaJorge Triaca (ministro do trabalho) e Gabriela Michetti (vice-presidente) são esperança por uma acessibilidade melhor na Argentina
As últimas eleições na Argentina, trouxe muitas surpresas, mas sem dúvida, a mais importante tem a ver com o exemplo de maturidade e de inclusão que os argentinos têm mostrado. Prova disso é que, pela primeira vez na história da Argentina, haverá uma vice-presidente e um ministro em cadeiras de rodas. Um grande exemplo de inclusão social.
Jorge Triaca nomeado ministro do trabalho, sofreu um acidente de trânsito quando tinha apenas 9 anos de idade. Hoje ele tem 41 anos. Segundo ele não são suas características físicas que o tornam uma pessoa com deficiência.
As últimas eleições na Argentina, trouxe muitas surpresas, mas sem dúvida, a mais importante tem a ver com o exemplo de maturidade e de inclusão que os argentinos têm mostrado. Prova disso é que, pela primeira vez na história da Argentina, haverá uma vice-presidente e um ministro em cadeiras de rodas. Um grande exemplo de inclusão social.
Jorge Triaca nomeado ministro do trabalho, sofreu um acidente de trânsito quando tinha apenas 9 anos de idade. Hoje ele tem 41 anos. Segundo ele não são suas características físicas que o tornam uma pessoa com deficiência.
Gabriela Michetti é uma política argentina,  eleita vice-presidente da Argentina, para o período 2015-2019. Na atualidade é senadora pelo distrito de Buenos Aires, eleita em 2013. Michetti perdeu o movimento das pernas em um acidente de carro em 1994.
Estudou Relações Internacionais na Universidade del Salvado. É a segunda mulher na vice-presidência, após Isabel Perón. Foi deputada da Cidade de Buenos Aires em 2005, e vice-prefeita de Buenos Aires com Mauricio Macri.
Fonte: Deficiente Ciente

Conversando sobre Odontogeriatria

Escrito por  Jessyca dos Santos Ferreira Freitas (*)
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conversando-sobre-odontogeriatria-fotodestaqueO Prof. Dr. Fernando Luiz Brunetti Montenegro (São Paulo, SP), em entrevista à estudante Jessyca dos Santos Ferreira Freitas, aconselha o seguinte: “Tentem ser Dentistas Generalistas pelos próximos 4 a 5 anos, para só depois buscarem uma área de especialização: recém-formado é muito cedo para você se focar só numa área:  ame  sua profissão inteira agora....ela é linda! E esqueçam ganhos altos, faturamentos estratosféricos, marketing pesado e ascensão social rápida: esses anos iniciais devem ser de aprendizado intenso.
Por que escolheu esta área?
Foi uma tendência natural, pois sempre militei na área de Prótese Dentária, que os idosos sempre utilizaram.
Quanto tempo está nessa área?
Desde 1995, especificamente atendendo e publicando em Odontogeriatria, mas desde 1977 nas diversas áreas da Prótese Dentária e Prevenção do paciente reabilitado bucal.
O senhor acredita que mudanças se fazem necessárias para a evolução da profissão e dos profissionais? Quais seriam essas mudanças e quais as dicas para que elas possam se realizar?
Sim, Especialmente numa área técnica como a Odontologia é preciso manter atualização constante com cursos externos, estágios e frequência constante aos Congressos. Assim, é natural o profissional mudar conceitos e técnicas com o passar do tempo e, com certeza, terá de se adaptar a novos tempos até sua aposentadoria que, pela situação do país, vai ser cada dia mais tarde...
Quais são os casos mais frequentes na Odontogeriatria?
Os mais frequentes são os problemas periodontais, depois as cáries e na 3ª idade um excelente domínio de conhecimento de lesões bucais (Semiologia/Diagnóstico bucal) é vital e, claro, saber realizar bem as próteses dentarias de todos os tipos, bem como dominar os múltiplos aspectos da implantodontia.
Qual é o perfil de um odontogeriatra?
Deve ser uma pessoa profundamente preocupada em estudar a profissão como um todo, e as diversas implicações na saúde geral dos idosos (e vice-versa), e ver o ser humano por trás de seu paciente, pois o meio em que ele vive vai, certamente, influenciar no sucesso odontológico do caso que vier a tratar.
Qual a dificuldade de se trabalhar com idosos?
Só existem problemas para os que não se aprofundam no conhecimento das características desta faixa etária. São pessoas muito afáveis, mas conhecedoras de suas bocas, que não "compram gato por lebre" ou aceitam "enrolações" por parte dos profissionais. Querem e precisam participar das decisões sobre seus casos, não podem ser infantilizadas. Quando reclamam de algum incômodo com os tratamentos realizados, nossa primeira atitude - e por quantas sessões forem necessárias até a remissão completa dos sintomas apresentados - deve ser de ouvir e buscar solucionar, pois nossos trabalhos estão incomodando e isto exige intervenção nos primeiros retornos, certamente!
Os tratamentos radicais do passado acabam trazendo reflexos hoje, quando os pacientes estão idosos e mais precisariam de seus dentes na condição mais adequada possível?
Sim, você tem razão. O excesso de extrações e o quase zero de medidas preventivas das décadas passadas criaram as dificuldades reabilitadoras do presente. Mas uma nova safra de adultos de meia idade bem informados e conscientes, preventivamente, está sendo formada, e em poucas décadas essas bocas mutiladas, que ainda encontramos, tenderão a acabar. Cada vez mais e mais encontraremos pacientes bem dentados, criando outra perspectiva para a Odontogeriatria, considerando que vários conceitos básicos ainda nortearão o atendimento de idosos.
O que pode ser feito para melhorar a qualidade da saúde bucal e da mastigação na terceira idade? Falo de mastigação porque a musculatura não é a mesma, correto?
A musculatura pode não ter a mesma tonicidade e eficiência em quem extraiu seus dentes quando era jovem, e nunca mais foi ao dentista recuperar sua dimensão vertical alterada pelo desgaste dos dentes artificiais e da reabsorção dos rebordos ao longo dos anos. A musculatura também não sendo bem estimulada, por uma dieta que exija  boa ponta das cúspides dos dentes e músculos eficientes, cria uma alteração até na deglutição dos alimentos, no dia-a-dia  nestes idosos, mas tudo pode ser revertido quando bons princípios reabilitadores e de manutenção dos casos são instituídos. A idade per si, em pacientes dentados, não causaria grandes problemas na musculatura facial. Uma musculatura excessivamente flácida vai gerar grandes problemas de deglutição especialmente nos pacientes acamado-restritos ao leito, especialmente se usuários de próteses totais.
A escovação é diferente para os idosos?
Como há uma retração fisiológica, mas não patológica, que não vai comprometer a estabilidade dos dentes, do sistema periodontal de suporte e gengival, com o passar dos anos, aumentam a coroa clinica dos dentes e as ameias, ou seja, o espaço entre os dentes, assim a indicação de escovas interdentais e de escovação diferenciada e adaptada a cada caso clínico tem de ser estabelecida. É sim diferente da escovação que ele fazia desde criança, totalmente individualizada, na busca na maior eficiência de remoção de restos da alimentação, pois se ocorrer uma diminuição do fluxo salivar - muito comum pelo aumento do número de medicamentos ingeridos nessa faixa etária - com certeza mais restos ficarão retidos nos dentes e entre eles, bem como na porção posterior da língua, levando ao mau hálito, que nos obriga ao uso de um limpador de língua adequado à sua boca.
conversando-sobre-odontogeriatria-foto1Quais as indicações dos implantes para os idosos?
Os idosos podem se beneficiar muito com os implantes desde a meia idade em uma grande variedade reabilitadora de situações clínicas - um só dente perdido apenas a dois arcos totalmente edêntulos - mas, além dos custos envolvidos, o grande problema é que doenças  de longa duração podem comprometer a realização da fase cirúrgica dos implantes a saber: diabetes descompensadas; hipertensões não tratadas ou estabilizadas; problemas cardíacos e circulatórios, que obrigam a uso continuo de anticoagulantes; discrasias sanguíneas desconhecidas, ou pouco salientadas por seus médicos ou em exames laboratoriais; ter se submetido recentemente a terapias anticancerígenas na região de cabeça e pescoço, e os medicamentos que vem ingerindo para controlar essa doença;  uma sensível diminuição do fluxo salivar não compensada clinicamente antes da instalação dos implantes, e uma serie de condições de saúde geral que impedem a fase cirúrgica dos implantes ser bem sucedida, como o ato de fumar, a não cooperação preventiva do paciente, levando a qualquer procedimento restaurador se perder em breve tempo na boca. 
Nos dias atuais a vaidade dos idosos está em alta, o senhor aconselharia o tratamento ortodôntico?
O tratamento ortodôntico na 3ª Idade deve ter claros motivos de melhor distribuição das forças oclusais incidentes sobre os dentes remanescentes. Mais do que outras épocas da vida, o paciente idoso é mais propenso a um acumulo de placa e problemas periodontais, se não se higieniza bucalmente de forma eficiente. Como os tratamentos ortodônticos em adultos (e em idosos) duram vários anos, sem uma estrita cooperação preventiva dos pacientes, os dispositivos ortodônticos se tornarão com o passar dos meses /anos um agente efetivo de acúmulo maior de placa bacteriana e a posterior perda óssea, o quê acabaria por condenar muito dos dentes que iam ser reorganizados. Ortodontia/Ortopedia funcional só por vaidade, nem nos idosos e nem em qualquer idade. Mudar dentes de posição e fazê-los morder adequadamente é uma ciência muito séria e que exige anos de dedicação dos profissionais na sua aplicação clínica.
Finalizando Dr. Fernando, dê um conselho para os futuros profissionais dentistas, independente da especialização que quisessem fazer.
Estudem agora e sempre! A odontologia é uma profissão em constantes mudanças e vocês precisam estar atualizados, daí a importância de frequentarem Congressos Odontológicos sua vida profissional inteira. Aproveitem seus professores de Graduação ao máximo durante o curso, e nos horários sem aula visite clínicas de outros anos, frequente programas extramuros e/ou sociais com sua Escola. Olhe, tente entender o quê está ocorrendo clinicamente naquele caso e depois pergunte aos seus professores. Não se esqueça de que depois de formado, você poderá não ter com quem sanar suas dúvidas! Depois de formado faça cursos com professores de outras escolas, para conhecer outros modos de resolver os casos, ampliando assim seu conhecimento e seu "jogo de cintura" na solução dos problemas clínicos, que serão muitos, pois teremos de trabalhar muito mais até nos aposentarmos...
Tentem ser Dentistas Generalistas pelos próximos 4 a 5 anos, para só depois buscarem uma área de especialização: recém-formado é muito cedo para você se focar só numa área:  ame  sua profissão inteira agora....ela é linda! E esqueçam ganhos altos, faturamentos estratosféricos, marketing pesado e ascensão social rápida: esses anos iniciais devem ser de aprendizado intenso, e depois vocês pensam em outras coisas...Se elas ainda forem importantes quando estiverem mais velhos... 
Leituras sugeridas
BRUNETTI, RF; MONTENEGRO FLB. Odontogeriatria - Noções de interesse clínico. SãoPaulo: Ed.Artes Médicas, 2002, 481 p.
MONTENEGRO FLB; MARCHINI L. Odontogeriatria: uma visão gerontológica. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2013, 360 p.
Sites Acesse Aqui ou Aqui
(*)Jessyca dos Santos Ferreira Freitas, estudante da Universidade Brás Cubas, Mogi das Cruzes, SP. A entrevista (em 01 de outubro de 2015) fez parte de seu TCC.
Comer fora significa comer mais do que o necessário

Comer fora significa comer mais do que o necessário
São várias as razões que podem ser arroladas para explicar o crescimento do hábito das pessoas fazerem suas refeições fora de casa. A urbanização associada a um aumento na dificuldade de mobilidade, a carga de trabalho que deixa pouco tempo para a refeição, a inserção de um maior número de pessoas da mesma família no mercado de trabalho, a redução do preço médio pago por uma refeição em restaurantes ou lanchonetes. Enfim, todas são razões justificáveis. Comer fora, que era uma situação especial poucas décadas atrás, passou a ser a regra e o fogão, na maioria das residências modernas, deixou de ser um eletrodoméstico de primeira necessidade.
As consequências para a saúde deste novo comportamento estão sendo estudadas. Uma pesquisa recente publicada na revista científica Journal of the American of Nutrition and Dietetics indica que uma refeição de restaurante ou fast-food, nos Estados Unidos, contém uma quantidade de calorias muito superior à recomendada como saudável. O estudo fez uma análise da quantidade de calorias contidas em refeições únicas de 364 restaurantes, tanto de grandes cadeias de fast-food quanto em pequenos restaurantes locais, no período de 2011 a 2014. Noventa e dois por cento dos restaurantes analisados tinham a quantidade de calorias por refeição superior a que é recomendável. A média foi de 1200 calorias por refeição. Considerando as 570 calorias recomendadas para uma mulher ingerir no almoço ou no jantar (para homens é um pouco mais), este valor é maior que o dobro das necessidades.
Impressiona ainda mais o fato que foram consideradas somente as calorias do prato principal, não sendo computados no estudo os valores da entrada, das bebidas e da sobremesa.
Uma das explicações para estes excessos está na competição no ramo de refeições, o que tem levado os estabelecimentos a aumentar suas porções para cativar seus clientes. Ao comer com frequência em restaurantes e lanchonetes as pessoas acabam ingerindo um excesso de energia que será armazenado sob forma de gordura. Isto sem contar a quantidade de sódio e gorduras saturadas e gorduras trans contidas nestas refeições que, independente das calorias, pode por si só trazer danos à saúde.
Outro aspecto exposto pelo estudo é o de que as cadeias de fast-food não são as únicas culpadas, já que a média de calorias por refeição destas lanchonetes foi semelhante ao de restaurantes, mesmo os pequenos e locais.
Algumas dicas dos pesquisadores para tentar diminuir o impacto do problema são: - diminuir a frequência com que a pessoa come em restaurantes (cozinhar sua própria comida é a melhor opção); - dividir uma porção entre 2 ou 3 pessoas; - solicitar a porção para crianças.
Em relação aos restaurantes, a oferta de porções menores com preços proporcionais poderia ser uma alternativa interessante.
Estes resultados servem de alerta para que os novos hábitos e comportamentos induzidos pelas rápidas mudanças socioeconômicas devam ser continuamente analisadas quanto aos seus potenciais efeitos sobre a saúde. 
Autor: Equipe ABC da Saúde
Referência Bibliográfica

Entenda a nova Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

by Ricardo Shimosakai
Comemoração no plenário Senado pela aprovação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com DeficiênciaComemoração no plenário Senado pela aprovação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI - Lei 13.146/15), antigo Estatuto da Pessoa com Deficiência, entrou em vigor e, 2 de janeiro de 2016.
A legislação traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades das pessoas com deficiência, porém ainda necessita de regulamentação em alguns artigos.
Para a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa D´Amaral, alguns artigos são autoaplicáveis. Ela também fala da nova definição da pessoa com deficiência: “essa definição foi modificada com a nova lei, no sentido de ampliar quem são as pessoas com deficiência", diz.
A nova legislação considera a pessoa com deficiência “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.
“Se as pessoas com deficiência não se juntarem para cobrar, como em todos os movimentos sociais, vai ser muito mais lenta essa mudança de aplicação da nova lei”, diz.
Teresa Costa D´Amaral aconselha as pessoas com deficiência a lutarem pelos seus direitos e a não aceitarem a exclusão.
Ouça a entrevista na íntegra clicando no link a seguir Entenda a nova Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Clique no link a seguir para consultar a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Fonte: EBC

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Sistema avalia estádios brasileiros em itens como segurança e acessibilidade

  • 28/01/2016 13h01
  • Brasília
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha foi um dos 13 que receberam a melhor avaliação de acordo com o novo sistema Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A segurança dos 730 estádios brasileiros, assim como o conforto, a acessibilidade e a higiene serão avaliados por meio do Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios (Sibrace), lançado hoje (28) pelo Ministério do Esporte. Em uma primeira fase, já foram verificadas 155 arenas esportivas. As demais serão avaliadas no futuro.
O ministro do Esporte, George Hilton, disse que o objetivo é oferecer ao público um sistema de referência que indique onde um evento pode ser visto com mais conforto e segurança. “As famílias poderão retornar aos estádios. Haverá uma sequência de ações que tendem a modernizar todos esses espaços, oferecendo conforto, segurança e um ambiente higiênico. Quem vai ao estádio quer ter certeza de que a sua família estará segura”, declarou.
Os estádios que passaram pela classificação receberam notas representadas por bolas: o índice varia de uma bola, indicando as piores condições, a cinco bolas, para as melhores condições. Segundo o ministro, essa classificação será revista periodicamente. O prazo máximo da validade da classificação é 36 meses.
Itens avaliados
No quesito segurança, foram verificados a atuação de cambistas e flanelinhas, a fluidez do público pelas roletas de acesso e a iluminação. No item conforto, verificou-se a temperatura, os aspectos acústico e visual para o público, além da disponibilidade de serviços e infraestrutura, como lanchonetes.
Quanto à acessibilidade, foram avaliadas a orientação espacial, a comunicação e o deslocamento do público com deficiência ou mobilidade reduzida, além de obesos e idosos. No quesito vigilância sanitária, foram observadas as condições de higiêne de alimentação, das instalações sanitárias e serviços de saúde.
Dos 155, treze estádios brasileiros foram contemplados com cinco bolas. São eles Allianz Parque (São Paulo-SP), Arena Corinthians (São Paulo-SP), Arena da Amazônia (Manaus-AM), Arena do Grêmio (Porto Alegre-RS), José Pinheiro Borda, o Beira Rio (Porto Alegre-RS), Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE), Governador Magalhães Pinto, o Mineirão (Belo Horizonte-MG), Governador Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão (Fortaleza-CE), Joaquim Américo Guimarães, a Arena da Baixada (Curitiba-PR), Jornalista Mário Filho, o Maracanã (Rio de Janeiro-RJ), Arena das Dunas (Natal-RN), Nacional Mané Garrincha (Brasília-DF) e Octávio Mangabeira, a Arena Fonte Nova (Salvador-BA).
Confira a classificação dos demais estádios avaliados no Guia de Classificação dos Estádios.
Edição: Denise Griesinger
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/sistema-avalia-estadios-brasileiros-em-itens-como-seguranca-e-acessibilidade

Sapucaí terá audiodescrição para deficientes visuais

by Ricardo Shimosakai
Serão disponibilizados 50 fones de ouvido para deficientes visuaisSerão disponibilizados 50 fones de ouvido para deficientes visuais.
O desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí (Rio de Janeiro) terá este ano um sistema de audiodescrição para deficientes visuais. Um narrador profissional, que ficará numa cabine, passará os detalhes dos desfiles aos participantes. Serão disponibilizados 50 fones de ouvido na frisa do Setor 13.
A secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor, explicou que haverá descrição das alegorias, das fantasias, dos efeitos especiais e movimentos dos componentes das escolas. As fantasias que costumam ser deixadas na passarela ao final do desfile serão levadas ao Setor 13 para que os deficientes visuais possam sentir a textura e os adereços das roupas e máscaras.
“Os deficientes visuais não costumam ir muito [aos desfiles], porque mesmo com uma pessoa do lado falando e com a música não é o mesmo que uma um técnico apresentando um roteiro para o entendimento do que a escola está apresentando”, disse a secretária.
Georgette Vidor afirmou que pretende conversar com vereadores para transformar a iniciativa em projeto de lei. “Assim haverá mais interesse por parte desse público e é o mínimo que podemos fazer para que os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados.”
O serviço estará disponível em todos os dias de desfile do Grupo de Acesso e do Grupo Especial, entre 5 e 8 de fevereiro, e no Desfile das Campeãs, programado para o dia 13. Foram distribuídos 300 ingressos gratuitos por dia de desfile na frisa do Setor 13 para pessoas com deficiência que se inscreveram na prefeitura. Cada pessoa com deficiência terá direito a um acompanhante.
Fonte: Panrotas


Comissária de bordo chinesa emociona passageiros durante voo

by Ricardo Shimosakai
Uma aeromoça da Hainan Airlines ajudou um senhor com necessidades especiais a se alimentar durante uma refeição a bordoUma aeromoça da Hainan Airlines ajudou um senhor com necessidades especiais a se alimentar durante uma refeição a bordo
Diante de tantas desgraças e acontecimentos desumanos que acontecem todos os dias pelo mundo todo, a aeromoça Fan Huesong, que trabalha na companhia chinesa Hainan Airlines - a maior empresa aérea privada da China -, mostrou que ainda existem pessoas que procuram fazer o bem sem olhar a quem. A comissária ajudou um senhor de 71 anos que, por consequência de um derrame, não consegue sequer segurar talheres para se alimentar.
Durante um voo que ia de Zhengzhou para Hainan, no Sul da China, a aeromoça percebeu que um senhor, identificado como Niu, tinha necessidades especiais. Sendo assim, ela o levou até a primeira classe, por conta da preferência. Após algumas horas de viagem, ao servir a comida, Huesong percebeu também que ele não conseguia se alimentar sozinho.
Para ajudar, a comissária começou a dar comida em sua boca e, inesperadamente, o senhor começou a chorar de emoção. Ela teve ainda que trocar a comida de Niu de arroz para macarrão, uma vez que ele apresentava bastante dificuldade para mastigar os grãos.
Um passageiro que estava sentado próximo à cadeira de Niu também se emocionou e registrou o momento de fotografias, fazendo com que o gesto fosse visto por pessoas do mundo todo.
Fonte: Pure Viagem

Consultora de inclusão, MARTA GIL, compartilha:

Caros amigos

Iniciativas inclusivas acontecendo pelo Brasil e também em outros países.

Vale a pena acessar. A Plataforma Diversa, do Instituto Rodrigo Mendes, é acessível.

Abraços

Marta




Caros amigos,
Em 2015, o Instituto Rodrigo Mendes, a Fundação FC Barcelona e o UNICEF promoveram a segunda edição do Portas Abertas para a Inclusão, em 15 capitais brasileiras. Para dar visibilidade às experiências desenvolvidas durante a formação, o DIVERSA vem publicando uma série de relatos dos educadores que implementaram projetos de educação física inclusiva em escolas públicas beneficiadas pela iniciativa:
Relato 01 | Projeto Rugby para todos: jogando com as diferenças
Na escola Água Azul – Professor Paulo Renato Costa Souza, na periferia de São Paulo, os estudantes criaram suas próprias regras para permitir que o Rugby fosse praticado por todos.
Relato 02 | Circuito Motor
Com espaço reduzido para aulas de educação física, escola de Manaus realizou um circuito de brincadeiras e incluiu alunos com deficiência auditiva e Síndrome de Down na atividade.
Relato 03 | Construção coletiva de brinquedos antigos
Atividades de confecção de brinquedos antigos com material reciclado auxiliaram a inclusão de garoto de 14 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escola de Natal.
Relato 04 | Jogos de cooperação
Educadores aplicaram brincadeiras não competitivas e colaborativas, como “seguindo o chefe” e “dança das cadeiras”, para incluir estudantes com deficiência em escola de Belém.
Relato 05 | Prática de esportes flexibilizados
Na Escola Municipal Marumbi, em Curitiba, estudantes e docentes praticaram esportes flexibilizados como o basquete sentado, o futebol com as mãos e o handebol com cadeirantes.
Relato 06 | Criação de brinquedos e atividades lúdicas
Com o projeto da Escola Vicentina Campos Lopes Marinho, em Fortaleza, um aluno de 15 anos com paralisia cerebral participou das aulas práticas de educação física pela primeira vez.
O DIVERSA segue, também, com sua publicação quinzenal de artigos. Em Inclusão à Kiev, o advogado Marcos Weiss Bliacheris questiona a normalização da segregação de pessoas com deficiência que buscam frequentar locais públicos. Já em Panorama da educação inclusiva na Inglaterra, a especialista Raquel Paganelli revela como o processo de consolidação dos princípios inclusivos no país europeu exige o enfrentamento de um modelo de ensino focado em noções de competição, sucesso e fracasso.
Boa leitura!
Um forte abraço,
Equipe DIVERSA
 
Instituto Rodrigo Mendes www.rm.org.br
Rua Mateus Grou, 57, sala 152 - São Paulo/SP - CEP: 05415-050
Telefones: +55 11 3726-4468 | 11 3726-8418 | 11 4617-4971
E-mail: comunicacao@rm.org.br
Quinta, 21 de janeiro de 2016

As mulheres e o envelhecimento populacional no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

"As estimativas das projeções populacionais do IBGE (revisão 2013) confirmam o processo de feminização do envelhecimento. Para 2060, o IBGE estima um contingente de 33 milhões de homens idosos e 40,6 milhões de mulheres idosas, com superávit feminino de 7,6 milhões de mulheres", escreve José Eustáquio Diniz Alvez, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 20-01-2016.
Eis o artigo.
O Brasil está passando por uma grande mudança na estrutura etária. A cada ano cresce o número de pessoas com mais de 60 anos de idade e aumenta a proporção de pessoas idosas sobre a população total. Em 1950 havia 2,6 milhões de idosos, representando 4,9% da população brasileira. No ano 2000 havia 14,2 milhões de idosos (8,1% da população). No ano 2040, o número de pessoas idosas deve chegar ao montante de 54,2 milhões, alcançando 23,6% da população total do Brasil, segundo estimativas da Divisão de População da ONU.
Uma das características que acompanha esse processo de envelhecimento é o crescimento do superávit de mulheres na população idosa. Em 1950, o número de homens idosos era de 1,18 milhão e o de mulheres era de 1,45 milhão (havia um superávit de exatos 273 mil mulheres). Em 1980 a quantidade de homens de 60 anos e mais passou para 3,64 milhões e a quantidade de mulheres chegou a 4 milhões. Nesse ano, o superávit feminino ainda era relativamente pequeno e a razão de sexo era de 91 homens para cada 100 mulheres entre a população idosa.
A estimativa da ONU para 2040 aponta um número de 23,99 milhões de homens e 30,19 milhões de mulheres, uma diferença de 6,2 milhões de mulheres em relação à população idosa masculina. A razão de sexo deve cair para 79 homens para cada 100 mulheres entre a população idosa. Ou seja, nos próximos anos vai crescer o excedente de mulheres em cada grupo etário do topo da pirâmide. Este processo é conhecido como “feminização do envelhecimento”.
As estimativas das projeções populacionais do IBGE (revisão 2013) confirmam o processo de feminização do envelhecimento. Para 2060, o IBGE estima um contingente de 33 milhões de homens idosos e 40,6 milhões de mulheres idosas, com superávit feminino de 7,6 milhões de mulheres.
Desse contingente majoritário, existe uma alta proporção de mulheres idosas que moram sozinhas nos domicílios particulares unipessoais ou moram em domicílios com outros parentes ou agregados, mas sem a presença de um companheiro. Esse fato foi denominado no passado de pirâmide da solidão. Mas como morar sozinho não significa ser solitário, o denominado fenômeno da “pirâmide da solidão” deve vir escrito entre aspas, indicando apenas a existência de um crescente número de mulheres idosas sem cônjuges.
Até o ano 2000 as mulheres idosas (aquelas nascidas antes de 1940) tinham nível educacional, em média, menor do que o dos homens, refletindo a discriminação de gênero existente na educação brasileira do passado. Porém, o novo contingente de mulheres com mais de 60 anos tem revertido a desigualdade de gênero, fazendo com que o nível de escolaridade do sexo feminino atualmente seja maior do que o do sexo masculino também entre a população idosa. Ou seja, as mulheres têm dado uma grande contribuição para elevar o nível educacional do conjunto das pessoas do topo da pirâmide populacional.
Um dos desafios do processo de feminização do envelhecimento é possibilitar a criação de um espaço de convivência com o objetivo de motivar a participação das mulheres idosas no convívio social, evitando o isolamento e fortalecendo a autoestima e a autonomia feminina. A sociedade brasileira precisa saber aproveitar o potencial das recém-chegadas à terceira idade e que possuem altos níveis educacionais e ricas experiências de trabalho e de vida.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.