quinta-feira, 22 de setembro de 2016




Fim - Fim - Fim - Fim - Fim - Fim - Fim - Fim 

                    Fim deste Blog

   Agradeço a oportunidade de divulgação de minhas entrevistas (publicadas também no jornal "O Liberal"), e demais matérias afins, derivantes de consultas à varias fontes, sempre creditadas.
   Encerro hoje e agora esta etapa de trabalho que envolvia a inclusão plena das pessoas com deficiência e das pessoas idosas, além de divulgar suas potencialidades e conquistas.
   Meu país está mais preparado.  Paraolimpíadas evidenciaram isto. Lindamente. E as pessoas idosas vem nos surpreendendo com sucessivas novas conquistas . Positivas, na maioria das vezes.
   Agradeço aos entrevistados em especial, desejando um bom caminho, cheio de Luz.

   Americana, 22 de setembro de 2016.
   
   Elizabeth Fritzsons da Silva.      
O MUNDO É BOA ESCOLA, MAS DEIXA CICATRIZES HORRÍVEIS
      Saí de casa aos 11 anos. Por sobrevivência – meus pais não tinham condições de orientar seus filhos, não ficava tranquilo com seu modo de viver. Depois de vários empregos, aos 19 anos comecei a trabalhar em marcenaria. Éramos só dois funcionários, sem treinamento para o correto uso do maquinário. Gerei acidente que amputou meu braço. Meu parceiro entrou em pânico absoluto. Sai sangrando pelas ruas. Um motoqueiro tentou me levar na garoupa até o hospital. Eu não conseguia me sustentar sem desmaiar, ele me deixou na guia da calçada e foi em busca de socorro. Apareceu uma viatura de polícia, depois a ambulância. Perdi muito sangue, impossível reimplantar o braço. Em cirurgia, trataram de meu coto, que não ficou legal – adormece, dá choques. Dizem que é dor fantasma.
   Desanimei de outras cirurgias, que custariam o emprego do momento. Demissões acontecem, e foi em agência de empregos que descobri que poderia frequentar curso do SENAI específico para pessoas com deficiência.
   Com a minha história de vida, eu me sentia permanentemente ameaçado, tinha postura de defesa constante, olho no olho. Com esta turma, comecei a perceber a possibilidade de novas abordagens de aproximação, além de acrescentar ao currículo qualificações que eu não possuía. A experiência me fez ter mais critérios para escolher amigos, e programas de fim de semana. Jogo futebol (atacante), faço academia.
   Sou Pablo, hoje com 24 anos. Com minhas economias estou no terceiro curso de Excel na mesma escola. Quero boa oportunidade de trabalho, quero crescer como pessoa, quero mais conhecimento, quero saber mais um idioma. Mesmo que eu precise sair de meu país.
Meu silêncio é minha auto-defesa.
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Censo 2010: 67% dos idosos se declararam com algum tipo de deficiência

by Ricardo Shimosakai
Censo 2010 - idosos são os que mais apresentam algum tipo de deficiênciaCenso 2010: idosos são os que mais apresentam algum tipo de deficiência
Dos 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas no censo 2010, 38,5 milhões viviam em áreas urbanas e 7,1 milhões em áreas rurais. Na análise por sexo, 26,5% da população feminina (25,8 milhões) possuía alguma deficiência, contra 21,2% da população masculina (19,8 milhões).
De acordo com o IBGE, o Censo 2010 também investigou a incidência de pelo menos uma das deficiências por faixa de idade, e constatou que era de 7,5% nas crianças de 0 a 14 anos; 24,9% na população de 15 a 64 anos e 67,2% na população com mais de 65 anos. O maior contingente com pelo menos uma deficiência ocorreu na população de 40 a 59 anos, correspondendo a aproximadamente 17,4 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de homens e 9,9 milhões de mulheres.
A deficiência visual, que atingia 35 milhões de pessoas em 2010, era a que mais atingia tanto homens (16,0%) quanto mulheres (21,4%), seguida da deficiência motora (13,3 milhões, 5,3% para homens e 8,5% para mulheres), auditiva (9,7 milhões, 5,3% para homens e 4,9% para mulheres) e mental ou intelectual (2,6 milhões, 1,5% para homens e 1,2% para mulheres).
Em relação à cor ou raça, as populações que se declararam preta ou amarela foram as que apresentaram maior percentual de deficientes, 27,1% para ambas, e o menor percentual foi observado na população indígena, 20,1%. A população feminina apresentou percentuais superiores para qualquer cor ou raça declarada no censo, sendo que a maior diferença foi encontrada entre as mulheres (30,9%) e os homens (23,5%) de cor preta, 7,3 pontos percentuais, e a menor diferença, de 3,4 p.p, entre os homens (18,4%) e mulheres (21,8%) indígenas.
35 milhões de brasileiros com algum gráu de deficiência visual, 67% dos idosos se declararam com algum grau de deficiência. Produtores de cinema, produtores de teatro, produtores de televisão: da para entender porque a audiodescrição é tão importante?
Fonte: Blog da Audiodescrição

Fim anunciado ? Cerceiam informação compartilhada? OK!

Em 29 de setembro de 2016, o gadget da caixa de pesquisa neste blog só apresentará os resultados da pesquisa deste blog. Os resultados da pesquisa das páginas vinculadas nas suas postagens, na Web ou na lista de blogs, e os gadgets da lista de links não serão mais apresentados.

Atletas paralímpicos britânicos ficam nus contra preconceito

by Ricardo Shimosakai
a-tenista-britanica-jordanne-whiley-que-sofre-de-um-disturbio-que-deixa-ossos-e-articulacoes-muito-frageisA tenista britânica Jordanne Whiley, que sofre de um distúrbio que deixa ossos e articulações muito frágeis
Às vésperas das Paralímpiadas, quatro paratletas britânicos que vem ao Rio para a disputa dos jogos tiraram a roupa contra o estereótipo de pessoas com necessidades especiais.
Participam da campanha da revista semanal britânica "Sport Magazine" o levantador de peso Ali Jawad, a tenista Jordanne Whiley, o nadador Lewis Edwards e a velocista Bethy Woodward. Os paratletas foram clicados pelo fotógrafo Jon Enoch. A cada semana um deles irá estampar a capa da publicação.
"Queria mostrar às pessoas que você pode fazer belas fotos sem ser um modelo profissional", disse a tenista Jordanne Whiley, 27 anos, à revista. A ideia, segunda ela, foi esmagar os estereótipos sobre atletas paralímpicos.
o-levantador-de-peso-ali-jawad-27-anos-nasceu-sem-as-duas-pernasO levantador de peso Ali Jawad, 27 anos, nasceu sem as duas pernas
a-velocista-bethy-woodward-23-anaos-tem-paralisia-cerebralA velocista Bethy Woodward, 23 anaos, tem paralisia cerebral
o-nadador-lewis-edwards-28-anos-perdeu-a-parte-de-seu-braco-direito-em-um-acidente-de-carroO nadador Lewis Edwards, 28 anos, perdeu a parte de seu braço direito em um acidente de carro
Fonte: Quem Inova

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Fonte  http://www.guiaderodas.com/

Proporcionar uma vida mais
autônoma e inclusiva
Conheça a iniciativa

O Selo

Reconhecimento profissional da acessibilidade de edificações realizado por arquitetos especializados e pessoas com mobilidade reduzida.
Selo guiaderodas Platinum

O Aplicativo

Guia colaborativo gratuito para consulta e avaliação simplificada da acessibilidade dos mais diversos estabelecimentos.
Selo guiaderodas Platinum

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

 SEMPRE ACHEI MINHA DEFICIÊNCIA ALGO “NORMAL”
    Desde criança, nunca encarei minha condição como trava, minha família sempre me apoiou e deu força. De verdade aqui em casa ninguém me vê como pessoa com deficiência.
   Eu toco bateria, gosto de rock pesado, o grupo de rock de que mais gosto é Black Stone Cherry, a música favorita é “Things my father said”. Dirijo automóvel, ando de skate, curto um vídeo game. Quando o carro precisa de reparos, tento consertar, gosto de saber como as coisas funcionam.
   Já namorei bastante, o namoro atual tem um mês. Ela tem escoliose e eu tenho um braço que funciona de menos, sente de menos, e uma perna 2 centímetros menor que a outra, que trava um pouco quando ando e tem alguns movimentos involuntários. Fazemos piadas com nossos amigos a respeito, fazer piada de si mesmo é um ótimo antídoto para qualquer preconceito. Desarma a pessoa deficiente de sensibilidade.
   Sou Alexandre, tenho 21 anos, filho único, que por sorte tem muitos primos tão parceiros que são considerados como irmãos.
   Tive encefalite com 1 ano de idade. A sequela que a doença deixou foi uma hemiparesia do lado esquerdo de meu corpo. Já fiz muita fisioterapia na vida.
   Estou fazendo Comunicação Social na UNISAL. Gosto muito de todas as matérias – Artes Plásticas, Publicidade, Produção, Gravação -  e sonho conseguir colocação na área na empresa que está patrocinando o curso para pessoas com deficiência que faço no SENAI. Sei que se me derem oportunidade vou saber contribuir, tenho certeza.
  Soube do curso através de amigo de meu pai que trabalha na escola e nos avisou.  Mas se esta colocação não der certo, vou continuar lutando pelo meu sonho.  Sou “de boa”, vou em frente!


A juventude é a embriaguez sem vinho. - Johann Goethe
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Novo post em TURISMO ADAPTADO

Tiro com Arco. Paralimpíadas Rio 2016.

by Ricardo Shimosakai
Por competirem no mesmo campo e com equipamentos similares, muitos campeonatos reúnem atletas com e sem deficiênciaPor competirem no mesmo campo e com equipamentos similares, muitos campeonatos reúnem atletas com e sem deficiência
COMO TUDO COMEÇOU
Há 10 mil anos, arcos e flechas eram usados para caça e guerra, mas o surgimento das armas de fogo tornouos obsoletos para fins bélicos. Como esporte, no entanto, sua popularidade não parou de crescer. Hoje, o tiro com arco é praticado em cerca de 150 países. Foi o único esporte disputado nos Jogos de Stoke Mandeville, precursor dos Jogos Paralímpicos, em 1948, e está no programa Paralímpico desde sua primeira edição, em Roma 1960.
SOBRE A COMPETIÇÃO
Praticado por atletas com paralisia cerebral, paraplégicos, tetraplégicos, amputados, pessoas com doenças disfuncionais e progressivas e múltiplas deficiências, o tiro com arco Paralímpico é disputado com o mesmo objetivo da disciplina Olímpica: acertar flechas num alvo de 10 círculos – a 70m de distância, com arco recurvo, ou a 50m, com arco composto. A área de competição é idêntica, e o equipamento, similar. Caso estabeleçam o índice necessário, atletas Paralímpicos podem disputar Jogos Olímpicos. É o caso da neozelandesa Neroli Fairhall, que esteve em Los Angeles 1984, e da italiana Paola Fantato, em Atlanta 1996.
São duas classes de eventos:
  • Aberto: atletas com deficiência nas pernas e cadeirantes ou com deficiência de equilíbrio, atirando de pé ou sentado em um pequeno banco
  • W1: os atletas podem ter deficiência nas pernas e fazer uso de uma cadeira de rodas
As categorias para deficientes visuais ainda não fazem parte dos Jogos Paralímpicos.
VOCÊ SABIA?
O arqueiro Paralímpico espanhol Antonio Rebollo – duas medalhas de prata e uma de bronze – protagonizou um dos momentos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos Barcelona 1992. Na cerimônia de abertura, ele entrou em cena e atirou uma flecha em chamas para acender a pira Olímpica, sendo ovacionado pelos espectadores presentes no estádio.
Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador - Tiro com Arco
Fonte: Rio 2016




Diagnóstico da deficiência x aceitação da sociedade é tema de debate online
Terapeuta Ocupacional e Gestora de Recursos Humanos participarão do bate-papo que acontece na próxima quarta-feira (14) e discutirão o tema com os internautas

Quando uma criança nasce, seus pais esperam que ela seja perfeita e que não apresente nenhum problema de saúde. No entanto, como reagir quando recebem a notícia de que seu filho possui limitações permanentes? Como lidar com essa realidade tão diferente daquela “esperada” durante a gestação? Como se inserir em uma sociedade excludente, que não é pensada para todos? Para responder essas e outras perguntas, o site do projeto Diversidade na Rua (www.diversidadenarua.cc), da Mercur, realizará um debate online com o tema: Diagnóstico da Deficiência X Aceitação na Sociedade. O bate-papo acontecerá na próxima quarta-feira, dia 14 de setembro, às 19h. A conversa contará com a participação da terapeuta ocupacional, Patricia Witt e Carolina Monteiro, gestora de Recursos Humanos.

“Hoje consigo compreender que todo incentivo recebido das pessoas foi importante para que eu tivesse vontade de seguir estudando, de fazer uma faculdade e ingressar no mercado de trabalho. Aos poucos aprendi que preciso falar para as pessoas como eu preciso que falem comigo para que eu possa entender. Nada é fácil, mas antes de tudo, eu precisei me aceitar”, declara Carolina Monteiro.

“Assim que o teste de orelhinha diagnosticar a surdez do bebê, é fundamental, antes de mais nada, a criança ser aceita pela família, ser estimulado desde os seus primeiros dias de vida. Isso faz com que a criança acredite em si mesma, que ela pode buscar seus sonhos. Ao passar do tempo, o indivíduo se sente fortalecido, realizado e desejando sempre ensinar, aprender e interagir com o mundo”, afirma Patrícia Witt, que possui deficiência auditiva desde que nasceu.
Para participar do bate-papo, basta acessar o site do Diversidade na Rua (http://www.diversidadenarua.cc/debate).

SERVIÇODebate aberto Diversidade na Rua
Tema
: Diagnóstico da deficiência x aceitação da sociedade
Data: 14 de setembro 2016
Horário: 19h
Para participar acessehttp://www.diversidadenarua.cc/debate
Sobre Patricia Witt – 31 anos, nasceu e cresceu na capital de Porto Alegre (RS). É formada em Terapia Ocupacional e pós-graduada em Marketing Digital. Nasceu com deficiência auditiva e se comunica por meio da leitura labial e tem algum conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Atualmente é escritora do blog e livro Surdez Silêncio em Voo de Borboleta e faz palestras sobre sua trajetória com objetivo de disseminar sua experiência e conhecimento de como se relacionar e estimular crianças que possui surdez.

Sobre Carolina Monteiro, 37 anos, nasceu e cresceu em Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Formada em Gestão de Pessoas e Pós-Graduada em Engenharia e Segurança do Trabalho, possui uma experiência de cerca de 6 anos em Legislação Trabalhista e Previdenciária. A Carolina possui surdez adquirida por volta dos 4 anos de idade, com progressão ao longo dos anos e utiliza aparelhos auditivos em ambos os ouvidos, tem tido oportunidades de desenvolver trabalhos para a empresa na qual trabalha, voltados para Pessoas com Deficiência, que contribuem para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Sobre a Mercur:A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade.
A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis. Nessa caminhada, a empresa tem descoberto novas maneiras de construir soluções com as pessoas, a partir das necessidades delas.  Atualmente, a empresa conta com cerca de 700 colaboradores com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação, saúde, como: borrachas de apagar, bolsas térmicas, muletas e produtos voltados a pessoa com deficiência. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.
Mercur na Web:Site da Mercur: 
www.mercur.com.brMercur no Facebook: Mercur OficialMercur no Twitter: @mercuroficialMercur no Youtube: Mercur S/AMercur no Google Plus: https://plus.google.com/+mercuroficial/postsNas redes sociais, utilize a hashtag: #bompratodomundo
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.