quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Contação de histórias em Libras

by marianedelima
Contação em Libras acontece sempre no último sábado do mês
Contação de história em Libras acontece sempre no último sábado do mês
A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado, realiza no sábado, dia 31/10, a partir das 14 horas, uma contação de história em Libras (Língua Brasileira de Sinais). A narrativa, liderada pela educadora surda Sabrina Denise Ribeiro e pela intérprete de Libras Amanda de Lima Oliveira, será construída a partir da pintura A fazedora de anjos (1908), de Pedro Weingärtner – obra que faz parte do acervo da instituição e integra a exposição Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca de São Paulo.
A contação de história tem duração média de uma hora. Os interessados não pagam para participar da ação.
O projeto de contação de histórias em Libras acontece mensalmente, no último sábado do mês, sempre às 14 horas. O próximo encontro está previsto para 28/11.
Fonte: Revista Incluir

Adicional de insalubridade para quem trabalhar com idosos doentes

Escrito por  TJ-GO
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adicional-de-insalubridade-para-quem-trabalhar-com-idosos-doentes-fotodestaque“O fato de o trabalhador cuidar de enfermos portadores de doença transmissível pelo ar ou pelo mero contato bastaria para ensejar o recebimento do adicional de insalubridade em grau máximo, como é o caso do apelante, que exerce atividades em um abrigo de idosos, muitas vezes com Aids, tuberculose, hanseníase e outros”, concluiu o desembargador.
Lidar de forma direta com pessoas que possuem doença contagiosa dá direito ao trabalhador de receber adicional de insalubridade, independente se sua função prevê tal contato ou não. Assim, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás determinou que o município de Corumbaíba pague o adicional a um auxiliar de serviços gerais que trabalha em um abrigo para idosos da cidade.
Por meio de depoimentos de servidores que já trabalharam na casa, o auxiliar argumentou que nunca houve definição de funções entre os trabalhadores do abrigo e que todos ajudavam a cuidar dos internos lavando roupas, alimentando-os, fazendo curativos e administrando medicamentos. Há na atividade contato com pessoas com Aids, tuberculose, hanseníase e outras doenças.
Em primeiro grau, o juízo entendeu que não haviam sido comprovadas as “reais atividades insalubres exercidas pelo autor”. O auxiliar de serviços gerais recorreu, alegando que não havia divisão de tarefas no abrigo e que “todos ajudavam e interagiam com os internos”. O servidor também argumentou que o laudo apresentado pelo município não demonstra seu dia a dia na Casa de Idosos, que está relatado nos depoimentos das testemunhas ouvidas em juízo.
Ao analisar as provas, o desembargador relator Itamar de Lima acolheu o pedido e afirmou que “as declarações prestadas em juízo revelam ‘como é’ a função exercida pelo apelante, enquanto que a prova técnica demonstra o que ‘deveria ser’”.
“O fato de o trabalhador cuidar de enfermos portadores de doença transmissível pelo ar ou pelo mero contato bastaria para ensejar o recebimento do adicional de insalubridade em grau máximo, como é o caso do apelante, que exerce atividades em um abrigo de idosos, muitas vezes com Aids, tuberculose, hanseníase e outros”, concluiu o desembargador.
Direito básico
Em seu voto, o relator destacou o artigo 7, inciso XXIII, da Constituição Federal, que concede o adicional de remuneração para as atividades insalubres como um dos direitos básicos dos trabalhadores. Itamar de Lima também apontou que uma lei municipal garante adicional aos servidores que trabalhem em locais insalubres.
Quanto ao valor do benefício, o desembargador citou a Norma Regulamentar 15 da Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho, que estabeleceu o valor máximo de 40% para pessoas que trabalhem em contato permanente com “pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados”.  
Fonte: Assessoria de Imprensa do TJ-GO. Processo 394052-03.2008.8.09.0035
 http://www.portaldoenvelhecimento.com/direitos-e-politicas/item/3827-adicional-de-insalubridade-para-quem-trabalhar-com

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Projeto de Mobilização pela Tecnologia Assistiva chega ao fim
No último sábado, dia 24 de outubro, os grupos finalistas do COlabora tiveram a oportunidade de dividir quais foram os desafios de viver um projeto colaborativo na busca pela construção de soluções relevantes para a vida das pessoas

Depois de alguns meses de expectativa, chegou ao fim neste sábado (24/10) o COlabora (www.mercur.com.br/COlabora/), projeto da Mercur que visa mobilizar pessoas para a construção colaborativa de soluções que melhorem a vida de pessoas com mobilidade reduzida. Nos últimos meses os colaboradores envolvidos no projeto tiveram a oportunidade de se integrar, de construir relacionamentos e através deles puderam ampliar muito seus conhecimentos, mas, enfim, chegou a hora de conhecer os grupos que trabalharam e pensaram em formas de construir uma muleta, a partir das reais necessidades das pessoas, considerando a redução dos impactos humanosocioambientais.


Os grupos Apoio Sustentável, Cusco Studio, DEAR, Integração, Mobiliza, Muleve, Plástico IFRS, TIL e Uni Design tiveram a chance de apresentar seus projetos e estiveram à disposição das pessoas que visitaram o Laboratório de Inovação Social, na Mercur, para esclarecer dúvidas e mostrar seus trabalhos com mais detalhes. Assim, os convidados, junto com a comissão julgadora, puderam conversar tranquilamente com os participantes, opinar sobre os projetos e deixar seu voto para ajudar a eleger as ideias com que mais se identificaram. Inclusive os membros dos grupos participantes tiveram a mesma chance votar em 3 projetos diferentes.
Os projetos dos grupos Cusco StudioTIL e Integração foram os que mais adequadamente construíram seus projetos de acordo com os requisitos da mobilização COlabora e, assim, foram reconhecidos pela dedicação com que trabalharam ao longo dos últimos meses na criação dos projetos.
“Não foi nada fácil a escolha dos 3 projetos, porque encontramos pontos de vista diferentes, complementares e sensacionais. O COlabora recompensou a todos os envolvidos de inúmeras formas. Para nós da Mercur: através dos laços, da ampliação de conhecimentos necessários a condução do projeto, da ampliação de conhecimentos pelas trocas entre os grupos e demais participantes, dos questionamentos que nos mobilizaram ao longo do caminho e da experiência de promover, pela primeira vez, um projeto nestes moldes”, conta Claudia Regert, colaboradora da Mercur.


O COlabora teve início em março deste ano e passou por duas fases distintas. A primeira chamada “Fase das Ideias”, que foi finalizada em maio, e a outra chamada “Fase dos Projetos”, que teve fim no último sábado. Confira abaixo todas as ideias apresentadas e, em destaque, aquelas que foram contempladas:
- STED: Substituição total ou parcial do uso do alumínio na muleta buscando por materiais mais sustentáveis, renováveis ou que possuam maior facilidade de acesso e/ou utilização (Cusco Studio).
- Tubos de Papelão como Alternativa à Substituição do Alumínio na Fabricação de Muletas: substituição do alumínio pelos tubos de papelão, como principal matéria-prima. (Integração).
- Bambuleta: criação de muletas de bambu adaptáveis com kits de montagem para uso como muleta axilar ou como muleta canadense, a critério da necessidade do usuário (TIL).
Demais projetos apresentados:Apoio Sustentável: "muleta modular" baseada quase que totalmente no material Politereftalato de etileno, com a possibilidade de reciclagem total do produto.
Projeto Muleta Modular Dobrável 4U: desenvolvimento de um produto modular diferenciado e acompanhado de seus módulos e acessórios.
SMARTCANE – A Bengala Inteligente: bengala do tipo canadense que tem como objetivo reduzir o peso suportado pelas pernas do usuário e ao mesmo tempo aumentar a estabilidade na postura, contribuindo também para a independência na locomoção.
Motriz: possibilidades de melhorias, como aumentar a praticidade e a mobilidade da muleta a ser proposta.
Muleve: eliminação do uso do alumínio de todas as partes da muleta, buscando reduzir o esforço físico e o cansaço do usuário, além de utilizar um polímero especifica.
Muleta ecológica: desenvolvimento de uma nova matéria-prima para substituição do tubo de alumínio, com o objetivo de redução do peso e a possibilidade de variação da estética visual.
Uni Crutch: utilização de matérias-primas recicladas, ainda não utilizadas no mercado, aliadas ao design diferenciado, mais limpo, funcional e com um novo sistema de ajuste de altura da muleta.




Sobre a Mercur:A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade. A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis e que indiquem novos patamares de uso, criando facilidade que possam se traduzir em produtos, serviços ou novos modelos de comercialização. Atualmente a empresa conta com cerca de 700 colaboradores, com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação e saúde, como borrachas de apagar, bolas de exercício, bolsas térmicas, muletas e etc. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.
Acesse também:Site da Mercur: www.mercur.com.brMercur no Facebook: Mercur OficialMercur no Twitter: @mercuroficialMercur no Youtube: Mercur S/ANas redes sociais, utilize a hashtag: #deumjeitobompratodomundo
Informações para a Imprensa: Sing Comunicação de ResultadosMichelly Magalhães, Janaina Leme, Tatiane Dantas e Melissa SayonFone: (11) 5091-7808mercur@singcomunica.com.br 



A batalha homérica das pessoas com deficiência para ter acesso à cultura

by Ricardo Shimosakai
Geziel entrou pela primeira vez no Santa Isabel com a reportagem - 'É tão bonito'.Geziel entrou pela primeira vez no Santa Isabel com a reportagem: "É tão bonito".
Antes de achar a entrada, Michell caiu. Naquele dia, ele não queria usar bengala. Preferiu não perguntar onde estava o palco, o banheiro, o bar, o portão de saída do show de Los Hermanos, o primeiro ao qual foi sozinho. Vítima de glaucoma e com baixa visão, o estudante de comunicação social de 26 anos enfrenta dificuldades diárias de locomoção, mas o consumo de cultura e lazer é um dos desafios com mais obstáculos.
"A gente quer independência, e os espaços não dão condições. Não há filmes com audiodescrição, só em festivais. São poucas peças e poucas horas na TV", diz o representante da Associação de Cegos de Pernambuco no Conselho da Juventude e consultor da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead).
As dificuldades e conquistas de Michell Platini e outros 2,4 milhões de pernambucanos com deficiência para desfrutar cinema, teatro, museu, casa de show ou boate plenamente acessível no estado são tema da série Cultura limitada. Apesar do alto índice - 27% da população do estado e 24% do país -, medidas simples ficam à margem das decisões de instituições, produtores e até órgãos públicos.
"A pauta da acessibilidade cresceu, principalmente nos últimos cinco anos. Tenho visto seminários, eventos. Há leis para promover a acessibilidade na cultura. Mas o estado não aplica, porque desconhece campo, complexidade e recursos de mediação", analisa a terapeuta ocupacional Patrícia Dorneles, criadora da primeira especialização em acessibilidade cultural do país, na UFRJ.
A adaptação da legislação é recente e lenta, mas os avanços são detectados na minimização de barreiras físicas, comunicacionais e de atitude. "Já tentei ver a peça Cinderela, com Jason Wallace, no Teatro de Santa Isabel, e me disseram que não tinha acessibilidade. Depois, descobri que tinha, mas a pessoa não soube informar. Vou muito ao cinema, pois a estrutura é melhor", conta Geziel Bezerra, de 31 anos, cadeirante há 15.
Com baixa visão por conta de um glaucoma, Michell quer independência para desfrutar o lazer.Com baixa visão por conta de um glaucoma, Michell quer independência para desfrutar o lazer.
Com a reportagem, o assessor técnico da Coordenadoria de Inclusão da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos de Olinda entrou pela primeira vez no prédio de 1850, cujas rampas e elevador foram instalados em 2002. "Vi em fotos e na TV, mas não imaginava tão bonito. Quero ver um espetáculo".
A linguagem Braille foi oficializada em 1962, mas 95% dos livros não têm versões acessíveis, de acordo com a Fundação Dorina Nowill Para Cegos. Poucas obras de autores ligados ao estado premiadas em anos recentes podem ser consumidas por cegos. Só em 1989, com a Lei 7.853, foram estabelecidas normas universais de acessibilidade na educação, saúde, formação profissional e no mercado de trabalho, nos recursos humanos e nas edificações. A cultura ficou de fora. A audiodescrição na TV se tornou obrigatória em 2000 (Lei 10.098), mas o prazo não foi definido. Já o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi sancionado em julho deste ano, após 15 anos de discussões.
Em Pernambuco, só em 2015 o principal edital de fomento (Funcultura) passou a exigir cópia com legendagem descritiva, Libras e audiodescrição de filmes e produtos para a TV e a aprovação de pelo menos um projeto com ações de acessibilidade. O número de iniciativas aprovadas foi de nenhum, em 2007/2008, para seis, em 2013/2014, diz a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A instituição não soube informar a quantidade dos outros segmentos.
Nas artes cênicas, a popularização esbarra no despreparo técnico das casas e produções. O Teatro Luiz Mendonça, do Dona Lindu, e o Sesc de Goiana são os únicos do estado com recursos de audiodescrição. O Teatro do Parque deve se adequar na reforma iniciada em 2010. "O mercado para o lazer acessível está em ascensão. Pesquisas mostram que, a cada três dólares empregados em acessibilidade, o lucro é de sete", atesta o doutor em psicofísica Francisco Lima, professor da UFPE.
Paulista e cego de nascença, mora no Recife desde 2002 e reforça que as barreiras interpessoais são as mais graves. Em muitos casos, é o preconceito, e não as dificuldades físicas, estruturais e tecnológicas, que impede o pleno acesso a direitos básicos garantidos por lei. São as chamadas barreiras atitudinais, as principais vilãs de uma cultura acessível.
+ depoimentos
"O lazer faz parte da vida, e eu gosto muito do Recife Antigo. Não adianta ter meus direitos básicos se não tenho ao lazer e à cultura. É complicado sair à noite, mas vou a shows, sempre em camarote ou frontstage, e é raro sair sozinha. A barreira não é só a acessibilidade física, mas atitudinal. Há muitos lugares que não recebem bem a gente. Isso me incomoda. Se você quer saber algo sobre mim, pergunte a mim. No ano passado, fui ao Cais do Sertão. Lá tem primeiro andar, mas não tinha acessibilidade, pois o elevador-plataforma estava em manutenção (o equipamento está desativado e deve voltar a funcionar em 20 dias)"
Renata Maia, 25, tem deficiência física, devido a uma paralisia cerebral. É formada em serviço social, tem pós-graduação em direitos humanos e estuda para concursos.
"Certa vez, cheguei a uma loja, estendi a mão e colocaram uma moeda. Já ouvi muito ‘fulano, vem atender esse rapaz’. Isso mexe com a dignidade da pessoa. Uma vez ou outra, a pessoa ri. Aprendi uma coisa muito chata, mas que funciona: se você fala que acessibilidade é uma lei federal, são duas horas. Se você ‘grita’, num instante é resolvido. Em restaurante, já perguntaram à minha filha, de 12 anos, o que eu queria comer. Já pedi para tirarem uma mesa para dar espaço a um amigo, cadeirante, e disseram que não podia. Como eu sou um professor universitário, doutor, educado, coloquei uma em cima da outra e pronto"
Francisco Lima, 50, é doutor em psicofísica e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Nasceu cego e estava no primeiro Rock in Rio, em 1985.
"Eles dizem que é acessível, mas, na prática, é sempre complicado. O Teatro de Santa Isabel é o melhor a que já fui, porque você fica nos camarotes, sem se sentir tão desigual. Fui a um espetáculo em julho, A matinada, com mestres do coco, mas preciso de ajuda, porque a entrada é com gramado. No Teatro Luiz Mendonça e no Boa Vista, tem que ficar em cima, onde vocês, andantes, passam, mas não no lugar das cadeiras. Eu toco pandeiro, caixa, mineiro, alfaia, ganzá e um pouco de atabaque. Comecei a tocar de berço, com 6 anos. Já participei de muitos desfiles no carnaval, mas agora só participo da abertura, com Naná Vasconcelos. Atualmente, estou me formando para ser um griô (difusor da tradição) aprendiz."
Liu Dias, 27, é multi-instrumentista e integrante do grupo Afojubá Batuque. Devido a um problema nos tendões, nunca pôde andar e é cadeirante desde os 11.
+ O QUE DIZ A LEI // Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 6 de julho de 2015) e Lei 12.933, de 26 de dezembro de 2013
- "É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes (…) à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros"
- "A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso: a bens culturais em formato acessível; a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos"
- "O poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural"
- "As salas de cinema devem oferecer, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para a pessoa com deficiência. (prazo de 48 meses para adequação)"
+ O QUE É PRECISO // Normas para atender às pessoas com deficiência
Audiodescrição é o principal recurso de promoção de acesso aos conteúdos culturais para pessoas com deficiência visual, em filmes, apresentações cênicas, exposições e visitas educativas.
Legendas (mesmo para filmes nacionais) e janelas com tradução para Libras permitem que o filme seja acompanhado por surdos
A comunicação em Libras deve ser usada em visitas, palestras, espetáculos e atividades culturais. Para surdos oralizados e com baixa audição, há recursos de indução magnética, intérpretes de voz ou de leitura labial
O espaço deve disponibilizar placas, folhetos e mapas informativos em português, Braille, letras ampliadas com contraste, símbolos, legendas e sinal sonoro, quando aplicável, além de piso e mapa tátil
Barreiras arquitetônicas devem ser eliminadas, com destaque para rampas, elevadores, pisos e passarelas planos e antiderrapantes, corredores e portas amplos, entre outras diretrizes estabelecidas pela NBR 9050, da ABNT
Materiais de apoio sensoriais (táteis, auditivos, olfativos e gustativos) auxiliam a usar outros sentidos para compreender melhor os conteúdos das manifestações culturais
A capacitação dos profissionais é um dos mecanismos mais importantes, pois elimina barreiras atitudinais e permite a comunicação oral e escrita objetiva de forma compreensível
Fonte: Diário de Pernambuco
SOLUTIONS lança nova série de seminários online sobre mobilidade urbana sustentável

Série mostra os impactos das opções de transporte sustentável nas cidades (Foto: Claudia Regina/Flickr)
Ações que ajudem a promover uma mobilidade urbana mais sustentável são fundamentais para transformar as cidades em lugares mais seguros e humanos. Em muitos casos, no entanto, faltam diretrizes técnicas para quem tem o poder de implementar essas mudanças.
Projeto SOLUTIONS está lançando uma série de seminários online gratuitos sobre mobilidade urbana, a fim de proporcionar conhecimento técnico para profissionais do setor e demais interessados em tornar o transporte nas cidades mais sustentável. Entre os meses de novembro e dezembro, cinco seminários serão ministrados por especialistas do SOLUTIONS, abordando tópicos que vão desde o transporte de mercadorias até a elaboração de planos de mobilidade urbana sustentável.

Fique atento ao cronograma:

Logística Urbana
Data e horário: 3 de novembro, às 12 horas
Apresentado por Laetitia Dablanc, Diretora de Pesquisa do Instituto Francês de Ciência e Tecnologia, o primeiro seminário tem como foco o transporte de mercadorias dentro da cidade e o impacto que gera em termos de congestionamento, poluição e ruídos. O webinar discutirá os desafios impostos pela logística de transportes e que soluções podem ser aplicadas para melhorar a qualidade desse serviço nas cidades.
Inscreva-se aqui.
Veículos elétricos para cidades com ar mais limpo
Data e horário: 13 de novembro, às 12 horas
Hanna Hüging, Pesquisadora do Instituto Wuppertal para Clima, Ambiente e Energia, fala a respeito dos veículos elétricos como alternativa sustentável aos carros tradicionais, a fim de reduzir as emissões de poluentes. A conversa oferece conhecimento introdutório sobre veículos elétricos e orientações para estimular seu uso nos centros urbanos a partir de exemplos bem sucedidos em diferentes cidades do mundo.
Inscreva-se aqui.
Planos de Mobilidade Urbana Sustentável
Data e horário: 18 de novembro, às 12 horas
Com apresentação de Tim Durant, consultor da Rupprecht, o seminário vai explicar como o conceito de mobilidade urbana sustentável vai além do planejamento tradicional de transportes. Mais do que isso, precisa do engajamento da população e dos atores envolvidos e de coordenação política entre autoridades e equipes de trabalho. O diálogo traz uma visão geral do conceito de planos de mobilidade sustentável e propõe uma discussão coletiva com os participantes a respeito de como bons exemplos podem ser transferidos e adaptados a diversos contextos urbanos.
Inscreva-se aqui.
Transporte Público Sustentável
Data e horário: 3 de dezembro, às 12 horas
O representante do Departamento de Sistemas de Transporte da EMBARQ México, Saúl Alveano, fala sobre duas maneiras de melhorar e ampliar sistemas de transporte público sustentável nas cidades: o BRT (Bus Rapid Transit) e os veículos limpos. Entre os tópicos de discussão estão: tecnologia, relação custo benefício, exemplos relevantes e métodos de identificar as necessidades de longo prazo de uma cidade no que tange o transporte coletivo.
Inscreva-se aqui.
Veículos elétricos leves por cidades mais limpas
Data e horário: 8 de dezembro, às 12 horas
No último webinário da série, a apresentação de Annick Roetynck, Gerente de Veículos Elétricos Leves da AVERE (Associação Europeia para Eletromobilidade), é focada nos impactos que a substituição dos carros convencionais por veículos elétricos leves pode trazer para as cidades. O que esses veículos podem fazer pelo transporte urbano, como integrá-los à rede de uma cidade e quais são os obstáculos estão entre as questões previstas para a discussão.
Inscreva-se aqui.
- See more at: http://thecityfixbrasil.com/2015/10/23/solutions-lanca-serie-de-seminarios-online-sobre-mobilidade-urbana-sustentavel/#sthash.Z0jcYe25.dpuf

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Low Carb - Reflexões sobre saúde e alimentação


Posted: 21 Oct 2015 06:23 PM PDT


Um segredo para saúde: comer quando sentimos fome

Como três refeições por dia se transformaram numa regra, e porque ao invés disso nós deveríamos comer quando ficamos famintos 

Reportagem do Medical Daily: How 3 Meals A Day Became The Rule, And Why We Should Be Eating Whenever We Get Hungry Instead, por Samantha Olson

Ouça o seu estômago e não o tique-taque do relógio, porque foi com essa periodicidade nos hábitos alimentares ancestrais que os seres humanos evoluíram. Os horários das refeições são programados em torno do típico dia de trabalho de 9 até 17 horas, e os primeiros agendamentos, horários de reuniões familiares e eventos como casamentos - tudo girava em torno disso. Os seres humanos podem realmente seguir essa rotina mais do que qualquer outro ser vivo, mas o apetite não tem hora precisa. Na verdade, é absolutamente não natural comer quando somos determinados para isso.

Como se constata, comer três refeições por dia foi provindo de colonos europeus, e isso se tornou numa rotina normal, e acabou sendo o padrão alimentar do Novo Mundo. Os nativos americanos costumavam, na verdade, comer sempre que sentiam desejo de se alimentar, em vez de cumprir o que o relógio mostrava pela manhã, meio-dia, ou a noite. Depois da revolução industrial, as pessoas começaram a transformar uma refeição ao meio-dia em um rígido horário de almoço, e a refeição depois do trabalho se transformou no jantar, um espaço reservado para a próxima alimentação.

"O horário de alimentação das tribos nativas era menos rígida ... os europeus tomaram isso como 'provas de que os nativos eram incivilizados‘", foi o que Abigail Carroll, autora do livroThree Squares: a invenção da refeição americana, disse para National Review, "As pessoas civilizadas comem apropriada e regularmente sua refeição, diferenciando-se assim do (resto) do reino animal, onde pastagem é a norma ".

O café da manhã, por exemplo, é aclamado como a chave para a perda de peso, mas na verdade, as refeições foram baseadas em conveniência e ritualismo. O próprio comportamento alimentar de uma pessoa é um dos maiores determinantes da sua saúde, e os pesquisadores da Universidade de Cornell disseram que é melhor evitar ficar sem comer por mais de três a quatro horas.

Uma pesquisa recente publicada no The American Journal of Clinical Nutrition, diz que na verdade, comer o desjejum não determina quantas calorias você vai comer no resto do dia, mas sim, quantas calorias você vai queimar. Ele ajuda a queimar calorias mais rápido, uma vez que vai se ficando mais ativo, mas tem pouco efeito calórico. Ele ainda pode ser a refeição mais importante do dia, mas não porque ele leva a uma menor saciedade ao longo do dia.

Uma das recomendações mais recentes para a perda de peso é o jejum intermitente, e isso realmente se rebela contra pesquisas que lhe dizem para comer quando você está com fome ou ter seis refeições por dia. Ignorar sua pausa para almoço ou passar o dia inteiro sem nenhuma caloria pode não ser apenas uma recomendação para a perda de peso, mas também um truque para uma vida mais longa. A redução do consumo de calorias entre 30 a 40 por cento pode estender o tempo de vida de uma pessoa em um terço ou mais, como muitos estudos em animais mostraram, fazendo com que o cérebro fique resistente às toxinas que causam danos celulares.


Comer com constância não permite o corpo experimentar o modo de inanição, ou mesmo sentir a fome necessária. Os colonizadores europeus mudaram as exigências biológicas de comer e as transformou em uma farsa de comer forçosamente. Ignorar essa rotina feita pelo homem e seguir seu próprio apetite é o melhor para uma vida mais saudável, como já era o que faziam os nativos americanos.

Link do original AQUI
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NOTÍCIAS » Notícias

“Não temos plano B nem planeta B” sobre preservação da Terra, diz Ban Ki-moon

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse hoje (19) que não há tempo a perder para se alcançar um novo acordo global climático na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), em dezembro, em Paris.
A reportagem é de Ana Cristina Campos, publicada por Agência Brasil, 20-10-2015.
“Eu tenho alertado os Estados-Membros de que não temos plano B porque não temos um planeta B. O processo de negociação tem sido muito lento, infelizmente. É muito frustrante ver que os negociadores têm negociado apenas baseados em suas perspectivas nacionais muito estreitas. Esta não é uma questão de uma nação individual, este é um assunto global”, disse Ban, em visita a Bratislava, na Eslováquia.
O secretário-geral afirmou estar “razoavelmente otimista” de que os países firmem um acordo climático universal robusto. “Enquanto os Estados-membros têm discutido e perdido tempo, o fenômeno da mudança climática tem impactado nosso planeta. Temos visto padrões climáticos extremos nos últimos anos. Não importa se você vive em uma região rica e próspera, como a União Europeia. A mudança climática não está atingindo apenas o mundo em desenvolvimento. Os cientistas têm alertado que a alteração climática está acontecendo e se aproximando muito mais rápido do que o esperado”.
Ao final da COP21, um novo acordo global climático será firmado entre os 196 membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), que entrará em vigor a partir de 2020, em substituição ao Protocolo de Quioto.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.