sábado, 30 de maio de 2015

SEX, 29 DE MAIO DE 2015 02:04      ACESSOS: 361
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Fotos: reprodução/Instagram
Os voluntários da Fundação Make a Wish, que realiza sonhos de crianças doentes, emplacaram mais uma.
Agora foi a vez do menino Tony Acevedo, de apenas 6 anos, que luta contra um câncer.
O garotinho disse que gostaria de conhecer o seu ídolo e super-herói favorito, Deadpool, porque…“Ele nunca morre e tudo o que ele toca ganha poderes mágicos.”
E o Make a Wish conseguiu. Levou o garoto até as gravações do filme e o ator Ryan Reynolds, que vive o herói, foi ainda mais solidário.

No set, Ryan interrompeu as gravações, vestiu sua verdadeira máscara de herói, conversou com o menino e deu a ele sua máscara de presente.

Impressionado com a força do garoto, o ator de 38 anos escreveu:

"Eu não esperava que Tony vestisse a luva e máscara e acertasse Deadpool no rosto, braços e jugular com tanta velocidade. A próxima luta do Tony vai ser contra o linfoma. Linfoma, é melhor se preparar". 



O ator Ryan Reynolds postou as fotos do encontro no Twitter e no Instagram na semana passada e fez muita gente se emocionar de verdade.

A boa ação certamente vai aumentar ainda mais o interesse pelo filme.

Com informações do RepertorioCriativoAcesse o Instagram de Ryan Reynolds aqui
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6946

ESCLEROSE MÚLTIPLA - Marta Gil, consultora de inclusão envia

Hoje a Lei de Cotas não inclui o paciente da esclerose múltipla em seu rol de beneficiados. Realidade que queremos mudar a partir da Lei Brasileira de Inclusão, projeto que relatei na Câmara dos Deputados. A ideia é que as empresas contratem seguindo a avaliação da classificação internacional de funcionalidade (CIF).
Diferente da CID (Classificação Internacional de Doença), a CIF leva em consideração não só a funcionalidade da pessoa, mas o contexto ao qual ela está inserida. A partir dessa avaliação, uma pessoa com esclerose múltipla, até então fora da lei de cotas, pode ser incluída no mercado de trabalho, já que a avaliação será muito mais abrangente.


Confiram na íntegra o artigo publicado hoje no Portal Pró-Trabalhador:
http://www.protrabalhador.com.br/diversidade/393-a-esclerose-m%C3%BAltipla-e-a-inclus%C3%A3o-no-mercado-de-trabalho

As facetas da acessibilidade em exposição de 20 artistas durante a Bienal Brasileira de Design

by Ricardo Shimosakai
Mostra de cartazes sobre acessibilidade faz parte da Bienal Brasileira de Design em Florianópolis.Mostra de cartazes sobre acessibilidade faz parte da Bienal Brasileira de Design em Florianópolis.
O próprio nome já diz: “Design para todos?”. Uma reunião de 20 artistas gráficos em Florianópolis, convidados pela Bienal Brasileira de Design a mostrar várias facetas da acessibilidade, ocorre no Parque de Coqueiros, no trapiche da Beira-Mar Norte e no Jurerê Open Shopping, e chama a atenção de quem passa pelos locais.
São 20 cartazes criados por artistas de oito estados brasileiros, entre cartazistas veteranos e representantes de estúdios conceituados de design. A curadoria fez um workshop com os participantes para contextualizar a proposta e apoiar o processo dos artistas. O grupo discutiu o tema com a Secretaria Municipal de Urbanismo de Florianópolis.
— O resultado se traduziu em 20 visões de aspectos de acessibilidade: obras projetadas para pessoas de baixa estatura, deficientes visuais e auditivos. Muitos dos trabalhos obrigam as pessoas a se colocarem no lugar do outro, criando sensações que só serão vivenciadas se o espectador se posicionar, por exemplo, num determinado ponto ou a uma determinada altura —explica Bruno Porto, que faz parte da banca de sete profissionais responsáveis pela seleção dos vencedores.
Serviço
Design para Todos?
Mostra de cartazes sobre Acessibilidade, desenvolvidos por 20 artistas gráficos convidados pela Bienal
15 de maio a 12 de julho 2015
Parque de Coqueiros _ Jurerê Open Shopping _ Calçadão do Mercado Público
Acesso livre
Fonte: clic BRS

Enviado por carlinhostreinamento.blogspot.com/ (parte de postagem)

10 lições sustentáveis que o Japão pode ensinar ao Brasil.

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Lições a serem aprendidas

1) Coleta seletiva de lixo
O lixo é corretamente separado, sendo um saco de lixo de cor diferente para cada tipo de lixo. Ex: branco – plástico; preto – lixo de cozinha; azul – latas e vidros. As crianças aprendem desde pequenas na escola a fazer a separação.O Japão é um dos países que mais recicla lixo no mundo. Dados da prefeitura de Tokyo dão conta que, no ano de 2007, o Japão reciclava em torno de 80% do seu lixo. A partir dessa data inicia-se uma campanha em todo o país intitulada “gomi zero” (lixo zero). O objetivo é diminuir todo o lixo que for possível, tanto doméstico como industrial.Os principais tópicos da campanha são: Não compre artigos que você acabará jogando fora mais tarde; Use artigos que podem ser reutilizados muitas vezes;Separe seu lixo cuidadosamente e recicle artigos que são reutilizáveis.
2) Destino correto do lixo
Não adianta separar direito o lixo se não existe um local adequado para o despejo. A separação correta do lixo facilita a destinação correta, o lixo é enviado para usinas de tratamento onde é separado por categoria e depois encaminhado para as indústrias onde será reaproveitado.O lixo que não é reciclado vai para os incineradores, produzindo monóxido de carbono (CO). O monóxido de carbono, por sua vez, apresenta poder calorifico, isto é, pode ser queimado para gerar energia.
3) Utilização de fontes de energia renováveis
As grandes empresas japonesas já utilizam em suas plantas equipamentos que fazem uso de energia eólica ou solar. E as residências que instalarem o sistema de energia solar terão subsídios do governo com prazos mais longos de pagamento do equipamento, que ainda é bem caro.Dependendo das condições da natureza, se a empresa ou residência captou mais energia que o seu consumo no mês, a empresa de energia local compra esse excedente, gerando lucro para quem tem o sistema instalado.
4) Utilização de novas fontes de combustível automotivo
No Japão, há vários anos já se utiliza o veículo híbrido, movido à gasolina e energia elétrica. São veículos de luxo, espaçosos e com grande autonomia. A bateria é recarregada em uma tomada comum em casa.Como o carro elétrico ainda tem um custo mais elevado que o convencional, o governo concede subsídios atraentes para empresas que usam muito os automóveis, como vendedores e profissionais que prestam assistência técnica, por exemplo.
5) Economia de água e energia
As crianças aprendem na escola a ter consciência do uso correto da água e energia elétrica. É raro ver alguém lavando a calçada ou o carro com mangueira – isso é considerado desperdício –, o carro é lavado nos postos de gasolina e nos lava-rápidos, e as ruas são tão limpas que nem é preciso lavar a calçada. Todas as lâmpadas de casa são fluorescentes, bem mais econômicas.Os lava-rápidos do Japão não têm nenhum funcionário, você coloca seu carro no box, põe algumas moedas, mais ou menos 5 reais, e a máquina lava o carro. No interior do lava-rápido existem grandes ralos onde toda água usada é captada e vai para reservatórios onde é tratada e reutilizada.
6) Respeito ao meio ambiente
As ruas são impecavelmente limpas, não existem garis, pois todos respeitam e seguem as normas, não jogando lixo nas ruas. Um domingo por mês os moradores do condomínio ou do quarteirão fazem um mutirão de limpeza, fazendo uma faxina na rua onde moram. Os rios são todos limpos, e nos fins de semana as pessoas praticam esportes aquáticos e pescaria.
7) Preferência pelo transporte coletivo
As cidades japonesas são dotadas de um excelente sistema de transporte coletivo, com trens, metrôs, ônibus e, em algumas cidades do interior, o bondinho. Também se utiliza muito a bicicleta para quem trabalha ou estuda perto de casa. O carro é usado somente nos finais de semana.
8) Preocupação com a poluição
Nas grandes cidades, foi proibido o tráfego de veículos movidos a óleo diesel. Os caminhões não podem entrar nas áreas metropolitanas, somente veículos leves de carga, elétricos ou movidos à gasolina.
9) Uso da tecnologia em favor do meio ambiente
O governo, preocupado com as questões ambientais, concede incentivo às indústrias para que desenvolvam produtos ou métodos de sustentabilidade.Um equipamento que me despertou interesse é um processador de lixo doméstico.Possui o tamanho e o formato de uma lixeira, e todos os restos de alimentos são depositados nesse aparelho. Depois que o processador está cheio, é adicionado um produto que faz o processo de transformação do lixo em adubo. O processo é bem rápido e em poucos dias se obtém um fertilizante de ótima qualidade, que é utilizado nos jardins, nas pequenas plantações e nas hortas de escolas e residências.
10) Casas sustentáveis
As novas casas com arquitetura moderna são dotadas de sistemas de economia de energia elétrica, com sensores de presença, que fazem com que as luzes se apaguem quando não há ninguém no ambiente. Também são instalados reservatórios para captação de água da chuva, utilizada para regar as plantas do jardim e descarga para o banheiro.

http://www.beevoz.net/2015/02/22/10-licoes-sustentaveis-que-o-japao-pode-ensinar-ao-brasil/

Consultora de Inclusão, Marta Gil, enviou:

QUINTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2015

Inscrições para a segunda turma de Especialização em Audiodescrição da UFJF

O curso de Especialização em Audiodescrição promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), abrirá uma segunda turma ainda este ano. Estão previstas 100 vagas a partir do segundo semestre. O curso tem o objetivo de capacitar profissionais para promover a acessibilidade de pessoas com deficiência visual a partir da narração de informações exclusivamente visuais, como imagens, cenários e ações, que são necessárias para a compreensão total de conteúdos multimídia e apresentações culturais.
Experiência pioneira
Essa é a segunda turma de especialização nessa área no País. A primeira, que foi aberta com 50 vagas, está na fase final de entrega de trabalhos. O secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR, considera a experiência positiva. "Estamos com mais de 70% dos alunos concluindo a primeira turma. Profissionais de todo o Brasil estão produzindo trabalhos de qualidade, estão se tornando referência e disseminando a importância da acessibilidade para a inclusão plena das pessoas com deficiência visual".
Ferreira lembra que a política de formação de profissionais de Audiodescrição se integra às articulações que demandam o aumento de profissionais especializados no País. "Hoje temos eventos, exposições e peças de teatro que cada vez mais estão inserindo este recurso; há a obrigatoriedade de que todos os filmes realizados com verba federal sejam audiodescritos, e os canais de TVs por assinatura que também transmitem pelo sinal aberto estão aumentando o número de programas com audiodescrição, seguindo o cronograma previsto na portaria nº 188/2010 do Ministério das Comunicações", acrescenta o secretário.
O resultado na prática
Segundo a coordenadora pedagógica do curso, Lívia Motta, os alunos incorporaram a prática da audiodescrição à rotina. "Eles estão começando a trabalhar com o recurso dentro de cada contexto específico. Temos alunos que trabalham em escolas difundindo a importância da audiodescrição como um recurso pedagógico para ampliação das oportunidades de conhecimento para as pessoas com deficiência visual".
E não são apenas as pessoas que convivem com estes futuros profissionais que estão se beneficiando da nova ferramenta de comunicação. A aluna Marilena Assis, que é cega, explica como o curso a auxilia no conhecimento das imagens. "O que esse curso ampliou para mim como usuária, foi esse mundo imagético que eu tive pouco acesso. Hoje tenho noção de tudo que eu preciso de informação para construir um conceito".
Fonte: Secretaria de direitos Humanos da Presidência da República

sexta-feira, 29 de maio de 2015

ANA CLARA - RESPEITO SEU SORRISO CONSTANTE

Com a sabedoria de seus nove anos, minha filha, você olha para as pessoas e sempre sorri lindamente, nos desorganizando em qualquer murmúrio de queixa que pudéssemos expressar.
Você não reclama nunca, e sei que suas constantes cirurgias causam muita dor. Sucessivas internações e tratamentos atrapalham seu desempenho na escola também. Não temos escolha. Mas à cada nova cirurgia que é apresentada como necessária, você coloca que se é para melhorar, é preciso fazer.
Você já me perguntou o que acontece com suas pernas que não se mexem como as das outras crianças, e expliquei que ao se formar, seu corpo não conseguiu completar sua coluna vertebral e sua medula, e formou também um rim somente.  As rodas de sua cadeira são as suas pernas.
Seu pai, eu e sua irmã mais velha não vemos você como alguém com deficiência, e sim como alguém que luta para ser eficiente com o que recebeu da vida.
As providências que precisamos acrescentar à sua vidinha de criança são desafios enormes, numa proposta de inclusão ainda muito distante da realidade – eu não dirijo, seu pai precisa se ausentar do trabalho para consultas, curativos e cirurgias. Não conseguimos usar o transporte oferecido pelo município pois são muitas horas longe de casa com todos os riscos de infecção possíveis com um único rim, passando sonda a cada quatro horas.  Sua cadeira de rodas não é “dobrável”, nem todo carro pode transportar. Não temos amparo suficientemente rápido para trocar as goteiras que corrigem suas perninhas e nem para adequar a cadeira a este corpinho que graças à Deus cresce!
 Mas basta um mágico sorriso seu e tudo muda para melhor. Sempre!

“Viver é a arte de sorrir cada vez que o mundo diz não”- Guilherme Arantes.
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com


quinta-feira, 28 de maio de 2015

QUI, 28 DE MAIO DE 2015 02:03      ACESSOS: 273
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Foto: reprodução/Youtube

Funcionários de um hospital fizeram uma homenagem surpresa e emocionante a uma enfermeira de 90 anos, que ainda trabalha na casa.
Ela é a enfermeira mais antiga ainda em atividade no local.Florence "SeeSee" Rigney, trabalha no Hospital Geral de Tacoma, em Washington, EUA.
Ela vem ajudando fielmente pacientes há mais de 60 anos.

Este mês, quando completou 90 anos de idade, SeeSee ganhou uma festa surpresa no próprio hospital.
Quando entrou na sala dos médicos, a enfermeira foi recebido por funcionários do hospital que lhe deram uma faixa, uma 
coroa, flores.
Até o governador de Washington, Jay Inslee, participou e entregou uma carta de felicitações a SeeSee.
Emocionada, ela agradeceu.. e mal conseguia conter as lágrimas.

Assista:



Com informações do SunnySkyzMatéria sugerida por Karen Gekker
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6850
QUI, 28 DE MAIO DE 2015 02:06      ACESSOS: 296
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Foto: Adriana Franciosi/Agencia RBS
Em nome da saúde, um recreio sem balas e refrigerantes.
Isso já acontece na Monteiro Lobato, escola particular do bairro Boa Vista, em Porto Alegre, RS. 
Por uma decisão da direção, o bar não venderá mais bala nem refrigerante. 
A medida, no entanto, traz novos sabores aos alunos – o principal é estudar em um dos colégios pioneiros de um movimento crescente ao redor do mundo.

Educação alimentar
Por sugestão da nutricionista Karina Frantzeski, a escola decidiu aderir ao Food Revolution Day, ação global capitaneada pelo chef inglês Jamie Oliver, para tornar obrigatória a educação alimentar em escolas. 

A iniciativa vem acompanhada de uma tentativa de glamourizar alimentos naturais, frescos e orgânicos e torná-los imunes à resistência da gurizada.

Além de excluir a venda dos itens no bar, foram traçadas ações para aproximar alunos das maçãs e das bergamotas, como distribuir frutas da época e reativar a horta orgânica.


Por questões estéticas e de saúde, a maioria dos estudantes disse não consumir refrigerante, mesmo antes da censura. Já quanto às balas, o sentimento é diferente.
"Sentiremos falta. Agora, vamos ter de trazer de casa", brinca a estudante Manoela Lobato, 15 anos.

Consciência
A explicação da nutricionista para a consciência de parte dessa geração é que ela nasceu sabendo que uma boa alimentação tem suas vantagens. 
Segunda Karina, os estudantes aprendem desde pequenos que combater doenças começa pela boca. 
"Eles têm muita informação, e os pais controlam o que comem. Não vão sentir uma mudança drástica", afirma.

Polêmica
Nutrólogo e coordenador da Política de Alimentação e Nutrição da Secretaria Estadual da Saúde, o médico Paulo Henkin considera a decisão da escola polêmica. 
Ele acredita mais em educação do que em proibição alimentar.
"Estratégia de primeiro mundo para um país em que há bolsões de pobreza nem sempre cai bem. O ideal é oferecer frutas e opções saudáveis, porque a criança vai sair da escola e encontrar refrigerante ali na esquina", avisa.
Henkin observa ainda que demonizar o fast food e manter impune o consumo de alimentos ricos em gordura trans, como pães de queijo, croissant e biscoitos, por exemplo, pode ser um grande equívoco.

Saudades
No Monteiro Lobato, as balas de hortelã deixarão saudades. 
No último dia de venda, cinco em cada cinco crianças que compraram no bar gastaram seus centavos com elas. 

Raras foram as que pediram fruta – sinal de que pais e professores terão muito trabalho pela frente.
Com informações ZHVida
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6877
Terça, 26 de maio de 2015

Apesar de preços mais altos, alimentação orgânica ganha adeptos

Em busca de alimentação saudável, consumidores optam por produtos orgânicos.
A reportagem é de Andreia Verdélio, publicada por Agência Brasil, 25-05-2015.
Na busca por uma alimentação mais saudável, consumidores têm optado por produtos orgânicos. O custo mais alto do que o dos produzidos de modo convencional compensa em relação à melhoria da qualidade de vida e da saúde, de acordo com os adeptos da fabricação orgânica. Mais informações sobre o setor estarão disponíveis desde ontem (24), com o início Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos.
A funcionária pública Aparecida Araújo trocou os alimentos produzidos com insumos químicos pelos orgânicos há dez anos e diz que sente os efeitos na saúde. “Os produtos químicos acabam acarretando doenças, o orgânico é mais fresquinho, mais conservado. Eu tenho 51 anos e minha preocupação é retardar o uso de medicamentos”, disse. Aparecida diz que vale a pena pagar um pouco mais pelos orgânicos, pois seu modo de produção também é mais sustentável para o meio ambiente, além de estimular a agricultura familiar.
Segundo o engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito FederalRafael Lima de Medeiros, o custo do orgânico para o consumidor é, em média, 250% mais caro que o alimento tradicional. Algumas hortaliças têm o preço muito próximo, outros, como tomate e morango, já apresentam uma diferença maior. “Isso se justifica porque o agricultor orgânico tem que trabalhar com insumos mais caros, fertilizantes não tão solúveis, a hortaliça fica mais tempo na terra, demora mais pra ficar pronta. Existe também um custo com a certificadora que exige que o produtor seja socialmente justo, com todos os empregados com carteira assinada. Tudo isso acaba encarecendo”, argumenta.
Ele diz, ainda, que o custo para o agricultor é maior, mas a lucratividade em relação ao convencional também tende a ser mais alta, já que o produto orgânico não está tão sujeito à sazonalidade do mercado, pois a demanda é constante. “Na época da seca, o tomate custa R$ 10 a caixa e, na fase da chuva, chega a valer R$ 120. O preço do tomate orgânico é R$ 80 o ano todo, não varia muito para o agricultor.”
Agência Brasil visitou o Mercado Orgânico da Central de Abastecimento do Distrito Federal e encontrou lá a aposentada Dilma Moura. Ela conta que encontrou resistência dos filhos, mas diz que perdeu 10 quilos de dois anos para cá ao mudar para a alimentação orgânica.
“Busquei especialistas, nutricionistas, deixei os remédios e passei a tomar mais vitaminas, orientada pelos médicos, e isso causou uma mudança radical na minha vida. A alimentação saudável controla o estresse, ajuda a dormir e você se sente melhor para fazer exercícios. É um produto de muita aceitação, dizem que é mais caro, mas não consigo ver isso diante de tantos benefícios para a saúde”, conta.
Segundo a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, é necessário ampliar a produção e o acesso a esses alimentos. “Precisamos ampliar as bases da produção agroecológica no Brasil. Para que isso se efetive devemos ampliar o crédito, o seguro agrícola, todos os instrumentos de política agrícola e de assistência técnica.”
A presidente do Consea defende a popularização das feiras agroecológicas pelo país. “Precisamos dos chamados circuitos curtos de mercado. Isso dinamiza a economia local, traz uma relação mais direta do agricultor com o consumidor. Nos bairros populares, necessitamos ter sacolões, precisamos expandir esses equipamentos de alimentação pública. Isso é que vai garantir um consumo maior com preços também mais acessíveis para essa população.”
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) disponibiliza uma lista com alguns pontos de venda de alimentos orgânicos no Distrito Federal. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor também tem um mapa online de feiras orgânicas pelo país. 

PARA LER MAIS:


  • 10/02/2015 - Agrotóxicos e agroecologia. Uma questão técnica? Não! Paradigmas diferentes em disputa. Entrevista especial com Fernando Carneiro
  • 06/05/2015 - Dossiê Abrasco: o grito contra o silêncio opressivo do agronegócio. Entrevista especial com Fernando Carneiro
  • 11/03/2015 - Agroecologia urbana promove alimentos mais nutritivos para a população
  • 04/05/2015 - O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos
  • 12/06/2014 - Um novo horizonte para a produção orgânica
  • 23/01/2013 - Produtores de transgênicos miram agricultura familiar
  • 07/02/2014 - Novo estudo indica que agricultura orgânica aumenta a biodiversidade
  • 17/07/2014 - Vegetais orgânicos contêm 60% mais determinados antioxidantes do que os convencionais
  • 08/05/2014 - Estudo demonstra que supermercados cobram mais do que deveriam por produtos orgânicos
  • VEJA TAMBÉM:


  • Por uma alimentação sustentável e ecologicamente correta. Revista IHU On-Line, Nº. 452
  • http://www.ihu.unisinos.br/noticias/542943-apesar-de-precos-mais-altos-alimentacao-organica-ganha-adeptos
  • Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.