sábado, 16 de maio de 2015

QUI, 14 DE MAIO DE 2015 02:03      ACESSOS: 229
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Foto: BBC/Sam D'Agostino
Uma professora americana ganhou um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3 milhões) e decidiu doar o valor para sua escola,  no Estado americano do Maine.
Nancie Atwell venceu o Global Teacher Prize (Prêmio Professor Global, em tradução livre), dado a um professor que se destaque em sua disciplina.Ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton participou de premiação. (foto acima)
O fundador e financiador do projeto é o indiano Sunny Varkey. Ele justifica dizendo que quer recuperar o status e o reconhecimento que a docência um dia já teve, além de dar à profissão um pouco de brilho e glamour.
Do contra
Varkey lembra que antes de lançar a iniciativa quase todos lhe disseram que sua ideia era terrível.
O empresário ouviu de muitas pessoas que dar um prêmio em dinheiro a um professor seria tratá-lo como uma estrela de cinema ou um banqueiro e, portanto, contra o espírito da educação.
Mas ele ignorou as críticas e seguiu seu instinto.
"A docência é a profissão mais importante do mundo e deve ser respeitada como tal", defende Varkey.
Ele diz ficar irritado ao ver como as celebridades dos reality shows têm mais espaço nos meios de comunicação que as pessoas que realmente influenciam vidas, como professores.
Segundo Varkey, seguir seus instintos, apesar das críticas que recebeu, era agir como um verdadeiro empreendedor.
"Tem sido a história da minha vida", diz ele.
Quem é ele
O multimilionário de origem indiana, que vive em Dubai, é um dos empresários mais bem sucedidos do mundo na área da educação.
O grupo comandado por Varkey administra escolas públicas e privadas em 14 países, a maioria delas no Golfo Pérsico, embora seu "império" se estenda também por Oriente Médio, Ásia, África, Europa e Estados Unidos.
Agora ele planeja expandir suas operações para mercados como o Extremo Oriente, América Latina e África.

Educação no sangue
Os pais de Sunny Varkey eram professores cristãos que emigraram para Dubai em 1959 da região de Kerala, no sul da Índia.
"Chegar onde chegamos foi uma tarefa hercúlea", lembra ele.
A família viajou de barco para o Golfo e ali lançou um negócio de aulas particulares, abrindo, logo depois, uma escola para a comunidade local de indianos.
"Eu me lembro do respeito com que eles (alunos) tratavam meus pais. Na Índia, os professores também são muito respeitados".
No entanto, ele diz estar "chocado" com a perda de status da docência ultimamente.
"Por trás de primeiros-ministros, presidentes e cientistas, há professores que não são percebidos por ninguém", adverte ele.
O prêmio
A primeira cerimônia de premiação atraiu líderes mundiais, e alguns dos finalistas chegaram a se encontrar com o papa Francisco, no Vaticano.
Varkey, que é embaixador da boa vontade da Unesco, o braço das Nações Unidas para educação, financiou o treinamento de 12 mil professores em Uganda por meio de sua fundação e planeja expandir esse número para 250 mil.
A meta é ousada: para cada estudante privado a quem é dada instrução, o objetivo do empresário é educar outros 100 alunos de escolas públicas.
"A tecnologia tem feito muito para as outras indústrias e eu acho que a educação será adicionada à lista; é só uma questão de tempo", conclui.
Com informações do G1
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6857

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