quarta-feira, 22 de outubro de 2014

DOM, 19 DE OUTUBRO DE 2014 12:02      ACESSOS: 293
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Foto: Marco Favero / Agencia RBS - Lindaura Nogueira e Gessi Wobido
A possibilidade de fazer uma faculdade especializada em terceira idade e interagir com colegas de classe está mudando a vida e a saúde de vários idoso no Sul do Brasil. 
Estudando, eles estão se livrando de doenças como a depressão, se alegrando, rejuvenescendo e melhorando a autoestimaa.

A aposentada, Zita de Freitas Pereira, 72 anos estava em depressão após perder o marido prestes a comemorar as Bodas de Ouro. 
Lindaura Nogueira, com 66 anos, superou três cânceres.
Maria Justino, viúva de 58 anos, passava a maior parte do dia em casa e sozinha e Gessi Wobido, 70 anos, venceu um câncer e hoje convive com o Mal de Parkinson. 
Tudo mudou quando elas começaram a frequentar a turma de 120 alunos da Faculdade da Maturidade, formação continuada oferecida a adultos acima de 50 anos pela Faculdade Municipal de Palhoça, na Grande Florianópolis.



Zita de Freitas
Com duração de dois anos, o curso oferece disciplinas opcionais e obrigatórias em áreas de interesse da terceira idade, como economia do cotidiano, empreendedorismo, informática, canto, atividade física, inglês e espanhol. 
Os alunos têm a liberdade de escolher as matérias que irão cursar, respeitando o mínimo de dois dias de frequência na semana. 
Ao final de dois anos, é feita uma cerimônia de formatura e entregue um certificado de participação. 
Na sala de aula, convivem pessoas de diversas profissões e escolaridades. 
Para os semianalfabetos e analfabetos funcionais, é oferecida a disciplina de letramento. 
— Aqui tem semi analfabeto, quem já foi professor, diretor, tem tudo quanto é tipo, e na classe, ninguém é melhor que ninguém. Todo mundo se iguala como se fosse uma família. É uma grande amizade — conta Lindaura.
O Curso
O curso da FMP surgiu em 2007, para oferecer maior qualidade de vida à população da terceira idade. 
O currículo foi pensado para trabalhar envelhecimento ativo, estimulando a capacidade intelectual, psicológica e física.

Esta não é a primeira vez que uma instituição de ensino superior se abre para a terceira idade. 
Desde 1982, a UFSC mantém o Núcleo de Estudos da Terceira Idade, iniciativa universitária pioneira no Brasil de atendimento ao idoso e de formação de recursos humanos no campo gerontológico.

Com informações do Diário Catarinense
Fonte: http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=5745

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