domingo, 4 de maio de 2014

Pessoa Idosa

Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfLcAF/fratura-colo-femur-nos-idosos

Fratura do Colo do Fêmur: Uma Epidemia para os idosos
Introdução:
Um dos problemas ortopédicos mais comuns no idoso é a fratura do quadril, ou mais exatamente, fratura da porção mais proximal do fêmur na área articular. A osteoporose, uma condição associada com o envelhecimento, enfraquece osso e comumente afete o colo do fêmur. Um movimento súbito de torção pode provocar uma fratura patológica no osso osteoporótico.Uma pessoa idosa pode cair e quebrar o quadril, mas em muitos pacientes a falha ocorre como resultado da fratura.
Se você é uma pessoa idosa que caiu, não está sozinho. Quedas acontecem todos os anos em cada 1 de 3 pessoas com mais de 65 anos. O risco de queda -- e seus problemas relacionados -- aumenta com a idade. Fraturas causadas por quedas em idosos podem ocasionar internação em hospital e incapacitação. Geralmente as fraturas relacionadas a quedas em idosos acontecem na pélvis, quadril, espinha, braços, mãos e tornozelos.90% das fraturas são causadas pela queda
Características:
A pessoa não consegue andar após uma queda, por não conseguir ficar de pé.
A perna fica encurtada e em rotação externa( devido ao excesso de músculos rotadores laterais). O trocânter maior fica muito alto e posteriorizado. Tentativas de movimentação causam dor intensa.
Epidemiologia;
Acomete principalmente a população de idade mais avançada. As mulheres sofrem três vezes mais que os homens. 90% das fraturas são causadas pela queda da própria altura, outra causa é por acidente automobilístico.
Quanto mais velho, maior a chance de cair. Alguns idosos apresentam episódios recorrentes de queda.   Assim em um idoso que cai, o risco de cair novamente nos seis meses seguintes chega a 67%. As quedas são freqüentes nos idosos do sexo feminino e masculino com um predomínio entre as mulheres quando comparadas aos homens de mesma idade
Fatores de Risco:
Idade avançada, osteoporose, história familiar, fumo e uso de álcool, tornam os ossos mais finos e frágeis. Após 50 anos, o risco de fratura dobra a cada década. Após 65 anos de idade, encontramos 90% dos casos.
ComplicaçõesComplicações gerais, como em qualquer lesão ou cirurgia, em pessoas idosas, são possíveis de ocorrer também aqui, especialmente a trombose venosa da panturrilha, o embolismo pulmonar, a pneumonia e as escaras de decúbito.Em alguns centros os anticuagulantes são usados rotineiramente.A maioria destes pacientes tem sérios distúrbios médicos e mais de trinta por cento deles morrem nos dois anos que se seguem à fratura.
Embolia Pulmonar* - Na trombose, forma-se um coágulo nas veias das pernas. Parte desses coágulos pode se soltar e caminhar pela circulação venosa até o lado direito do coração passando pelo átrio direito, o ventrículo direito e atingindo a artéria pulmonar. No pulmão, as artérias vão diminuindo de tamanho até os vasos muito pequenos, que o coágulo que veio da perna obstrui. Aí, nessa parte do pulmão, o sangue venoso não poderá mais se oxigenar. Esse problema recebe o nome de embolia de pulmão e vem de êmbolo que é o nome que se dá ao pequeno pedaço de coágulo que se despregou do trombo na perna. Quando muitos desses trombos atingem o pulmão, o idoso perde a capacidade de oxigenar o sangue de forma adequada e pode morrer.
TratamentoO tratamento cirúrgico é quase obrigatório pois as pessoas idosas devem levantar da cama e voltar a atividade sem demora, caso contrario não conseguiremos evitar complicações pulmonares e escaras de decúbito. Mesmo nas fraturas incompletas (quanto o paciente pode ser capaz de andar) é perigoso deixar sem tratamento, pois estas fraturas podem tornar-se completas ou luxarem. E se a cirurgia for considerada perigosa? O repouso no leito com tração pode ser ainda mais perigoso e deixa a fratura sem tratamento é muito doloroso. Os princípios do tratamento são: boa redução, fixação segura e retorno às atividades o mais cedo possível.→ O tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, podendo variar de colocação de pinos e parafusos até substituição da articulação com colocação de próteses. Quanto mais tempo o paciente permanece acamado, maiores são as chances de ter complicações como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
Cuidados após a cirurgia* Ao levantar de uma cama baixa, sempre usar o membro inferior não operado para apoio;*Ao sentar, procurar usar cadeiras altas e sentar sempre com as pernas abertas;* Ao usar o sanitário, não curvar o corpo para frente; * Não vestir meias sozinho; * Ao deitar de lado, usar sempre um travesseiro entre as pernas; * Qualquer dúvida, pergunte sempre ao seu médico. 
Manejo Pós-operatório* A meta primaria da assistência pós-operatória é fazer com que o paciente levante e se mova o mais rápido possível. A fixação interna do local de fratura permite movimentação e sustentação de peso precoce no membro envolvido, o que minimiza as complicações do repouso no leito, edema, atrofia muscular, contraturas de tecido moles e osteoporose.* Na maioria das formas de fixação interna, não existe necessidade de imobilização externa (ex: gesso). Se a estabilidade do local de fratura pode ser conseguida apenas com fixação externa, um gesso de quadril espiralado precisará ser usado por 6 a 12 semanas, e o paciente precisará evitar sustentar o peso sobre a perna envolvida. É importante para esse paciente que faça parte de seu plano de assistência uma de ambulação limitada com um andador, independência nas transferências, a mobilidade na cadeira de rodas.
Exercícios:Desde o primeiro dia o paciente pode sentar-se na cama ou poltrona.Ele deve aprender exercícios respiratórios, ser encorajado a levantar sozinho e começar a andar o mais cedo possível. A demora para carregar pesos pode ser teoricamente ideal mais é raramente praticável.Quem se recupera?
→ No máximo 25% dos pacientes se recuperam quase totalmente. Os outros apresentam, normalmente, dor persistente, mancar permanente, alteração do equilíbrio e dificuldade de subir escadas.
→ 30 a 40% não poderão mais viver independentemente.
→ 20% dos pacientes idosos morrem após um ano da lesão, por causa de agravamento de problemas preexistentes do coração, pulmão e rins.

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