A dor pode ser considerada crônica se persistir ou for recorrente por mais de três meses e não passar com nenhum tipo de medicamento. Estima-se que 50% dos cerca de 60 milhões de brasileiros que sofrem de algum tipo de dor crônica tenham a vida e as atividades cotidianas afetadas. Os especialistas afirmam que sentir dor não é normal e é possível tratá-la.
Um dos tratamentos indicados é a prática de exercícios físicos, como a caminhada. Para a cinesiologista Mariana Schamas, que estuda os movimentos, “além dos muitos benefícios à saúde, a atividade física é reconhecida como um método não medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida”.
Com o objetivo de chamar a atenção para as dores crônicas, desde 2009 pacientes e médicos realizam caminhadas em diversas cidades do Brasil (veja o calendário aqui). Com o lema “A dor para a vida das pessoas – Pare a dor”, as caminhadas ocorrem semanalmente em São Paulo. Todas as quintas-feiras e sábados, sempre a partir das 8h30, no portão 7 do Parque do Ibirapuera, elas reúnem pessoas com um objetivo em comum: combater a dor
É importante, no entanto, ressaltar que os exercícios devem ser orientados por um profissional qualificado. Procurar o médico o quanto antes pode ser decisivo para diagnosticar e cuidar do quadro clínico de dor. Médicos e pacientes devem trabalhar juntos no combate à dor. A fisioterapia, a prática regular de exercícios/preparo físico e os métodos para alívio de estresse (como massagem e técnicas de relaxamento) são, também, indispensáveis no tratamento.
Segundo Mariana, recomenda-se, pelo menos, a prática diária de exercício físico por 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana. As caminhadas gratuitas que acontecem no Parque do Ibirapuera são uma opção de saúde e lazer com orientação médica de especialistas em dor crônica, enfermeiras e preparadores físicos.
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