quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Foco, garra, persistência, resiliência!

Fonte: http://www.sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=4547

Filho de ambulante passa em 1o. na USP: vai ser doutor

     
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Foto: UOL/José B
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O filho de um ex-vendedor de alho em Santo André, no ABC Paulista, é um exemplo de objetivo, foco, estudo e sucesso.
Cleidileno Teixeira Silveira abandonou dois empregos que tinha em 2013, nos quais ganhava cerca de R$ 7.000, para tentar, aos 34 anos, realizar o sonho de ser médico.
E deu certo. Ele passou em primeiro lugar no curso de medicina da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto a 313 km da capital.
Com 62,91 candidatos para cada vaga, o curso em que Cleidileno foi aprovado era o mais concorrido da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) 2014, que seleciona alunos para a USP e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
"Eu entrei em estado de choque quando me contaram, não conseguia juntar as palavras e cheguei a ficar sem dormir algumas noites", afirmou.
O estudante, que é enfermeiro, dava aulas em faculdades e trabalhava na seção administrativa do hospital A. C. Camargo, que cuida de pacientes com câncer, área na qual pretende futuramente se especializar como médico.
O futuro "doutor" disputou uma das cem vagas oferecidas em Ribeirão Preto com outros 62 concorrentes.
Na primeira fase, acertou 70 dos 90 testes.
Nas duas etapas do processo seletivo, obteve 851,7 dos mil pontos possíveis, segundo a Fuvest.
Silveira ajudou o pai a vender alho pelas ruas de Santo André e sempre estudou em escolas públicas.
Ele diz que foi chamado de "louco" quando resolveu trocar a estabilidade profissional pelo banco do cursinho.
Estudo
De segunda a sexta-feira, ele estudava cinco horas e meia por dia.
No final de semana, dedicava 11 horas às apostilas "para tentar nivelar" com os colegas do curso pré-vestibular Anglo que iam prestar medicina, a maioria deles egressos de escolas particulares.
A primeira vez que Silveira tentou uma vaga em medicina foi em 1999.
"Mas como trabalhava e estudava à noite, o resultado ficou muito aquém do que eu esperava", disse. Naquele ano, acabou ingressando em enfermagem na USP.
Poupança
Ele conta que tinha um "pé-de-meia" suficiente para cursar três anos de cursinho sem trabalhar.
"Não esperava passar logo no primeiro ano."
Além da USP, o candidato conseguiu vaga em outras quatro faculdades.
Com o dinheiro que sobrou, Silveira alugou uma quitinete na avenida do Café, em Ribeirão, pela qual se chega à entrada da USP.
No último final de semana, o enfermeiro recebeu a visita do pai, Antonio, 60, da mãe, Solange, e da irmã, Regiane, também enfermeira. "Estamos muito orgulhosos dele", falou o pai.
"Pretendo agora estudar bastante, também curtir a vida e voltar a treinar futebol", diz o enfermeiro e futuro médico.
Com informações do VestibularUOL.
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