quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Uma aventura que me fez bem





            VOEI DE PARAPENTE COM MEU NETO



    Há quatro anos que este neto fazia cursos de pára-quedismo, seu trabalho de finais de semana, em que fui co-financiadora. Eu tinha então 76 anos e voei de parapente em sua companhia, em Santa Catarina, Forte de São Francisco. Conversamos o tempo todo, sentindo nossos corpos planando com suavidade, sustentados pelo pára-quedas, levados só pela brisa, em vinte minutos inesquecíveis, vendo abaixo as águas do mar se chocando com as pedras da praia. É completamente diferente da experiência de viajar em um avião! Saímos às duas horas da tarde, do alto do morro, a única parte difícil são os quase cem degraus para o acesso, fizemos pouso maravilhoso, retornando em um planalto próximo, com direito a uma salva de palmas da rapaziada presente! Nesta época eu já havia perdido há alguns anos o meu esposo para um enfisema pulmonar, derivante de seu hábito de fumar, e também uma mulher extremamente prática, com uma capacidade de sobrevivência incrível, apesar do pouquíssimo estudo (faltou oportunidade), que um insistente câncer de garganta levou – a querida sogra. O custo emocional, e o dos anos vividos, foram apresentados como um distúrbio de tiroide e glaucoma – ambos controlados, no momento. O restante da saúde vai bem, em meus atuais 82 anos de vida. Sou Nilza, e ainda escolho morar sozinha. Passo um bom tempo com meu filho, minha nora meus três netos e bisneta todos os finais de ano, em Joinville. Eles me querem em definitivo por lá, mesmo que em casa própria. Como prever o futuro? Hesito pelas amigas que tenho aqui, e pelo momento de sempre levar flores para o meu amado.
“Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.” – Dalai Lama.
Caso real, Elizabeth Fritzsons da silva, psicóloga, e-mail:bfritzsons@gmail.com
 




   


         

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