quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Como você está tratando o SEU capital humano?

Transporte sustentável por pessoas mais ativas

O transporte sustentável, como o BRT (Bus Rapid Transit), incentiva a atividade física, como mostra estudo da rede EMBARQ. (Foto: Cristina Valencia/Flickr)
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Gradualmente, o corpo humano foi perdendo sua principal finalidade: movimentar-se. Estamos sedentários e, pela primeira vez na história, a expectativa de vida das novas gerações será, em média, cinco anos menor. E o Brasil parece estar correndo, mas em direção ao sedentarismo: somente 20% da população pratica atividade física, aponta o IBGE.
Se esta tendência continuar, em 2030 seremos 34,1% menos ativos. Os dados são trazidos no relatório Desenhado para o Movimento, da Nike, que analisa as razões, as consequências e as soluções da inatividade, que está virando uma epidemia global. O problema é grave. A solução, simples: atividade física.
No fim do túnel, se seguirem este caminho, não somente estará a obesidade, mas uma série de consequências físicas, sociais e econômicas para os cidadãos. Uma delas é a perda de capital humano, que corresponde ao conjunto de fatores que levam ao sucesso e bem estar pessoal, pois quem se movimenta desenvolve seus atributos físico, emocional, social, intelectual, e financeiro.
Para muitos economistas, o capital humano está no epicentro do desenvolvimento econômico, diz o relatório. A ele estão atrelados os seguintes capitais: físico, emocional, individual, social, intelectual, financeiro. Cada um deles corresponde a “ativos pessoais”, ou seja, os pilares para o sucesso e o bem-estar pessoal. Nem todas as formas de exercícios provêm a mesma taxa de benefícios ao ser humano – cada tipo de atividade física está relacionada com um dos capitais.
 
Fonte: Relatório Desenhado para o Movimento, Nike, 2013. Página 11.


O PAPEL-CHAVE DA MOBILIDADE URBANA NA CONSTRUÇÃO DE UM FUTURO MAIS PROMISSOR
Uma pesquisa da rede EMBARQ aponta que usuários de transporte coletivo fazem mais atividades físicas do que os de andam de carro. O exemplo da Rússia ilustra bem a questão: em 2030, os russos serão 97% mais sedentários, e adivinhe só: é o país onde o consumo de carros mais cresce no mundo, ultrapassando os 2,9 milhões de veículos vendidos em 2012.
Quem utiliza sistemas BRTs, por exemplo, caminha mais graças às distâncias entre terminais e estações. A pesquisa da EMBARQ demonstra que os passageiros do Metrobús da Cidade do México caminham uma média de 2,75 minutos a mais por dia do que costumavam fazer antes de a cidade implantar o sistema. Em Pequim, os usuários do BRT ganharam 8,5 minutos de caminhada diária desde que o sistema começou a operar por lá.
Outro estudo que segue essa linha, da Secretaria da Saúde de Nova York, concluiu que pessoas que têm no transporte coletivo, na bicicleta e na caminhada o seu principal meio de locomoção fazem mais atividade física do que quem utiliza o automóvel, evitando as 3,2 milhões de mortes por ano em razão do sedentarismo, conforme a Organização Mundial da Saúde. Os dados estão na publicação Saúde e Segurança Viária: Uma Visão de Futuro, da EMBARQ Brasil.
E como atrair usuários para o transporte sustentável? Melhorar a qualidade das calçadas, prover transporte coletivo de qualidade e infraestrutura para ciclistas já é um bom começo – para que cidades e pessoas caminhem na direção de um desenvolvimento saudável, sustentável e benéfico para todos!
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