terça-feira, 22 de julho de 2014

Para pensar em nossas cidades...

Cidades inovadoras: o que Amsterdã e Recife têm em comum?
A essência das cidades são as pessoas!
A diferença entre uma “cidade” e uma “cidade inovadora” está nas pessoas que habitam e constroem esses ambientes.
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Cidades inovadoras são “habitats” de pessoas inovadoras. São locais onde pessoas inovadoras querem ficar, porque sentem que podem e conseguem manifestar seu potencial humano e fazer a diferença. Lugar onde encontram condições favoráveis para o desenvolvimento de seus projetos, negócios e sonhos. São aquelas capazes de criar e manter ambientes que atraiam, retenham e desenvolvam empreendedores e, consequentemente, empreendimentos inovadores e sustentáveis. A sinergia e a cooperação entre pessoas, instituições e empresas é indispensável para gerar o capital social que dá sustentação aos projetos estruturantes das cidades inovadoras.
Abaixo, alguns projetos estruturantes:
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Abaixo, alguns projetos estruturantes:
  • Banda larga e acesso gratuito à Internet
  • Educação digital para todos
  • Incubadoras de empresas
  • Parques tecnológicos
  • Ensino de “empreendedorismo” nas escolas
  • Estímulos aos inventores
  • Bibliotecas
  • Acessibilidade nos transportes
  • Novas metodologias de ensino-aprendizagem
  • Indicadores sociais de primeiro mundo (educação)
  • Inclusão econômica de todos os cidadãos
  • Sustentabilidade ambiental
Cada cidade, porém, deve definir coletivamente quais são as suas prioridades e projetos estratégicos, incluindo o melhor modelo de governança para implementá-los. E o fundamental, o principal, é que a comunidade participe ativamente desse processo. Não há mais lugar para planejar o futuro da cidade sem o desenvolvimento das pessoas que vivem na cidade!

AMSTERDÃ X RECIFE 

Existem evidentes semelhanças entre as duas cidades – ambas foram erguidas sobre as águas de rios, manguezais e pântanos.
Amsterdã, Holanda.
Amsterdã é uma cidade que se posiciona como referência mundial em mobilidade, gerenciamento de recursos hídricos e preservação do patrimônio histórico.
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No caso da capital holandesa, enxergar a cidade como um CONJUNTO e delegar seu planejamento ao poder público deram bons resultados.
Profissionais holandeses em visita a Recife, concluíram que o atual momento da cidade é semelhante à crise urbana vivida em Amsterdã no período pós-guerra (1945).
Cais da Aurora, Recife, Brasil.
Em Amsterdã, no ano de 1960, os contrastes sociais eram fortes, os rios estavam poluídos e a população parecia sem rumo. Por pouco, os holandeses não abandonaram o sólido conceito de planejamento em prol de ações imediatistas; chegaram, por exemplo, a secar alguns canais para construir ruas para os carros. Depois de muita pressão da sociedade, no entanto, retomaram a valorização do espaço público. Algumas medidas adotadas: restringir o uso do automóvel e investir no transporte público e individual não motorizado e na qualidade das águas da cidade.
Os arquitetos também constataram que Recife tem potencial para desenvolver uma boa qualidade urbanística (ótima), mas que precisa ser pensada para isso. Caso contrário, os problemas atuais (trânsito caótico e abandono do patrimônio histórico) irão continuar.
Arquitetos e urbanistas que atuam no planejamento e no gerenciamento de Amsterdã apresentaram quatro ideias à cidade de Recife, relacionadas às seguintes áreas: água, mobilidade, patrimônio histórico e planejamento urbano. Todas estão inseridas em um contexto amplo: desenvolvimento urbano com qualidade de vida, sustentabilidade e participação social. As ideias apresentadas foram as seguintes:
1. Uma nova relação com as águas
  • Casas-barco, rios navegáveis
  • Margens dos rios e canais (espaços públicos com qualidade – bancos, cadeiras, árvores, quiosques)
2. Mobilidade baseada no transporte público e limpo
  • Ônibus mais confortáveis e com horários confiáveis
  • Por exemplo, no Centro de Amsterdã – TRAM – veículo leve sobre trilhos rápido – limpo e seguro
  • Estimular o uso da bicicleta – ciclovias e ciclofaixas
3. Planejamento com participação social
  • Abertura de um canal de comunicação com a sociedade – por exemplo, criação de maquete de um bairro em um espaço público (shopping, igreja, etc)
4. Valorização do patrimônio histórico e cultural
  • Disponibilizar em livros, guias e sites informações sobre a cidade para as pessoas da cidade
  • Mapas e placas em pontos estratégicos (orientação semafórica)
  • Dar novas funções aos edifícios antigos (as áreas têm que ser “plurais” e não “monofuncionais”)
O objetivo de uma Cidade Inovadora é indicar os caminhos para a criação de um ambiente urbano viável à inovação, ao desenvolvimento das potencialidades humanas e ao surgimento de novos negócios, em uma dinâmica de sinergia socioambiental!
A inovação quando cria incremento na competitividade pode ser considerada um fator fundamental no crescimento econômico de uma sociedade.
Em uma cidade inovadora, a participação da sociedade é fundamental!
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