sábado, 17 de janeiro de 2015

DEPOIMENTO - Caso real

O INTENSO NO MÍNIMO!


Levei trinta anos para aprender que cada um dá o que tem. Você pode escolher aceitar isto, ou não. Às vezes as pessoas não têm condições de fazer o que você espera delas, ou  não acham isso tão importante assim.
Exemplifico: quando consigo reunir a família, gosto muito de cozinhar para eles, forma concreta de expressar carinho. Adoram minha comida, mas não de me ajudar a organizar a cozinha depois. Tentei mil saídas, até que enxerguei minha realidade, ao invés de querer meu sonho. Parei de sofrer e passei a saborear melhor estes momentos.
Devo esta aprendizagem em parte ao meu trabalho – faz trinta anos que vivo de dar aulas particulares – de Matemática, de Português, Ciências, Geografia, Ensino Religioso. Ajudo pais que não podem, por vários motivos, estudar com seus filhos. Trabalho com limites emocionais, ou de formação escolar, ou até mesmo com deficiências que precisam ser equacionados frente às exigências da escola, e da vida. Tenho alunos com dificuldade de enxergar, de entender e de contatar emocionalmente. Gosto muito do que faço, tenho ex-aluno de Matemática que hoje é engenheiro!

Minha necessidade de alimento espiritual me fez participante da igreja católica – o último trabalho aceito pelo meu esposo e por mim envolve a Equipe de Casais de Nossa Senhora, assumido até 2015. São dez equipes, com aproximadamente sessenta casais. Temos que ensinar a convivência mais harmoniosa, encontrando novas soluções para antigos problemas de relacionamento.
Todas estas vivências me fizeram mãe buscando cada vez ser melhor, para dois filhos já adultos e muito presentes. Meu nome é Sandra, tenho cinqüenta e cinco anos.


“Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina.” – Cora Coralina.
Caso real. Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail:bfritzsons@gmail.com.



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