27Projeto Ciclolazer oportuniza pessoas com algum tipo de deficiência à experiência de subir em uma bicicleta, pedalar e sentir o vento no rosto pela primeira vez.
A iniciativa tem o objetivo de proporcionar uma experiência nova para quem tem limitações para andar de bicicleta. Com isso, voluntários e familiares de pessoas com deficiência podem pedalar juntos durante o Ciclolazer, projeto que reúne uma série de atividades recreativas promovidas pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude no Centro Cívico. O projeto Inclusão Mais Bici acontece todo primeiro domingo do mês, das 9 às 15 horas.
O coordenador de Políticas Públicas e Defesa de Direitos da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Manoel Negraes, explicou que a iniciativa tem o objetivo de proporcionar uma experiência nova para quem tem limitações para andar de bicicleta. “A gente tem trabalhado com todas as secretarias no sentido de inserir as pessoas com deficiência nas atividades já oferecidas. É um público que deixou de pedalar por causa da deficiência ou que tem vontade de viver essa experiência pela primeira vez. Então, é uma oportunidade de fazer uma atividade inclusiva”, disse.
A adolescente Laura Aparecida Kaiser dos Santos, de 14 anos, tem deficiência visual e pedalou pela primeira vez na vida. Ela utilizou a bicicleta de três lugares e pode passear com a mãe e o padrasto. “Eu achei bem legal andar com minha família na bicicleta de três. Foi bem divertido”, disse.
Ariadne Caroline Carli, também de 14 anos, está há quatro anos sem enxergar. Ela subiu em uma bicicleta pela primeira vez desde que perdeu a visão e gostou da experiência, principalmente pela velocidade. “Eu achei legal as descidas porque não precisa ficar pedalando.”
O projeto “Inclusão Mais Bici” é uma parceria das secretarias municipais de Trânsito, dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Esporte, Lazer e Juventude com o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), este último responsável pelo aluguel das bicicletas de três lugares.
“A bicicleta é uma forma de acesso à cidadania. Para uma pessoa que tem uma restrição sensorial, poder criar isso em um circuito protegido é uma forma de ter a experiência de pedalar, sentir um vento no rosto, o frio na barriga, um exercício. Isso mostra que a bicicleta, dentre outra coisas, pode proporcionar inclusão”, disse Jorge Brand, o Goura, assessor de Mobilidade da Secretaria de Trânsito.
Fonte: Sul Connection
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015
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