terça-feira, 8 de março de 2016

Estaremos em situação melhor daqui a setenta anos ?

Aumentar / diminuir a letra Diminuir / Aumentar a letra
NOTÍCIAS » Notícias

Mais de 500 milhões de mulheres em todo o mundo não sabem ler e escrever

Milhões de meninas vivem sua infância sonhando em ser como Branca de NeveCinderela ou Bela Adormecida. Princesas de contos, delicadas e alegres, com longos vestidos de sonho e que são salvas por um príncipe encantado azul. No entanto, há outras meninas e mulheres no mundo que não sonham em ser princesas.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 03-03-2016. A tradução é do Cepat.
Em muitos países, as meninas têm que cuidar de seus irmãos pequenos, ou até mesmo de seus próprios filhos, ou são obrigadas a se casar. Não vão ao colégio para ajudar no campo ou em casa e apenas tem tempo para brincar...
Nascer mulher significa ter mais probabilidades de viver na pobreza
De cada 10 pessoas pobres no mundo, 7 são mulheres. Mais de 60 milhões de meninas não vão à escola e mais de 500 milhões de mulheres não sabem ler e escrever.
No próximo dia 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher e não podemos esquecer a difícil realidade em que vivem milhões de mulheres e meninas em todo o mundo.
Meninas que não sonham em ser princesas de contos, mas que lutam para poder ir à esola e ter as mesmas oportunidades que seus irmãos.
Os missionários salesianos trabalham na África, Ásia e na América Latina apoiando a educação de meninas e mulheres e promovendo o papel da mulher e seus direitos.
A educação é um elemento fundamental para mudar a vida das pessoas e reduzir a desigualdade. Se desejamos que tenham presente e que no futuro se tornem mães responsáveis, capazes de tomar decisões que distanciem suas famílias da pobreza, a educação é a melhor ferramenta. Só com sua ajuda os missionários poderão oferecer educação a todas essas meninas que querem ser protagonistas de sua própria história.
Kachan não queria ser princesa
“Sou a menor de oito irmãos. Meu pai nos abandonou e minha mãe trabalhou no campo para nos levar adiante, e não teria conseguido sem a ajuda dos missionários salesianos que nos davam comida e nos permitiam ir à escola. Quando cheguei ao décimo ano, minha família decidiu procurar um marido para mim. Senti-me como uma vaca à venda. Ninguém me perguntou se queria me casar. Fugi e fui ao Centro Dom Bosco, em Navajeevan. Ali, fui acolhida e me ajudaram a continuar estudando. Minha família nunca foi me buscar. Hoje, superei tudo isso e gostaria que ninguém tivesse que passar pelo mesmo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.