Foto: Fernando Gomes/Agência RBS
Essa é para quem se acha velho para recomeçar.
Um idoso de 85 anos acaba de entrar para o curso de direito da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
Agrônomo, jornalista e professor, Luiz Alberto Ibarra agora se vê diante de um novo desafio.
Entre o Código Penal e estudantes bem mais jovens - muitos com menos de um quarto de sua idade - o calouro Luiz Alberto tenta aprender aquilo que sempre desejou saber desde a década de 1940.
As aulas começaram no início do mês, no Centro da capital gaúcha, em Porto Alegre.
Já diplomado, ele apenas se inscreveu na faculdade, que o dispensou do vestibular.
Como um “estranho no ninho”, Luiz Alberto foi chegando e sentiu a surpresa dos colegas, ao ver um aluno de idade avançada participando na sala de aula como se fosse um adolescente, cheio de energia, disposto a encarar os 10 semestres da graduação.
“No início eles ficaram surpreendidos pela chegada daquele cidadão de tanta idade. Tem muitos jovens de 17 anos, vários mesmo. Mas também entre eles tem uns mais maduros, de 40, 45, até 60 anos”, disse o aposentado ao G1.
História
Luiz Alberto nasceu em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Aos 15 anos, se mudou para Porto Alegre para estudar.
O sonho de fazer direito vem desde aquela época, quando morava na casa de estudantes.
No entanto, no fim da década de 1940, encontrou o início do movimento tradicionalista gaúcho, se aproximou de Paixão Côrtes, que cursava agronomia, e decidiu enveredar para o mesmo lado.
Luiz Alberto nasceu em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Aos 15 anos, se mudou para Porto Alegre para estudar.
O sonho de fazer direito vem desde aquela época, quando morava na casa de estudantes.
No entanto, no fim da década de 1940, encontrou o início do movimento tradicionalista gaúcho, se aproximou de Paixão Côrtes, que cursava agronomia, e decidiu enveredar para o mesmo lado.
“O direito é um sonho antigo e que foi se renovar agora, né? Sempre gostei. Morava com estudantes de direito e tinha muito interesse pela profissão. Mas na mesma época nasceu o CTG 35 (Centro de Tradições Gaúchas). Tomei gosto pelo movimento e me integrei a eles, inclusive conheci o Paixão (Côrtes). Ele fazia agronomia. Fui incentivado e acabei tomando esse rumo na vida”, recorda.
Casado há quase 60 anos, Luiz Alberto tem quatro filhos e três netos.
Família que incentivou, e muito, o reencontro com o direito.
O aposentado tem formatura prevista para quando completar 90 anos de idade.
Com informações do G1http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6493
Família que incentivou, e muito, o reencontro com o direito.
O aposentado tem formatura prevista para quando completar 90 anos de idade.
Com informações do G1http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6493
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