quinta-feira, 19 de março de 2015

QUA, 18 DE MARÇO DE 2015 02:06      ACESSOS: 321
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Foto: prashant raviQuem aguenta pagar as despesas de hospital se não tiver um bom plano de saúde?
Para ajudar a população pobre, que não tem seguro, um casal de médicos empreendedores deixou os empregos lucrativos no setor privado para criar um lugar que oferecesse tratamento de qualidade a preços acessíveis.
É o Hospital Aastha. Lá a consulta no hospital custa o equivalente a R$ 10 e a cirurgia, R$ 500.

A casa de saúde fica na Índia. 
O cirurgião Atul Varma e a oftalmologista Jayashree Shekhar (foto acima) estão conseguindo derrubar a ideia de que só os ricos conseguem tratamento de saúde de qualidade no país.
A Índia gasta apenas 1% de seu PIB na saúde, um dos menores índices no mundo. Consequentemente, o gasto dos indianos com a saúde privada corresponde a 69% do total de despesas domésticas, um dos mais altos no mundo. 
Milhões de indianos são levados à falência pelo alto preço dos tratamentos.
Apesar de o governo oferecer saúde pública gratuita, somente 22% da população rural e 19% da população urbana frequentam os ambulatórios estatais.

Empréstimo
Há sete anos, o casal de médicos voltou a seu Estado natal, depois de trabalhar em outras partes da Índia e em outros países.
Varma trabalhava em um hospital público antes de decidir, juntamente com sua esposa, abrir o hospital popular.
"Em um dos maiores hospitais públicos de Nova Déli, onde eu trabalhei durante algum tempo, encontrei pacientes esperando dias a fio para conseguir uma internação", diz o cirurgião de 43 anos.
"Podíamos fazer muito pouco, já que não havia leitos disponíveis. Fiquei pensando que precisávamos fazer algo em nossa casa."
O casal fez um empréstimo no banco para comprar um antigo edifício escolar – a escola havia mudado para um local próximo – e transformá-lo em um hospital de 334 metros quadrados e 12 leitos, aberto no ano passado.
Consulta barataEles cuidaram de cada detalhe: um consultório espaçoso, um centro cirúrgico limpo e funcional, instalações elétricas à prova de fogo, uma farmácia, colchonetes d'água para manter o local fresco no verão e um sistema de ventilação que mantém o local arejado.
A sala de espera no térreo tem pacientes todos os dias e Varma realiza cirurgias gerais, vasculares e laparoscópicas em pessoas que muitas vezes vêm de vilarejos longínquos.
A clínica cobra 200 rúpias (cerca de R$ 10) por consulta e entre 8 mil e 12 mil rúpias (R$ 410 a R$ 616) por cirurgias. 
É muito menos do que os outros 500 centros de tratamento de Hajipur cobram de seus pacientes.
Desde que foi aberto, o Hospital Aashtha já tratou pacientes que vão desde um bebê nascido sem o reto, até um homem de 108 anos que precisava de uma cirurgia de próstata.

Com informações da BBChttp://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6525.

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