Em Jaú (SP) está sendo desenvolvido o "turismo inclusivo", um projeto criado especialmente para atender deficientes auditivos. O primeiro grupo se encantou ao visitar a igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, uma construção com mais de 100 anos de história e uma das mais antigas do estado.
São quarenta metros de comprimento por 19 de largura, distribuídos em 10 mil metros quadrados. Só a torre tem 60 metros de altura. O projeto arquitetônico que segue o estilo gótico é de um belga que na época tinha acabado de chegar da Europa.
A igreja Nossa Senhora do Patrocínio foi inaugurada no dia 9 de julho de 1901. “Essa é a quarta construção que começou em 1895 e foi concluída dez anos depois com a presença de várias nacionalidades”, explicou o chefe de cultura da cidade, João Castro.
A arquitetura chama a atenção em Jaú por não ser uma simples igreja. Ela se assemelha a uma Catedral. Os recursos para as obras da versão atual da igreja contaram com doações de duas famílias: Moraes Navarro e Almeida Prado. Os nomes podem no local ser vistos até hoje. “Essas famílias são tradicionais desde o período do café. Aqui na igreja sempre teve também rivalidade. Nos vitrais a gente vê de cada lado uma família. É legal as pessoas saberem disso”, completou Castro.
Outro vitral recebe o nome de Rosácea, por parecer com o formato de uma flor. As diversas cores destacam a imagem da padroeira. Outra curiosidade é que as paredes internas, por 21 anos, eram limpas e brancas. Só em 1922 é que elas começaram a ganhar as tonalidades pelas mãos dos artistas Orestes Sarcelli e Carlos de Servi.
Durante o passeio pela igreja, várias paradas e descobertas. As missas se alternavam entre os três altares. Eles parecem feitos de mármore, mas são de madeira. E para acreditar na perfeição da época, o jeito é tocar e passar a mão.
Já no segundo andar, que fica ao fundo da igreja, as curiosidades do órgão que veio da Alemanha em 1914. Dos tubos mais finos sai o agudo, dos mais grossos, o grave. O tour pela matriz inclui também uma subida de 185 degraus estreitos até o ponto mais alto da torre, onde ficam os cinco sinos com datas de 1953. Há algum tempo eles pararam de tocar para não comprometer a estrutura da igreja. “Eu não sabia que os sinos não estavam na ativa. Eu achei que eram os sinos que tocavam. Agora fiquei sabendo que o sino foi desabilitado e que tem uma caixa que toca”, disse a estudante, Mariana Didone.
Os quinze deficientes auditivos deixaram o local com muito conhecimento agregado. “Foi a primeira vez que eu vim na igreja matriz conhecer um pouco da história. Subimos, conhecemos. Meus pais e tios conheciam a igreja e que desde pequeno queria conhecer e nunca tive essa oportunidade”, disse o montador de calçados, João Fernando Ramazzine.
No dia 10 de outubro está previsto mais um passeio inclusivo na igreja. O grupo de deficientes auditivos é do distrito de Paranapanema. O intérprete que acompanhará o grupo é da Associação dos Surdos de Jaú. “O grupo de surdos está tendo a oportunidade da historia da cidade, da construção da igreja. É uma oportunidade deles estarem inseridos no meio social. E também para as pessoas que o guia sente a necessidade de interação. Os surdos também têm acesso ao meio social, cultural, e um pouco de história vem agregar a todos eles”, contou o intérprete Adauto Caramano.
Fonte: G1
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terça-feira, 26 de abril de 2016
NOTÍCIAS » Notícias
Segunda, 25 de abril de 2016
Sementes transgênicas reduzem a biodiversidade, aponta estudo da Unicamp
Quando o assunto é agricultura transgênica, um dos principais perigos apontados por especialistas é a redução da diversidade de sementes. Por meio do vento, da chuva, pássaros e insetos, o pólen de plantas transgênicas é levado para lavouras convencionais. Nesse processo de contaminação, as sementes convencionais, também conhecidas como crioulas, vão desaparecer.
A reportagem é de Cida de Oliveira, publicada por Rede Brasil Atual, 23-04-2016.
O prejuízo é grande porque essas variedades, naturais, poupam o solo do desgaste ao mesmo tempo que produzem relativamente bem durante muito tempo, independentemente das condições climáticas. Indispensáveis à soberania dos agricultores em seus programas de melhoramento genético, que levam anos e até gerações, são também estratégicas para a segurança alimentar.
Já as geneticamente modificadas, criadas em laboratório com a promessa de maior produtividade, dependem de grande quantidade de fertilizantes químicos, que desequilibram o solo, e de agrotóxicos, que prejudicam a saúde humana e ambiental. Protegidas por patentes, são mais caras e controladas pela indústria, que vende ao agricultor em promoções aparentemente vantajosas, em vendas casadas, muitas vezes atreladas a empréstimos financeiros.
Contrariando argumentos dessa indústria, um estudo do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imeecc) da Unicamp vem reforçar os argumentos dos riscos à biodiversidade pela contaminação das lavouras pelos transgênicos. "Com o tempo, a coexistência desses dois tipos de lavouras deve levar à queda na produtividade de ambas. Porém, a redução será bem maior na variante natural", afirma o matemático e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Rinaldo Vieira da Silva Júnior, autor do trabalho para seu doutoramento.
Aos longo de quatro anos, ele aprofundou a leitura sobre biotecnologia, genética, produção agrícola, meio ambiente e saúde. Paralelamente, desenvolveu os modelos matemáticos – conjunto de equações articuladas com softwares computacionais – que utilizaram informações disponíveis em bancos de dados de instituições e na literatura científica para chegar a tal conclusão.
"Para conduzir o trabalho, simplificamos as suposições para as simulações, trabalhando com um cenário em que asvariedades de semente deveriam ser da mesma espécie de planta, que as duas plantações ocupam áreas contíguas, que a velocidade de dispersão do pólen pelo vento é uniforme, e que a competição entre ambas por nutrientes do solo, por exemplo, seja equilibrada. Isso para que um organismo dominante não elimine o outro, inviabilizando assim a comparação".
Como ele destaca, essas simplificações compõem um primeiro estudo. E que modelos mais complexos poderão ser desenvolvidos futuramente, em estudos para antever o impacto de transgênicos no meio ambiente de forma mais abrangente, o que depende da parceria de especialistas em agronomia, para investigar o comportamento do modelo matemático a partir de um cenário real.
Método
Conforme a professora da Universidade Federal de Pernambuco e orientadora do trabalho, Solange da Fonseca Rutz, um diferencial é a utilização da Trofodinâmica Analítica, um método de modelagem matemática da dinâmica de ecossistemas, entre outros processos biológicos, com ênfase na análise da sua estabilidade e evolução. Tem sido usado largamente em outros países, como o Canadá.
"Em vez de trabalhar com dados estatísticos, como outros modelos matemáticos largamente utilizados, utilizamos também variantes que podem alterá-los. Com isso é possível estimar, entre outras coisas, alterações determinadas por circunstâncias ambientais", explica Solange.
Entre essas circunstâncias ambientais, conforme destaca, está o fato de as sementes transgênicas terem sido desenvolvidas em laboratórios para serem resistentes a determinadas pragas, por exemplo, e serem testadas em ambientes diferentes daqueles em que serão plantadas e cultivadas. "Deve ocorrer alterações na biodiversidade como ocorre no cultivo de qualquer espécie atípica. É o caso do eucalipto, por exemplo, trazido da Austrália, que altera o solo. Espécies que não são do nosso bioma trazem impacto", compara a professora, que tem experiência em modelagem matemática e computacional em Biologia.
"Estima-se que no caso de uma planta alterada artificialmente em laboratório deve ser bem pior; o impacto seja bem maior", afirma, referindo-se aos danos que as lavouras transgênicas possam causar ao meio ambiente como um todo.
"E a queda de produtividade das sementes crioulas, até o seu desaparecimento, deve ser bem maior na realidade do que nas simulações feitas para o trabalho. O problema é que estamos perdendo algo sobre o que nem estudamos o suficiente. Não conhecemos a fundo o potencial das sementes crioulas para a obtenção de medicamentos e mesmo na produção de alimentos."
Catástrofes
O coordenador do grupo de trabalho sobre agrotóxicos e transgênicos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o agrônomo Leonardo Melgarejo, considera que, apesar da necessidade de mais estudos, com simulação de condições mais realistas, o trabalho é oportuno porque abre caminho para a antecipação de informações. "Podem significar a diferença entre antecipar catástrofes ou conhecê-las só após terem ocorrido. Algo como dirigir usando o farol de milha ou o retrovisor", compara.
Ele acredita que esse método analítico permitirá simular e projetar impactos dos organismos geneticamente modificados ainda não liberados no mercado, contribuindo ainda para decisões de conveniência e oportunidade a serem tomadas pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) no momento de acatar ou rejeitar recomendações da CTNBio”, diz . “Infelizmente, o CNBS não tem se reunido e não tem tomado tais decisões, que lhe cabem por lei.”
Além disso, segundo ele, o trabalho reitera informações empíricas disponíveis. "Reforça que há mecanismos de mercado que levam à dominância de sementes transgênicas e ao desaparecimento, ao sumiço, ou dificuldade para obtenção das demais."
E isso, conforme destaca, numa simulação que exclui pressões comerciais. "Nas variedades naturais, de uso comum, suas sementes tenderiam a desaparecer, sendo substituídas por sementes protegidas pelo direito de patente. Isso é muito relevante em contexto de acelerada mudança climática, onde se faz imperioso trabalhar com um máximo dediversidade e variabilidade genética."
PARA LER MAIS:
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Divulgando
Educação Inclusiva é o tema do próximo Debate Aberto
Fundador do Instituto Rodrigo Mendes participa de discussão sobre o atendimento a estudantes com deficiência em escolas comuns no site do projeto Diversidade na Rua da empresa Mercur
Fundador do Instituto Rodrigo Mendes participa de discussão sobre o atendimento a estudantes com deficiência em escolas comuns no site do projeto Diversidade na Rua da empresa Mercur
28 de abril é o Dia Mundial da Educação. A data marca a realização do Fórum Mundial de Educação, no ano 2000, na cidade de Dakar, no Senegal. Na ocasião, representantes de 180 países se comprometeram a não poupar esforços para garantir o direito de todas e todos a um ensino de qualidade. Para comemorar a data, na próxima quinta-feira (28/04), às 19h, o site do projeto Diversidade na Rua (www.diversidadenarua.cc) da Mercur realizará um debate online sobre a Educação Inclusiva nas escolas.
Um dos pontos centrais do debate é desmistificar se é possível atender um estudante com deficiência na escola regular. Desde 2011, o projeto DIVERSA tem viajado para diferentes regiões do mundo para pesquisar escolas que atendem com qualidade crianças e adolescentes com deficiência em salas de aulas comuns. Além disso, a plataforma desenvolvida pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM) recebe relatos de educadores que oferecem respostas positivas a essa questão. O objetivo do projeto é transformar essas práticas em fonte de referências para pessoas comprometidas com o desafio da educação inclusiva.
A conversa será comandada pelo superintendente do IRM, Rodrigo Hübner Mendes. Rodrigo é graduado em Administração de Empresas e mestre em Gestão da Diversidade Humana pela Fundação Getúlio Vargas, onde atua como professor. “Temas complexos, como a educação inclusiva, requerem espaços que estimulem e valorizem o diálogo entre as diversas esferas sociais envolvidas com o tema”, destaca o superintendente.
Por ser aberto ao público, qualquer pessoa que tenha interesse no tema pode participar do Debate Aberto acessando o site (www.diversidadenarua.cc/ debate). O formato é como o de um fórum: as questões são lançadas pelos participantes e todas as respostas podem ser replicadas. Para interagir é preciso fazer um cadastro rápido e simples.
SERVIÇO
Debate aberto Diversidade na Rua
Tema: Educação Inclusiva
Data: 28 de abril de 2016
Horário: 19h
Para participar acesse: http://www.diversidadenarua. cc/debate
Tema: Educação Inclusiva
Data: 28 de abril de 2016
Horário: 19h
Para participar acesse: http://www.diversidadenarua.
Sobre Rodrigo Hübner Mendes e o IRM:Rodrigo foi aluno do curso de Liderança e Políticas Públicas para o século XXI na Kennedy School of Government, em Harvard e é membro do Young Global Leaders (World Economic Forum) e empreendedor social Ashoka. Desde 2004, dirige o Instituto Rodrigo Mendes (IRM), organização sem fins lucrativos fundada por ele em 1994. O Instituto desenvolve programas de pesquisa, formação continuada e controle social na área da educação inclusiva. O objetivo da organização é contribuir com a transformação do sistema público de ensino brasileiro em um modelo inclusivo, capaz de acolher a diversidade humana em sua plenitude.
IRM na Web:Site IRM: www.rm.org.brFacebook: https://www.facebook.com/ pages/Instituto-Rodrigo-MendesTwitter: @projetodiversaYoutube: http://www.youtube.com/user/ InstRodrigoMendes
Sobre a Mercur:A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade. A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis e que indiquem novos patamares de uso, criando facilidade que possam se traduzir em produtos, serviços ou novos modelos de comercialização. Atualmente a empresa conta com cerca de 650 colaboradores, com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação e saúde, como borrachas de apagar, bolas de exercício, bolsas térmicas, muletas e etc. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.
Mercur na Web:Site da Mercur: www.mercur.com.brMercur no Facebook: Mercur OficialMercur no Twitter: @mercuroficialMercur no Youtube: Mercur S/ANas redes sociais, utilize a hashtag: #deumjeitobompratodomundo
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Sobre a Mercur:A Mercur é uma empresa brasileira, fundada em 1924 na cidade de Santa Cruz do Sul (RS) e começou sua trajetória com produtos derivados da borracha. Com o passar dos anos e o repensar constante das suas atividades, a empresa entende que tudo que é produzido para atender as necessidades humanas tem um impacto no ambiente, indivíduos e na sociedade. A Mercur assume publicamente o compromisso de participar com pessoas e organizações na criação de soluções sustentáveis e que indiquem novos patamares de uso, criando facilidade que possam se traduzir em produtos, serviços ou novos modelos de comercialização. Atualmente a empresa conta com cerca de 650 colaboradores, com um portfólio de produtos voltados aos segmentos de educação e saúde, como borrachas de apagar, bolas de exercício, bolsas térmicas, muletas e etc. A companhia também atua na área industrial com soluções customizadas, disponibilizando lençóis de borracha e peças técnicas, bem como pisos especiais e revestimentos.
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Coloquei a matéria em castelhano mesmo, pois Veneza parece ser sonho quase universal...
"La libertad es poder ir a donde quieres", explica en un vídeo el niño elegido para presentar el servicio inaugurado el pasado viernes en Venecia: un embarcadero con elevador en el que las sillas de ruedas acceden fácilmente a las góndolas. Una iniciativa pionera, puesta en marcha por el colectivo Gondolas4all (Góndolas para todos), para que las personas con movilidad reducida no se queden sin pasear por los canales.
"Hasta ahora no era posible llevar a gente en silla de ruedas en la góndola", explica en YouTube Alessandro Dalla Pieta - gondolero y cofundador - " algunas veces los subíamos cogiéndolos en brazos, pero esto tenía que terminar". Así que junto a su socio y compañero Enrico Greifenberg crearon en 2012 una asociación e iniciaron un proyecto de crowdfuding que se ha materializado ahora en este punto accesible de la Plaza Roma. "Nunca antes se había llevado a cabo un proyecto de estas características", señala Greifenberg, quien recuerda también cómo en demasiadas ocasiones tuvo que observar " la expresión triste" de los visitantes que no podían subir a las góndolas.
El proyecto - abierto a las aportaciones de todos - cuenta con la colaboración del Departamento de Turismo de la región del Véneto y de otros organismos como Village for all (Una ciudad para todos). Tal y como ha señalado su director, Roberto Vitali, "La accesibilidad es un valor de una sociedad avanzada. Vivir y viajar son necesarios para experimentar el mundo" y por eso han apoyado este servicio que permite "disfrutar de una ciudad mágica como es Venecia".
Los gondoleros están recibiendo formación para manejar el elevador y los turistas que deseen utilizarlo pueden reservarlo online. Las tarifas serán las mismas que las estipuladas para el resto de usuarios.
Fuente: El Pais
Ricardo Shimosakai | 25/04/2016 às 13:00 | Tags: crowdfuding, Demostración, Departamento de Turismo,elevador, embarcadero, Enrico Greifenberg, funcionamiento, góndola, movilidad reducida, personas, silla de ruedas, sociedad avanzada, Venecia, viajar, Village for All | Categorias: acessibilidade | URL:http://wp.me/pSEPi-6z8
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domingo, 24 de abril de 2016
O funcionário preparou uma surpresa e enviou, sem custo, um controle de PlayStation especialmente adaptado para o jogador
Na semana passada, um funcionário da Sony ajudou uma pessoa com deficiência com um DualShock 4, controle usado no videogame PlayStation 4, adaptado.
Peter Byrne contatou o suporte PlayStation nos Estados Unidos e explicou que, devido ao seu problema na mão esquerda, fruto de uma paralisia cerebral, o botão de touch, que fica no meio do controle, era pressionado com frequência, pausando os jogos o tempo todo.
A Sony respondeu que um funcionário chamado Ajmal Alex Nawabi conversaria com ele. Após trocarem vários e-mails, Nawabi disse a Byrne que não poderia fazer nada a respeito, mas que enviaria alguns brindes PlayStation para compensar.
Quando o tal brinde chegou, Peter ficou surpreso: era um DualShock 4 customizado especialmente para o seu problema, junto com uma carta escrita pelo funcionário.
“Eu honestamente fiquei chocado lendo a carta, pois eu não esperava algo assim acontecendo. Sr. Nawabi realmente se importou com minha situação e usou seu tempo para fazer isso e tornar minha experiência melhor. Eu sinceramente não tenho como agradecer o suficiente por tudo que ele fez por mim”, declarou Byrne em seu perfil no Facebook.
Fonte: PSX Brasil
Ricardo Shimosakai | 16/04/2016 às 12:00 | Tags: adapta, Controle, Controle especial, DualShock 4, Estados Unidos, Facebook, funcionário, jogador com deficiência, mão esquerda, paralisia cerebral, Peter Byrne,PlayStation 4, Sony, touchpad, Vídeogame | Categorias: acessibilidade | URL: http://wp.me/pSEPi-6yM
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Com o novo recurso ofertado pelo Facebook, deficientes visuais poderão ter mais informações sobre as imagens postadas pelos amigos na rede social.
Mais de 2 bilhões de imagens são compartilhadas nos serviços do Facebook todos os dias. Esse número inclui fotos que circulam no Instagram e no WhatsApp, o que não deixa a estimativa menos impressionante. O problema de tanto conteúdo em imagem é que os usuários que têm deficiência visual não podem aproveitá-los. Mas há uma boa notícia para esse grupo: o Facebook terá em breve um recurso que gerará legendas automáticas para as imagens.
Na semana passada, o Twitter lançou uma função com propósito semelhante. Com ela, os usuários podem colocar legendas com até 420 caracteres nas imagens publicadas na rede social para descrevê-las para pessoas que acessam o serviço com o auxílio de leitores de tela.
Já no Facebook, o recurso será mais avançado: um sistema de redes neurais analisará cada imagem compartilhada por lá para identificar os objetos presentes nela. Os itens reconhecidos serão, na sequência, relatados na descrição da foto.
Inicialmente, apenas os usuários que utilizam leitor de tela a partir do iOS (VoiceOver) poderão usufruir da novidade. O Facebook explica que, até então, leitores somente podiam pronunciar o nome da pessoa que postou a imagem seguida do termo “foto”. Agora descrições como “a imagem aparenta mostrar três pessoas sorrindo ao ar livre” deverão ser rotina.
Reconhecer objetos em imagens é um desafio e tanto, mas várias empresas estão empenhadas em desenvolver esse tipo de tecnologia. O Google, por exemplo, pesquisa o assunto há tempos para melhorar a classificação automática de imagens no Google Photos. No caso do Facebook, a equipe responsável pelo projeto trabalha na ideia há pelo menos cinco anos.
Os frutos desses esforços serão avaliados agora. O próprio Facebook reconhece que os resultados iniciais podem não ser tão interessantes assim, mas a companhia está confiante: o algoritmo de reconhecimento foi treinado com milhões de exemplos.
Há outro fator importante: esse é um sistema que aprende, logo, quanto mais uso for feito dele, melhor tende a ser o reconhecimento de objetos nas imagens. É possível até que o Facebook aproveite essa tecnologia dar a todos os usuários a opção de organizar os álbuns de fotos com mais precisão.
Mas a prioridade do Facebook está mesmo no grupo com deficiência visual: a companhia estima que 39 milhões de usuários da rede social são cegas ou têm dificuldades severas para enxergar. A empresa também calcula que outros 246 milhões de participantes têm algum nível importante de deficiência visual.
A descrição automática de imagens começa a ser disponibilizada nesta semana para usuários do iOS que usam o Facebook em inglês. Mas a companhia já avisou: está nos planos disponibilizar o recurso em outras plataformas e idiomas tão logo for possível.
Fonte: Tecnoblog
Ricardo Shimosakai | 17/04/2016 às 12:00 | Tags: algoritmo, álbuns de fotos, deficiência visual, dificuldades severas, Facebook, fotos, Google, Instagram, legendas automáticas, leitores de tela, pessoas com deficiência,rede social, tecnologia, VoiceOver, WhatsApp | Categorias: acessibilidade | URL: http://wp.me/pSEPi-6y1
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Consultora de Inclusão, Marta Gil, compartilha:
Rádio Mundo Cegal transmitirá even
A EDUCAÇÃO ESCOLAR DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.
O evento acontece em Curitiba e contará com renomados palestrantes.
No início do século passado, Vigotski escreveu: “Um ponto do sistema braile tem feito mais pelos cegos que milhares de filantropos; a possibilidade de ler e escrever tem resultado ser mais importante que o “sexto sentido” e a agudeza do tato e da audição.
Sem uma educação efetivamente de qualidade, com todas as devidas e necessárias condições de acessibilidade e recursos humanos preparados, a enorme maioria dos alunos matriculados nas escolas públicas e particulares, continuarão nos bancos escolares sem as garantias dos seus respectivos direitos plenamente atendidos.
A abertura do evento será as 8h30 e a rádio MC já estará no ar transmitindo na íntegra.
A Professora Luzia Alves da Silva, de Cascavel, abordará o tema ”A aquisição da leitura e da escrita enquanto instrumento necessário ao processo de escolarização de alunos com deficiência visual.”
No período da tarde, a Professora Martinha Clarete Dutra dos Santos abordará o tema ”Implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.”
O seminário tem como público alvo os Professores das escolas comuns, das Salas de Recursos, das Instituições especializadas, dos Centros de Educação Infantil, das universidades, acadêmicos da área de humanas, pessoas com deficiência, técnicos educacionais e outras pessoas interessadas.
Não perca. É dia 6 de maio, à partir das 8:30 da manhã. www.mundocegal.com.br/radio - A Rádio MC também está nos aplicativos Tunein radio e Radiosnet.
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o sobre educação em 6 de maioA EDUCAÇÃO ESCOLAR DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.
O evento acontece em Curitiba e contará com renomados palestrantes.
No início do século passado, Vigotski escreveu: “Um ponto do sistema braile tem feito mais pelos cegos que milhares de filantropos; a possibilidade de ler e escrever tem resultado ser mais importante que o “sexto sentido” e a agudeza do tato e da audição.
Sem uma educação efetivamente de qualidade, com todas as devidas e necessárias condições de acessibilidade e recursos humanos preparados, a enorme maioria dos alunos matriculados nas escolas públicas e particulares, continuarão nos bancos escolares sem as garantias dos seus respectivos direitos plenamente atendidos.
A abertura do evento será as 8h30 e a rádio MC já estará no ar transmitindo na íntegra.
A Professora Luzia Alves da Silva, de Cascavel, abordará o tema ”A aquisição da leitura e da escrita enquanto instrumento necessário ao processo de escolarização de alunos com deficiência visual.”
No período da tarde, a Professora Martinha Clarete Dutra dos Santos abordará o tema ”Implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.”
O seminário tem como público alvo os Professores das escolas comuns, das Salas de Recursos, das Instituições especializadas, dos Centros de Educação Infantil, das universidades, acadêmicos da área de humanas, pessoas com deficiência, técnicos educacionais e outras pessoas interessadas.
Não perca. É dia 6 de maio, à partir das 8:30 da manhã. www.mundocegal.com.br/radio - A Rádio MC também está nos aplicativos Tunein radio e Radiosnet.
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O livro reúne, em um único exemplar, recursos como letras ampliadas, braile, audiodescrição, texturas, aroma e versão em Libras
Quando Izabella Menicucci Badra decidiu colocar a história da cadela Missy no papel, nunca imaginou que fosse escrever uma história comovente e que iria romper barreiras da leitura infantil. “Missy teve que adaptar-se para voltar a ser feliz, e conseguiu, graças ao amor que encontrou na nossa família”, revela a autora, “e eu desejei que essa adaptação pudesse servir de exemplo para as crianças”. Foi assim que o projeto começou: buscando ser algo inclusivo, adaptado, amplificado para quantas mais crianças pudessem ter conhecimento de seu conteúdo.
Lucas Teodoro Abud, hoje com 8 anos, conheceu a história do livro de Izabella na internet. Na época com 5 anos, Lucas já sabia ler. Depois, quando livro foi lançado, encantou-se mais ainda com a possibilidade de conhecer outras formas de leitura: “eu adorei a história da Missy, principalmente o fato dela ter saído de outro continente e vindo morar aqui”, revela o leitor.
Mas, quando o livro saiu, Lucas encantou-se novamente: “eu adorei que tem o CD com a história, e que eu posso passar as mãos no livro e sentir as letras em braile, como quem não consegue ver”, explica ele. Hoje, ele diz que recomenda para outras crianças: “porque todo mundo pode ler e porque a história é muito legal”.
O sonho de Izabella se tornou realidade: possibilitar que todas as crianças tivessem acesso a ele, mesmo aquelas que não enxergam. O caminho escolhido, então, foi a inclusão: “busquei todos os tipos de ferramentas possíveis para que o livro fosse compreendido pelo máximo de crianças que fosse possível”, explica a autora. A História de Missy virou um case único, 100% inclusivo, vendido pela internet para todo o Brasil. O livro reúne, em um único exemplar, recursos como letras ampliadas, braile, audiodescrição, texturas, aroma e versão em língua brasileira de sinais, Libras, disponível em QRcode, na contra capa do livro, que pode ser acessada pelo linkhttp://www.umpratodos.com.br/
O projeto de Izabella não prevê apenas a venda do livro e dos produtos “História de Missy – Uma história de amor”, mas também proporcionar a experiência de leitura 100% inclusiva para escolas, como já aconteceu com a FAAP, a Escola Municipal José Cândido de Souza e a Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos ANNE SULLIVAN, de São Paulo, que receberam doações do livro. “Aos poucos, vamos levar nossa história e a inclusão para todo o Brasil”, enfatiza.
Fonte: Assessoria
Ricardo Shimosakai | 23/04/2016 às 12:00 | Tags: 100% inclusiva, aroma, audiodescrição, braile, cadela Missy,conquista, Izabella Menicucci Badra, Língua Brasileira de Sinais, leitor mirim, leitura infantil, letras ampliadas,libras, Livro de leitura, QRcode, romper barreiras, texturas | Categorias: acessibilidade | URL:http://wp.me/pSEPi-6zf
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SOU GRATO
PELOS MEUS NOVENTA E CINCO ANOS!
Nasci em Corumbataí.
Tinha um tio que tocava violino. Eu tocava violão, de ouvido, desde pequeno.
Meu pai era marceneiro. Eram tempos em que se aprendia com as pessoas que
estavam à nossa volta. Um amigo da família, que também frequentava nossa igreja
presbiteriana, sabia desenhar e construir violinos.
Vim mocinho para
Americana, fui tecelão em Carioba. Com dezesseis anos, tocando em uma festa,
encontrei minha futura esposa. Durante três anos namoramos uma vez por mês, ela
morava longe, eu viajava de trem e passava o fim de semana na casa de sua
família. Tínhamos quase a mesma idade – onze dias de diferença só!
Nossa união gerou
quatro filhos. Para sustentar a família, comecei a trabalhar como construtor de
casas, era mais rentável. Com trinta e poucos anos consegui fazer cinco
violinos, tinha o modelo de papelão, sabia um pouco de marcenaria. Ganhei o
casco de um tatú de amigo e consegui transformar em belo instrumento. Eram
tempos em que se confeccionava as próprias ferramentas de trabalho. Sabia
também confeccionar sapatos de couro. Minha esposa costurava todas as roupas de
casa.
Sempre toquei nas
festas da igreja. Frequento até hoje,
mas tocar já ficou difícil, a idade endureceu meus dedos. A esposa se foi aos
oitenta e seis anos. Com o amparo de meus filhos, continuei dirigindo meu
carrinho até o ano passado, buscando concertos de orquestras, encontrar amigos,
viajando em excursões especiais para gente de minha idade. Agora cuido de um problema
de saúde que surgiu, e decidi que era hora de parar de dirigir. Mas ainda
consigo fazer bonitas bengalas de bambu.
A música expressa o que não pode ser dito em palavras, mas não pode
permanecer em silêncio.
Caso
Real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com
terça-feira, 19 de abril de 2016
Através do site Theatre Access, você poderá ver todos os serviços disponibilizados nos espetáculos da Broadway
A cidade de Nova York lançou recentemente um site para que espectadores deficientes físicos ou com mobilidade reduzida possam encontrar mais facilmente peças e musicais que ofereçam acessibilidade. Os espetáculos da Broadway fazem muito sucesso na cidade e agora, mais pessoas poderão ter acesso a eles!
Através do site Theatre Access, você poderá ver todos os serviços disponibilizados nos espetáculos da Broadway, como legendas, dispositivos de áudios descritivos, estacionamentos próximos, escadas rolantes e muito mais. É ótimo poder saber de antemão o que o show que iremos assistir oferece, né?
Tudo isso só é possível graças a The Broadway League e ao Fundo de Desenvolvimento do Teatro, que idealizaram o projeto. O Theatre Access, como é chamado, oferece ainda descrições e críticas sobre a acessibilidade oferecida pelo teatro e espetáculo. Você pode ler, por exemplo, elogios ou reclamações sobre a falta de rampas de acesso, o tamanho das portas de entrada e altura do filtro de água.
Com mais de 20 anos em cartaz, o "Fantasma da Ópera", localizado no Teatro Majestic e um dos mais famosos esetáculos de todos os tempos, conta com rampas de acesso e disponibilizam áudio para pessoas com deficiência visual! Para saber mais sobre esse e outros espetáculo, acesse o site .
Fonte: Pure Viagem
Ricardo Shimosakai | 18/04/2016 às 12:00 | Tags: acessíveis, Broadway, deficientes físicos, escadas rolantes,espectadores, espetáculos, estacionamentos, Fantasma da Ópera, legendas, mobilidade reduzida, pessoas com deficiência, rampas de acesso, Teatro Majestic, Theatre Access | Categorias: acessibilidade | URL:http://wp.me/pSEPi-6xm
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