O desconhecimento que temos sobre a cor verde é proporcional à importância que ela desempenha nas cidades. No entanto, mesmo que sejamos engolidos pela rotina – de motor, fumaça, asfalto e edifícios – acontecem movimentos no sentido de proliferação e valorização de espaços arborizados nos centros urbanos, ainda que sejam mínimos, ainda que sejam no formato de miniflorestas. Como a Floresta de Bolso, primeira minifloresta pública de São Paulo, nascida graças ao esforço de moradores da região para valorizar uma área antes abandonada.
“Clima mais ameno, ar mais puro, resgate da biodiversidade local, maior retenção de água da chuva, evitando enchentes, redução de barulho e poeira e aumento da umidade do ar” estão entre os benefícios que a pequena floresta urbana pode trazer à região, conforme divulgou o The Greenest Post.
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Em São Paulo, essa iniciativa nasceu da vontade do botânico Ricardo Cardim de realizar um resgate da fauna. Em entrevista publicada pelo QSocial, o botânico questiona: “Por que não vemos mais tucanos-de-bico-verde na cidade? Nem esquilos? Porque destruímos a floresta e colocamos plantas que os bichos nativos normalmente não se alimentam. Muitas espécies desapareceram, como a araucária e o cambuci, árvores nativas que já foram comuns a ponto de nomearam bairros e hoje se contam nos dedos na malha urbana”.
Essas iniciativas vão de acordo com o discurso que o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, realizou na última semana durante o Dia Internacional das Florestas (21/3). Conforme post do EcoDesenvolvimento, o secretário-geral disse que “o investimento nas florestas representa uma apólice de seguro para o planeta”, e pediu que “governos, empresários e sociedade civil adotem políticas e práticas que protejam, restaurem e mantenham as florestas saudáveis para o futuro comum do planeta”. Nesse caso, apesar da escala mínima que as miniflorestas representam, a iniciativa é válida dentro do escopo de funcionalidades positivas que oferece ao contexto das grandes cidades.
(Fonte: The Greenest Post, EcoD)
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