sexta-feira, 27 de abril de 2012

Superação: vencendo os obstáculos de uma vida

LUIZA CAZETTA

Eles não se intimidaram com os obstáculos e conseguiram vencer todos os seus desafios

A vida do paranaense Júlio César Silva Nascimento (32) mudou completamente quando ele ainda era uma criança. Aos 11 anos, caiu e bateu a cabeça enquanto brincava.


Capa do livro que Julio César Silva Nascimento escreveu para contar sua história de superação.
(Foto retirada do Google)

Foi levado pelo avô ao hospital público da cidade de Maringá e, em razão de um diagnóstico errado e da demora no atendimento, entrou em coma. Depois de uma cirurgia de emergência, vieram as sequelas: perda parcial do movimento do corpo do lado esquerdo e da capacidade de fala.
João Paulo: "O fato de eu ter visão baixa foi um complicador a mais; no começo foi difícil."
A dificuldade da família em lidar com a nova condição do menino, a falta de informação e apoio especializado, resultaram em surras constantes do pai e denúncias ao Conselho Tutelar. A situação ficou ainda mais crítica aos 12 anos, quando foi para um hospital psiquiátrico por 4 meses.
O recomeço!
De volta a casa e sempre com a ajuda do avô, Júlio César reuniu forças e o incentivo necessário para resgatar seus sonhos. Como entregador de panfletos, percebeu que tinha talento para comunicação. Ele criou um classificado, que distribuía pela cidade. Anos mais tarde, abriu uma empresa de brindes, que mantém até hoje.


Ele venceu!

Um erro médico degenerou o nervo óptico de João Paulo Buzinari de Souza (29) quando ele ainda era um bebê. "O olho esquerdo tem visão quase nula, mas na vista direita enxergo 20%", explica. A deficiência visual não o impediu de ter uma profissão.

Foto de José Roberto Bueno/O Liberal

Formado em letras, é professor de informática e inglês. "Quando terminei a faculdade, o CPC (Centro de Prevenção a Cegueira) de Americana me convidou para assumir o laboratório de informática", conta. Na rede municipal de ensino de Santa Bárbara d'Oeste leciona inglês.

Psicóloga

A dificuldade em andar e falar nunca intimidaram Roberta Possenti (27), que há dois anos se formou em psicologia. "Eu já nasci com essa dificuldade, então, me adaptei. Nunca liguei muito para o que os outros falavam", conta.



Foto de José Roberto Bueno/O Liberal

Atualmente, Roberta abriu uma sala para atendimento psicológico e conta que está realizada com a profissão. "Sempre quis fazer faculdade de psicologia, sempre tive muita paciência em escutar os outros e dar conselhos", afirma.

Fonte: http://www.liberal.com.br/noticia/AD265C0EA91-superacao_vencendo_obstaculos



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