FILIPE OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Trabalhadores da indústria paulista com deficiência visual podem se candidatar via internet, a partir de hoje, para receber um cão-guia.
A iniciativa, do Sesi-SP, irá atender 32 dos 1.173 trabalhadores que são cegos. Outros 32 funcionários farão parte de um cadastro de reserva.
O treinamento acontece em três etapas, ao custo de R$ 28 mil por animal.
A primeira fase conta com a ajuda de famílias voluntárias, que educam e socializam o filhote por oito meses. As inscrições para esta fase começam em setembro. Em seguida, os futuros guias ficam seis meses em um canil. É ali que aprendem a guiar os deficientes.
Por último, cão e deficiente visual passam por um período de adaptação mútua, que dura um mês.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
ESPERA
No Brasil, segundo o Íris (Instituto de Responsabilidade Social e Inclusão), existem pouco mais de 70 cães-guia. Já a fila de espera na instituição, que traz os animais dos Estados Unidos, é de 3.000.
A psicóloga Maria Rita Souza, 29, é uma das três pessoas que vão buscar seu cão-guia nesta semana. Estava na fila desde 2008.
"É como esperar um filho. Não sei se é macho ou fêmea, mas vou gostar."
Hoje, Maria Rita caminha por São Paulo com a ajuda de uma bengala, basicamente fazendo o trajeto entre casa e trabalho. Mas ela conta que muitas vezes desanima de fazer cursos ou passear. O motivo: faltam boas calçadas.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1081211-trabalhadores-cegos-da-industria-de-sp-receberao-32-caes-guia.shtml
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Trabalhadores da indústria paulista com deficiência visual podem se candidatar via internet, a partir de hoje, para receber um cão-guia.
A iniciativa, do Sesi-SP, irá atender 32 dos 1.173 trabalhadores que são cegos. Outros 32 funcionários farão parte de um cadastro de reserva.
O treinamento acontece em três etapas, ao custo de R$ 28 mil por animal.
A primeira fase conta com a ajuda de famílias voluntárias, que educam e socializam o filhote por oito meses. As inscrições para esta fase começam em setembro. Em seguida, os futuros guias ficam seis meses em um canil. É ali que aprendem a guiar os deficientes.
Por último, cão e deficiente visual passam por um período de adaptação mútua, que dura um mês.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
Cão Frontier em treinamento para se tornar um cão-guia
ESPERA
No Brasil, segundo o Íris (Instituto de Responsabilidade Social e Inclusão), existem pouco mais de 70 cães-guia. Já a fila de espera na instituição, que traz os animais dos Estados Unidos, é de 3.000.
A psicóloga Maria Rita Souza, 29, é uma das três pessoas que vão buscar seu cão-guia nesta semana. Estava na fila desde 2008.
"É como esperar um filho. Não sei se é macho ou fêmea, mas vou gostar."
Hoje, Maria Rita caminha por São Paulo com a ajuda de uma bengala, basicamente fazendo o trajeto entre casa e trabalho. Mas ela conta que muitas vezes desanima de fazer cursos ou passear. O motivo: faltam boas calçadas.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1081211-trabalhadores-cegos-da-industria-de-sp-receberao-32-caes-guia.shtml
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