terça-feira, 28 de maio de 2013

CIRCULO DA VIDA

Círculo da Vida

    Sou professor de Educação Física em constante evolução, apaixonado pela capacidade do ser humano se emocionar. No trabalho, em cada turma, considero indispensável colocar juntos o movimento físico e o mental, abrangendo assim as emoções, buscando vida mais plena. Há dez anos, ministrando Curso de Qualidade de Vida conheci a “Dança Circular” na própria Instituição do grupo de alunos. Foi paixão ao primeiro contato, vários cursos, até atingir nível profissional. A raiz das danças circulares está em formas que a humanidade encontrou para celebrar nascimentos, casamentos, plantios, colheitas, primaveras, chuvas, morte. Numa moderna releitura trabalha com grupos da comunidade, escolas e empresas (tenho grupo semanal no Centro de Integração e Valorização do Idoso-CIVI, com cerca de 90 pessoas). As pessoas são orientadas a unir as mãos e seguir a coreografia simples, comandada pelo professor. Estas mãos dadas criam uma soma de energia que flui para uma comunhão amorosa, sem uso de palavras, envolvendo a todos, em qualquer idade, com qualquer número de participantes que possa compor um círculo. Podemos explorar danças antigas, consideradas sagradas e danças contemporâneas, e também meditativas e ligadas à Natureza. Com o idoso, em especial, fico encantado ao perceber como volta a ser criança durante a atividade, e a alegria que sente. Fico comovido também pela solidariedade que demonstra com os companheiros que tenham mais dificuldade de se movimentar, ou de acompanhar as regras da atividade. E finalmente, adoro perceber que todos eles ainda têm sempre sonhos pessoais, com qualquer idade. “Mais vale sonharmos a nossa vida do que vivê-la, embora vivê-la seja também sonhar.” – Marcel Proust.


Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com




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