sábado, 19 de dezembro de 2015

SEMPRE ESCUTO O MEU CORAÇÃO. ATÉ HOJE DEU CERTO!

   Em 2010, em um acidente de trabalho, dois cilindros metálicos de uma máquina esmagaram meu dedo indicador da mão direita. Eu tinha quase dezenove anos, meu nome é Wesley. Foi necessária a amputação. Quando fui liberado pelo hospital era sábado, e eu quis participar da apresentação de dança de rua de meu grupo, como sempre fiz.
   Escolhi ser então durante dois anos de minha vida um voluntário mórmon. Fui designado para a região de Brasília e Tocantins. É tempo longe de família, estudo e emprego formal. Para mim foi oportuno, ficou claro que minha maior vocação era trabalhar com pessoas. Em consequência mudei de curso universitário – da área de informática para a de gestão de pessoas.
   Minha “deficiência” criou oportunidade de frequentar curso voltado para este segmento. Era turma muito unida! Pude desenvolver um projeto extra com uma colega sobre economia de água, que já foi apresentado em nossa escola, para empresários de nossa cidade e de Jundiaí, e para o nosso DAE. Já terminei o curso, mas o projeto continua vivo, em andamento – conheci tantas pessoas!
   Agora, com vinte e quatro anos, volto mais facilmente para o mercado de trabalho. Encontrei oportunidade em grande empresa multinacional.
   Em outubro do ano passado decidi viajar em uma noite para Atibaia, para rever moça que havia conhecido antes de ser um voluntário.
   Senti vontade fortíssima de pedir sua mão em casamento, e ela aceitou. Sua mãe permitiu viagem no mesmo dia para apresentar minha noiva para minha família.
   Casamos dois meses depois. E ambos sabemos hoje que foi uma escolha mútua muito correta!

“O segredo da felicidade está na liberdade. O segredo da liberdade está na coragem. ” – Péricles.

Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com.

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