SEMPRE
ESCUTO O MEU CORAÇÃO. ATÉ HOJE DEU CERTO!
Em 2010, em um
acidente de trabalho, dois cilindros metálicos de uma máquina esmagaram meu
dedo indicador da mão direita. Eu tinha quase dezenove anos, meu nome é Wesley.
Foi necessária a amputação. Quando fui liberado pelo hospital era sábado, e eu
quis participar da apresentação de dança de rua de meu grupo, como sempre fiz.
Escolhi ser então
durante dois anos de minha vida um voluntário mórmon. Fui designado para a
região de Brasília e Tocantins. É tempo longe de família, estudo e emprego
formal. Para mim foi oportuno, ficou claro que minha maior vocação era
trabalhar com pessoas. Em consequência mudei de curso universitário – da área
de informática para a de gestão de pessoas.
Minha “deficiência”
criou oportunidade de frequentar curso voltado para este segmento. Era turma
muito unida! Pude desenvolver um projeto extra com uma colega sobre economia de
água, que já foi apresentado em nossa escola, para empresários de nossa cidade
e de Jundiaí, e para o nosso DAE. Já terminei o curso, mas o projeto continua
vivo, em andamento – conheci tantas pessoas!
Agora, com vinte e
quatro anos, volto mais facilmente para o mercado de trabalho. Encontrei
oportunidade em grande empresa multinacional.
Em outubro do ano
passado decidi viajar em uma noite para Atibaia, para rever moça que havia
conhecido antes de ser um voluntário.
Senti vontade
fortíssima de pedir sua mão em casamento, e ela aceitou. Sua mãe permitiu
viagem no mesmo dia para apresentar minha noiva para minha família.
Casamos dois meses depois.
E ambos sabemos hoje que foi uma escolha mútua muito correta!
“O segredo da felicidade está na liberdade. O segredo da
liberdade está na coragem. ” – Péricles.
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail:
bfritzsons@gmail.com.
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