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Na exposição, montada no Campus Anglo da UFPel, os modelos táteis são acompanhados de uma foto com áudio-descrição e legenda em braile
Um projeto criado dentro do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de
Pelotas (UFPel), na Região Sul do Rio Grande do Sul, saiu das salas de aula e passou a ajudar deficientes visuais a conhecerem um dos traços mais marcantes da cidade: a arquitetura. O projeto Modela Pelotas transforma em miniaturas, elementos do patrimônio histórico da cidade.
O trabalho é realizado dentro do labortaório de gráfica digital do curso de Arquitetura e Urbanismo, através de uma máquina que imprime desenhos tridimensionais em um tipo de plástico colorido. "A partir dessas novas tecnologias de impressão 3D a gente consegue fazer uma interação entre o físico e o virtual. Traz toda uma perspectiva e também de compreensão efetiva das formas", explica a professora do curso, Adriane Borda.
Para os alunos, a ideia facilitou o aprendizado em sala de aula. "Você começa a perceber melhor os detalhes arquitetônicos ou coisas que ficam muito abstratas numa aula de teoria", afirma a estudante Mônica Veiga.
A ideia, que nasceu tendo como referência os prédios históricos de Pelotas, ricos em detalhes arquitetônicos, deu tão certo que saiu dos muros da universidade e ganhou uma exposição aberta ao público. Através das miniaturas, outras pessoas podem ter a experiência de sentir as formas no desenho da cidade. Até quem não pode ver, passa a "enxergar".
Na exposição, montada no Campus Anglo da UFPel, os modelos táteis são acompanhados de uma foto com áudio-descrição e legenda em braile. Dessa maneira, deficientes visuais podem ter uma compreensão diferenciada do que muitas vezes passa despercebido pela população.
“Ele mostra todas as formas de percepção, é um museu totalmente acessível. A gente sai satisfeito e se sente, realmente, um cidadão”, declara o professor Leopoldo Monteiro, que conferiu de perto o trabalho.
Fonte: G1
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