quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pedestre, ciclista devem ser prioridade de mobilidade urbana

Zonas 30 para uma nova cidade
- See more at: http://thecityfixbrasil.com/2014/07/28/zonas-30-para-uma-nova-cidade/#sthash.u5VmHcjH.dpuf

(Foto: Alain Rouiller/Flickr)
Em Paris, considerando apenas os dias úteis, 32% dos deslocamentos cotidianos são feitos a pé. O alto índice, longe de ser obra do acaso, reflete a preocupação da cidade em oferecer um ambiente seguro aos pedestres, que respondiam por cerca de 50% das mortes em acidentes de trânsito. Mais uma vez, a mudança começou com a transferência da prioridade – dos carros para os pedestres.
Os espaços públicos criados na última década ajudaram a melhorar a mobilidade na capital francesa, possibilitando justamente que os trajetos a pé pudessem ser feitos com mais segurança e conforto. Em alguns bairros, estacionamentos deram lugar a calçadas mais amplas, áreas públicas ou bicicletários. Medidas que foram acompanhadas pela expansão das Zonas 30.
Até o final do ano passado, Paris já tinha em torno de 560 quilômetros de Zonas 30, o equivalente a um terço das ruas da cidade. Dados os efeitos positivos, a prefeita Anne Hidalgo anunciou em maio deste ano a proposta de ampliar ainda mais as áreas de Zonas 30, reduzindo para 30 km/h o limite de velocidade em quase toda a cidade.
Além de contribuir para a segurança dos pedestres e a redução do número de acidentes, a medida ajuda a amenizar a poluição, já que é um incentivo para que mais pessoas optem pelos deslocamentos a pé. O mapa abaixo mostra a localização das Zonas 30 em Paris; em vermelho, estão demarcadas as chamadas Zonas de Encontro, que indicam as áreas onde circulam carros, bicicletas e pedestres – e onde a velocidade dos primeiros não deve passar dos 20 km/h.
- See more at: http://thecityfixbrasil.com/2014/07/28/zonas-30-para-uma-nova-cidade/#sthash.u5VmHcjH.dpuf
Zonas 30 em Paris
Com mais espaços oferecendo segurança e priorizando os pedestres, mais pessoas optam por caminhar. Com mais pessoas caminhando, menos carros congestionam as ruas. O movimento, mais uma vez, é o mesmo: pensar as cidades em escala humana, tornando-as lugares agradáveis para as pessoas.
Fontes: ArchDaily, Plataforma Urbana

- See more at: http://thecityfixbrasil.com/2014/07/28/zonas-30-para-uma-nova-cidade/#sthash.u5VmHcjH.dpuf

Marta Gil, consultoria em inclusão, enviou:

Contação de história entra na rotina de alunos com paralisia cerebral

Prática ajuda no desenvolvimento pedagógico, diz professora de Curitiba.
Com pouco recurso visual, método visa incentivar a imaginação do ouvinte.

Bibiana DionísioDo G1 PR
Alunos com paralisia cerebral participam de roda de contação de história a cada 15 dias em Curitiba (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)Alunos com paralisia cerebral participam de roda de contação de história a cada 15 dias em Curitiba (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)
A contação de história deixou de ser apenas um momento de lazer ou uma ação voluntária despretensiosa a ponto de ter reflexos terapêuticos e pedagógicos nos ouvintes. Adepta a prática, a Escola de Educação Especial Vivian Marçal, que trabalha com alunos com paralisia cerebral emCuritiba, inseriu no currículo as rodas de contação de história a cada 15 dias. Para os professores, não existem dúvidas quanto aos benefícios. “Eles se soltam mais, perdem a timidez, se desenvolvem mais. Nós percebemos que aqueles que não falam transmitem as sensações pelo olhar, dão risadas. Do ponto de vista pedagógico, ajuda muito. As crianças participam e, até as tímidas, falam durante a história”, explicou a professora de Artes Lilian Carvalho.
Apesar de a escolha das histórias ter como base as características do público, nem mesmo a professora fica de fora da atmosfera lúdica que é criada em sala de aula. Gestos, pausas, olhos no olhos fazem com que cada um se sinta um personagem da narrativa. “O momento de contação de história é mágico para eles e, inclusive, para mim. Parece que eu volto a ser criança... Nós nos transformamos, nos transportamos para outro lugar. Depois, a gente sente que eles ficam ansiosos aguardando a próxima”, disse a professora.
Ao ouvir relatos como o da professora e ver a reação positiva dos alunos, Lídia Hanke Santos, que conta histórias há oito anos, se sente realizada. Ela é diretora da Casa do Contador de História, também na capital paranaense, que realiza trabalho voluntário em diferentes instituições da cidade. “Quando uma criança que não fala, te vê e estende o braço para te abraçar, você vê o quanto essas histórias são poderosas, você vê esse retorno amoroso”, disse. Lídia Hanke explica que a metodologia trabalha com imagens, ou seja, incentiva a imaginação do ouvinte para que ele visualize, a partir da própria experiência de vida, o cenário e contexto da história contada.
São sempre três histórias – a primeira tem o objetivo ambientar os ouvintes, a segunda entrar propriamente no tema do dia, e a terceira visa acalmar os alunos, provocar a reflexão e fazer com que eles levem para casa a mensagem. “O silêncio vem vindo aos poucos. Você sente que o ouvinte está entrando na história”, relata a contadora.
Fica só para mim, fico pensando depois na história. Eu não esqueço, fica para sempre comigo"
Ana Flávia, 19 anos
Ana Flávia, de 19 anos, não perde uma roda de contação de histórias. Ela conta que gosta muito de participar, e que a atividade faz bem para ela. Diferentemente do público infantil, que tende a repassar as histórias para os pais, os ouvintes com paralisia cerebral – até mesmo os com mais facilidade de comunicação – preferem trancar a sete chaves as percepções. “Fica só para mim, fico pensando depois na história. Eu não esqueço, fica para sempre comigo”, disse a Ana Flávia.
Segundo a contadora, o conteúdo das histórias contadas para alunos com paralisia cerebral tratam de situações cotidianas, autoestima e autoconfiança. “Eles têm muita rejeição, pela condição física. Muitas pessoas têm preconceito e chegam a falar que eles não deveriam sair na rua. Só que a realidade é que muitos têm sonhos, como namorar, seguir um caminho, conquistar algo. Então, a gente trabalha estas questões.”
Preparação
Em Curitiba, a Casa do Contador de História, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que presta serviços para pessoas em condição de vulnerabilidade social, ministra cinco cursos por ano para formação de contadores. Esta é a principal fonte de renda da instituição, que recentemente trabalha para angariar recursos para reforma do espaço atingido por um incêndio. Neste sábado (25) e domingo (26) ocorre uma edição, e as próximas estão marcadas para 27 e 28 de setembro e 08 e 09 de novembro. O curso custa R$ 270,00.

Os motivos que fazem alguém procurar um curso de contação de história são variados. São avós que querem entreter os netos, voluntários, professores, pedagogos. Existem também advogados, que querem melhorar a atuação em tribunais, atores em busca de melhor interpretação e ainda estudantes e universitários, que se veem com dificuldades para apresentar trabalhos acadêmicos em público ou que se sentem temerários quanto ao dia da defesa da monografia ou do Trabalho de Conclusão de Curso  (TCC).
Casa do Contador de História tem cinco cursos por ano (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)Casa do Contador de História tem cinco cursos
por ano (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)
José Mauro dos Santos, de 52 anos, é um dos fundadores da casa. Ele afirma que muitos procuram o curso achando que aprenderão diversos recursos e para contar histórias. O método da casa, porém, mostra que não é necessário dramatizar para se passar uma mensagem. Aqueles que fazem o curso aprendem a dar asas para a própria imaginação e a contar as narrativas de maneira simples e eficaz.

“A gente mostra que não precisa de recurso nenhum, não precisa de livro, não precisa de nada. Ele conta com a voz dele, com o jeito de contar dele. Com o gestual e com a postura, o contador consegue criar tudo isso com as palavras. Tem apenas um pouco de trabalho corporal porque o foco é incentivar a imaginação do ouvinte”, disse.

De acordo com Mauro Santos, o principal é a história e não o recurso ou a maneira como se conta. É necessário que a pessoa que ouve a história consiga imaginá-la. Ele destaca que o importante é que as pessoas se lembrem da história e não de quem a contou.

Nos dois dias de curso, as atividades são voltadas para que o contador de história saiba lidar com a própria imaginação. “Como a gente trabalha com a imagem, o que a gente pede é para que as pessoas criem a cena da história mentalmente. A ideia é que a imagem chegue à cabeça do contador como se estivesse passando um filme, e simultaneamente ele vai contando este filme para as pessoas. Por isso, a palavra não é importante. Você precisa passar as imagens que estão vindo. Se você se prender a uma palavra, pode esquecer e dar o famoso branco. Construindo as imagens e as repassando, você não corre este risco”, detalhou.
As histórias contadas pelos voluntários são todas de literatura reconhecida, e diante desta técnica, não é necessário que o contador decore as narrativas e as conte com as mesmas palavras utilizadas pelo autor. Mauro Santos destaca que o contador vai passar a mensagem da forma como ele quiser, desde que respeitando o conteúdo e a essência da obra. “O contador de história não precisa se dar ao trabalho de roubar a imaginação das crianças. A televisão e o cinema fazem isso muito bem.”
Alunos com paralisia cerebral constumam guardar para si as mensagens das histórias (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)Alunos com paralisia cerebral costumam guardar para si as mensagens das histórias (Foto: Bibiana Dionísio/ G1)

O nosso olhar para com as pessoas com deficiência visual está melhorando!

Estádio na Holanda terá cadeiras especiais para torcedores cegos

by Ricardo Shimosakai
Torcedores cegos fizeram teste de cadeiras especiais na temporada passadaTorcedores cegos fizeram teste de cadeiras especiais na temporada passada
Vinte assentos com fones de ouvido serão colocados no Philips Stadion para que fãs do PSV possam acompanhar os jogos
Casa do PSV Eindhoven, o Philips Stadion passará a receber torcedores ilustres a partir desta temporada. Em seu site oficial, o clube holandês anunciou, nesta quinta-feira, que a arena de 35 mil lugares terá assentos para pessoas com deficiência visual. Inicialmente serão colocadas 20 cadeiras especiais que terão fones de ouvido para que os cegos possam escutar a narração e os comentários das partidas.
As cadeiras especiais foram resultado de uma parceria entre o PSV e a Visio, empresa local especializada em atender deficientes visuais. Gerente da organização em Eindhoven, Jan Ottevanger exaltou a iniciativa. "A experiência de acompanhar uma competição no estádio é muito menos acessível a pessoas com deficiência visual. A cadeira para cegos é uma solução maravilhosa para as pessoas desfrutarem de um jogo de futebol no estádio", disse.
O projeto já havia sido testado no local antes. Na partida entre PSV e Groningen, realizada pelo Campeonato Holandês em 29 de março, alguns assentos foram equipados com fones de ouvidos para cegos. Caso faça sucesso entre os torcedores com deficiência visual da equipe, o número de cadeiras especiais pode aumentar nas próximas temporadas.
Fonte: Estadão

O bem como rota escolhida

MÃE - SEJA UMA TV A CABO DO BEM!

É muito triste, sim, assistir pelos meios de comunicação, em tempo real, um episódio como esse que jornais do mundo inteiro estamparam, quando um jovem, com sério transtorno de comportamento entrou, intempestivamente, escola adentro e matou crianças em sala de aula. É dolorida essa aula! É uma aula salpicada de sangue, banhada em lágrimas.

Naquele mesmo dia, repórteres perguntavam aos alunos sobreviventes, aos professores em estado de choque, aos pais horrorizados, que lições podia se extrair dali. Todos diziam em uníssono: ficamos mais unidos, estamos solidários, nossa dor é uma só.

Isso faz lembrar quando o furacão Wilma arrasou uma cidade americana e os repórteres faziam perguntas semelhantes. A resposta de uma senhora ficou gravada. “Com o furacão, tive o prazer de conhecer minha vizinha de muitos anos, quando ela me viu aflita e me ofereceu uma xícara de café”.

O brasileiro é solidário sempre, mas a exemplo de muitos, vem adotando um estilo de vida preocupante, ultimamente. Está se isolando. Será que é preciso um furacão, um terremoto, um tufão, uma chacina para as pessoas se unirem, se conhecerem, se amarem? E oferecerem uma xícara de café ao vizinho desconhecido?

Muitas atitudes contribuem para a educação equivocada. O mau uso dos meios de comunicação tem sido um terror no universo humano. É um dragão que destrói o equilíbrio emocional. A criança chega a algumas escolas ainda bebê, muitos chegam de fraldas e dão de cara com uma escola atropelando os princípios que fundamentam as emoções. A escola tem o som, todavia, não respeita o limite da capacidade auditiva humana; o som é altíssimo. A escola tem computadores e os supervaloriza, em detrimento das brincadeiras, das músicas brasileiras, das histórias, das poesias, de dramatizações, do folclore, dos jogos no recreio. Recreio? Cadê o recreio?

O Brasil é uma potência em alguns aspectos, mas tem contrastes sociais de submundo. A educação envergonha essa nação perante os olhos do mundo.

Não se têm recursos para acabar com a violência, porém, pode-se educar para reduzir o gosto por ela. Há canais de tv que estão se transformando em delegacia de polícia, ao vivo, dentro da casa daqueles que veneram a violência. Isto adoece o imaginário e traz transtornos de comportamento. Serve também de universidade do crime. Forma bandidos. Faz escola.

Andrew Oitke, professor da Universidade de Harvard, publicou o livro Mental Obsety, e denuncia que “A nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas”. E afirma que “É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. ‘Profissionais da informação’ vendem gordura trans em excesso”.

Oitke demonstra preocupação com essa ‘alimentação intelectual’ tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção. “É possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa, sobretudo, de uma dieta mental”.

Mãe, lute para reduzir a comunicação da desgraça dentro da sua casa. Seja uma tv a cabo do bem e não reproduza desgraça nenhuma, hora nenhuma: na hora das refeições, nas festas da família, nos encontros do shopping... Não superdimensione o crime, a hecatombe, o tsuname, não se transforme numa assombração a serviço da mídia pererê, ensinando que o mundo está no fim. Não pegue um caso isolado e o generalize.

Nunca se viu nada igual a essa matança na escola, aqui no Brasil. Não fique então martelando que as escolas agora não têm segurança, que o mundo está perdido. Esse fato é único. Não deixe seu filho, seu neto, ninguém aterrorizado, achando que isso é sempre assim, uma coisa normal, mas, sobretudo, eduque para que se aprenda a usar a metainformação, selecionando tudo de lindo e maravilhoso que existe nessa Terra linda.

O mal não vencerá o bem. Então faça a sua parte!

Seja, você, uma tv a cabo do bem.
Ivone Boechat 
Formação: Curso de Produção e Criação em Rádio, Cinema e Televisão-Faculdade da Cidade, RJ. Bacharel em Direito pela Universidade Cândido Mendes – RJ. Graduada em Pedagogia pela Universidade Augusto Mota – RJ. Pós-Graduada em Educação pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Pós-Graduada em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Augusto Motta - Rio de Janeiro. Livre docente em Psicanálise-  WIU-USA. Mestre em Educação – Wisconsin International University-USA PhD – Psicologia da Educação - Wisconsin International University – USA.

Livros publicados: 1- A família no Século XXI - 3ª.edição2-Amanhecer (Poesias) – 3ª edição3- Amor – A força mágica da Educação (et alii)4- Competência Emocional – 3ª edição5- Educar para a felicidade – 3ª edição6- Escola Comunitária – 4ª edição7- Escola, doce Escola – 6ª edição8- Estratégias para encantar educadores na arte de aprender9- Nós da educação - (2ª.edição)10- Nós da maturidade11- Nós mulheres12- O Desafio da Educação para um Novo Tempo – 2ª edição13- O futuro chegou – 2ª edição14- Por uma Escola Humana – 4ª edição15- Projeto Político Pedagógico da Escola Comunitária, (et alii)16- Reflexões sobre a nova LDB, (et alii)17- Uma Escola que Ensina a Amar – 5ª edição.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Uma amiga achou o autor do texto, veja

Sandra Assumpção Artur Belo texto, obrigada por compartilhar! Joguei o texto no google e encontrei o mesmo texto publicado numa página de Coaching, lá a autoria é especificada até o item 20. Não pesquisei na fonte, mas a sugestão de autoria que localizei na página é a seguinte: Ivone Boechat é mestre em educação, pedagoga, conferencista e escritora. Autora do livro "Estratégias para encantar educadores na Arte de Aprender".https://www.facebook.com/CoachParaMudar/posts/465383156906545
''A VIDA COMEÇA QUANDO A GENTE PERCEBE QUE ELA NÃO DURA MUITO".

SUPER-OBRIGADA AMIGA SANDRA! Recebemos o texto de um  amigo, e não continha fonte, agora aprendí a pesquisar, com v.!
29/07/2014

Exercícios intensos de 6s ‘melhoram saúde de idosos’, diz pesquisa

Pesquisadores da�? Escócia�? descobriram que seis segundos de exercícios físicos intensos podem
atividade_terceiraidade2
Pesquisadores da Escócia descobriram que seis segundos de exercícios físicos intensos podem transformar a saúde de idosos, ao reduzir a pressão sanguínea e melhorar o condicionamento geral ao longo do tempo.
Esta modalidade de treinamentos curtos, de alta intensidade, tem atraído cada vez mais seguidores, prometendo alguns dos mesmos benefícios que os exercícios convencionais, mas em um tempo muito menor.
O estudo piloto da Universidade de Abertay testou a hipótese em 12 aposentados. O grupo realizou exercícios intensos de bicicleta duas vezes por semana durante duas semanas.
Após os exercícios, os participantes reduziram sua pressão arterial em 9%, aumentaram a sua capacidade pulmonar e acharam mais fácil realizar atividades do dia-a-dia, como levantar-se de uma cadeira ou levar o cachorro para passear.
“Eles não foram excepcionalmente rápidos, mas para alguém dessa idade, foram”, disse o coordenador do estudo, John Babraj.
“Muitas doenças estão associadas com o comportamento sedentário – como doenças cardiovasculares e diabetes – mas se mantivermos as pessoas ativas e funcionando, poderemos reduzir o risco (dessas doenças).”
Os resultados foram detalhados na publicação da Sociedade Americana de Geriatria, Journal of the American Geriatrics Society.
Seguro?
O estudo adotou a abordagem que advoga por explorar os limites do corpo durante apenas alguns segundos, em vez de gastar mais tempo em uma corrida de meia hora ou pedalar por alguns quilômetros.
Alguns especialistas argumentam que o treinamento curto e intenso é mais seguro do que o exercício convencional. Nestes últimos, taxas mais altas de batimentos cardíacos e pressão arterial podem levar a ataques cardíacos e derrames.
Babraj disse que corridas por longos tempos “colocam uma pressão maior sobre o coração em geral”.
Já o método intenso pode ajudar a reduzir os custos “astronômicos” dos problemas de saúde em idosos, disse ele.
“Temos uma com alta média etária, e se não a incentivarmos a ser ativa, a carga econômica disso será astronômica.”
Os exercícios usados na pesquisa podem ser realizados em casa, desde que os interessados procurem aconselhamento médico de antemão, segundo o acadêmico.
Mais de 10 milhões de pessoas no Reino Unido – de uma população total de 63 milhões – têm mais de 65 anos de idade, e esse número tende a aumentar.
No Brasil, há cerca de 14,9 milhões de pessoas nesta faixa etária, segundo o IBGE. O órgão prevê que essa fatia da população atingirá 58,4 milhões em 2060.
Especialistas consultados pela BBC elogiaram que o estudo tenha destacado os benefícios do exercício físico em qualquer idade.
“O estudo desafia a suposição de que tipo de exercício é correto na velhice”, disse o secretário-honorário da Sociedade Britânica de Geriatria, Adam Gordon.
“A mensagem geral é que você nunca está velho demais, frágil demais ou doente demais para se beneficiar de exercícios, desde que sejam escolhidos com cuidado.”

FONTE: G1 SAÚDE e http://www.coren-ce.org.br/exercicios-intensos-de-6s-melhoram-saude-de-idosos-diz-pesquisa_2665.html

Juventude e velhice começam pela boca. O que você come pode retardar ou antecipar seu envelhecimento. Saiba quais alimentos ajudam a se manter jovem, segundo nutricionista

ANA PAULA SCINOCCA
Quarta-Feira 30/07/14

O estilo de vida contemporâneo tem acelerado o processo de envelhecimento do corpo e a nutrição tem sido uma importante aliada dos tratamentos estéticos na hora de minimizar e até mesmo retardar esse processo. É o que explica a nutricionista Isabel Jereissati, diplomada pelo Institute for Functional Medicine (Estados Unidos)  e mestre em fisiopatologia clínica [...]

O estilo de vida contemporâneo tem acelerado o processo de envelhecimento do corpo e a nutrição tem sido uma importante aliada dos tratamentos estéticos na hora de minimizar e até mesmo retardar esse processo. É o que explica a nutricionista Isabel Jereissati, diplomada pelo Institute for Functional Medicine (Estados Unidos)  e mestre em fisiopatologia clínica e experimental pela UFRJ.
Em entrevista ao blog, ela afirma que a produção excessiva dos radicais livres danifica as células, o que provoca alterações na pele. “A nutrição impede o envelhecimento precoce através do combate aos radicais livres”, afirma.
Eis a entrevista:
Como a nutrição pode ser eficaz no combate ao processo de envelhecimento?

Isabel Jeresissati – Um dos principais responsáveis pelo aceleramento do envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante, que diminui a capacidade do corpo de combater o excesso de radicais livres. A produção excessiva dos radicais livres danifica as células, o que provoca alterações na aparência da pele. A nutrição impede o envelhecimento precoce através do combate dos radicais livres. Os alimentos podem diminuir a produção e os danos causados pelos radicais livres. Além disso, a nutrição correta fornece nutrientes para formar cabelo, unha e pele bonitos e saudáveis.

Quais são os alimentos indicados para deter a produção de radicais livres?
Alguns alimentos e um de seus antioxidantes: mamão (betacaroteno), uva (ácido elágico), brócolis (flavonoides), goiaba (vitamina), chá verde (catequinas), curry (curcumina), nozes (polifenóis), tomate (licopeno), açaí (vitamina), goji berry (flavonoides) e abacate (glutationa).

Quais os alimentos que devem ser banidos das dietas das mulheres que pretendemretardar ao máximo o processo de envelhecimento?
Os alimentos pró oxidantes e pró inflamatórios devem ser evitados por gerarem maior produção de radicais livres . São os alimentos ricos em aditivos químicos (adoçante, corante, estabilizantes, antiumectantes e cornates) presente na maioria dos produtos industrializados, açúcar refinado, cereais refinados e gordura saturada, trans e interesterificada (óleos modificados quimicamente).
Costuma-se dizer que exercícios aeróbios de longa duração liberam radicais livres e, consequentemente, aceleram o envelhecimento. Existe alguma alimento que posa ser consumido antes da prática de corridas, por exemplo? Ou uma dieta específica para quem gosta de aeróbios intensos?

Quem gosta de exercícios aeróbicos intensos como a maratona, deve seguir uma alimentação que combate os danos dos radicais livres produzidos pela oxigenação acelerada da respiração celular. Alimentos ricos em antioxidantes de fácil digestão como goji berry, suco de laranja, suco verde e framboesa, podem ser ingeridos antes da atividade física.

Quais alimentos devem ser consumidos antes de processos estéticos em clínicas de dermatologia?

O tipo de procedimento e o estado nutricional do paciente são determinantes para indicar os melhores alimentos. Não adianta consumir um alimento antes do procedimento se o corpo estiver deficiente em nutrientes. O ideal é corrigir previamente a alimentação com algumas semanas que antecedem o procedimento. Mas para quem tiver pressa e vai fazer um laser para estimular a produção de colágeno, por exemplo, uma dica é ingerir alimentos com alto poder antioxidantes como açaí, abacate e curcuma, e fazer uma a combinação de alimentos que fornecem nutrientes para formar colágeno como suco de maçã com raspa de limão e tâmara (fornece vitamina C, Triterpeno e silício, nutrientes que participam diretamente da formação de pele).

A senhora diria que nos dias corridos de hoje as mulheres têm envelhecido mais rápido e, por isso, recorrido a tratamentos como botox cada vez mais cedo ou até mesmo antes da hora?

Envelhecer é inevitável, faz parte do processo fisiológico do ser humano. Mas o que estamos vendo é um estilo de vida que acelera o processo de envelhecimento. Estresse físico e emocional, poucas horas de sono, consumo de álcool e cigarro, uso crônico de medicamentos, uso de suplementos sem orientação, a falta de atividade física ou prática de exercícios extenuantes combinado a uma alimentação desregrada fazem o processo de envelhecimento celular ocorrer mais rapidamente. Um erro alimentar comum são as dietas restritivas, que eliminam grupos alimentares com o objetivo de emagrecer. Quando realizadas sem orientação podem causar mais estresse e perda de nutriente que aceleram o envelhecimento celular. As mulheres ficam magras e envelhecidas, correm para as clinicas de estética e estão sem substrato para formar uma nova pele de qualidade.

Quais alimentos produzem mais radicais livres? E eles podem ser substituídos por quais alimentos? A senhora pode citar cinco exemplos?
Cereais matinais, que são ricos em açúcar e geralmente produzidos com cereais refinados. Essa combinação aumenta a produção de radicais livres no corpo. Substituir por cereais integrais e fazer a própria mistura em casa com castanhas, nozes, sementes e frutas secas.
Bebidas carbonadas (refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados) são ricas em açúcar de rápida absorção que causam aumento de produção de radicais livres dentro das células. Substituir por água ou água aromatizada e eventualmente consumir suco natural feito na hora. Congelados são geralmente pobres em nutrientes antioxidantes e ricos em aditivos químicos e gorduras trans. Substituir por alimento fresco, preparado na hora ou de véspera, sempre cozidos em baixa temperatura e por pouco tempo para preservar os nutrientes. Adoçantes e outros aditivos químicos. Muitas pessoas consomem adoçante sem saber, através de barras de cereais, cereais matinais, doces e biscoitos diet e light. Carnes vermelha como picanha, cupim e costela são rica em gorduras saturadas que quando em excesso geram inflamação e levam à formação de radicais livres. Substituir por cortes mais magros, como alcatra e filé mignon. Bebida alcoólica são as grandes responsáveis pela geração de radicais livres. Além disso, quando consumido em exagerado, a bebida alcoólica acelera em 50% o processo de morte celular que ocorre naturalmente no organismo, gerando mais radicais livres e envelhecimento. Substituir por suco de tomate temperado rico em antioxidante licopeno e coquetel de frutas de banana, morango e laranja rico em vitamina C e flavonoides sem álcool.
 fonte: http://blogs.estadao.com.br/vigilante-da-causa-magra/juventude-e-velhice-comecam-pela-boca-o-que-voce-come-pode-retard

Música - diferentes jeitos de se "ouvir"

Nova publicação em TURISMO ADAPTADO

Sentimos a música através da vibração, diz dançarino surdo no Festival de Dança de Joinville

by Ricardo Shimosakai
Eduardo e Ruth fazem os gestos que significam 'Festival de Dança de Joinville' em LibrasEduardo e Ruth fazem os gestos que significam 'Festival de Dança de Joinville' em Libras
Grupo de deficientes auditivos de Joinville dançou coreografia de hip hop. Ações de acessibilidade foram ampliadas e este ano cegos terão intérprete.
Um tablado de madeira e boa vontade é tudo que um surdo precisa para dançar, conforme Ruth Souza, intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Festival de Dança de Joinville. Este ano, ela conta que pela primeira vez um grupo de deficientes auditivos dançou uma coreografia de hip hop como parte das ações do evento. Além disso, outras propostas de acessibilidade foram incluídas, como a contratação de um intérprete para cegos.
Eduardo Tanaka é de Curitiba (PR), onde atua como professor de Libras. Ele nasceu ouvinte, mas aos seis meses teve meningite e ficou surdo. Desde então, aprendeu a se comunicar de diversas formas. Além de Libras, faz leitura labial e sussurra palavras facilmente compreendidas.
Ele foi um dos surdos que caiu na dança e integrou a coreografia de hip hop montada em Joinville. Segundo ele, é pela vibração do chão que eles conseguem acompanhar o ritmo. “Para quem assiste, nem percebe que eles são surdos. Eles têm uma sensibilidade aguçada e um aspecto visual muito mais preciso que o nosso. Nem precisam da música, como nós precisamos”, explicou Ruth.
Acessibilidade
Segundo a intérprete, que fundou em Joinville um instituto para surdos, o IJAS, a estimativa é que pelo menos dois mil surdos acompanham o Festival de Dança, mas as ações de acessibilidade são recentes. “O Festival tem 32 anos, mas somente há quatro há o papel do intérprete de Libras. Nos primeiros anos, ainda, eu ficava em um cantinho do palco e os surdos ficavam perdidos, porque quem estava longe não tinha como acompanhar”, comentou.
32ª edição tem intérprete para cegos
32ª edição tem intérprete para cegos
Este ano, uma cabine foi montada ao lado do palco e a imagem de Ruth é projetada em um telão. “Isso sim é acessibilidade. Não importa onde o surdo estiver, ele vai acompanhar”, completa.
Ruth e Eduardo também ajudaram a incrementar ações de acessibilidade na página do Festival de Dança e criaram os gestos em Libras que significam o nome do Festival. “Há dois mil surdos só em Joinville e 184 mil em Santa Catarina. É um número expressivo, que a maioria não imagina. E eles amam dança, por isso é preciso pensar nesse público”, comentou Ruth.
O presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz da Silva Filho, destacou as ações de acessibilidade como um dos principais investimentos deste ano. Segundo ele, na Noite de Gala, uma intérprete para cegos, especialista na área, fará a narração do que vai ocorrer no palco. Além disso, também foram melhorados os espaços para acesso de cadeirantes.
Fonte: G1


terça-feira, 29 de julho de 2014

Empreendedorismo

JC Debate sobre o Deficiente Empreendedor na TV Cultura

by Ricardo Shimosakai
A jornalista Andresa Boni entrevista Ana Paula Peguim e Ricardo Shimosakai para falar do empreendedorismo da pessoa com deficiênciaA jornalista Andresa Boni entrevista Ana Paula Peguim e Ricardo Shimosakai para falar do empreendedorismo da pessoa com deficiência
O programa recebe Ana Paula Peguim, coordenadora do Programa Sebrae Mais Acessível e Ricardo Shimosakai, empresário da área de turismo adaptado.
O público-alvo do projeto Sebrae Mais Acessível, explica a entidade, são os empresários, com ou sem deficiência, e futuros empreendedores de pequenos negócios que já trabalham na informalidade. A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vai orientar como contratar e integrar pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
A Turismo Adaptado trabalha a acessibilidade e inclusão no lazer e turismo, com diversas atuações. A mais recente, é a estruturação de uma operadora de turismo acessível, onde são criados e comercializados roteiros de viagem acessíveis de acordo com a necessidade do turista com deficiência, mobilidade reduzida ou outra necessidade específica.
O assunto do JC Debate é sobre o deficiente empreendedor. Segundo o relatório do Banco Mundial, existem 1 bilhão de pessoas com deficiência em todo o mundo.
Por aqui, segundo o IBGE, há mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, eles são 14% da população, mas eles ocupam menos de 1% das vagas de trabalho e diante dessa proporção, muitos usam a própria deficiência para se tornar empreendedores, geralmente para atender clientes com limitações semelhantes às suas.
No final de 2013, o Sebrae de São Paulo mapeou o papel dos deficientes físicos do mercado empreendedor no estado e segundo a pesquisa, o empreendedorismo é hoje responsável pela renda de 25% dos deficientes físicos economicamente ativos em São Paulo.
O JC Debate, que começa às 13h30, de segunda a sexta conta com convidados para discutir assuntos que estão na pauta do dia. Os prós e os contras, além do ponto de vista do cidadão, com a mediação feita pela jornalista Andresa Boni.
Andresa Boni é Jornalista, com 15 anos de experiência em telejornais, programas de televisão e reportagens especiais. Já trabalhou para os canais Bandeirantes, Band News e Rede 21, sempre nas editorias de ação social, cidades, economia, meio ambiente, arte e cultura. Está na TV Cultura desde 2007, onde atuou nas principais atrações da emissora, como Jornal da Cultura, Metrópolis, Vitrine, Repórter Eco, Matéria de Capa, Planeta Cidade e o Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Também foi repórter de Documentários como "O Muro de Berlim - 20 anos da queda" , "As rimas plásticas do cubismo" e Cidades- o mundo que construímos.
Fonte: TV Cultura
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.