A desatenção do estudante em sala de aula, muitas vezes, é definida
erroneamente como um problema de saúde, segundo especialistas. Eles
são relutantes quanto ao uso de remédios, como a ritalina, no
combate de deficiências escolares e o diagnóstico preciso do
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Opinião profissional - Para a psicóloga Carla Biancha Angelucci,
presidente do CRP (Conselho Regional de Psicologia) de São Paulo, o
problema de atenção do aluno pode ser de culpa excluiva da escola. "Se
a criança não se interessar pela educação é muito possível que ela
comece a apresentar hiperatividade, situações de conflito. Não
temos que mexer na criança para que ela possa suportar com
tranquilidade uma aula desinteressante", afirma.
Outro lado - O diagnóstico do TDAH é clínico e deve ser feito por um
médico, mas é preciso ficar atento aos seguintes sintomas,
especialmente se eles causam prejuízo às vidas social, escolar e
familiar: desatenção, hiperatividade, impulsividade e
dificuldade de memória de trabalho. Psiquiatras e neurologistas
apontam para a importância do diagnóstico correto do transtorno
para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Entenda - O TDAH atinge entre 3% e 6% das crianças em idade escolar. A
estimativa é feita a partir de diferentes pesquisas
internacionais, afirma o neuropediatra Mauro Muzcat,
coordenador do Ambulatório de Déficit de Atenção da Unifesp
(Universidade Federal de São Paulo), que trata 650 crianças
atualmente. Desses, pouco mais de 50% dos diagnosticados terão o
mesmo transtorno quando adultos.
Orientação - Os pais e educadores devem conversar antes de tudo.
Assim poderão descobrir de onde parte o problema. "Se em casa a
criança é de um jeito e na escola é de outro, os pais devem tentar
descobrir o que está acontecendo de errado para haver um conflito
escolar. Os pais devem conversar com professores e com outros pais
de alunos", recomenda Angelucci.
Fonte: Agência Grita São Paulo
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
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