Entre a oferta de produtos e serviços para esse nicho
que se aquece conforme mais pessoas são incluídas no mercado de trabalho
(325.291, de acordo com dados da Rais divulgados em 2012), estão carros
adaptados, escolas de idioma especializadas e equipamentos eletrônicos
que facilitam o dia a dia.
As primeiras que fez foram para jogar tênis de mesa, acompanhado por uma equipe. Quando foi disputar competição em Curitiba, decidiu ficar mais um pouco na casa de uma amiga e sentiu que era capaz de viajar sozinho.
Quem via as fotos das viagens se interessou: "Começaram a perguntar como eu fazia, a pedir que organizasse viagens".
Foi esse o início do que mais tarde virou a Turismo Adaptado
Ele diz que, para montar os roteiros, liga para os hotéis, verifica o preparo do local, se tem elevadores etc.
Oito anos depois de seu início, as atividades da Turismo estão suspensas porque Shimosakai avaliou não estar conseguindo atender a demanda.
O plano é retomar as viagens neste ano, em parceria com a agência Viamercosul.
INDEPENDÊNCIA
Para o criador da Turismo Adaptado, a maior independência do público com deficiência favorece o seu negócio: "O pessoal tem seu próprio dinheiro e decide o que quer fazer".
Entre a oferta de produtos e serviços para esse nicho que se aquece conforme mais pessoas são incluídas no mercado de trabalho (325.291, de acordo com dados da Rais divulgados em 2012), estão carros adaptados, escolas de idioma especializadas e equipamentos eletrônicos que facilitam o dia a dia.
Para facilitar o acesso a esses produtos, foram criadas linhas de crédito especiais, como a do Banco do Brasil
Segundo o BB, desde o lançamento da linha, em fevereiro de 2012, foram desembolsados R$ 16 milhões em 3.333 operações.
Exemplo dessa demanda por produtos para o setor é a Reatech (Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade)
A Auto Escola Javarotti
Para o coordenador de Relações Institucionais da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Porém, diz Torquato, ainda existe uma demanda reprimida no Brasil por produtos mais sofisticados, especialmente os digitais.
Segundo ele, ainda é caro e burocrático lançar um produto no mercado e as lojas especializadas, em geral, trabalham com produtos simples, quase hospitalares.
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