quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Condição de pessoa com deficiência poderá constar no documento de identidade

Da Redação

Poderá ser incluída na cédula de identidade, a pedido do titular, a condição de pessoa com deficiência. Projeto com esse objetivo (PLS 39/2013) foi apresentado pelo senador Gim Argello (PTB-DF) e se encontra na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde tramita em caráter terminativo.

A informação na identidade terá prazo indeterminado, no caso de deficiência permanente e prazo de dois anos, renovável por igual período, no caso de deficiência não permanente ou deficiência mental. No caso de reserva de vagas em concursos públicos e de recebimento de benefícios monetários ou tributários, a identidade não eximirá a pessoa de submeter-se a novos exames médicos, se assim for exigido, de modo específico, no edital do exame.

Na justificativa da proposta, Gim Argello afirma ser necessário buscar alternativas para solucionar os transtornos que as pessoas com deficiência enfrentam, frequentemente, para ter de apresentar atestados médicos atualizados a fim de comprovar o seu estado e, assim, obter os benefícios conferidos por lei.
- É necessário diminuir os esforços das pessoas com deficiência na busca de seus interesses e da realização dos valores sociais de respeito à dignidade humana e de diminuição das desigualdades sociais – destacou.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Novo teste diagnostica hanseníase em dez minutos

Empresa brasileira vai produzir o teste ao custo máximo de R$ 4.

Um teste simples, rápido e barato de infecção por hanseníase consegue diagnosticar a doença a tempo de ser tratada, mesmo em países pobres e vilarejos remotos.

Pesquisadores brasileiros e americanos desenvolveram o teste a partir da proteína LID NDO, a Anvisa o registrou no mês passado, e os primeiros exames devem ser aplicados no país ainda este ano, em dois estados. 

O novo teste dá resultado em menos de dez minutos, e procura a bactéria Mycobacterium lepraeem a partir de um furo no dedo.

- Funciona como um teste de gravidez e requer apenas uma gota de sangue - disse ao jornal “New York Times” Malcolm S. Duthie, um dos pesquisadores do Instituto de Pesquisas de Doenças Infecciosas, em Seattle. A empresa brasileira de diagnóstico Orange Life vai produzir o teste ao preço máximo de R$ 4; havendo um volume de milhões de peças o preço pode ser reduzido para US$ 1. Numa primeira fase, o teste deve reconhecer anticorpos da hanseníase multibacilar em pacientes com ou sem sintomas.

O tipo paucibacilar, mais difícil de ser diagnosticado, depende da tecnologia smartreader que a empresa desenvolveu e patenteou para smartphones, o que encarece os testes. - Na terça-feira vou a Brasília para discutir o início dos testes, devemos começar por Maranhão, com as maiores taxas da doença, e mais um estado - conta Marco Collovati, médico italiano que dirige a Orange Life. A empresa tem sede numa área de mil m² em Vargem Grande, no Rio, já produz o teste para dengue NS1 e tem 60% de um teste para tuberculose desenvolvido, a partir da proteína monoclonal MPT64, que reconhece o bacilo na tuberculose na tosse do paciente infectado: um coletor de ar capta a tosse e uma superfície nanotecnológica prende o bacilo.

Com uma imunoflorescência no Smartreader é possível diagnosticar a doença. - Tenho uma filha de 3 anos e quero que ela tenha a herança de um país onde todo mundo se dá bem; a igualdade social começa na saúde - diz Collovati, que há 13 anos chegou no Brasil e teve que morar no Pavãozinho. - Achei que tinha dinheiro, mas cheguei aqui e o cruzeiro tinha mudado para real, que valia mais que o dólar. Fiquei pobre e fui morar num conjugado na favela, o que mudou meus valores - diz o médico, que hoje mora no Recreio. Relíquia presente em muitos países Muitos consideram a doença uma relíquia do passado, mas todos os anos cerca de 250 mil pessoas são diagnosticadas com hanseníase em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Entre os países com mais doentes estão Brasil, Índia, Filipinas, Indonésia e Congo.

A hanseníase tem cura, e uma forma melhor de diagnóstico pode significar que um dia ela seja erradicada, segundo especialistas. Mais importante que o novo teste, no entanto, é a expectativa de diagnosticar a doença um ano antes do aparecimento dos sintomas, já que quanto mais cedo é o início do tratamento, melhores são os resultados. A bactéria Mycobacterium leprae é transmitida apenas após contato prolongado e se espalha sob a pele nas partes mais frias do corpo, como mãos, pés, bochechas e lóbulos das orelhas.

Os primeiros sinais visíveis são geralmente dormência e manchas sem cor na pele, muitas vezes confundidos com fungos, psoríase e lúpus. A vítima pode ter queimaduras frequentes ou cortes sem sentir. Após seis meses de sintomas, as lesões nos nervos se tornam permanentes. Mesmo quando um paciente fica curado — o que normalmente significa um tratamento com três tipos de antibióticos de seis meses a um ano. — ainda há um risco de ter úlceras infectadas ao longo da vida. Historicamente a imagem da doença está associada à perda dedos das mãos e pés, porque conforma a bactéria mata os nervos, os músculos atrofiam e os dedos se torcem ganhando o aspecto de garras. Após o desuso e repetidos ferimentos, o corpo reage absorvendo o cálcio dos ossos, encolhendo os dedos.

Fonte: O Globo

 

QUEM TEM UM “PORQUÊ” ENFRENTA QUALQUER “COMO”.

Este é um pensamento do médico psiquiatra Viktor Frankl, o favorito de Emmanuele. Recém-nomeada Secretária, da nova Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de Campinas, advogada pela PUC - Campinas, faz MBA em desenvolvimento de gestores (FGV), dá palestras e seminários sobre assunto que vivencia – pessoas com deficiência, especialmente deficiência visual. Foi operada aos seis meses de idade durante oito horas, retirando tumor ocular maligno (retinoblastoma), dos dois olhinhos e sobreviveu, enfrentando em seguida três sessões de quimioterapia, intervaladas de três em três meses. Manú tem 32 anos, a dose prescrita de quimioterapia era a mesma do adulto. Por cinco anos haveria risco de possível reincidência. Aos vinte e dois anos foi trabalhar na cidade de São Paulo, usando taxis e ônibus. A mãe,enfermeira, morando em Campinas, entrou em desespero total. Manú explicou que como advogada, estaria em situações de inacessibilidade ao celular, talvez fosse mais oportuno sair de casa.A mãe decidiu fazer terapia – afinal tinha prometido a si mesma que aos dez anos queria Manú pronta para enfrentar o mundo. Propiciou estimulação precoce, rápida capacitação em Braille, uso da bengala para deslocamento, ensinou a limpar a casa, lavar e passar roupa, além de cozinhar, educando para entender que seus limites seriam iguais aos de qualquer ser humano. Sorte a moça ter personalidade forte, facilidade para contato e ainda ser bonita. Mesmo assim surgiu insegurança na adolescência quanto a ser possível gostar de alguém que não enxerga, com depressão ocasional , resolvida com terapia . Aprendeu que quem enxerga com a alma, sabe que deficiência pode ser um detalhe pouco importante, no conjunto da obra.


Caso Real. Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: uadpd@americana.sp.gov.br, Blog: Misture Tudo.


    



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural em 2013

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro realizam, em 2013, o Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural. O Curso tem como fundamento a busca de soluções necessárias para uma cultura democrática e inclusiva e a formação de agentes multiplicadores, tendo como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O curso tem como objetivo geral formar especialistas em acessibilidade cultural para atuar no campo das políticas culturais, orientando e implementando conteúdos, ferramentas e tecnologias de acessibilidade que proporcionem fruição estética, artística e cultural para todas as condições humanas a partir do enfoque da eficiência. A Especialização em Acessibilidade Cultural, que terá 42 vagas, pretende ainda oferecer ao aluno capacitação em acessibilidade cultural a partir de uma grade de conteúdos que proporcione conhecimento desde a gestão em políticas culturais, bem como conhecimento sobre as deficiências, legislação e tecnologias de fruição para a acessibilidade cultural de pessoas com deficiência.

O curso terá carga horária total de 360 horas e as aulas serão oferecidas em 9 blocos de 40 horas semanais, uma semana por mês, durante 9 meses. Tal modelo se deve ao fato do curso ser oferecido para diferentes regiões e estados do país. Desta forma, ao concentrar as aulas durante uma semana em cada mês, buscou-se viabilizar a presença dos candidatos de fora do município do Rio de Janeiro.

Das 42 vagas para o curso, 27 delas serão destinadas a gestores públicos concursados de instituições culturais públicas de todo o território nacional, contemplando cada um dos estados da Federação. Outras 05 vagas serão ocupadas por representantes de Pontões de Cultura, de cada uma das regiões da Federação, devidamente conveniados junto à Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural ou às Secretarias Estaduais ou Municipais de Cultura, conveniados no Programa Mais Cultura. O curso destinará ainda 05 vagas, também distribuídas por cada região, para representantes de instituições da sociedade civil, que atuam no campo da deficiência e da cultura. Outras 05 vagas serão oferecidas para docentes de Cursos de Terapia Ocupacional ou áreas afins de Universidades Públicas.

Para mais informações clique aqui.

Fonte: Cultura Viva

Guia prático: o direito de todos à educação

O ‘Guia Prático: O direito de todos à educação’ foi desenvolvido por meio da parceria do Ministério Público do Estado de São Paulo e a SORRI-BRASIL. A presente cartilha apresenta um diálogo com os Promotores de Justiça do Estado de São Paulo, trabalhando as questões do direto de todos à educação.

Apresentação

Os avanços do nosso país, e de nosso Estado, na área de educação são incontestes. A implementação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é um fator que contribuiu e contribui inegavelmente
para a construção de um sistema educacional universal, público, gratuito e de qualidade, onde a diversidade é um valor democrático a ser cultivado.

A atuação dos promotores do Ministério Público do Estado de São Paulo em relação aos direitos das pessoas com deficiência, como em todas as demais áreas, é decisiva para a promoção da justiça e equidade social. No entanto, era necessário o alinhamento conceitual, bem como a oferta de subsídios, para que a prática dos promotores se tornasse uniformizada e cada vez mais resolutiva no campo da educação das pessoas com deficiência.

Esperamos que o esforço de produzir este Guia, que não foi pequeno e envolveu o investimento de muitas horas de trabalho dos autores que, por sua vez, dedicaram-se incansavelmente à consecução deste produto, venha a ser recompensado pelo envolvimento do conjunto de Promotores de Justiça do Estado de São Paulo.

Desejamos que este Guia se torne uma ferramenta efetiva e de uso frequente no cotidiano de nossos colegas, na defesa e garantia da cidadania das pessoas com deficiência que, indubitavelmente, têm, na educação, uma
base de construção de uma sociedade inclusiva.

Acesse link da cartilha à direita no item Cartilhas :

Guia prático: o direito de todos à educação



Fernando Grella Vieira
Procurador-Geral de Justiça

Fonte: Sorri – Por Uma Sociedade Inclusiva

Alckmin amplia isenção de ICMS para veículos novos a pessoas com deficiência e autistas

Ericka Perestrelo

O decreto que concede isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Estado de São Paulo, para veículos zero quilômetro adquiridos por pessoa com deficiência física, visual, intelectual severa ou profunda e autistas já foi assinado.
A novidade do decreto é a extensão da isenção que anteriormente beneficiava apenas as pessoas com deficiências físicas habilitadas a conduzir o próprio veículo.
Agora, o beneficiário não precisa ser necessariamente o condutor, podendo indicar até três pessoas para essa função.
A isenção poderá ser solicitada uma única vez no período de dois anos contados da data da aquisição do veículo de valor até R$ 70 mil.
Para ter direito à aquisição do veículo zero quilômetro sem ICMS, o interessado ou seu representante legal deve apresentar em uma unidade da Secretaria da Fazenda os seguintes documentos:
- Laudo médico que comprove o tipo de deficiência ou o autismo;
- Comprovação de disponibilidade financeira ou patrimonial para fazer frente aos gastos com a aquisição e a manutenção do veículo a ser adquirido;
- Cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos condutores;
- Comprovante de residência.

Mais de um milhão e meio de pessoas podem ter o título de eleitor cancelado

Agência Brasil
Mais de 1 milhão e meio de eleitores que não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a falta correm o risco de ter o título cancelado. O prazo para regularizar a situação nos cartórios eleitorais vai de 25 de fevereiro a 25 de abril. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular.

A relação de inscrições com risco de serem canceladas já está disponível para consulta nos cartórios eleitorais desde ontem (20). O eleitor também poderá verificar a sua situação no site do TSE a situação eleitoral. No total, os eleitores com pendência perante a Justiça Eleitoral são 1.512.884.

Quem estiver sob risco de ter o título cancelado deverá levar documento original com foto, título de eleitor e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa ao cartório eleitoral para regularizar a situação. A não regularização acarretará o cancelamento do título, que será realizado entre os dias 10 e 12 de maio de 2013.

O estado de São Paulo tem o maior número de eleitores que poderão ter o título cancelado: 372.441. Em seguida, estão Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, com 132.503. As capitais com menor número de pessoas com risco de cancelamento do título são Goiânia, Aracaju, Maceió, Curitiba e Porto Velho, cidade que não teve nenhum faltoso.

Caso o eleitor tenha deixado de votar no primeiro e segundo turno de uma mesma eleição, serão contabilizadas duas eleições para efeito de cancelamento. Ainda serão contabilizadas também faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Não serão contabilizadas as eleições anuladas por decisão da Justiça.

Eleitores facultativos (menores de 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos) não estarão inclusos na relação de faltosos. Além disso, pessoas com deficiência que impossibilitam o cumprimento das obrigações eleitorais não terão o título cancelado.

Quem tiver o título eleitoral cancelado será impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição. Também haverá restrição para investidura e nomeação em concurso público, renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo ou qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Piloto com deficiência física disputa campeonato paulista

Paulo Polido é o primeiro deficiente físico a disputar o Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos,  e vai pilotar um veículo 1.6 adaptado. A primeira etapa da temporada 2013 acontece nesse domingo, 24 de fevereiro, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Polido é fundador da Equipe IGT – Igualdade para Todos.

1ª Etapa do Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos

Equipe IGT – www.equipeigt.com.br

Piloto - Paulo Polido – 11 7815-5800

Data: 24/02/13    Horário: 9h

Endereço: Autódromo de Interlagos – Av. Senador Teotônio Vilela, 261 – Portão 7 – SP/SP

05 DE DEZEMBRO DIA MUNDIAL DA ACESSIBILIDADE

Adaptação de espaços físicos, adequação de linguagem, adoção de tecnologias, inclusão de trabalhadores portadores de deficiência e assinatura de convênios com entidades. Estas são algumas atitides que devem ser tomados por toda a sociedade para tornar cada vez mais acessível a todas as pessoas os espaços públicos e privados. 
Acessibilidade não é só uma forma de facilitar o acesso a pessoas portadoras de alguma deficiência, as pessoas idosas e convalescentes também sofrem com algum tipo de barreira natural que não os permitem locomoverem-se adequadamente e com total liberdade.

Não é preciso ser deficiente para ter direito à acessibilidade
O objetivo da data é portanto alertar a sociedade para a questão da acessibilidade como um direito de todos, independente da condição física, sensorial, ou intelectual.


Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência

Para reforçar as reflexões sobre a temática da pessoa com deficiência foi criada, aprovada e comemorada anualmente de 4 a 10 de dezembro a Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência. Este é o momento para que a sociedade e os órgãos do poder público possam avaliar os avanços e os resultados já alcançados e formular estratégias para vencer os desafios ainda existentes.


fonte: APAEBrasil

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Esporte adaptado/ Atletismo

A Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de Americana busca para atletas ( Pessoas com deficiencia fisica e visual) visando a melhoria da sua condição fisica pessoal e participação de eventos esportivos adequados a sua condição.Idade minima 14 anos.

Interessados devem fazer contato com o professor Marcio, celular: 7809-4003, email: marcioatletismo@yahoo.com.br

As aulas acontecem de segunda, quarta e sexta-feira das 8H as 10H

Voluntários adaptam bicicletas para pessoas com deficiência no RS

Grupo usa restos de outros veículos e materiais reciclados no projeto. Katrielle experimentou a sensação de andar de bicicleta aos 16 anos.

Restos de bicicletas, partes de churrasqueiras e outros materiais reciclados são transformados em bicicletas adaptadas para serem usadas por pessoas que têm algum tipo de deficiência na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS)Site externo.. Ainda em fase de testes, o projeto nasceu da parceria entre uma ONG e um comerciante, dono de uma oficina de bicicletas na cidade de Alvorada.
Com o projeto, a estudante Katrielle Arruda Silveira realizou o sonho de andar de bicicleta aos 16 anos. Ela não pode usar os pés devido a uma paralisia que lhe tirou os movimentos das pernas e a obriga a andar de muletas. No veículo adaptado, ela usa as mãos. "É um sonho, nunca andei, agora é uma experiência nova poder andar de bicicleta e acompanhar minha irmã", disse. "É uma luta. Ela sempre teve o sonho de andar de bicicleta e nunca conseguiu. Agora apareceu a oportunidade e ela está muito feliz", acrescentou a mãe, emocionada.
Com deficiência visual, a adolescente Vanessa Rodrigues, de 17 anos, também foi beneficiada com uma bicicleta adaptada. O veículo reúne duas bicicletas, e uma delas é pedalada por outra pessoa. "A sensação de andar de bicicleta é muito boa", resumiu.
O objetivo dos idealizadores do projeto, agora, é conseguir ajuda e patrocínio. Josué Aguiar, coordenador da ONG EmbriãoSite externo., também pede que pessoas que têm bicicletas velhas, sem uso, procurem a ONG para doações. "Para nós, esse material terá essa utilidade social, que é beneficiar outras pessoas", ressaltou.
O comerciante Adalberto Fortes diz que o projeto foi pensado para proporcionar a essas pessoas a realização de uma atividade física. Por isso os equipamentos não são elétricos, eles exigem a participação de quem usa. "Eles têm que se locomover. Então desenvolvi essa bicicleta que dá tanto para um como para outro participar de um passeio ciclístico", explicou.

Fonte: G1Site externo.

Pessoa com Deficiência Poderá ter Isenção de Pedágio

Texto extraído de: Vida Mais Livre
A senadora Ana Amélia (PP-RS) apresentou no final do ano passado um projeto de lei que isenta do pedágio em rodovias os carros dirigidos por pessoas com deficiência. Ela argumenta que o objetivo de sua proposta (PLS 452/2012) é fortalecer a integração social dessa parcela da população.
Ana Amélia lembra que o direito à integração das pessoas com deficiência está previsto no artigo 203 da Constituição e vem se consolidando por meio de iniciativas como a Lei 7.853/1989 e a Lei 10.098/2000.

A Lei 7.853 dispõe, entre outras medidas, sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas e disciplina a atuação do Ministério Público. Já a Lei 10.098, entre outras providências, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

É nesse contexto legal que se insere a iniciativa da senadora. Para permitir a isenção de pedágio para os motoristas com deficiência, seu projeto altera o artigo 2º da Lei 7.853.
O projeto será avaliado em duas comissões do Senado: primeiramente, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde tramita desde dezembro, e posteriormente na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Nesta última, a matéria será avaliada em decisão terminativa, ou seja, se aprovado, o texto não terá de passar pelo Plenário – a não ser em caso de recurso – e poderá ser enviado diretamente à Câmara dos Deputados.

Trabalho conjunto
A proposta de Ana Amélia se junta a outro projeto de lei, o PL 3.624/2012, apresentado pelo deputado federal Afonso Hamm em abril do ano passado, também do PP gaúcho.
O projeto do deputado visa isentar do pedágio em rodovias federais os veículos que transportem pessoas com deficiência, sejam eles condutores ou passageiros. A matéria tramita na Câmara em conjunto com o PL 4.251/2001, projeto de lei mais antigo que, originalmente, previa a isenção de pedágio para veículos cujos proprietários sejam portadores de deficiência.

Estacionar em Vaga para Pessoa com Deficiência ou Idoso Poderá ser Infração Gravíssima

texto extraído de: Vida Mais Livre


Câmara analisa proposta que torna infração gravíssima o estacionamento indevido em vagas reservadas para pessoas com deficiência ou idosos, com multa de R$ 191,54 e suspensão do direito de dirigir pelo prazo de seis meses.
A medida está prevista no Projeto de Lei 3800/12, do deputado Reguffe (PDT-DF). Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) não estabelece punição específica para essa infração. Determina genericamente que o estacionamento em desacordo com a sinalização é considerado infração leve, cuja multa é de R$ 53,20.

Além de a multa ser maior, a infração gravíssima representa sete pontos na habilitação do motorista. No caso de infração leve, são apenas três pontos.
Para o deputado Reguffe, a proposta, se for aprovada, deverá diminuir os casos de desrespeito às vagas de deficientes físicos e idosos. “Além de possuir caráter coercitivo e punitivo, o projeto pretende contribuir para a conscientização da população brasileira de que o ato de dirigir com prudência e responsabilidade reflete-se também no respeito aos demais cidadãos condutores de veículos, especialmente aqueles que já possuem dificuldades para exercer esse ato”, afirmou.
Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Bal Masqué voltado para idosos e pessoas com deficiência animou milhares de foliões

Com muito frevo no pé, alegria e disposição, milhares de foliões do Cabo de Santo Agostinho se divertiram na noite dessa quarta-feira (06/02) no 3º Bal Masqué – Baile de Máscaras da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência. O evento foi organizado pela prefeitura, através da Secretaria de Programas Sociais, e este ano homenageou o centenário de Vinícius de Moraes e teve como tema “É o povo que dança. Contente da vida feliz a cantar”. A festa foi prestigiada por diversos secretários e autoridades municipais, entre elas a primeira dama Débora Costa e a vice-prefeita Edna Gomes.
“Estou muito feliz em ver a alegria de todos os presentes nesta grande festa”, destacou a vice-prefeita. “Esta festa é um carnaval inclusivo, onde todos têm direitos, e o prefeito Vado da Farmácia fez questão de dar continuidade a esta programação, respeitando assim o Estatuto do Idoso e o direito da pessoa com deficiência”, finalizou.
Os convidados que chegaram logo no início foram recepcionados pelo Bloco Lírico Pierrot de São José, além do radialista Véio Abidoral, que animou os presentes. Em seguida, houve a apresentação dos candidatos a Rei e Rainha e Melhor Máscara dos dois segmentos. Os reis da pessoa com deficiência foram Hamilton Petrônio Dionísio e Andreza Albuquerque Guerra. Os campeões da Pessoa Idosa foram Luiz Oliveira dos Santos e Maria José dos Santos. Eles receberam o prêmio de R$ 1,5 mil cada. “É uma satisfação enorme ter vencido o concurso pela primeira vez, pois sem o apoio dos amigos eu não conseguiria”, pontuou o rei Hamilton, que incorporou um chinês muito animado. “Estou muito feliz e dedico essa minha vitória a minha mãe”, disse a rainha Andreza, que fez o maior sucesso fantasiada da presidente Dilma.
Após a escolha dos reis e das rainhas, houve a escolha da melhor máscara da festa. Os prêmios foram para José Teodoro (1º) e Guilherme Théo (2º), representantes da pessoa com deficiência, e Norma Lúcia (1º) e Jacicleide Lopes (2º), da pessoa idosa. A premiação foi de R$ 1,2 mil para o campeão, e R$ 800,00 para o vice. Logo em seguida, foi a vez da grande atração da festa, Spok Frevo Orquestra, entrar no palco e levar a multidão ao delírio. “É a segunda vez que me apresento aqui no Cabo, e é uma satisfação maravilhosa poder estar aqui novamente”, comentou o maestro. A Spok Frevo Orquestra contou ainda com a participação especial de Nonô Germano, Vanessa Oliveira, Robson Alves e Coral Edgar Morais.
Bastante emocionado, o secretário de Programas Sociais, Ronaldo Santos, declarou o seu desafio em dar continuidade ao Bal Masqué da Pessoa Idosa. “Esta festa está sendo um grande presente para mim, pois tive esse desafio e essa responsabilidade de realizar mais um ano deste evento grandioso, pois o prefeito Vado tem a preocupação com a inclusão social”, enfatizou. “Espero que tenhamos atendido a expectativa de todos os presentes”, completou.
Uma das mais animadas da festa era Jazilda Buarque de Araújo Cavalcanti, 56, residente de Santo Inácio, que participa já há três anos do bal masqué. “É uma gratificação enorme para mim saber que a gestão municipal se preocupa e valoriza a pessoa idosa, assim nos proporcionando alegria e diversão”, comemorou. Já para a dona de casa Nena Oliveira, 47, moradora da Cohab, é o melhor carnaval que ela já foi. “É a primeira vez que participo do Bal Masqué e nunca vi nada igual”, avaliou.
A ornamentação do espaço foi inspirada nas cores do frevo, amarelo, azul, vermelho e verde. Além disso, as peças que deram vida à decoração foram produzidas por vários artistas plásticos cabenses. No local, esteve presente uma equipe médica, onde também foi disponibilizada uma ambulância para socorro imediato. O grupo das Mulheres Empreendedoras também teve espaço para divulgar e comercializar seus produtos. A violência contra a mulher e a exploração sexual de crianças e adolescentes também foram combatidas no espaço, através de panfletos distribuídos no evento e orientações.

Fonte: Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho

Seconci abre 40 vagas para pessoas com deficiência


O Serviço Social da Construção Civil (Seconci) abriu processo seletivo para a contratação de 40 pessoas com deficiência para atuação em suas unidades localizadas na Grande São Paulo, litoral e interior do Estado.
As vagas são para os cargos de recepcionista, comprador, agente de segurança, auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, técnico de métodos gráficos, engenheiro de segurança do trabalho, médico clínico, médico do trabalho, ortopedista e neurologista.
Para se candidatar é necessário ter idade acima de 18 anos. Para o cargo de recepcionista não é exigido experiência. Já para os demais é preciso formação na área.
O valor dos salários oferecidos não foi informado. Além de contratação em regime CLT, os selecionados terão direito aos benefícios de vale-transporte, vale-refeição e vale-alimentação.
Interessados devem enviar currículo atualizado para o e-mail selecaopcd@seconci-sp.org.br.


Douglas Terenciano/SP

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O QUE É A PESSOA CERTA, NO LUGAR E HORA CERTOS?

   Eu respondo como pai – um milagre de Deus! Na hora de nascimento do nosso primeiro filho, fomos ao hospital e a orientação técnica que recebemos foi a de que ainda não era o tempo certo, deveríamos esperar mais. Dias depois minha esposa passou muito mal e aconteceu o parto.Com um ano e três meses nosso bebê não andava ou engatinhava, somente se arrastava pelo chão.Começamos uma busca incessante por um diagnóstico e orientação em tempos difíceis de poucos recursos médicos, há vinte e poucos anos atrás, ambos trabalhando como assalariados.Até que um especialista, em um hospital proferiu a sentença de que nosso Aysllan deveria evoluir para convulsões diárias (três ou quatro), nunca andaria ou falaria.Neste exato momento passou por nós uma doutora (Ângela – nome de anjo?), que estagiava na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) em São Paulo, indicando esta janela de luz. Nosso filho tem hoje vinte e quatro anos, com o intelecto preservado (apesar de sua hemiparesia, que indica dano à parte de seu cérebro no nascimento, por oxigenação falha), anda, fala,joga futebol, dirige automóvel adaptado e trabalha,além de ter terminado o segundo ciclo.Abençôo aquela doutora e todo o corpo médico e técnico sempre que penso neles.Aconteceram exames, cirurgia e tratamentos. Com muito tato e carinho fizeram com que percebêssemos como seria bom mais um filho para nós e um irmão para nosso primogênito. Quando este irmão começou a andar, ele andou também.Aysllan ainda freqüenta a Associação procurando atenuar o que sobrou de sua hemiparesia – a mão direita ainda paralisada. Com os anjos certos ao nosso lado nesta luta, foi uma alegria ir descobrindo aos poucos, os pais-guerreiros que eu e minha esposa sabíamos ser.




Caso Real. Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail : uadpd@americana.sp.gov.br, Blog: Misture Tudo.

As cotas e a capacitação das pessoas com deficiência

O preenchimento de cotas de trabalhadores com deficiência está em pauta nas empresas desde a publicação da Lei 8.213/91. A disposição legal em apreço estabelece cotas de contratação de empregados com algum tipo de deficiência para empresas com 100 ou mais empregados.

Durante quase 20 anos de vigência, muito se tem discutido acerca da efetividade da Lei e as formas de inserção dos empregados com deficiência de deficiência no mercado de trabalho.
A maioria dos empresários encontra dificuldades para a composição dessas cotas porque existe falta de profissionais capacitados em razão da carência de formação básica, revelando-se um desafio para a inclusão de deficientes no mundo laboral.

Segundo dados do último censo do IBGE, existem no país cerca de 24,5 milhões de pessoas ou 14,5% da população com algum tipo de deficiência. Desses, 60% são analfabetos. Entretanto, parece haver uma dissonância entre a quantidade de vagas, por imposição legal, ofertadas no mercado de trabalho pelas empresas e a falta de trabalhadores deficientes capacitados.

Preocupados com a questão, governo, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), empresários e entidades não governamentais promovem e disponibilizam cursos de capacitação e aperfeiçoamento para pessoas com deficiência física e mental, preparando-os para o mercado de trabalho. Esses projetos visam a qualificar profissionais para o preenchimento de vagas das cotas obrigatórias, gerando inclusão social e responsabilidade com todos os componentes da sociedade. Todavia, tal premissa deve rumar em consonância com o âmago de cada futuro empregado com deficiência, ou seja, cada trabalhador que deseja ingressar no sistema corporativo deve buscar a máxima em questão de aprendizagem, para que se habilite a ocupar determinado cargo que venha a ser criado ou já se encontra disponível.

A inclusão social de pessoas com deficiência é uma preocupação mundial e não pode prescindir de organizações governamentais, isto é, cada um, a seu modo, pode propiciar a elevação desse direito fundamental de respeito à dignidade da pessoa humana, preceito básico inserto na Constituição Federal. Desta forma, a preparação qualificada de mão de obra, colaborando de modo silencioso na geração de oportunidades de desenvolvimento e na integração social, contribuirá a dará efetivo direito ao trabalho a todos as pessoas com deficiência, seja ela física ou mental.

*Ricardo Rodrigo Marino Tozo, advogado especialista em Direito Trabalhista e sócio de Paulo Sergio João Advogados.

A falta de transporte para estudantes com deficiência

Por Marco Antonio L.
Da Rede Brasil Atual

São Paulo – A falta de transporte gratuito acessível é um dos principais motivos pelos quais pessoas com deficiência não frequentam a escola. O dado faz parte de um levantamento dos ministérios da Educação (MEC), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde e dos Direitos Humanos e dos municípios brasileiros, que atuam conjuntamente para localizá-las nas regiões mais remotas e vulneráveis do país e encaminhá-las à escola.
Segundo o MEC, em 2003 apenas 13% de crianças, adolescentes e jovens, com deficiência, estavam matriculadas no ensino fundamental regular em todo o país. Em 2012, esse percentual chegou a 75%. Entre a faixa etária de 4 a 17 anos, que está obrigada a frequentar a escola pela Constituição Federal, o índice é de 82%.
“Todos eles têm de estar na escola. Por isso, em 2012 foram adquiridos 1.700 veículos acessíveis e até 2014 serão comprados 2.600. Serão privilegiados os municípios com maior índice de pessoas com deficiência em idade escolar”, disse a diretora de Políticas de Educação Especial do MEC, Martinha Clarete Dutra dos Santos.
Desde 2007, o ministério cruza dados da Previdência Social – onde estão cadastrados os beneficiários do chamado Benefício de Prestação Continuada (BPC) – com os do Censo Escolar para identificar aqueles que estão fora da escola. Insituído pela Constituição, assegura a transferência mensal de um salário mínimo a pessoas com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de qualquer idade. As informações são repassadas aos municípios, que por meio de diversas estratégias de serviço social e de saúde vão à casa dessas pessoas para saber as razões de não estarem estudando.
“Nosso objetivo é fazer com que essas populações até então sem oportunidade encontrem na escola a porta de entrada para uma vida melhor, com acesso à educação, saúde e outros direitos básicos. O apoio da família e da sociedade como um todo é muito importante para apoiar esse processo”, disse Martinha.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira. A inclusão dessa população na escola regular está inserida num projeto nacional de educação para todos definido por políticas públicas. Em novembro de 2011, o governo federal lançou o Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que reúne ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade para promover a inclusão social e autonomia dessa população. Entre essas ações está o repasse anual de R$ 100 milhões para financiar obras de acessibilidade em escolas ainda sem adaptação.
Segundo o MEC, em 2003 havia no Brasil 8 mil escolas públicas e privadas arquitetonicamente acessíveis, o que então correspondia a 5% das escolas. Em 2011, eram 34.600 escolas. O desafio, segundo Martinha Clarete, é adaptar os prédios escolares antigos e não permitir que nenhum novo seja entregue sem atender às normas técnicas de acessibilidade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Parlamentares se unem pela causa dos direitos da pessoa com deficiência

Com o objetivo de ampliar a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência, numa parceria inédita entre parlamentares da Câmara de Florianópolis, Assembleia Legislativa e Câmara Federal, foi realizado, na tarde desta quinta-feira (14), num hotel da Capital catarinense, um encontro entre o deputado estadual José Nei Ascari (PSD), deputado federal Romário (PSB) e o vereador de Florianópolis Edmilson Pereira Jr. (PSB).

José Nei entregou a Romário uma minuta com leis e projetos em trâmite na Assembleia que ampliam os direitos dos deficientes e um relatório com todas as ações realizadas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, instalada em 2012 e presidida pelo deputado. Já o vereador Edmilson apresentou um projeto de lei para criar a mesma comissão permanente no Legislativo de Florianópolis. O trabalho conjunto nas três esferas, municipal, estadual e federal, foi um dos compromissos firmados no encontro.

Um dos temas abordados é a falta de conhecimento da população sobre as leis existentes no país que estabelecem garantias para as pessoas com deficiência. “Leis nós temos várias. Nós temos que perseguir o cumprimento das leis já existentes. Mas a sociedade não conhece a maioria”, observa José Nei.

Para minimizar este problema, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina lança em março um livro que reúne todas as leis estaduais sobre o tema. A publicação, com tiragem inicial de cinco mil exemplares, será distribuída a instituições e a sociedade em geral.

Visibilidade para a causa

O ex-jogador de futebol Romário, após a chegada à Câmara Federal, mostrou forte atuação nas ações que promovem a inclusão dos deficientes, nas áreas da educação, esporte e proteção. É vice-presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência e tem sete projetos de lei tramitando no Parlamento federal. “Temos a idéia de juntar todos os projetos de lei deste tema que tramitam na Câmara e entregar ao presidente, para que se delibere e as pessoas tenham seus direitos garantidos”, afirmou.

Romário parabenizou as iniciativas da Assembleia catarinense e do vereador Edmilson e propôs uma audiência pública no estado com mais integrantes da frente parlamentar federal. “Temos que garantir mais qualificação aos deficientes, que chegam ao mercado de trabalho sem qualificação. Esta é uma grande falha que existe”, lembrou o deputado, ao citar os eventos esportivos mundiais que serão realizados no Brasil e que devem ter em seu quadro de voluntários pessoas com deficiência. “Mas para isso, elas precisam de capacitação”.
 
Parcerias firmadas

Ficou acertado novo encontro em Florianópolis, com data a ser definida. José Nei agradeceu a parceria de Romário em nome do presidente da Assembleia, Joares Ponticelli (PP), e ressaltou a importância do empenho do deputado de fama internacional para o avanço de novas conquistas. “Temos de lutar para que cada vez mais haja inclusão”, finalizou.

Foto: Alesc / Divulgação

Projeto para pessoas com deficiência é destaque internacional

Com projeto TV Digital Assistiva, Fabiana Toledo ficou entre os 12 finalistas da premiação Pense em Inovar


Voltado para pessoas com limitações ou deficiências, o projeto TV Digital Assistiva e Interativa pretende promover a inclusão de pessoas com necessidades especiais, ampliando habilidades funcionais. A ideia é da alagoana Fabiana Toledo, finalista do prêmio Pense em Inovar, realizado pela Indra.

Doze iniciativas concorreram à premiação, entregue em Madri, na Espanha, no mês de junho. A brasileira foi a única representante do País, escolhida entre mais de 1.500 inscritos. Fabiana – secretária adjunta de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio de Maceió e consultora do Governo do Estado –, conta que foi surpreendida pela indicação.

“Achava meu projeto bom, mas fiquei muito impressionada com a repercussão. Ter sido reconhecida foi muito gratificante e abriu um leque de oportunidades, além de conhecimentos na área. O prêmio veio para dar uma chancela maior ao meu projeto e mostrar que Alagoas tem muito de bom a oferecer”, diz.

Pela contribuição ao Estado, ela receberá o Prêmio Expressão Alagoana, concedida pelo Governo e outra surpresa para a especialista em Ciências da Computação. “Não esperava isso. Achei gratificante estar entre os ganhadores e é muito bom ver o Governo apoiando as boas ideias de alagoanos”, expõe.

Projeto
Por suas ideias inovadoras, Fabiana já havia sido premiada no Desafio Empreendedor Telefônica, em 2007, com o projeto "Catálogo de Produtos para TVDI", que alcançou o terceiro lugar nacional, e no Prêmio Santander de Empreendedorismo, em 2008, com o projeto T-Curso, um software para a promoção da educação à distância por meio da Televisão Digital.

Agora, com o projeto TV Digital Assistiva, ela pretende dar mais acessibilidade a pessoas com limitações físicas. O conceito criado pela alagoana consiste na conexão entre a televisão e um aparelho celular – por meio de um pendrive ou da internet –, permitindo que sejam realizadas ações de interatividade.

“Se o usuário tiver uma deficiência motora que impeça a utilização do controle remoto, por exemplo, ele poderá ditar para o celular o que deseja, como mudar de canal ou aumentar o volume. A instrução será entendida pela TV Digital”, explica. “Já testamos em emuladores (software que reproduz as funções de determinado ambiente) e vimos que pode ser feito”, completa.

Fabiana Toledo destaca que, devido aos custos, o projeto está paralisado. “São necessários mais estímulos para seguir em frente e lançá-lo no mercado. Agora pretendo correr atrás para conseguir parcerias para que tudo dê certo. Tudo depende dos investimentos e da mão de obra”, diz.

O próximo passo, segundo a especialista, é produzir os equipamentos necessários para que a ideia – classificada pela Indra como inovadora e viável –, saia do papel. Parcerias com fabricantes de TVs, aparelhos de telefonia e dispositivos móveis são necessárias para disponibilizar a tecnologia ao público.

Mestra em Modelagem Computacional do Conhecimento pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Fabiana destaca a relevância da iniciativa. “Meu objetivo é colocá-la em prática. Ser finalista me deu mais certeza do projeto, muito necessário para essa parcela da população, que não pode aproveitar dessas novas tecnologias. Também há a lacuna no mercado”.

Além do mestrado, a alagoana – nascida em Maceió e formada em Ciências da Computação – possui especializações em Tecnologia da Informação, também pela Ufal, e em Engenharia de Software, pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac).

Senado: Empresas podem ter redução de IR para contratar pessoas com deficiência

A legislação do imposto de renda poderá ser modificada para incentivar a contratação de trabalhadores com deficiência. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) já está pronta para votar substitutivo a projeto de lei (PLS 391/2012) do senador Mário Couto (PSDB-PA) que reduz a alíquota deste tributo para as empresas que destinarem pelo menos 10% de suas vagas a pessoas com deficiência.
Quem mantiver esse quantitativo mínimo terá a alíquota do IR reduzida em 2%. Na justificação do projeto, Mário Couto explica que resolveu propor esse benefício para facilitar o cumprimento da “reserva legal” de cargos para pessoas com deficiência estabelecido pela Lei nº 8.213/1991, que regula os planos de benefícios da Previdência Social.
Esta norma obriga as empresas com 100 ou mais empregados a preencher de 2% a 5% de suas vagas com profissionais reabilitados ou com deficiência. Cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar o cumprimento desta exigência.
“As empresas enfrentam dificuldades quase intransponíveis para seguir tal comando, ao passo que, caso a exigência legal fosse transformada em incentivos fiscais, o efeito de integração social seria obtido sem dar lugar aos diversos problemas que as empresas têm de enfrentar para cumprir as exigências da “lei de cotas”, considerou Mário Couto.
O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS), também reconheceu as dificuldades enfrentadas para a contratação de empregados com deficiência. Assim como o autor do PLS 391/2012, ele considera mais produtivo criar incentivos econômicos para estimular o ingresso desses profissionais no mercado de trabalho do que simplesmente punir as empresas que não estejam seguindo essa política de cotas.
Segundo observou Paim, a intenção é fazer com que o empresário cogite a empregabilidade desses profissionais como algo lucrativo, e não como uma constante fonte de multas aplicadas pela legislação trabalhista.
Após passar pela CDH, o PLS 391/2012 vai ser votado em decisão terminativa pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Suplementos de vitamina B9 reduzem em 40% o risco de autismo

A investigação internacional foi realizada na Noruega com cerca de 85 mil crianças, nascidas entre 2002 e 2008, e publicada no "Journal of the American Medical Association" (JAMA).
Suplementos de vitamina B9 (ácido fólico) antes e no início da gravidez reduzem perto de 40% o risco de autismo do recém-nascido, indica um estudo publicado no "Journal of the American Medical Association".
"Os resultados confirmam trabalhos anteriores sobre a importância do ácido fólico para o desenvolvimento do cérebro e aumentam a possibilidade de um importante e barato meio de prevenção para reduzir o autismo", considerou Ezra Susser, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia em Nova Iorque e um dos autores do estudo.
A investigação internacional foi realizada na Noruega com cerca de 85 mil crianças, nascidas entre 2002 e 2008, e publicada no "Journal of the American Medical Association" (JAMA), esta quarta-feira.
A redução clara do risco de autismo foi constatada "nas crianças cujas mães tinham tomado vitamina B9 entre quatro semanas antes do início da gravidez e oito semanas depois", precisou Pal Surén, epidemiologista no Instituto Norueguês de Saúde Pública e principal autor do estudo.
Os investigadores não conseguiram, no entanto, estabelecer uma ligação entre a vitamina B9 e um menor risco da síndroma de Asperger, uma forma de autismo.
Já tinha sido demonstrado que a falta de vitamina B9 durante a gravidez aumentava o risco de malformações do sistema nervoso primitivo do embrião.
O ácido fólico é indispensável para a síntese do ADN e para o processo de reparação do organismo. A vitamina é produzida naturalmente a partir do folato que se encontra em abundância sobretudo nos vegetais de folhas verdes, nas ervilhas, lentilhas, feijão e ovos.

Fonte: http://www.jn.ptSite externo.

Exposição apresenta cenas da vida de pessoas com deficiência em São Paulo (SP)

A exposição Vidas em Cenas pode ser vista até o dia 31 de março no Memorial da Inclusão, em São Paulo (SP).

O namoro no banquinho ao pôr do sol, o casamento, uma conversa na rua. Essas são algumas das cenas da exposição Vidas em Cenas, que retrata momentos da vida de pessoas com deficiência e pode ser vista até o dia 31 de março no Memorial da InclusãoSite externo., zona oeste de São Paulo (SP). “As pessoas ditas normais olham para a pessoa deficiente com dó, como se não pudesse casar, não pudesse ser feliz”, destaca a modelo e atriz Priscila Menucci, uma das retratadas na exposição.
A foto favorita de Priscila não é, no entanto, a sua própria, posando ao lado de manequins. Ela gosta muito da imagem que mostra o casamento de uma cadeirante. Para ela, uma comprovação para quem ainda duvida da felicidade das pessoas com deficiência. O riso permeia até o trabalho da atriz, que prefere atuar em comédias, seja no teatro ou na TV. “Prefiro o humor, chorar todo mundo sabe fazer”, diz a artista que tem nanismo.
A curadora do Memorial da Inclusão, Elza Ambrósio, explica que as 12 fotos fazem uma espécie de linha do tempo da pessoa com deficiência. “Desde muito cedo, criança, passando pela adolescência, vida adulta, escola, na vida profissional, namoro, casamento até velhice”, explica.
A exposição temporária é, segundo Elza, uma forma de receber o trabalho de outras pessoas que também se esforçam em prol dos direitos das pessoas com deficiência. “A ideia central do Memorial da Inclusão é falar do movimento social da pessoa com deficiência”, ressalta.
A curadora acrescenta ainda que tanto a exposição fotográfica, quanto a exposição permanente, que apresenta as conquistas dos deficientes no Brasil, podem ser apreciadas por qualquer pessoa. “Trabalhamos com desenho universal. Todas as pessoas que chegam neste espaço tem mobilidade. Se entra uma pessoa cega e que apreciar todos os painéis, ela pode ir sozinha, porque tem o piso tátil”, exemplifica. Além de serem de altura apropriada para cadeirantes, os painéis do memorial contam com audiodescrição e textos em braile.

Fonte: Agência Brasil (Daniel Mello)Site externo.
Foto: Jonathan Kitchen / Getty Images

Cresce movimentação para garantir inclusão de pessoas com deficiência nas empresas

A articulação de uma rede para compartilhar informações e ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência é uma das resoluções do encontro na Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI) de Osasco.

A articulação de uma rede para compartilhar informações e ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência é uma das resoluções do encontro entre autoridades, ativistas da luta pela inclusão e representantes de empresas e escolas realizado na quarta-feira, 6, na Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão (SDTI) de OsascoSite externo..
A conclusão partiu da carência de uma base de dados sobre a inclusão e de informações sobre a qualidade da inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O problema foi apontado pela SDTI, Gerência Regional do Trabalho e Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho.

Ano ibero-americano - Tais informações subsidiarão as ações pela inclusão, neste que é o ano ibero-americano para a Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. “A gente percebe que é possível fazer muita coisa pensando em rede para potencializar nossas ações”, explicou o coordenador do Espaço da Cidadania, Carlos Aparício Clemente.
A existência de base de dados é importante, por exemplo, para colocar abaixo antigos mitos, como o da insuficiência escolar desses brasileiros. No estado de São Paulo há com idade de trabalhar 2,6 milhões de pessoas com deficiência com ensino médio ou superior completo e na região de Osasco há 163 mil pessoas com esta escolaridade, número três vezes maior que o de analfabetos com o mesmo perfil, como demonstrou o Censo 2010 elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)Site externo..
Inclusão nas metalúrgicas – Também foi apresentada uma prévia da 7ª Pesquisa sobre Presença de Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico de Osasco e Região, cuja íntegra será divulgada no próximo dia 27.
A pesquisa tem como base os registros de 104 empresas situadas na região de Osasco. É a mais completa de toda a série, iniciada em 2006. Realizada com trabalho conjunto do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e região e da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Osasco, aponta resultados que interessam não apenas a empregadores e trabalhadores, mas a toda a sociedade.
Nesse encontro, haverá um esclarecimento sobre funcionamento e fortalecimento de sistemas públicos para captação de vagas e encaminhamento de candidatos com deficiência, bem como orientação sobre a Lei de Cotas e a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e dos profissionais do SESMT, na inclusão de trabalhadores com deficiência. (A participação é gratuita)
A inscrição deve ser feita pelos e-mails celia.assessoria@sindmetal.org.br ou ecidadania@ecidadania.org.br

Fonte: http://www.ecidadania.org.br/

Mirella Prosdocimo assume Secretaria da Pessoa com Deficiência

A especialista em inclusão Mirella Prosdocimo é a nova secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba. Ela foi recebida nesta quinta-feira (31) pelo prefeito Gustavo Fruet e irá substituir o até então titular da pasta, Ronaldo Vadson Schwantes, que pediu para ser substituído devido a problemas de saúde. Schwantes ocupará o cargo de assessor especial do prefeito.



Mirella Prosdocimo é conhecida por sua atuação em prol da pessoa com deficiência.  Ela disse que pretende seguir à risca a recomendação do prefeito, de atuar em conjunto com as outras secretarias.
“Fiquei muito feliz com o convite. Fazer parte da equipe do Gustavo Fruet é uma honra. Fico contente de saber que a inclusão de pessoas com deficiência é uma das prioridades da nova administração e quero dar minha contribuição para  melhorar de vida destas pessoas”, comentou.

Vítima de um acidente de trânsito, há 20 anos,  a nova secretária é tetraplégica e um exemplo de superação. “Nos primeiros dez anos fui bastante limitada, mas descobri  que é possível  superar o problema e levar uma vida ativa”, afirmou.

Formada em Letras, pós graduada em Educação Especial e Inclusão e consultora, ela tornou-se um referência na área. Foi a idealizadora da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que buscava conscientizar as pessoas para que não ocupem vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência.

O vídeo da campanha foi um grande sucesso, com mais de 5 milhões de acessos nas redes sociais, no ano passado. “Conseguimos uma mobilização muito grande de pessoas que, até então, não tinham ligação próxima com o assunto”, disse ela.

O currículo da nova secretária
Mirella Prosdocimo é formada em Letras pela Universidade Tuiuti, em 2005, e pós-graduada em Educação Especial e Inclusão – pela mesma universidade, também em 2007 – e em Gestão Social e Sustentabilidade, pela Universidade Positivo, em 2012. É consultora especializada em inclusão e na preparação de ambientes para receber pessoas com deficiência. 

Aberta consulta pública para protocolo sobre a saúde das pessoas com autismo

O Ministério da Saúde (MS) colocou em consulta pública, na última sexta-feira (1º), o protocolo que trata da diretriz terapêutica de saúde das pessoas com autismo e suas famílias no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é uma ação do Plano Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite, que prevê a construção de um Protocolo Clínico para o tema. Desde a última sexta-feira (1º) interessados podem contribuir com o debate.

A Linha de Cuidado para Atenção Integral às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista e suas Famílias, terá informações detalhadas quanto ao diagnóstico, tratamento, controle e acompanhamento dos usuários em relação aos cuidados de agravos à saúde. Consulte aqui o protocolo.

As contribuições poderão ser encaminhadas ao MS até o fim de fevereiro deste ano através do endereço eletrônico linhacuidado.autismo@saude.gov.br.
Após as alterações no texto, o Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do ministério, que coordena a avaliação, vai publicar a versão final válida em todo o território nacional.

O secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Antonio José Ferreira, comemora. “A ação é de grande importância, pois possibilita a uniformidade no atendimento das pessoas com autismo e denota de modo palpável a plena efetividade do Plano Viver sem Limite, melhorando a vida das pessoas com deficiência no Brasil”.

Viver Sem Limite – No eixo saúde, o Plano prevê a produção de Protocolos e Diretrizes Clínicas, que têm como objetivo estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o método de manejo e tratamento farmacológico e não-farmacológico. De 10 Protocolos Clínicos, cinco já foram publicados: Triagem NeoNatal; Síndrome de Down; Lesão Medular; Amputados; e Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Ministério da Saúde

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sindicatos assinam acordo para incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Empresas do varejo de alimentos e comerciários poderão aderir ao acordo e comprometer-se com o cumprimento da Lei de Cotas.


Mão segura carteira de trabalho 
 
O Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincova)Site externo., o Sindicato dos Comerciários de São PauloSite externo. e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) firmaram em dezembro de 2012 um acordo para estimular e facilitar a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados do INSS no mercado de trabalho. Nesse caso, é cumprido o Artigo 93, da Lei nº 8.213/91, mais conhecido como Lei de Cotas.
As empresas que fazem parte da categoria econômica representada pelo Sincovaga podem aderir facultativamente ao acordo. Essas empresas terão o compromisso de cumprir as cotas legais de contratação de pessoas com deficiências dentro de prazos estipulados. A partir da assinatura, os prazos serão: 30% da cota em 6 meses; 60% em 12 meses; 80% em 18 meses e 100% da cota em até dois anos.
De acordo com o Termo de Compromisso, as empresas deverão promover a capacitação profissional das pessoas com deficiência, por meio de treinamentos adequados às necessidades das funções que irão desempenhar. O acordo também prevê a troca de informações sobre vagas disponíveis e cadastro de currículos, ampliando as condições de captação da mão de obra.
“O respeito a esta reserva de vagas é uma obrigação legal, mas reconhecemos que o processo só se transformará em mecanismo efetivo de inclusão com a articulação de toda a sociedade, em particular as empresas, o Ministério do Trabalho e Emprego e os sindicatos”, afirma o Coordenador do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência da SRTE/SP, José Carlos do Carmo.
As entidades e as empresas que aderirem deverão realizar campanhas internas de valorização da diversidade. Além disso, deverão coibir a discriminação à pessoa com deficiência ou reabilitada, garantindo a ela condições e oportunidades de carreira iguais às oferecidas aos demais trabalhadores. O ambiente de trabalho também deve receber as adequações necessárias, para que se respeite à acessibilidade.
O Sincovaga contratou uma especialista em programas de diversidade e inclusão no mercado de trabalho, Maria de Fátima e Silva. Ela prestará assessoria à entidade com o objetivo apoiar e orientar as empresas representadas que aderirem ao acordo. “Há mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no País. Mesmo que nem todos sejam elegíveis para o trabalho, o volume é expressivo. Se houvesse uma mudança cultural nas empresas, não seria mais necessário ter lei para inseri-los no mercado”, diz Maria de Fátima.
Para garantir a eficácia do processo de inclusão e avaliar os resultados obtidos será criada uma Comissão Intersindical, com integrantes das duas entidades, das empresas e também da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que se reunirá mensalmente para realizar um balanço da iniciativa.

Fonte: revistapegn.globo.com

Cursos Gratuitos PRONATEC – SENAI Americana.


Beneficiados com bolsa família e Pessoas com deficiencia tem prioridade nas vagas.

Na semana do dia 25.02.13 a 02.03.13, o SENAI de Americana matriculará interessados em fazerem cursos na instituição pelo PRONATEC, e que tenham o perfil de beneficiário definido pelo programa.

Participando do programa PRONATEC o aluno terá direito a bolsa 100% nos cursos ofertados, receberá vale transporte, um lanche por dia de aula, uniforme, material didático, e tudo que for necessário para fazer o curso, gratuitamente.

As matrículas serão limitadas a 16 alunos por turma ofertada e feitas por ordem de chegada assim, quanto antes o aluno dirigir-se à escola apresentando a documentação requerida, maior probabilidade de poder escolher o horário e a turma que deseja ser matriculado.  

O horário de funcionamento da secretaria nos dias de semana é das 9h até às 20h e aos sábados, das 9h até as 15h.

A unidade disponibilizou para matrícula os seguintes cursos:
Curso Período De Período Até Entrada Saída Dias da Semana
Auxiliar de Crédito e Cobrança  2/3 16/11 07:30 12:30 aos Sábados 
Costureiro  2/3 16/11 07:30 12:30 aos Sábados 
Costureiro  2/3 16/11 13:00 18:00  aos Sábados 
Fresador Mecânico  2/3 21/12 12:30 18:00 aos Sábados 
Modelista  4/3 11/9 18:00 22:00 de 2ª, 3ª e 5ª feira 
Operador de Máquinas de Usinagem com Comando Numérico Computadorizado  2/3 21/12 07:00 12:30 aos Sábados 
Operador de Máquinas de Usinagem com Comando Numérico Computadorizado  2/3 21/12 12:30 18:00 aos Sábados 
Soldador no Processo MIG/MAG  1/3 15/5 13:00 19:00 de 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira 
Soldador no Processo TIG em Aço  1/3 15/5 13:00 19:00 de 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira 
Torneiro Mecânico  2/3 16/11 12:30 18:00 aos Sábados 
Costureiro  1/3 9/4 13:00 19:00 de 2ª a 6ª Feira 
Costureiro  2/5 11/6 13:00 19:00 de 2ª a 6ª Feira 
Costureiro  17/6 25/7 13:00 19:00 de 2ª a 6ª Feira


Documentação necessária para a Matrícula:

Declaração original de matrícula no ensino médio, em escola pública (emitida no mês).

Originais e Cópias de CPF, RG, Comprovante de Residência.

Para alunos com 16 e 17 anos, além desta documentação, deverá comparecer à escola, acompanhado de responsável legal, portando CPF e RG.

Mais informações na secretaria da escola, ou pelo telefone 3471-2604 • 3471-2606, ou www.sp.senai.br/americana.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

POR UMA AMIZADE VERDADEIRA...









Uma amizade de verdade não precisa de palavras. O silêncio das ações vale por mais de mil dialetos...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Técnica de autocura e estimulação dos olhos promete fazer você enxergar melhor


Ana Sachs
A terapeuta ocupacional Tatiana Reis ainda estava na faculdade quando conheceu em uma palestra o Self-healing, método que promete reeducar os olhos e aperfeiçoar a visão. Na época, ela tinha seis graus de hipermetropia, quatro de astigmatismo e muita dor de cabeça. Foi atraída mais pelo desejo pessoal de melhorar sua visão do que pela questão profissional. Hoje, ela diz não mais precisar de óculos para enxergar e a técnica virou o foco de seu trabalho.

Milagre? Não, disciplina e exercícios para os olhos. Sim, é possível exercitar os olhos e melhorar sua visão (nada de "uma vez com óculos o grau só vai piorar"). O método foi criado nos anos 70, nos EUA, por um ucraniano inconformado com o diagnóstico que lhe foi dado pelos médicos aos sete anos de idade: com problemas como catarata e astigmatismo graves e apenas 1% da visão, ele foi declarado cego.
Especialista em distrofia muscular, Meir Schneider criou sua teoria com base em experiências feitas com ele mesmo e que tiveram como inspiração o médico americano William Bates, autor do livro Visão Perfeita Sem Óculos, publicado em 1919.  Hoje, Meir diz ter recuperado 70% de sua visão.
Ampliar

Dez passos para usar o Self-healing e melhorar a sua visão

Exercício 4 - Automassagem ombros: com a mão fechada sobre o ombro, apertá-lo levemente. Repetir o mesmo movimento do outro lado. Tempo total dos dois lados: de um a dois minutos todos os dias Leia mais
Para o estilo de vida moderno, a técnica cai como uma luva. Principalmente nas grandes cidades, onde a imensidão de prédios e obstáculos impossibilitam ver o horizonte, e o dia a dia de trabalho e até mesmo de lazer, sempre associados a equipamentos eletrônicos como televisores e computadores, deterioraram - e muito - a visão da maioria da população.
A série de exercícios de autocura é simples, mas demanda muita disciplina e paciência, bem lembradas pelo pastor Cesar Guandalini, 45, adepto da técnica há 6 meses. "Recomendo perseverança, pois estes resultados serão melhor obtidos, na minha opinião, após repetição dos exercícios", diz. Para ele, cuja qualidade de vida ficou prejudicada quando começou a sentir a vista embaçada e dificuldade para ler, os resultados apareceram em quatro semanas.
A terapeuta recomenda praticá-los todos os dias ou no mínimo quatro vezes por semana e, sempre que possível, em ambientes ao ar livre. Mas nada impede que sejam feitos na mesa de trabalho ou até mesmo no sofá de casa. Eles devem ser feitos sem óculos de grau ou lentes de contato.
O tempo para se obter algum resultado varia de pessoa para pessoa, mas, de modo geral, leva-se até três meses para se obter alguma melhora no caso de uma vista cansada e até um ano e meio em casos mais graves, como glaucoma. Vale salientar que os exercícios não "curam" casos graves, como catarata, mas ajudam a evitá-los e, uma vez instalados, colaboram para trazer mais qualidade de vida ao paciente. É sempre importante, em todos os casos, procurar um oftalmologista antes e usar os exercícios como apoio às técnicas tradicionais.
Não há contra-indicações, e até crianças pequenas podem praticar os exercícios como uma "brincadeira". Aliás, é recomendável que se comece desde cedo a educar os olhos, para prevenir futuros problemas. Em idosos, a técnica pode trazer melhor qualidade de vida.
O olho mais fraco
A técnica começa com uma estimulação de músculos de regiões que são fundamentais para o olho, como o pescoço, os ombros, as têmporas e a testa (veja passo a passo no álbum acima). O objetivo é relaxar os olhos e estimular e circulação sanguínea e a oxigenação, que são fundamentais para os olhos. "Quando há má circulação, a visão perde o foco e surge a dor de cabeça. A longo prazo, pode dar origem a um glaucoma", afirma a terapeuta. Vale tirar uns minutinhos no dia para esse momento de relaxamento, em especial quando surgir aquela enxaqueca.

Visão em declínio

  • Thinkstock Devido ao estilo de vida moderno, os problemas de visão começam cada vez mais cedo e são mais graves, afetando a qualidade de vida
  • Thinkstock Os óculos viraram uma dependência, uma comodidade. E sem a estimulação dos olhos, os problemas de visão só tendem a se agravar
Um outro passo é identificar qual é o seu olho mais forte e qual é o mais fraco. Segundo Tatiana, todos nós temos um olho mais potente que o outro e, com o passar dos anos, esse desequilíbrio só tende a aumentar. O mais fraco é aquele cujo grau da lente é maior. "O cérebro é esperto e acaba acessando sempre o olho mais forte, pois sabe que ele vê melhor. Isso aumenta o desequilíbrio entre eles", fala.
Para fortalecer o olho mais debilitado, coloque um plástico ou papel preto sobre um óculos, no lado do olho mais forte. Ao bloquear o acesso do cérebro ao olho que ele mais usa, ele entra em "pane" e a pessoa pode até se sentir enjoada.
Neste exercício você pode jogar uma bola de uma mão para a outra ou para cima, correr ou pular no lugar ou sobre uma cama elástica, pedir para alguém te jogar a bola e você devolver ou pode ainda andar no lugar, dois passos para a frente, dois para trás. Tudo isso ajuda o olho fraco a perceber o movimento e estimular o cérebro a usá-lo. Aconselha-se não fazer mais do que cinco minutos, de duas a três vezes ao dia.
Problemas modernos
A visão central é, sem dúvida, a mais usada e estimulada nos dias de hoje. Acontece que os olhos não foram feitos para enxergar de uma só forma, e o excesso do uso de apenas uma determinada forma estressa a visão.
"Ao longo de milhares de anos usamos a visão periférica, quando o homem caçava a andava pela floresta. Hoje, principalmente quem usa óculos presta atenção apenas na visão central. Isso acaba gerando perda do campo visual, estresse e desequilíbrio nos olhos e até doenças", conta.
Para ela, os óculos são necessários, mas hoje se transformaram em verdadeiras "muletas", pois poucas pessoas sabem que podem reverter seu problema de visão sem cirurgia e até mesmo que os olhos necessitam de estimulação para funcionarem melhor.
Guandalini lembra que no começo duvidou que a técnica, indicada por um médico, funcionasse. "Achei algo muito diferente, pois sempre soube que deveria usar óculos para esses problemas", conta.
Para quem fica muito tempo em frente ao computador e até mesmo da TV, o mais indicado é a estimulação da visão periférica, que é feita com um pedaço de papel preto colado entre as sobrancelhas, de forma a estimular a visão lateral do olho.
Sempre olhando para a frente, o papel acaba "apagando" a visão central e, consequentemente, descansando o olho estressado. Movimentos com os braços de cima para baixo e com as mãos "chamam" a atenção para os lados, aumentando o campo visual e estimulando as tão pouco usadas células periféricas do olho.
Reis indica uma pausa a cada 40 minutos no trabalho para fazer um dos exercícios de Self-healing e se levantar para ajudar o sangue a circular melhor - como já dissemos, algo fundamental para os olhos.
Já para a vista cansada, um exercício que ajuda a relaxar o olho e a trazer mais nitidez e foco é o balanço longo. Com o braço estendido à frente, faça movimentos circulares, como se fosse um pêndulo. Mantenha o dedo indicador esticado e, durante todo o movimento, olhe apenas para a sua ponta.
Olhar para longe no horizonte por alguns minutos todos os dias, ajuda a evitar vista cansada, opacidade e embaçamento da visão,  perda de foco e pode, com o passar dos anos, até impedir o surgimento de algo mais grave, como a catarata. É importante piscar suavemente e não deixar os olhos fixos em um único ponto, mas movimentá-los pela imagem.
 "Quando olhamos perto, o cristalino, que é a 'lente' ocular, como se fosse um óculos dentro do olho, se enruga e se achata, e quando olhamos longe, ele se alonga. Se olhamos só para perto, com o tempo, ele fica mais rígido, porque não é estimulado a se alongar", explica Tatiana. Até no trânsito mesmo é possível praticar esse exercício. Quando estiver parado, ao invés de olhar a placa da frente, olhe o céu ou alguns prédios distantes.

Exercício para pupila

Um exercício bem simples é, de pé ou sentado, ficar de frente para o sol e movimentar a cabeça lenta e suavemente para os dois lados, como em um movimento de "não". Isso funciona como uma "musculação" para os olhos e os ajuda a se adaptar cada vez melhor - e sem lágrimas - aos diferentes graus de luz.
A pupila nada mais é que um músculo e sem estimulação, ele fica cada vez mais atrofiado. "De frente para o sol, a luz bate bem forte nas pálpebras, e a pupila se fecha. Ao virar a cabeça para os lados, ela se abre, fazendo um exercício de fortalecimento", fala a especialista.
Outro grande problema da vida moderna que afeta os olhos é o excesso de luminosidade até mesmo à noite, no quarto onde dormimos, e o fato de nos deitarmos cada vez mais tarde, utilizando a visão por muito mais tempo. "Se tem alguma luz, mesmo fraca, o nervo ótico é ativado e o olho não descansa como deveria, mesmo quando dormimos", explica Reis.
Para esses casos, um exercício simples é esfregar as palmas das mãos para aquecê-las e colocá-las sobre os olhos por alguns minutos, sem pressionar. Cobertos com as mãos e aquecidos, os olhos ficam em um ambiente escuro total e podem descansar e se energizar.
A terapeuta indica, ainda, quando for viajar para algum lugar mais isolado ou com mata, andar no breu por alguns minutos, para estimular os olhos a se acostumarem com o escuro.

Fonte: http://www.metodoselfhealing.com.br/

http://www.absh.org.br/ 

Estado do Rio Grande do Sul lança projeto de passeio ciclístico para deficientes visuais

Portal PH
Capão da Canoa - RS, 06/02/2013

A partir desta quinta-feira (07), com a instalação do projeto piloto "Sentindo a Brisa do Mar", as pessoas com deficiência visual terão a oportunidade de sentir o prazer de pedalar pela ciclovia à beira-mar em Capão da Canoa.

da Redação
O veículo utilizando será Bike Tandem - uma bicicleta com dois assentos e dois guidões -, oferecida gratuitamente pela Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (Faders), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), em parceria com a Associação Nacional de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (Anapps - Porto Alegre). O lançamento será às 14h, junto a Casa de Governo em Capão da Canoa
O projeto "Sentindo a Brisa do Mar" integra as ações do Programa Verão numa Boa, em que o Governo do Estado reforça a oferta de serviços públicos nos locais de veraneio. De acordo com a diretora-presidente da Faders, Marli Conzatti, o objetivo é proporcionar momentos de inclusão social com a prática de lazer, e, para muitas pessoas, será a primeira vez que terão sensações de alegria e prazer ao pedalar sentindo a brisa do mar, num contexto de igualdade.
"A satisfação da Faders e da Anapps está colocada nesse projeto, mas estará ainda mais completa com os relatos que, certamente, virão das próprias pessoas com deficiência, que são as merecedoras do cuidado que agora vem com o direito à acessibilidade, ratificando, cada vez mais, o respeito à cidadania", conclui a presidente.

Já ouviram dizer que o Amor pode curar?

Leandro Portella

Amor é o nível de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas que conhecemos.

O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.

Quando encontramos com o amor verdadeiro, geralmente, o reconhecemos pelo olhar que é a atitude mais pura e impossível de ser disfarçada ou manipulada, e é esse sentimento que faz transformações químicas no corpo, provoca a liberação de hormônios que dão energia, disposição, sensação de alegria e uma motivação para estar cada vez melhor.
Estudos mostram que amar deixa as pessoas mais motivadas, cheias de energia, com objetivos na vida, calmas, relaxadas e otimistas. Esse amor que mexe com as sinapses entre neurônios pode ajudar na reabilitação.

Reabilitação é um gesto de amor que embute uma relação entre todos os cuidadores e familiares no intuito de tornar possível a recuperação. A reabilitação não significa, por outro lado também, como dizia Hipócrates, pai da ética médica, um simples consolo para todas as pessoas que o procuravam, reabilitação significa utilizarmos a nossa literatura científica para fazer e proporcionar a melhor qualidade de vida possível às pessoas que nos procuram.
Em resumo, o ato de reabilitar significa, principalmente, duas coisas: a primeira, lembrar da esperança e recuperar a alegria de viver que todos nós devemos ter. E a segunda, mais específica, com o auxilio da ciência restabelecer as funções motoras, sensitivas e sensoriais possíveis.

O filme francês IntocáveisSite externo., lançado em meados de 2012, retrata bem o amor do cuidador em melhorar a qualidade de vida de um tetraplégico e mostra que amar não é só passar a mão na cabeça, é ser duro quando necessário e apoiar quando preciso.
Independente do tipo do amor, o importante é "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", isso não é a promessa de cura, mas sim a certeza de uma melhor qualidade de vida que dará animo e disposição para uma reabilitação mais rápida.

Foto da(o) colunista Leandro Portella

Leandro Portella tem 30 anos e é tetraplégico desde 1999, gerente da Sorri SorocabaSite externo., integrante da comissão organizadora do Encontro pela Inclusão de Sorocaba e mantém o blog Ser LesadoSite externo..

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Copa de 2014 é para inglês ver

ROMÁRIO

O sucesso de uma Copa do Mundo de futebol vai muito além do que se vê. Arenas lotadas e jogos televisionados para o mundo todo representam apenas 10% desse grande espetáculo, que une povos e faz o planeta vibrar em torno de uma paixão.
Para um país, sediar uma Copa é uma oportunidade rara -a última no Brasil ocorreu há mais de 60 anos- de estimular a economia, alavancar o turismo, melhorar a formação das pessoas, expandir e aperfeiçoar a infraestrutura, elevando-a a um novo patamar de acessibilidade.
Analisando esse conjunto de ações, é fácil chegar a uma conclusão: não, o Brasil não aproveitará todo o potencial da Copa.
Seria ingênuo imaginar que uma Copa resolveria todos os problemas de uma nação, mas também não é confortável constatar que o evento poderá aprofundar alguns deles. Assistimos na televisão a um comercial de cerveja que transforma esse sentimento de frustração do brasileiro em pessimismo. Mas não é pessimismo gratuito, é puro realismo de quem vive o dia a dia das grandes cidades. Sim, imaginem, durante a Copa, todos os nossos problemas estruturais agravados pelo fluxo de milhões de pessoas!
O pessimismo do brasileiro é calcado em fatos: a incapacidade dos gestores de planejar atrasou inúmeras obras e, por tabela, encareceu em alguns bilhões o custo do Mundial -R$ 3,5 bilhões, para ser mais preciso-, segundo o último levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). Para se ter uma ideia do que se poderia fazer com esses bilhões excedentes, vamos fazer uma projeção.
Em 2010, o então presidente Lula anunciou a construção de 141 novas escolas federais de educação profissional ao custo total de R$ 1,1 bilhão. Os R$ 3,5 bilhões acrescidos ao valor total da Copa dariam, portanto, para construir quase 500 novas escolas técnicas no Brasil.
O excesso de gastos, no entanto, não é o pior dos cenários. O tão falado legado social para a população parece ter ficado só no papel. Quase todas as obras de transporte estão atrasadas, a inauguração de algumas, inclusive, já foi remarcada para somente depois do Mundial e outras foram canceladas.
Salvador foi a primeira cidade-sede a cancelar uma obra de mobilidade. A construção de um corredor de ônibus Bus Rapid Transport (BRT) foi riscada da lista de obras para 2014. Em seguida, Brasília cancelou a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Há ainda os problemas de pouca visibilidade, mas grande impacto social, como as remoções involuntárias. O tema foi destaque no jornal “The New York Times”, em março passado. O diário informou que 170 mil pessoas devem ser despejadas até a Copa do Mundo e a Olimpíada, para dar lugar a intervenções urbanas para os eventos. O problema é que as indenizações estão bem abaixo do valor de mercado e, quando são oferecidas moradias, as casas ficam a até 60 km de distância do local de origem.
Vale lembrar, ainda, a naturalidade com que os projetos das arenas desrespeitam a lei que exige 4% dos assentos para deficientes físicos e pessoas com mobilidade reduzida. Nos casos em que os projetos preveem reserva de vagas, elas se limitam à margem de 1%, mínimo exigido pela Fifa. Como se as decisões da Fifa fossem mais importantes que a legislação do país.
Depois de ter rodado o mundo inteiro e participado, in loco, de tantos mundiais, posso afirmar, com convicção, que um país só é bom para os turistas se, antes, for bom para o seu próprio povo.
Hoje, não consigo presumir nenhum problema que inviabilize o evento, mas tenho certeza de que os brasileiros ficarão decepcionados ao ver perdida mais uma ótima oportunidade de tornar este país um lugar melhor para se viver.

* Romário é ex-jogador de futebol e deputado federal (PSB) pelo Rio de Janeiro.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.