segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Vitamina D

600.000 casos de câncer de mama e colorretal poderiam ser evitados a cada ano!

Em 01 de agosto de 2014, por Dr. Júlio Caleiro, nutricionista.
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Dos nossos 25.000 genes, cerca de 3.000 genes são regulados ou controlados pela vitamina D. [1]Logo, fica muito simples, desde já, compreender  a importância desta vitamina. Mais de 800 estudos mostrando a eficácia da vitamina D contra o câncer. Otimizando os níveis de vitamina D pode literalmente eliminar o risco de vários tipos de câncer em 50%.
 Além disso, adultos e idosos com níveis elevados de vitamina D reduzem suas chances de desenvolver uma doença cardíaca ou diabetes em 43%.
Como a vitamina D fazer o que faz?
A vitamina D é realmente um “hormônio”, que o seu corpo produz a partir do colesterol. Por se tratar de um hormônio, a vitamina D influencia todo o seu corpo. Os receptores que respondem a vitamina foram encontrados em quase todo tipo de célula humana, a partir do seu cérebro até os ossos. O que a ciência moderna agora percebeu é que a vitamina D faz mais que apenas regular a absorção de cálcio e formação óssea, ela está envolvida em várias funções de reparação e manutenção, influencia milhares de genes diferentes, regula o sistema imune e muito mais.
Apenas um exemplo de um gene importante que a vitamina D regula é a sua capacidade de combater infecções, bem como a inflamação crônica. Ela produz mais de 200 peptídeos antimicrobianos, o mais importante dos quais é a catelicidina, um antibiótico de grande eficácia que é produzido naturalmente. Esta é uma das explicações para por que é tão eficaz contra resfriados e gripe.
Além disso, uma vez que a vitamina D também modula a sua resposta imune, que pode impedir uma reação exagerada na forma de inflamação, o que poderia levar a uma variedade de doenças autoimunes, tais como a doença de Crohn, por exemplo.
Você está em deficiência de vitamina D?
A deficiência de vitamina D é uma epidemia crescente em todo o mundo e está por contribuir para muitas doenças debilitantes crônicas. Existem algumas razões para esta tendência.
Em primeiro lugar, a maioria das pessoas gastam muito tempo dentro de casa durante o dia. Além disso, as pessoas são orientadas por ‘expert’ para evitar qualquer exposição ao sol, ou entupir-se de protetor solar sempre que sair de casa. O filtro solar elimina a capacidade do organismo de produzir vitamina D já que bloqueia a radiação UVB, que faz com que sua pele o produza naturalmente. Como resultado, nos Estados Unidos, no final do inverno, a média de vitamina D foi apenas cerca de 15-18 ng/ml, que é considerado um estado de deficiência muito grave. Estudos mostraram que 85% da população dos ESTADOS UNIDOS eram deficientes de vitamina D, algo que com certeza reflete a situação brasileira.
Se os níveis de vitamina D fossem aumentados entre as populações em todo o mundo, estima-se que 600.000 casos de câncer de mama e colorretal poderiam ser evitadas a cada ano, de acordo com pesquisadores do Centro de Cancer de Moores na Universidade da Califórnia, San Diego (UCSD)[2]. Isso inclui cerca de 150 mil casos de câncer que poderiam ser evitados apenas nos Estados Unidos.Os pesquisadores estimam que 250 mil casos de câncer colorretal e 350 mil casos de câncer de mama poderiam ser evitados em todo o mundo, aumentando a ingestão de vitamina D3, especialmente nos países ao norte do equador.
Segundo o médico Dr. Joseph Mercola: “otimizando seus níveis de vitamina D ajudará a prevenir 16 tipos de câncer, incluindo, pâncreas, pulmão, mama, ovário, próstata e câncer de cólon. Além disso, os ótimos níveis de vitamina D são conhecidos por influenciar positivamente as seguintes condições: doença cardíaca, diabetes, doença inflamatória intestinal, artrite reumatoide, esclerose múltipla, osteoporose.”
Já checou seus níveis de vitamina D? Tem tido esse cuidado essencial para a saúde? Espero que sim!
Referências científicas:
[1][1] Arash Hossein-nezhad, Avrum Spira, Michael F. Holick.Influence of Vitamin D Status and Vitamin D3 Supplementation on Genome Wide Expression of White Blood Cells: A Randomized Double-Blind Clinical TrialPLoS ONE, 2013; 8 (3): e58725 (DOI:10.1371/journal.pone.0058725)

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