Fonte: http://www.tribunadecianorte.com.br/educacao/astronomia-aula-pratica-promove-inclusao-educacional-de-a
Astronomia: aula prática promove inclusão educacional de alunos
Publicado em: 09/04/2014 - 21:46 | Atualizado em: 10/04/2014 - 11:34
Eles olhavam ansiosos e atentos para o céu estrelado dessa última terça (08). E não era para menos, o pátio do Colégio Estadual Igléa Grollmann deu lugar a uma aula prática de observações astronômicas com binóculo e telescópios, que envolveu alunos, familiares e demais professores.
A atividade foi desenvolvida em ação conjunta com os professores Marcos Trindade Moreira e Ana Floripes Berbert Gentilin, equipes diretiva e pedagógica. E dentre os participantes, alunos com síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista.
“O momento foi excelente! Foram observados a Lua e os planetas Júpiter e Marte. Estes astros celestes estavam bem visíveis no céu noturno. O planeta Marte esteve em Oposição e isto significa que, nesse momento, esteve próximo da nossa Terra”, explicou Marcos.
Atividades similares a essa vêm sendo realizadas voluntariamente pelo referido professor no Colégio Igléa há mais de 15 anos incluídas no “Projeto Astronomia na Escola”, uma atividade educacional altamente motivadora, de iniciação científica, que proporciona conhecimentos interdisciplinares e contextualizados aos estudantes e professores participantes.
A professora Ana Floripes Berbert Gentilin, especialista em educação especial, vem realizando um trabalho pioneiro de inclusão de alunos com variadas necessidades educacionais especiais junto aos demais alunos, professores, funcionários e familiares no Colégio. Seu trabalho nessa área é “referência” no Estado do Paraná.
FELIZ NA ESCOLA
“Estamos felizes com a receptividade da escola com relação à minha filha. Com a abertura que deram para ela, na sala de aula e nos trabalhos desenvolvidos como esse de observação astronômica. Ela acorda animada para vir à escola. Sente-se acolhida. Eles são muito sensíveis, é muito gratificante, porque quando a trago de manhã percebo que ela realmente gosta daqui”, declarou Jurandir Bernardino da Silva, pai da estudante Maria Clara, que tem síndrome de Down.
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