“Não combati um bom
combate, estou combatendo!”
Minha
família tem forte religiosidade, vamos à missa regularmente, rezando todos os
dias o terço e trabalhando nas obras da igreja. Tenho 72 anos, sou Lourdes, bem
casada faz quase 52 anos. Fui missionária durante 12 anos, em comunidades de
base, procedendo a leituras do texto sagrado. Fiz durante vinte anos a pastoral
dos enfermos, levando a palavra de Deus e o Sagrado Sacramento, quando
apropriado. É trabalho de forte emoção, denso de significados, de muita
responsabilidade. Foi uma forte alegria ver esta tarefa ser assumida hoje pela
minha filha. Sempre gostei de enfeitar o altar e o andor de Nossa Senhora. Sou
uma das filhas de Maria e participo do coral. No passado, por muitos anos
ajudei o cônego de minha paróquia sendo sua motorista nas visitas domiciliares
requisitadas. Sempre assumi pessoalmente e com muita alegria lavar e
passar as túnicas sacramentais e paramentos do altar. Também ajudava a cuidar
da casa paroquial. Sentia estar jogando no time de Deus, com meus parceiros de
fé. Isto tudo sem negligenciar meu casamento e o cuidado com os filhos. Tivemos
um magazine durante 17 anos, em que eu trabalhava e quando foi vendido,
trabalhei muitos anos fazendo bolos profissionalmente. Sempre também administrando
períodos de depressão, um problema comum em minha família Faltava a experiência
de ser ministra do altar, ajudando a dar a comunhão durante a missa. Mas o
padre, usando as palavras do apostolo Paulo, disse que eu já havia combatido um
bom combate, deveria guardar minha fé e descansar. Fiquei quieta, por respeito,
sem concordar. Mas volto a insistir, minha vontade de trabalhar é maior do a
vontade que a de descansar! “Use a
capacidade que tens. A floresta ficaria silenciosa se só o melhor pássaro
cantasse.” – Oscar Wilde. Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga,
e-mail- bfritzsons@gmail.com.
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