segunda-feira, 12 de maio de 2014

Áreas verdes - saúde social - convivência - pessoas idosas e pessoas com deficiência em especial

FONTE: http://www.idosossolidarios.com.br/artigo_completo.php?id=438


O ARTIGO É DE DEZEMBRO DE 2013 - MAS ATUAL E VÁLIDO PARA TODO O PAÍS

Data: 02/12/2013
Título: 150 - SÃO PAULO CRIA ZONAS DE CONVIVÊNCIA
Conteúdo:
SÃO PAULO GANHA ÁREA DE CONVIVÊNCIA

PARA PEDESTRES

Espaço fica disponível para pedestre por 30 dias na esquina da Av. Paulista com rua Padre João Manuel, durante a X Bienal de Arquitetura, moradores já e trabalhadores no entorno fazem abaixo assinado para manter o espaço. Pesquisa realizada pelo Instituto Mobilidade verde com 1.000 usuários das Zonas Verdes no bairro da Vila Buarque e Itaim demonstra que 100% das pessoas são favoráveis a criação de áreas de convivência com bancos, estacionamento de bicicletas, estudo também revela mudança em relação aos meios alternativos de transportes, jovens estão mais racionais no uso do carro.

Zonas Verdes ( Parklet)
No estacionamento rotativo pago de dois carros (zona azul), são construídos áreas de convivência para pessoas ( Zona Verde - Parklet)
Zona Verde (Parklet) Estaciona na X Bienal de Arquitetura de São Paulo


 Instituto Mobilidade Verde, co-realização do grupo Design Ok , Patrocínio Vitacon, apoio da Concresteel, Nomen , NeoRex, Florestas Urbanas, X Bienal de Arquitetura, Gentilezas Urbanas do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) e Summit querem promover a segunda etapa do diálogo com a sociedade brasileira sobre modos de fazer e usar a cidade, e ainda levantar questões acerca dos espaços públicos e o uso do solo por meio das “Zonas Verdes”.
As "Zonas Verdes” foram inspiradas nos "parklets" criados em São Francisco, nos Estados Unidos, e surgem como forma de converter o espaço de estacionamento de automóvel na via pública em área recreativa temporária. O objetivo central do projeto é estimular a discussão das cidades para as pessoas e o uso do solo com equidade.
Este conceito inclui instalar áreas de lazer e convívio entre as pessoas em espaços anteriormente ocupados por carros, bem como em áreas que podem ativar determinadas ruas, bairros ou cidades.
Pesquisa realizada com cerca de 1.000 usuários durante a primeira etapa, realizada durante o Design Weekend em Agosto de 2013 em dois endereços: Rua Amauri – Itaim e Rua Maria Antônia na Vila Buarque – Centro de São Paulo revelou a importância do desenvolvimento de áreas permanentes para o pedestre. O projeto teve 100% de aceitação tanto para pedestres , quanto para motoristas.
A cidade de São Paulo possui 37 mil vagas de zonas azuis, sendo que 32 mil são destinadas exclusivamente para automóveis particulares sem prioridade, o número de automóveis registrados no Detran-SP superam a casa dos 7 milhões de unidades, atualmente cerca de 1.500 carros zeros são incorporados diariamente na frota circulante de São Paulo, ou seja, o número de vagas é insuficiente para atender uma demanda de automóveis na cidade de São Paulo, o que teoricamente poderia ser negativo para a intervenção, porém o resultado mostrou-se bastante positivo na prática, os motoristas tem a exata noção de que mesmo que dobrasse o número de estacionamentos, ainda assim eles seriam insuficientes para atender a demanda crescente de estacionamentos. O número de pessoas com respostas contra a criação de novos estacionamentos de carro é praticamente o mesmo entre motoristas e pedestres, 88% para quem não tem carro e 77% de quem possui carro ( são contra a criação de mais estacionamentos zonas azuis). Apenas 5% de quem tem carro e 2% de quem não tem foram favoráveis da ampliação dos estacionamentos de zonas azuis na cidade. No entanto para 100% das pessoas consultadas sobre o uso de zonas azuis, foram favoráveis para criação de “Zonas Verdes” permanentes no espaço de dois automóveis, todos eles consideraram Excelente ou Boa a iniciativa.
A pesquisa também identificou que na faixa etária dos 26 a 31 anos, contém o grupo com maior motorização ( 98% de proprietários de carro) , no entanto é o grupo que menos utiliza o carro, com cerca de 78% utilizando o carro apenas uma vez por semana e 22 % utilizando 2 ou mais vezes por semana. Isso demonstra que os mais jovens tem uma percepção diferente de cidade e faz o uso mais racional do carro.
2ª Etapa do Projeto
A segunda etapa do projeto visa estimular a ocupação do espaço pela comunidade do entorno, comércio, trabalhadores e moradores, além do desenvolvimento de atividades que possam debater a importância da criação de áreas de refúgio para o pedestre, acessibilidade , mobiliário urbano que estimulem o descanso, leitura e a interatividade. O objetivo que possamos ter informações e debates suficientes para criação de políticas públicas que favoreçam a criação de espaços permanentes para o pedestres e infraestrutura para ciclistas na cidade
Local: Rua Padre João Manuel, esquina com a av. Paulista Lançamento oficial : dia 11/11 as 10 horas
Zonas Verdes em São Paulo
Em contraponto às áreas de Zona Azul – estacionamento rotativo pago, em áreas públicas –, estamos propondo para a cidade de São Paulo a criação das Zonas Verdes, que são pequenas áreas de lazer instaladas em espaços destinados ao estacionamento de carros e, assim, transformá-las em locais para os pedestres. Desta maneira, ruas e bairros ficarão mais humanos e amigáveis e se transformarão em locais de convívio e apreço do comércio local. Com as Zonas Verdes, os promotores pretendem criar um canal de diálogo com a sociedade, a fim de debater questões ligadas à ocupação dos espaços públicos pelas pessoas e, dessa forma, transformar a cidade em um lugar melhor e mais gentil para a convivência de todos.
O projeto “Zonas Verdes a reinvenção do espaço público” tem os objetivos de:
1. Debater com a sociedade e dialogar com o poder público as condições dos espaços urbanos, seus modos de uso e ocupação;
2. Estimular o desenvolvimento de políticas públicas que permitam a implantação permanente das Zonas Verdes, tornando as ruas mais seguras, equitativas e humanas;
3. Discutir amplamente o papel da cidade voltada para as pessoas e os pedestres, bem como o uso do solo com equidade;
4. Aumentar o espaço público por pessoa na cidade, tornando ruas e bairros mais humanos e amigáveis, ativando o convívio e o comércio local;
5. Discutir o espaço dos automóveis na cidade;
6. Estabelecer um canal de diálogo com a sociedade para debater a forma de ocupação dos espaços e descobrir qual a maneira mais adequada de transformar a cidade em um espaço melhor, mais humano e gentil para todos.
Projeto Zonas Verdes está organizado em três etapas:
A primeira consistiu na apresentaçnao do projeto durante o Festival de Design DW!, evento de quatro dias onde os cidadãos puderam conhecer o conceito das Zonas Verdes e experimentar uma maior igualdade do espaço na cidade (pedestres X automóveis).
A segunda etapa será durante a 10ª Bienal de Arquitetura, ocasião em que a Zona Verde ficará montada durante um mês. Neste período, o grupo irá convidar a sociedade, os institutos e o poder público para debater questões relevantes sobre mobilidade urbana e a possível implantação das Zonas Verdes na cidade. Será apresentado um estudo desenvolvido pelo Instituto Mobilidade Verde com dados sobre o monitoramento das Zonas Verdes e a participação da sociedade. Este estudo será compartilhado com os cidadãos e o poder público da cidade de São Paulo.
O intuito do projeto é que a Prefeitura de São Paulo, após estas duas experiências, adote as Zonas Verdes como políticas públicas para a cidade, culminando assim na terceira etapa do projeto.
REALIZADORES DAS ZONAS VERDES
Instituto Mobilidade Verde: O Instituto Mobilida6de Verde é uma ONG sem fins lucrativos que trabalha com a Mobilidade Urbana e a ocupação do solo como meio de desenvolvimento social, através de atividades que ajudam a colocar as pessoas em contato com seu meio ambiente urbano e com a sua comunidade com o objetivo de preencher as lacunas sociais e geográficas, criando espaços para as cidades descobrirem-se.

NOTA: UM DOS MAIORES BENEFICIADOS SERÃO OS QUASE DOIS MILHÕES DE IDOSOS HABITANTES DA CIDADE DE SÃO PAULO.

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