By Sergio Trentini 12 de Maio de 2016
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quinta-feira que mais de 80% da população urbana mundial está exposta à poluição do ar. E a situação está piorando. Os mais vulneráveis a isso são os jovens, idosos e pobres. De acordo com a base da dados de poluição urbana da OMS, 98% das cidades dos países pobres e em desenvolvimento, com mais de 100 mil habitantes, têm índices de qualidade do ar piores do que o recomendado. No caso dos países ricos, a porcentagem de cidades que registram ar poluído cai para 56%.
O banco de dados da OMS cobre 3 mil cidades em 103 países, número que dobrou devido à maior importância que as cidades passaram a dar para a medição de níveis de poluição, por entenderem que estão relacionados à saúde dos cidadãos. Afinal, a falta de qualidade do ar causa mais de 3 milhões de mortes prematuras ao ano no mundo.
Tendências da poluição atmosférica global
A OMS foi capaz de comparar um total de 795 cidades em 67 países para os níveis de pequenas e finas partículas em suspensão (PM10 and PM2.5) durante um período de cinco anos, de 2008 a 2013. PM10 e PM2.5 incluem poluentes como sulfato, nitratos e carbono negro, que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando os maiores riscos para a saúde humana. Algumas outras conclusões do estudo:
• Os níveis de poluição urbana atmosférica global aumentaram 8%, apesar das melhorias em algumas regiões;
• Em geral, os níveis de poluição do ar urbano são menores em países de alta renda, com prevalência de números mais baixos na Europa, nas Américas e na Região do Pacífico Ocidental;
• Os mais altos níveis de poluição do ar urbano foram detectados em países de baixa e média renda, no Mediterrâneo Oriental e nas Regiões do Sudeste Asiático, com níveis médios anuais muitas vezes superiores a 5-10 vezes o limite estipulado pela OMS – seguidos de cidades de baixa renda na Região Oeste do Pacífico;
• No Mediterrâneo Oriental e Sudeste da Ásia e países de baixa renda na Região do Pacífico Ocidental, os níveis de poluição do ar urbano aumentaram mais de 5% em mais de dois terços das cidades;
• Na Região Africana, os dados sobre poluição do ar urbano continuam muito escassos, entretanto, informações já existentes revelaram níveis de material particulado (PM) acima da média. O banco de dados agora contém medições de PM para mais que o dobro de cidades das versões anteriores.
• Em geral, os níveis de poluição do ar urbano são menores em países de alta renda, com prevalência de números mais baixos na Europa, nas Américas e na Região do Pacífico Ocidental;
• Os mais altos níveis de poluição do ar urbano foram detectados em países de baixa e média renda, no Mediterrâneo Oriental e nas Regiões do Sudeste Asiático, com níveis médios anuais muitas vezes superiores a 5-10 vezes o limite estipulado pela OMS – seguidos de cidades de baixa renda na Região Oeste do Pacífico;
• No Mediterrâneo Oriental e Sudeste da Ásia e países de baixa renda na Região do Pacífico Ocidental, os níveis de poluição do ar urbano aumentaram mais de 5% em mais de dois terços das cidades;
• Na Região Africana, os dados sobre poluição do ar urbano continuam muito escassos, entretanto, informações já existentes revelaram níveis de material particulado (PM) acima da média. O banco de dados agora contém medições de PM para mais que o dobro de cidades das versões anteriores.
O relatório destaca como a queda na qualidade do ar urbano decaindo, o risco de infarto, doenças cardíacas, câncer de pulmão, e doenças respiratórias, incluindo asma.
(Fonte: OMS, Global Construction Review)
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