A AJUDA VEIO
DE ONDE EU MENOS ESPERAVA
Sou Gustavo, com 33
anos, feliz no casamento e grato por ter uma calma e colaboradora adolescente
de 16 anos, e uma agitadíssima mocinha de 2 anos.
Ao fazer exame
rastreando um cálculo renal foi encontrado um tumor de 1,2 centímetros,
carcinoma maligno de grau 1, o menor em escala de cinco graus. Primeiro vem o susto,
a sensação de morte iminente. No prazo de 12 a 24 horas decidi enfrentar tudo,
sem perder a fé.
O tratamento é a
extirpação cirúrgica, bem-sucedida em meu caso. Radioterapia ou quimioterapia,
não são usadas neste câncer. A chance de retorno da doença é de 5%.
Pensei em suavizar a
realidade ao informar meus pais. Sabiamente minha esposa me dissuadiu da ideia.
Lidar sempre com a verdade preserva nossas forças. Foi o que fiz também com
minhas meninas.
Os amigos passaram a
ter estreito contato para acompanhar o tratamento. Mas o apoio surpreendente
veio de meus irmãos de comunidade que fizeram incessante corrente de orações
até surgirem as boas notícias. Sempre frequentamos a missa prestando ajudas
ocasionais aos trabalhos da igreja quando solicitadas.
Quando minha esposa
conseguiu a desejada segunda gravidez, passou a frequentar diariamente a missa,
de manhã, antes de seu trabalho. Então assumimos a pastoral do batismo e a
função de ministros da Eucaristia que vão aos lares dos que solicitam, em
momentos de fragilidade. Ampliamos nossa
capacidade de amar diferentes pessoas. E simplesmente recebemos este amor de
volta, em momento importante de nossas vidas.
“Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governam minha
vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável
compaixão pelo sofrimento da humanidade. ”
Caso real,
Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com
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