quarta-feira, 26 de março de 2014

Novas formas de pensar nosso meio ambiente

Fonte:http://thecityfixbrasil.com/2014/03/20/fazenda-urbana-um-exemplo-de-sustentabilidade-vindo-de-toquio/
Fazenda urbana: um exemplo de sustentabilidade vindo de Tóquio
Uma construção verde chama a atenção em Tóquio.
Em meio ao centro financeiro da cidade, um prédio abriga 4 mil metros quadrados de área verde. As plantas estão tanto na fachada quanto na parte interna, e delas vêm frutas, legumes, hortaliças e até o suco que os funcionários bebem.
O prédio da Pasona, uma agência de empregos japonesa, contratou o arquiteto Yoshimi Kono para ajudar a renovar o edifício de nove andares. O resultado foi uma verdadeira fazenda urbana.
As instalações de agricultura urbana ocupam 20% do espaço do escritório, que acomoda 200 espécies de frutas, legumes e arroz. Os funcionários se revezam na manutenção das hortas e na colheita dos alimentos, e a maior parte do que é produzido é servida no refeitório local. Um exemplo de sustentabilidade.
Yoshini Kono sustentou o projeto da Pasona sobre seis pilares principais:
1. PLANTIO: nos nove andares, as tradicionais divisórias foram substituídas por floreiras de pínus tratado com resina, onde são cultivadas algumas plantas.
2. IRRIGAÇÃO: a rega, automatizada, se dá por meio de tubos que levam os nutrientes diretamente à terra e mantêm as condições certas de umidade.
3. PELE DUPLA: uma grade de alumínio cobre as vidraças das fachadas e apoia inúmeras floreiras. Ali, pés de laranja, cereja, limão e maracujá se misturam às flores. Além disso, a vegetação é sazonal: perde folhas no inverno, deixando a claridade entrar, e volta a ser viçosa no verão, barrando o excesso de luz natural.
4. INCUBADORAS: no primeiro andar, as sementeiras e os berçários de mudas das cerca de 200 espécies cultivadas no prédio dividem espaço com um arrozal. LEDS e lâmpadas HEFL (tipo de fluorescente com poder de iluminação semelhante ao do Sol) estimulam o crescimento das plantas.
5. ARROZAL: o arroz cultivado sobre uma camada de casca de coco processada (mais leve do que terra) num canteiro com 20 cm de profundidade.
6. MUTIRÃO: os funcionários são estimulados a participar do cultivo e das três colheitas anuais. Toda a produção é usada para abastecer o refeitório da empresa.
Com o conjunto de áreas verdes criadas na própria sede, a Pasona consegue evitar a emissão de duas mil toneladas de CO2 por ano.
Confira algumas fotos:
Sede da Pasona, em Tóquio: plantas nascem dentro e fora do prédio (Foto: Carlos Yamate/Revista Globo Rural)
No térreo, foi instalado um arrozal de 90 m²; cada safra rende 50 quilos do grão (Foto: Carlos Yamate/Revista Globo Rural)
Plantio no interior do escritório (Foto: Saladinha/Facebook)
A colheita é feita pelos próprios funcionários (Foto: Saladinha/Facebook)
Fontes: Planeta Sustentável, Revista Globo Rural
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