Fonte: http://sonoticiaboa.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4398&catid=63&Itemid=31
Fotos: EuroPics/Cen
Um jovem de 20 anos está emocionando o mundo por cuidar e viver com seu pai, paraplégico, dentro do dormitório da universidade
Guo Shijun demonstra amor incondicional.
Ele conseguiu persuadir os funcionários da instituição, a permitirem que seu pai pudesse ficar dentro de seu dormitório em tempo integral, depois do acidente que tirou parte dos seus movimentos.
Shijun teve reconhecimento em sua universidade depois que sua história de vida se espalhou.
As pessoas ficaram impressionadas com a dedicação do jovem, em ultrapassar barreiras que, para alguns, seriam insuperáveis.
A história
Shijun veio de uma família pobre e teve uma infância extremamente difícil.
Sua mãe teve sérios problemas mentais, quando era muito jovem, por ter sido acometida por meningite.
Durante sua infância e adolescência, Shijun ajudou seu pai a cuidar de sua mãe. Mesmo em meio a tantos problemas em casa, o rapaz conseguia obter as melhores notas na escola.
Os problemas aumentaram quando seu pai caiu de uma altura de 15 andares durante o trabalho na construção de uma ponte, na cidade de Liuan, na província de Anhui, no centro da China.
Os avós maternos ficaram com a missão de cuidar de sua mãe quando ele conseguiu entrar na universidade, mas ninguém poderia ajudá-lo com seu pai.
O estudante resolveu encarar o desafio de viver com ele dentro do dormitório. Sempre que pode, entre os intervalos das aulas, ou no horário de almoço, ele visita seu pai e o ajuda em algo que precise.
Dinheiro
Para estudar, a universidade cobra um valor de R$ 7 mil anuais.
Ele precisou pedir ajuda para vários amigos e parentes para conseguir se manter no curso.
Mas as excelentes notas que tirou fizeram com que chamasse a atenção dos professores e ele ganhou uma bolsa integral.
“Não vou reclamar
Falando sobre suas experiências, Shijun disse: “Eu não posso dizer que a vida é fácil, mas a única maneira de sair do problema é trabalhando duro, então eu não vou reclamar, porque eu acho que quando me formar as coisas vão ficar muito melhores”.
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