MINHA SORTE: FAÇO AMIGOS COM
FACILIDADE!
Durante trinta anos trabalhei em escritório, datilografando. Sou Neuza,
com sessenta e sete anos, e hoje administro uma artrose dorsal. Não posso
sentar por muito tempo, então diversifico as atividades! Sigo as recomendações médicas,
para melhorar minha falta de massa muscular e densidade óssea baixa – já
freqüento o SESI faz cinco anos, fazendo musculação da terceira idade e faço
também ginástica localizada com instrutora Janete, da prefeitura. Duas vezes por
semana procuro correr um pouco, caminhar. Moro sozinha, mas mesmo assim busco
seguir as indicações de manter boa alimentação. Sempre vivi com meus pais, saía
bastante com amigas,quando moça, e tive namoros que foram mais desencontrados
do que deveriam, para pensar em casamento. Cuidei destes queridos pais até sua
partida, por volta dos oitenta anos, lúcidos. Sempre dei assistência para minhas
duas sobrinhas, tarefa muito agradável, convivência boa! O que deixou de ser
agradável em minha vida foi ver o prédio em que resido faz quarenta anos, que
fica em área bem central da cidade, aos poucos deixar de ser residência de
antigos amigos e passar a receber novos ocupantes, que facilmente se vão
embora. Seria em razão do
desenvolvimento urbano? Ou do tempo de vida do imóvel? Não cogito sair, mas
lamento que o relacionamento entre vizinhos tenha ficado menos comprometido,
menos amigo. Quando fico muito incomodada com o barulho inadequado, saio para
andar. Busco sempre outros contatos sociais – participei de dois corais e de
trabalho voluntário durante muitos anos, freqüento bailes, vou aos shoppings
(com ou sem companhia), vou á missa e participo de dois grupos de estudo
religioso, Penso que “Não há prazer comparável ao de encontrar um velho amigo,
a não ser o de fazer um novo.” – Rudyard Kipling
Caso real, Elizabeth Fritzsons da Silva, psicóloga. e-mail:
bfritzsons@gmail.com
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