A Oppacart, criadora do projeto, desenvolveu em parceria com o Grupo Pão de Açúcar os carrinhos que oferecem este tipo de acessibilidade
Quando o assunto é deficiência, inúmeras questões sobre a falta de acessibilidade vêm à tona. Porém, aos poucos e positivamente, isso começa a tomar outro rumo.
Nas novas Arenas de futebol, como a do Palmeiras por exemplo, 1.400 lugares são reservados somente para deficientes. Neste mês de fevereiro, o tema voltou a ser discutido nas redes sociais por meio da postagem de uma mãe.
O caso começou após a mãe postar uma mensagem de dentro de uma rede de supermercados (na qual ela não costumava fazer compras), fazendo menção ao mercado que até então era cliente, seguida da imagem de seu filho deficiente sentado em um carrinho projetado especialmente para os mesmos. Demorou minutos para a notícia tornar-se viral e ser tema de debate.
Pensando nas dificuldades e descaso que diversas famílias convivem em relação às pessoas com necessidades especiais, a Oppacart, criadora do projeto, desenvolveu em parceria com o Grupo Pão de Açúcar os carrinhos que oferecem este tipo de acessibilidade, justamente para facilitar e trazer essa aproximação entre cliente e supermercado.
"A Oppacart é uma empresa que desenvolve carrinhos de compras e equipamentos de movimentação para o varejo. Estamos sempre buscando novidades que possam melhorar o dia a dia dos consumidores. Lançamos esse carrinho na feira APAS de 2015, e estamos muito felizes em poder fazer parte de um movimento que impacta positivamente a sociedade", revela Mario Schioppa Neto, sócio-diretor da Oppacart.
O poder de influência das redes sociais foi tão grande que os supermercados concorrentes entraram em contato um com outro para divulgar o fornecedor dos carrinhos acessíveis, neste caso a Oppacart. A postagem obteve a marca superior de 37k em curtidas e 41k em compartilhamentos de forma orgânica, isto é, sem os links patrocinados.
De acordo com a última pesquisa do Censo 2010, no Brasil, cerca de 23,92% da população possui alguma deficiência, sendo 65,74% homens e 34,26% mulheres.
Fonte: Exame
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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
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