De volta ao mercado
Saiba o que as empresas procuram nos profissionais com mais de 60 anos
Maturidade e fidelidade são características mais apreciadas
29/10/2014 | 17h20
Aposentadoria e cuidar dos netos não é mais o plano principal dos brasileiros com mais de 60 anos. O público acima dessa idade representa hoje 13% do total da população brasileira e esse número continua subindo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025, serão cerca de 30 milhões de idosos no país. Com a expectativa de vida crescendo, o tempo no mercado de trabalho também está aumentando.
– As empresas perceberam que empregar idosos é um bom negócio, porque são pessoas produtivas, com mais responsabilidade e disponibilidade. Além disso, dispõem de uma mão de obra mais qualificada e de um amplo conhecimento técnico” – aponta Carlos Elias, advogado do Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador (Cenaat).
Para a professora de Recursos Humanos, Isamara Allegretti, esse grupo é visado pelas empresas porque tem habilidade social que muitos jovens ainda não desenvolveram.
– Os mais velhos tem postura mais profissional e são mais maduros para trabalhar com pessoas de diferentes gerações” –, disse.
Veja três dicas para quem quer voltar ao mercado de trabalho e já passou dos 60:
1. Conhecer o mercado
– Não basta querer voltar a trabalhar. É preciso conhecer a área na qual se quer atuar. Por exemplo, quem segue na área de educação precisa compreender que o mercado está voltado para o ensino à distância –, explica Allegretti.
– Não basta querer voltar a trabalhar. É preciso conhecer a área na qual se quer atuar. Por exemplo, quem segue na área de educação precisa compreender que o mercado está voltado para o ensino à distância –, explica Allegretti.
2. AtualizaçãoEstudar, nunca parar de aprender. Essa deve ser a meta. Cursos de reciclagem são importantes e o público da terceira idade recebe incentivos, como cursos de informática gratuitos.
3. Ter um propósito– Pessoas mais velhas não podem ir desmotivadas para o trabalho. O lugar e as tarefas devem ser motivadores –, conta a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos humanos, Crismeri Delfino Corêa.
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