A capacidade para o trabalho aos 50 anos
A dificuldade para conseguir emprego aos 50 ou mais anos de idade é reconhecida em todas as atividades.
No entanto, o ICT (Índice de Capacidade para o Trabalho) mostra desempenho similar, isto é, sem diferença, em testes realizados comparando trabalhadores acima dos 50 anos e pessoas abaixo dessa idade, segundo uma pesquisa publicada no periódico "Brazilian Journal of Physical Therapy".
O estudo "Índice de capacidade para o trabalho e capacidade funcional em trabalhadores mais velhos", de Rosemeire S. Padula e colaboradores da pós-graduação em fisioterapia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo, aponta que o número de doenças e de medicamentos regularmente usados foi maior entre os trabalhadores mais longevos.
Entretanto, condições de saúde desfavoráveis parecem não afetar a capacidade deles para o trabalho.
Os trabalhadores mais velhos participantes do estudo eram casados, mais escolarizados e tinham maior renda, uma relação direta e positiva para a capacidade de trabalho, asseguram os autores.
A explicação: em todas as profissões, aquelas pessoas com mais anos de estudo e maior renda têm experiência profissional mais rica, demonstram melhor desempenho intelectual e também têm melhor saúde.
Os mais pobres e menos escolarizados apresentam tendência para maior fragilidade biológica e psicológica à medida que envelhecem.
No entanto, o ICT (Índice de Capacidade para o Trabalho) mostra desempenho similar, isto é, sem diferença, em testes realizados comparando trabalhadores acima dos 50 anos e pessoas abaixo dessa idade, segundo uma pesquisa publicada no periódico "Brazilian Journal of Physical Therapy".
O estudo "Índice de capacidade para o trabalho e capacidade funcional em trabalhadores mais velhos", de Rosemeire S. Padula e colaboradores da pós-graduação em fisioterapia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo, aponta que o número de doenças e de medicamentos regularmente usados foi maior entre os trabalhadores mais longevos.
Entretanto, condições de saúde desfavoráveis parecem não afetar a capacidade deles para o trabalho.
Os trabalhadores mais velhos participantes do estudo eram casados, mais escolarizados e tinham maior renda, uma relação direta e positiva para a capacidade de trabalho, asseguram os autores.
A explicação: em todas as profissões, aquelas pessoas com mais anos de estudo e maior renda têm experiência profissional mais rica, demonstram melhor desempenho intelectual e também têm melhor saúde.
Os mais pobres e menos escolarizados apresentam tendência para maior fragilidade biológica e psicológica à medida que envelhecem.
Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. NaFolha desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados.
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