Quer reduzir o risco de diabete tipo 2? – Frutas vermelhas, chá e chocolate.
Diabete tipo 2 é uma doença metabólica crônica que se caracteriza pelo aumento do açúcar no sangue, e vem tomando proporções epidêmicas nos últimos anos. Está associada com doença cardiovascular e hipertensão arterial, e seu desenvolvimento é ligado ao estilo de vida, principalmente o padrão alimentar, obesidade e sedentarismo. Para agravar a situação, a maioria dos indivíduos que possuem riscos objetivos de desenvolver a doença ignora estes riscos.
Novas e gostosas notícias vindas do Reino Unido podem rechear o nosso dia-a-dia com elementos que servem de prevenção para o desenvolvimento de diabete tipo 2. Uma pesquisa realizada na Inglaterra, e recentemente publicada na revista científica The Journal of Nutrition, sugere que substâncias encontradas em grande quantidade no chá, frutas vermelhas e chocolate auxiliam na proteção contra o diabete.
O estudo foi conduzido em 1997 mulheres de 18 a 76 anos, e observou a associação entre alimentação e a glicemia (quantidade de açúcar no sangue), a proteína C reativa, que é um marcador de inflamação crônica do organismo (a inflamação crônica está associada com diabete, obesidade doença cardíaca e câncer), e a concentração de insulina no sangue (que indica o grau funcionamento da insulina). A atenção foi dirigida para alimentos que contêm um grupo de substâncias chamado de flavonóides, especificamente a flavona, encontrada em maior quantidade em chá, vegetais e temperos como aipo e salsa, e a antocianina, encontrada em uvas, frutas vermelhas e vinho tinto.
Os resultados revelados pela pesquisa indicam que o consumo de altas quantidades de flavonas e antocianinas está associado a uma melhor regulação do açúcar no sangue, a um melhor funcionamento da insulina e a um menor nível de inflamação crônica.
Estes resultados se inserem em um robusto conjunto de evidências científicas que reforçam a importância da boa alimentação na prevenção de doenças e promoção da saúde.
Fonte
- - The Journal of Nutrition, 144: 202–208, 2014.
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