CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Condomínios do Rio e de São Paulo já oferecem interfones móveis (em forma de colar ou pulseira) para que o idoso carregue consigo e acione a portaria caso precise.
Porteiros também estão sendo treinados para atender os idosos em caso de emergência. O programa começou em Copacabana, no Rio, e, no ano passado, foi implantado em Higienópolis, em São Paulo.
Porteiros e zeladores têm aulas sobre cuidados que devem ter com os moradores. A ideia surgiu após uma pesquisa indicar que, no Rio, o porteiro era o melhor amigo do idoso.
"Muitas vezes, é a pessoa mais próxima, aquele que conversa e socorre na hora do aperto", diz o médico Alexandre Kalache, coordenador do projeto.
Durante o curso, os porteiros sentem na pele o processo do envelhecimento. Usam pesos nas pernas e braços, óculos que distorcem a visão e aparelhos auriculares que diminuem a audição.
No início, fazem um diagnóstico de quantos são e como vivem os idosos dos prédios e identificam se há obstáculos que dificultam o acesso.
No início, fazem um diagnóstico de quantos são e como vivem os idosos dos prédios e identificam se há obstáculos que dificultam o acesso.
Depois, passam pelas vivências de "como ser velho". Por fim, montam uma agenda de contatos úteis para emergências. "É o nosso projeto de teleassistência tupiniquim", compara Kalache.
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