Foto: Divulgação
Os pesquisadores José Guilherme Cecatti (foto) e Rodolfo de Carvalho Pacagnella, ambos da Universidade de Campinas (Unicamp), receberão R$ 4 milhões da Fundação Bill & Melinda Gates e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Cada um ficará com R$ 2 milhões para investir em estudos de prevenção e intervenção em partos prematuros.
No Brasil, as ocorrências correspondem a 12% do total das gestações, segundo a Unicef.
As pesquisas serão realizadas nos próximos dois anos em parceria com 20 centros brasileiros e internacionais.
O auxílio é resultado de um concurso lançado em maio pela Fundação que Gates administra e pelo Ministério da Saúde para levantar ideias brasileiras que ajudem a minimizar o problema da prematuridade.
Os projetos se complementam:
O de Cecatti pretende medir as substâncias no sangue da mulher para prever, no 4º mês de gestação, o risco de ter a gravidez interrompida antes da 37ª semana.
Já o de Pacagnella busca associar tratamentos já existentes na tentativa de evitar o parto prematuro em mulheres que tenham o colo do útero encurtado.
"A maior parte da mortalidade nesta fase decorre de parto prematuro, e o bebê é o maior prejudicado", explica José Guilherme Cecatti.
Segundo ele, o objetivo do projeto é estender à população as propostas de melhorias para o nascimento das crianças e implementar os procedimentos de forma rotineira caso os resultados sejam bem-sucedidos.
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