As mulheres brasileiras deveriam ganhar, em média, 10,4% a mais que os homens. Os dados fazem parte do "Relatório sobre Salário Global", divulgado nesta sexta-feira (5) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), agência da ONU.
A matéria foi publicada pelo portal UOL, 05-12-2014.
Segundo a análise, as mulheres são mais educadas, mais experientes e mais produtivas, em média. Se essas diferenças fossem observadas, o rendimento deveria ser maior.
Isso, porém, não é o que acontece na prática. O estudo mostra que, atualmente, as brasileiras têm um salário 24,4% menor que os homens.
Essa diferença não ocorre apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo.
O Brasil e a Rússia são os países em que a diferença do que ganham e o que deveriam ganhar é maior. As russas tem um salário 32,8% menor do que os homens, quando, na realidade, o rendimento deveria ser 11,1% menor.
"Um dos fatores responsáveis por isso é a discriminação", disse a vice-diretora-geral da OIT, Sandra Polaski. "Pode haver fatores diferentes em países diferentes, mas certamente a discriminação faz parte disso."
Desconsiderados os fatores como diferença na produtividade, educação e experiência, e analisando apenas os dados brutos de salário, a maior diferença entre os rendimentos dos dois gêneros ocorre nos EUA.
As americanas ganham, em média, US$ 64,20 para cada US$ 100 recebidos pelos homens.
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