Sou Tarcisio, tenho cinqüenta e “uns” anos, era fotógrafo, com 33 anos a luz e a imagem que enxergava foram sumindo conforme evoluía minha retinose pigmentar.
Foi tanta tristeza que quase perdi o movimento das pernas também.A esposa pediu a separação.Fiquei anos trancado em casa, até medicação específica me libertar.
Moro sozinho, tenho um único filho que hoje estuda fora da cidade. Mais tarde descobri o Centro de Prevenção à Cegueira, e numa aula de dança, minha parceira era a Solange. Gostava de longe de sua risada diferente, indicando pessoa sensível.
Éramos considerados alunos com o corpo “duro” para dançar, e a dança deu tão certo que virou namoro.
Foi tanta tristeza que quase perdi o movimento das pernas também.A esposa pediu a separação.Fiquei anos trancado em casa, até medicação específica me libertar.
Moro sozinho, tenho um único filho que hoje estuda fora da cidade. Mais tarde descobri o Centro de Prevenção à Cegueira, e numa aula de dança, minha parceira era a Solange. Gostava de longe de sua risada diferente, indicando pessoa sensível.
Éramos considerados alunos com o corpo “duro” para dançar, e a dança deu tão certo que virou namoro.
Solange teve quando bem jovem dor de cabeça muito forte, derivante de tumor cerebral. Eliminaram seu câncer, mas junto foi sua visão e seu equilíbrio para se sustentar sozinha de pé. Não tem condições de uso da bengala para deficiente visual, só pode se locomover com apoio de um braço amigo.
Por minha vontade própria me tornei seu “braço-guia”. Depois da resistência que é comum, aprendi no CPC a técnica de uso da bengala de locomoção especial para o deficiente visual. Vou de ônibus de Americana para a casa de minha amada,em Nova Odessa. E juntos vamos ao CPC. Temos varias atividades, em vários dias – fisioterapia para melhorar o equilíbrio de Solange, Braille e informática para mim, ioga e dança de salão para os dois.
Depois, levo Solange de volta, para sua casa. Tenho todo o tempo do mundo, e toda a disponibilidade de ser companheiro também. Solange diz que “O amor é cego, mas o coração bate a mil por hora!”.
Enfim, nossa mensagem é simples: “Todos nós podemos sempre ajudar a todos – questão de desdobrar o coração!”
Por minha vontade própria me tornei seu “braço-guia”. Depois da resistência que é comum, aprendi no CPC a técnica de uso da bengala de locomoção especial para o deficiente visual. Vou de ônibus de Americana para a casa de minha amada,
Depois, levo Solange de volta, para sua casa. Tenho todo o tempo do mundo, e toda a disponibilidade de ser companheiro também. Solange diz que “O amor é cego, mas o coração bate a mil por hora!”.
Enfim, nossa mensagem é simples: “Todos nós podemos sempre ajudar a todos – questão de desdobrar o coração!”
Elizabeth Fritzsons da Silva, Psicóloga-Diretora/UADPD.
QUE LINDO..DEUS ABENÇOE ...E QUE CORAÇÃO HEMM...RSRSRSR
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